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No final dos década de 1960 e início dos anos setenta, o rock desenvolveu
diferentes subgêneros. Quando foi misturado com a folk music ou com o
blues ou com o jazz, nasceram o folk rock, o blues-rock e o jazz-rock
respectivamente. Na década de 1970, o rock incorporou influências de
gêneros como a soul music, o funk e de diversos ritmos de países latino-
americanos. Ainda naquela década, o rock gerou uma série de outros
subgêneros, tais como o soft rock, o glam rock, o heavy metal, o hard rock,
o rock progressivo e o punk rock. Já nos anos oitenta, os subgêneros que
surgiram foram a New Wave, o punk hardcore e rock alternativo. E na
década de 1990, os sub-gêneros criados foram o grunge, o britpop, o indie
rock e o nu metal.
O Rock and roll surgiu nos subúrbios dos Estados Unidos no final da anos
1940 e início da década de 1950 e rapidamente se espalhou para o resto do
mundo. Suas origens imediatas remontam a uma mistura entre vários
gêneros musicais populares da cultura negra naquele momento, incluindo o
rhythm and blues, o country e o western.[2] Em 1951, na cidade de
Cleveland (no Estado do Ohio), o discotecário Alan Freed começou a tocar
rhythm and blues para uma plateia multi-racial e a ele é creditado a
primeira utilização da expressão "rock and roll" para descrever a música.[2]
Há muita discussão sobre qual deveria ser considerada a primeira gravação
rock & roll.
Uma forte candidata é "Rocket 88", de Jackie Brenston e os Delta Cats (na
verdade, Ike Turner e sua banda The Kings of Rhythm), gravada e lançada
pela Sun Records de Sam Philips em 1951.[3][4] Quatro anos depois, em
1955, "Rock Around the Clock" de Bill Haley se tornou a primeira canção
de rock and roll a chegar ao topo da parada de vendas e execuções da
revista Billboard e abriu caminho mundialmente para esta nova onda da
cultura popular. Mas uma edição da revista Rolling Stone de 2004
argumentou que "That's All Right (Mama)", de 1954, o primeiro single de
Elvis Presley (com Scotty Moore na guitarra e Bill Black no baixo) para a
Sun Records em Memphis foi o primeiro registro de rock and roll na
história e a criação do som "rockabilly" característico da Sun Records..[5][6]
[7]
Mas, àquela altura, "Shake, Rattle and Roll" de Big Joe Turner,
posteriormente regravada por Haley, já estava no topo da parada R&B da
Billboard. Outros artistas que lançaram os primeiros sucessos do rock and
roll foram Chuck Berry, Bo Diddley, Fats Domino, Little Richard, Jerry
Lee Lewis e Gene Vincent.[8]
Os efeitos sociais do rock and roll foram massivos e mundiais. Muito além
de um simples estilo musical, o rock and roll influenciou estilos de vida,
moda, atitudes e linguagem. Alguns acreditam que o novo gênero pôde ter
ajudado a causa do movimento dos direitos civis nos EUA, porque tanto
jovens brancos quanto negros apreciavam a nova música. No entanto, até o
início da década de 1960, grande parte do impulso inicial musical e do
radicalismo social do rock and roll tinha se dissipado, com o crescimento
de ídolos teen, uma ênfase nas danças frenéticas e o desenvolvimento de
uma leve música pop adolescente. Nos anos 1960 surgiu o som da Motown.
De 1961 a 1971, havia 110 músicas da gravadora na listas das 10 mais
tocadas, e artistas como Stevie Wonder, Marvin Gaye, The Supremes, The
Four Tops, e The Jackson 5, todos gravaram na Motown. Todos os cinco
artistas da Motown foram introduzidos no Rock and Roll Hall of Fame.
Surf music
The Beatles
Cliff Richard emplacou o primeiro sucesso britânico de rock 'n' roll com
"Move It", que efetivamente inaugurou o rock britânico. No início da
década de 1960, o seu grupo de apoio The Shadows foi um dos vários
grupos a obter sucessos instrumentais. Enquanto o rock 'n' roll caminhava
em direção a um pop leve e a baladas fora de moda, grupos de rock
britânicos, fortemente influenciados por pioneiros do blues-rock como
Alexis Körner, tocavam cada vez mais em clubes e bailes locais e se
distanciavam do rock and roll dos brancos norte-americanos.
Até o final de 1962, a cena do rock britânico tinha ganhado grupos como
Beatles debruçados sobre um vasto leque de influências que incluíam a soul
music, o rhythm and blues e a surf music. Inicialmente, eles
reinterpretaram sucessos-padrão norte-americanos, tocados para dançarinos
de twist, por exemplo. Esses grupos acabaram introduzindo em suas
composições originalidade, som distinto e conceitos musicais cada vez
mais complexos. Em meados de 1962, os Rolling Stones foram um dos
numerosos grupos surgidos e que mostravam uma influência blues cada vez
maior, juntamente com os Animals e os Yardbirds. No fim de 1964, as
bandas The Kinks, The Who, The Doors e The Pretty Things
representavam o novo estilo Mod. Perto do final da década, grupos de rock
britânico começaram a explorar estilos musicais psicodélicos que faziam
referência a subcultura das drogas e experiências alucinógenas.
Rock de Garagem
Movimentos contraculturais
Folk rock
Rock psicodélico
A música psicodélica surgiu dentro da cena folk, quando o grupo The Holy
Modal Rounders popularizou o termo em 1964. Com um conhecimento
adquirido que incluía as músicas folk e jug band, grupos como Grateful
Dead e Big Brother & The Holding Company fizeram fama neste sub-
gênero. O auditório The Fillmore, em San Francisco, foi um dos principais
palcos para grupos - originalmente de jug band - como o Country Joe and
the Fish e Jefferson Airplane. Em outra parte, enquanto o grupo The Byrds
emplacava o hit "Eight Miles High", a banda The 13th Floor Elevators
batizava seu disco com o nome "The Psychedelic Sounds of the 13th Floor
Elevators". A música ficava cada vez mais associada à oposição à Guerra
no Vietnã.
Rock progressivo
Glam rock
O Glam rock emergiu de dentro das cenas psicodélica e art rock britânicas
no final da década de 1960, capitaneado por artistas como T. Rex, Roxy
Music, Steve Harley and Cockney Rebel e David Bowie, e também
inspirados na performance de artistas como The Cockettes, Lindsay Kemp,
Syd Barrett (vocalista do Pink Floyd, banda a qual David Bowie regravou
"See Emily Play") e Eddie Cochran (de quem o T. Rex's regravou
"Summertime Blues").
Arena rock
Punk rock
New Wave
Pós-punk
No Brasil, bandas como Legião Urbana (na música A Dança, por exemplo)
e Titãs (e o álbum Cabeça Dinossauro) começaram suas carreiras muito
influenciados pelo Pós-Punk. Mas com o passar do tempo ambos foram se
convertendo para um estilo de música mais popular.
Glam metal
Rock alternativo
O R.E.M. e o Hüsker Dü foram modelos para uma grande parte dos artistas
alternativos dos anos oitenta, de forma que conseguiriam aproximar suas
carreiras.[16] Na segunda metade daquela década, a cena alternativa e as
rádios universitárias norte-americanas eranm dominadas pelas chamadas
bandas college rock, como The Pixies, They Might Be Giants, Camper Van
Beethoven, Dinosaur Jr e Throwing Muses - bem como por sobreviventes
do post-punk britânico. Outro estilo ascendente dentro do rock alternativo
foi o noise rock das bandas Sonic Youth, Big Black, Butthole Surfers, entre
outras. No final daquela década, um número crescente de grupos
alternativos assinavam contratos com grandes gravadoras. Enquanto no
início grandes gravadoras que assinaram com o Hüsker Dü e os
Replacements obtiveram pouco sucesso, outros artistas que seguiram o
mesmo caminho e também assinaram com grandes selos, como os casos do
R.E.M. do Jane's Addiction, alcançaram grandes vendagens de discos que
conduziram anos depois em uma ruptura com o alternativo.[18][19] Algumas
bandas como os Pixies tiveram um grande sucesso no exterior, enquanto
eram ignorados em nível local.[16] No início da década de 1990, a indústria
fonográfica was abuzz about possibilidades de comercialização do rock
alternativo e ativamente incitou grupos alternativos como o Dinosaur Jr,
Firehouse e Nirvana.[18]
Década de 1990
Década de 2000
Uma das bandas que comumente é associada a esse período é The Strokes.
Porém o título de "salvadora do rock" é impreciso uma vez que a banda não
se impôs como um novo paradigma. No entanto, trouxe a tona o hábito, por
parte da mídia e do marketing, de eleger aquele que deveria segurar as
rédeas do meio cultural do rock, o que eventualmente acaba não
acontecendo.
Mas não foram só os Strokes que viraram queridinhos da mídia: The Vines,
The Hives, Yeah Yeah Yeahs, Interpol, Libertines e White Stripes também
foram chamados de "the next big thing", tendo, no entanto, apenas uma
importância módica na cultura pop.
O Rock no Brasil
Numa época em que a Bossa Nova predominava, o rock desembarcou no
Brasil no início da década de 1960. Os primeiros sucessos de rock
genuinamente brasileiros foram "Banho de Lua" e "Estúpido Cupido", da
cantora Celly Campelo, no começo daquela década. Ainda nos anos
sessenta, surgiu a Jovem Guarda, primeiro movimento do rock no país e de
sucesso entre boa parte da juventude brasileira. Inspirado nas letras
românticas e no ritmo acelerado padrão nos EUA, o gênero se popularizou
em terras brasileiras através de cantores como Roberto Carlos, Erasmo
Carlos e Wanderléa.
O Rock em Portugal
O Rock em Angola
Nos anos 90 uma má época em que país vivia a guerra civil que terminou
em 2002, os primeiros sinais do rock em Angola surgiram, porém, não era
um estilo de música tão respeitado como os estilos de música nacionais de
Angola e outros estilos como o hip-hop. As primeiras bandas de rock em
Angola que também foram importantes para o desenvolvimento do mesmo
no país foram bandas como Acromaníacos (punk), os Mutantes, os Anexo,
Quinta-Feira, Ventos do Leste e Neblina (Metal) que entre outras
destacam-se mais. As províncias que mais se destacam no rock em Angola
são Benguela e Luanda, sendo um dos principais locais de divulgação das
bandas em Luanda a discoteca Kings Club, e em Benguela o que mantinha
o rock até 2004, era o bar Caribe, porém já não direccionado a este fim.
Outra forma de divulgação é feita através do programa de rádio Volume 10,
este programa é emitido na 96.5 FM todos os sábados das 18:00 ás 20:00, o
mesmo já existe desde 1995. Os Neblina, angolanos que tinham passado
um tempo na Namíbia, tinham uma ideia mais vasta do rock, em relação as
bandas residentes no país, e talvez isto tenha feito com que tenham sido a
primeira banda angolana a lançar um disco no mercado e dois videoclips
com os nomes de "Filhos da pátria" e "Warheads".