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ESPECIAL
Aos
Acionistas e Administradores da
Companhia Energética de Brasília – CEB
1. Nossa revisão foi efetuada de acordo com as normas específicas estabelecidas pelo
Instituto dos Auditores Independentes do Brasil – IBRACON, em conjunto com o
Conselho Federal de Contabilidade, e consistiu, principalmente, de: (a) indagação e
discussão com os administradores responsáveis pelas áreas contábil, financeira e
operacional da Companhia, quanto aos principais critérios adotados na elaboração das
informações trimestrais; (b) revisão das informações e dos eventos subseqüentes que
tenham ou possam vir a ter efeitos relevantes sobre a situação financeira e as operações da
Companhia.
2.1 Conforme descrito na Nota 6, a Companhia possui em seu Passivo circulante créditos a
pagar para a sua controlada CEB Distribuição S.A. no montante de R$ 8.109 mil, (R$
10.479 mil em 30 de junho de 2007) oriundos de: a) o valor R$ 5.677 mil, de repasse
efetuado pela controlada, para cobrir despesas no âmbito do Programa Reluz, efetuadas e
registradas no período de 2003 a 2005, anteriormente ao processo de desverticalização, que
foi efetivado em 12 de janeiro de 2006. Em 2006, foi aprovada pela ANEEL a sua
classificação como projetos de Programa de Eficiência Energética. Presentemente, não é
possível determinar o desfecho desse assunto; e b) R$ 2.432 mil relativos a faturamentos
efetuados pela controlada a seus clientes, mas recebidos em conta bancária da Companhia,
até 30 de setembro de 2007 (R$ 4.802 mil em 30 de junho de 2007); sobre esse montante,
não foi registrada atualização ou encargo financeiro.
2.2 Com base em pareceres de seus assessores jurídicos e consultores externos, no período
que antecedeu a desverticalização, a Companhia emitiu faturas que agora estão registradas
no balanço da controlada CEB Distribuição S.A., relativas a contas a receber, multas,
correção monetária e juros por atrasos nos recebimentos de órgãos públicos, ocorridos no
período de 1996 a 2005, no montante de R$ 81.557 mil. Até 30 de setembro de 2007, foi
realizado pela controlada, o montante de R$ 2.906 mil (R$ 2.795 mil em 30 de junho de
2007). As Administrações da Companhia e da controlada acreditam no recebimento desses
créditos, mas diante das dificuldades encontradas para a sua realização, a controlada
impetrou ações de cobrança judicial contra os diversos órgãos devedores, que estão em fase
de audiência de conciliação e sentença, conforme informações que recebemos de seus
dirigentes. Neste exercício a Companhia provisionou o montante de R$ 8.706 mil (R$
9.500 mil até 30 de junho de 2007), como decorrência de incerteza quanto à possibilidade
de realização parcial desse ativo, em relação aos créditos a receber de órgãos públicos
federais.