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Depois dos resistores vimos os capacitores. Os principais podem ser vistos aqui abaixo. No 1
temos o do tipo cerâmico. Em 2 os de poliéster metalizado. Em 3 e 4 são os eletrolíticos. O 3 é
do modelo radial e o 4 axial. Essas diferenças se referem a como as pernas saem do componente.
Os dois últimos são os únicos polarizados, ou seja, tem lado certo para serem ligados ao circuito.
O símbolo em A é dos dois primeiros e em B é os dois últimos. Lembre-se que todos possuem
tensão máxima e se ela for ultrapassada, eles podem explodir!
Os transistores são componentes que amplificam a corrente. Eles, desde que não
seja especificado ao contrário, utilizam os símbolos indicados ao lado. O que vai
fazer diferença entre os vários modelos é a descrição dele próxima ao símbolo.
Os dois tipos básicos são os NPN e PNP. O primeiro a seta aponta para fora do
símbolo. O PNP a seta aponta para dentro. Lembre-se que a carga, equipamento
que está sendo alimentado, deve ficar entre o coletor e a alimentação. No caso do
NPN ela fica entre o positivo e o coletor. No PNP fica entre o coletor e o
negativo.
Os tipos de transistor são vários. Em nosso curso utilizaremos principalmente os BC, BD, TIP e
2N, que são, respectivamente, de baixa, média, média-alta e alta potência.
Nos modelos BD e
TIP existem furos
para que sejam
fixados dissipadores
de calor. Isso é
necessário, pois esses
modelos apresentam uma corrente maior o que gera mais calor.
Esse calor deve ser transferido para o ambiente utilizando
técnicas como as que veremos abaixo. Observe que o BD tem,
de um lado, uma chapinha de metal (como está na figura).
Quando se utilizar um dissipador, essa chapinha deve estar voltada para ele no momento de
fixação. Ela serve também para orientar no momento de saber quais são os terminais do
transistor. Por último temos o 2N, um transistor de alta potência. Ele é redondo e todo metálico.
Veja em 1 sua forma física e em 2 seus terminais. Note bem que, olhando por baixo, vemos que
temos apenas duas pernas saindo dele e elas estão “fora de centro”. Isso ajuda a definir a posição
dos terminais base e emissor. O coletor está ligado diretamente ao corpo do transistor e, já que
ele é metálico, cuidado pois todo ele será o coletor.
Todo componente sofre com a ação do calor. Se for demasiado ele pode se
queimar. Assim, precisamos utilizar um meio que os ajudem a “refrescar”. Nos
esquemas, quando se mostra obrigatório o uso de dissipadores, temos a indicação
conforme vemos ao lado. Foi utilizado um transistor mas qualquer componente
pode precisar. Assim, ao vermos um componente cercado por estas pontas,
saberemos que ele precisará de dissipador.
Depois de conhecidos os componentes, devemos decidir como eles serão ligado entre si
para montar o circuito desejado. Existem diversas técnicas.
O projeto proposto na página anterior poderia ser apresentado nos seguintes modos:
Para produzirmos o projeto em pci, devemos criar o desenho da placa, o que faz deste
método mais trabalhoso. Em compensação seu acabamento é muito superior.
O momento da soldagem deve ser feito com muita calma, cuidado, paciência e rapidez. Demorar
muito no momento de soldar um componente pode queimá-lo por excesso de calor.
1 - Solda;
2 - Placa de circuito impresso;
3 - Película de cobre;
4 - Terminal do componente;
5 - Ponta do ferro de soldar.
A soldagem deve ser feita e modo eficiente. Falta de cuidados podem impedir o
funcionamento do projeto. Observe abaixo como a solda pode ficar:
Em 1 vemos uma soldagem perfeita. O terminal fica envolvido por um cone de solda, se
apresentando brilhante e com sua superfície regular;
Em 2 houve soldagem em que a placa estava suja, com poeira ou gordura das mãos. A solda
aderiu ao terminal, mas não na ilha correspondente;
Em 3 percebemos que foi usada uma quantidade excessiva de solda que se espalhou pela placa,
atingindo outros componentes. Esse tipo de erro pode causar a queima do circuito, se ele for
ligado;
Em 4 temos o oposto do que vimos em 2. Aqui o que está sujo é o terminal do componente. A
solda aderiu apenas na ilha e não no terminal.
Para se evitar os casos 2 e 4 devemos, antes de iniciar a soldagem, limpar a placa e os
componentes com palha de aço fina (bombril) e, em seguida, passar um pano seco ou pincel para
retirar os resíduos.
NUNCA SOPRE A PLACA COM A BOCA. A saliva que sairá junto com o ar pode oxidar a
placa. Existem sopradores mecânicos, parecidos com secadores de cabelos. Eles podem ser
utilizados, pois seu jato de ar é seco.
Quando ocorrer da solda ficar fosca ou irregular, maus-contatos podem surgir. Brinca-se,
dizendo que o problema é do Osmar... “osmarcontato”. No linguajar técnico, quando isso
acontece, usa-se a expressão solda fria. Nesse caso o circuito pode parar de funcionar
repentinamente e voltar a funcionar se dermos uns tapas nele. Normalmente esse defeito pode
aparecer também após quedas ou tombos. Sua correção é feita ressoldando-se todos os pontos de
solda do circuito, encostando neles a ponta do ferro de soldar.
Professor Dário - CTU/UFJF - Pernas dos componentes - 09/06/04 - página 7 de 8
As placas de circuito impresso devem ser perfuradas. Existem dois modelos de furador.
Outros componentes:
Suportes para 2 ou 4
pilhas.
O fio vermelho é o
positivo e o preto o
negativo.
Plug P2
1) mono - 2) estéreo.
Porta fusível: o nome já diz tudo. Possui uma tampinha que lembra a
do tubo de pasta de dentes. Lá dentro fica o fusível.