, chegou a hora de fazer o inverso. Eis aqui algumas características do Oracle que eu realmente sinto falta no PostgreSQL.
!riggers de sistema. O Oracle possui a capacidade de disparar gatilhos quando
você inicia o SGDB, quando um usuário se conecta, quando realiza uma operação de DDL, etc. Isso ajuda muito para quem quer realizar auditorias e construir alguns esquemas especiais de segurança. Além disso, o Oracle possui o AUDI! que que é um comando que utiliza uma estrutura pronta para auditar diferentes eventos; O PostgreSQL também tem ferramentas para gerar logs, mas o Oracle realiza isso com maior nível de controle, permitindo especificar uma sessão específica. Isto ajuda muito para monitorar uma ação específica dentro de um ambiente de produção. O Oracle permite de indicar um tablespace separado para o !ablespace !EMP e UNDO. Isto permite um ajuste de desempenho melhor, particularmente colocando o tablespace !EMP em outro disco em aplicações de BI que fazem consultas enormes. É claro que você consegue fazer isto no PostgreSQL utilizando links simbólicos, mas esta não é a forma mais elegante de se fazer isto. A versão 8.3 do PostgreSQL já deve trazer avanços neste sentido. Dine -Grained Access, é uma ferramenta do Oracle que permite o acesso a determinadas linhas de uma tebela de acordo com o perfil do usuário conectado. Este é um recurso interessante que em aplicações corporativas podem ajudar um bocado. Maior flexibilidade na definição dos arquivos de log de transação. No Oracle é possível determinar o tamanho e o local de cada log, além de fazer um espelhamento se você desejar. O PostgreSQL permite alterar o tamanho dos arquivos de log alterando um parâmetro no código fonte e também é possível criar links simbólicos para alterar a posição dos arquivos de log. No entanto, acho que o Oracle tem uma solução mais robusta neste ponto. O Oracle tem a possibilidade de criar tablespaces com diferentes tamanhos de bloco e buffers específicos para cada tamanho de bloco. Num ambiente que mistura características de OL!P com BI, isto pode ser interessante. É claro que oideal seria separar os dois ambientes em servidores distintos. No entanto esta opção confere ao Oracle uma flexibilidade adicional no ajuste de performance e uso do disco. SQLLoader é uma ferramenta para importação de grandes volumes de dados em arquivos texto em diversos formatos. E uma ferramenta realmente robusta e flexível que pode lhe ajudar a fazer E!L, migrar dados de plataformas distintas, etc. O Oracle permite a paralelização de operações pesadas, incluindo backups lógicos, importações via SQLLoader, consultas longas, etc. No PostgreSQL, você tem o PGPool II que permite a paralelização de consultas pesadas, mas não tem ferramentas para outras situações. Você também pode disparar duas operações de backup lógico em separado definindo partes diferentes do banco de dados para a operação. No entanto, crieio que a opção de paralelização seja uma alternativa interessante. O RAC (Real Aplication Cluster) é uma solução conhecida de
de banco de dados no Oracle. O RAC é uma solução que permite escalar o Oracle horizontalmente além de prover uma considerável tolerância a falhas. O PostgreSQL tem a capacidade de escalar verticalmente melhor que o Oracle, mas não tem ainda uma solução para escalar horizontalmente, nem uma solução para tolerância a falhas que seja síncrona, apesar de em Linux existirem soluções para isto. Existe um projeto chamado
!! que promete fazer uma implementação semelhante ao RAC no PostgreSQL. As ferramentas de monitoramento da Oracle são realmente úteis. A partir do Oracle 10g o ³Database Control´ tem facilidades realmente interessantes e acredito que a versão 11g tenha melhorado mais ainda isso. Existe um projeto chamado que promete cobrir boa parte deste vácuo no PostgreSQL. No entanto, já existem ferramentas como o " , que fazem um bom monitoramento do servidor e possui algumas extensões para o Oracle, PostgreSQL e MySQL, além de ser simples criar novas extensões. Ajuste automático de memória. O Oracle possui alguns parâmetros de inicialização se ajustam limites de memória para o Oracle e deixa ele distribuir este espaço entre as diversas áreas internas. Isto realmente pode simplificar muito o trabalho do DBA. Já ouvi falar que o pessoal da SUN tem interesse em investir em mecanismos deste tipo no PostgreSQL, mas isto ainda deverá levar alguns anos para se concretizar. Os índices do tipo bitmap ajudam muito em colunas de baixa cardinalidade e poucas gravações. O PostgreSQL tinha programado para implementar esta funcionalidade na versão 8.3 mas adiou para a versão 8.4. No entanto os índices bitmap são utilizados na memória (mas não em disco) no PostgreSQL em durante uma busca. O Particionamento de tabelas do Oracle também tem algumas vantagens sobre o particionamento do PostgreSQL como o particionamento por hash e outras funcionalidades que ajudam a dar manutenção em tabelas particionadas. Controle de transações dentro de um bloco PL/SQL. Isto é algo que me faz falta no PostgreSQL quando você precisa de funções mais complexas. No PostgreSQL todo o bloco PL roda dentro de uma única transação, enquanto do Oracle você pode declarar o begin, commit, rollback e savepoint dentro do PL/SQL. Visões materializadas, são coisas possíveis de serem feitas utilizando-se gatilhos e funções no PostgreSQL, mas é bem mais fácil quando você já tem uma estrutura sintática pronta para isso como no Oracle. O Jobs Scheduler é ferramentas do Oracle que permite o disparo de ações específicas através do agendamento em horário específico, se repetindo ou não em intervalos programados. Muitas pessoas resolvem esta ausência utilizando o CRON do Linux, mas o Job Scheduler tem uma série de funcionalidades interessantes, além de permitir tratar tudo via SQL.