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Prof. Juarez
I - Água:-
Quanto menor a idade de um organismo, maior será o seu percentual de água. Células ou
tecidos de maior
c) Perda - O organismo perde água diariamente por quatro vias:- urinária(através da urina) ,
fecal(através das
II - Sais minerais:-
b) Os sais minerais podem ser encontrados na forma não dissociada formando alguma
estrutura(os
· Fosfato - participa da constituição dos ácidos nucléicos (DNA e RNA) e da molécula do ATP
(molécula
energética).
III - Exercícios:-
1) Carlos tem 5 meses de idade enquanto seu tio tem 28 anos. Qual dos dois apresenta menor
proporção de
II- Não atuar na manutenção do equilíbrio osmótico dos organismos em relação ao meio
ambiente.
d) II e V apenas. E) I , II , III , IV e V.
e) célula epidérmica
a) bócio endêmico
b) raquitismo Aguas
c) anemia
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d) gigantismo
e) albinismo
a) potássio
b) ferro
c) cálcio
d) iodo
e) fósforo
a)magnésio e ferro
b)sódio e potássio
c)cálcio e iodo
d)ferro e cálcio
e)iodo e potássio
a) magnésio
b) sódio
c) ferro
d) iodo
e ) cálcio
lactose=glicose+galactose e maltose=glicose+glicose).
Polissacarídeos- São açúcares de moléculas longas , constituídos de muitos monossacarídeos
unidos entre
si. São insolúveis em água e sofrem hidrólise . Além de carbono , hidrogênio , oxigênio
possuem nitrogênio ,
da parede celular dos fungos) , o amido(reserva energética natural dos vegetais , possuindo
mais de 1400
glicose/100ml de sangue.
Lipídios:- característica
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clorofórmio).
e) Estado físico:- a temperatura ambiente podem ser encontrados na forma sólida ou líquida.
esfingolipídios).
das células , de baixa densidade(LDL-mau colesterol) , traz de volta a gordura para o sangue ,
de densidade
A taxa normal para o colesterol sanguíneo situa-se entre 140 a 270 mg/100 ml de sangue. Em
uma dieta
em ácidos graxos saturados. O ácido oléico é exemplo de ácido graxo insaturado(dupla ligação
na molécula) ,
a) amido e glicogênio.
b) proteínas e glicose.
c) glicogênio e frutose.
d) glicose e amido.
e) glicogênio e amido.
a) maltose e glicose.
b) sacarose e maltose.
c) amido e glicogênio.
d) glicose e frutose.
e) amido e sacarose.
a) glicose e lactose
b) glicose e glicose
c) lactose e frutose
d) frutose e glicose
e) frutose e frutose
a) aminoácidos
b) ácidos graxos
c) carboidratos
d) proteínas
e) glicerol
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b) ribose e desoxirribose
c) desoxirribose e sacarose
6-(Mackenzie-SP) As substâncias usadas pelos organismos vivos como fonte de energia e como
reserva
a) água e glicídios
e) glicídios e lipídios
rigidez de certos tecidos , sendo mais abundantes nos vegetais, são os--------, sintetizados pelo
processo de --
a) lipídios e fotossíntese
d) álcoois e fermentação
e) carboidratos e fotossíntese
interna dos vasos sanguíneos e reduzindo a passagem de sangue para o corpo. O colesterol é:
É certamente:
a) uma proteína
b) um ácido nucléico
c) um lipídio
d) um carboidrato
e) uma vitamina
b) aminoácidos e glicosídeos
a) estrutural ou plástica
b) energética
c) reguladora
d) plástica e reguladora
e) catalisadora
3. Proteínas e enzimas
Proteínas-características e propriedades
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1-São macromoléculas ou biomoléculas ou polímeros de aminoácidos , de muitos tipos ,
encontrados nos
que ser ingeridos) e não essenciais(produzidos pelo organismo). Aminoácidos não essenciais
ou naturais:-
alanina, ácido aspártico, ácido glutâmico, arginina ,asparagina, cisteína glutamina, histidina,
glicina, prolina,
triptofano. Cada aminoácido possui na sua composição química um carbono central, o grupo
amina(NH2), o
Enzimas
Teoria da chave-fechadura.
pepsina.
*Holoenzima(enzima ativa)=apoenzima+coenzima.
Exercícios
a) 1468
b) 1469
c) 1470
d) 1467
e) 1466
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I-As proteínas são substâncias de grande importância para os seres vivos; muitas participam da
construção
da matéria viva.
caracteriza uma:
a) ligação iônica
b) ligação peptídica
c) ligação glicosídica
d) formação triglicérica
e) ponte de hidrogênio
7)O que são enzimas ? Cite os principais fatores que influenciam a velocidade de uma reação
enzimática .
8)Cite duas propriedades das enzimas . O que representa o centro ativo de uma enzima ?
a) nucleotídeos
b) lipídios
c) glicídios
d) proteínas
e) polissacarídeos
a) farinha de trigo
b) banha
c) ovo
d) laranja
e) chocolate
4. Vitaminas
1-Definição
no metabolismo).
2-Produção:
3-Não tem função estrutural nem energética, sendo usadas em doses mínimas(mg ou UI).
ou provitamina D).
gorduras-A, D, E , K).
7-Tipos e ação:-
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Exercícios:-
a) C, D e B12
b) A, B12, e D
c) B12, A e D
d) B12, D e A
e) A, D e B12
2-(UGF/RJ). O escorbuto, uma doença com um nas longas viagens marítimas nos séculos
passados,
caracteriza-se por hemorragias nas mucosas, sob a pele e nas articulações. Seu aparecimento é
decorrente
da falta de vitamina;
a) C
b) A
c) D
d) K
e) B6
a) C
b) B12
c) A
d) D
e) B6
b) coagulação sanguínea.
c) esterilidade.
d) raquitismo.
e) anemia perniciosa.
a) cereais e peixes.
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a) B1 , B6 e B12
b) A , D e K
c) B1 , B12 e Niacina(PP)
d) A, B12 e B2
e) C , B12 e tiamina.
5. Ácidos nucléicos
1-Introdução:-
a) São as moléculas da vida presentes nos seres vivos. Temos dois tipos:-DNA ou ADN(ácido
d) O DNA é uma dupla cadeia helicoidal enquanto o RNA é uma cadeia simples de
nucleotídeos.
2-Tipos de RNA:-
transportador ou de transferência).
b)RNAm é produzido no núcleo celular a partir do DNA(transcrição) e cada três bases
nitrogenadas é
longa , originado do DNA de certos cromossomos relacionados com o nucléolo , com função
3-Código genético:-
Gene (DNA)--------------------RNA------------------Proteína------------Característica
Plasma
Exercícios:-
2-(F.Carlos Chagas/BA). O DNA e o RNA são, quanto à sua estrutura química, considerados:
a)polipeptídeos
b)nucleoproteínas
c)polissacarídeos
d)fosfatídeos
e)polinucleotídeos
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3-(FCMS/SP). Suponha que, no DNA de certas células, haja 20% de guanina e 30% de outra
base. Nessas
a) DNA
b) proteína
c) RNAr
d) RNAm
e)RNAt
TGAGGCGAATCC
Quais podem ser as seqüências de bases do RNA por ele produzido ? Por quê ?
6. Citoplasma-0rganelas e funções.
Introdução:
peroxissomos, vacúolos.
membranosa (lipoprotéica).
Tipos:
Funções:
- Síntese de proteínas (RE rugoso), síntese de lipídios (RE liso ), local de armazenamento,
distribuição ,
dictiossomos.
Funções:
acrossomo do espermatozóide.
c) Lisossomos:- São vesículas originadas do retículo endoplasmático e do complexo de Golgi,
contendo
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d) Ribossomos:- São pequenos grãos não membranosos, presentes em todas as células, ricos
quimicamente
o ciclo de Krebs , que ocorre na matriz mitocondrial e cadeia respiratória, que se da nas cristas
mitocondriais
Função:- Presentes nos filamentos do fuso mitótico e na estrutura dos cílios e flagelos (
estruturas vibráteis ).
h) Centríolos:- São dois cilindros, um perpendicular ao outro, sendo que cada centríolo possui
9 trincas de
microtúbulos pararelos.
Função:- Participa da divisão celular ( orienta a disposição das fibras do fuso mitótico e a
distribuição dos
catalase , além de possuir outras enzimas que degradam o etanol e certos radicais livres.
Exercícios
1- O que é autofagia ? Que organela citoplasmática está relacionada com este processo ?
2- O pâncreas é constituído por ácinos cujas células secretam enzimas digestivas. A organela
citoplasmática
a) o centríolo
b) o complexo de Golgi
c) o cloroplasto
d) a mitocôndria
e) o lisossomo.
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a) apenas em 1 e 2.
b) apenas em 3 e 4.
c) apenas em 1 e 5.
d) apenas em 3 e 5.
e) em todos eles.
7. Respiração celular
respiração celular é o fenômeno através do qual as células obtêm energia para os processos
fisiológicos e
sobrevivência.
c) Respiração aeróbia:
· Glicólise:- A glicose ou outra substância orgânica sofre uma série de reações de lise,
culminando com a
· Ciclo de Krebs:- O ácido pirúvico, ainda no hialoplasma, transforma em ácido acético que é
transportado
ácido oxalacético, formando o ácido cítrico. O ácido cítrico sofre várias reações químicas,
formando como
produto final o ácido oxalacético. O acetil é quebrado em CO2 e íons H+. Os íons H+ reagem
com o
NAD(nicotinamida-adenina-dinucleotídeo), originado o NADH2. O rendimento energético
desta fase é de
2ATP.
· Cadeia respiratória:- Esta fase ocorre nas cristas mitocondriais, onde são encontradas
substâncias aceptoras
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Obs:- O rendimento total para cada molécula de glicose durante a respiração aeróbia é de 36
ATP.
Exercícios
2) Quais são as fases da respiração aeróbia? Em qual delas ocorre maior rendimento
energético?
4) (FEI-SP) O processo químico realizado por certos microrganismos e que tem como produtos
finais álcool e
a) fotossíntese
b) sudação
c) respiração
d) fermentação
e) fotólise.
5) Para cada molécula de glicose, no final da respiração aeróbia, são produzidas _____
moléculas de ATP.
a) 36
b) 32
c) 18
d) 08
e) 02
de glicose em:
7) (UF-PE) Quando o oxigênio não está disponível, alguns organismos obtêm energia por um
processo
chamado:
a) respiração
b) fermentação
c) glicólise
d) ciclo de Krebs
e) cadeia alimentar.
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01
PLASMÁTICA
gradiente de concentração, do meio onde existe mais para o meio onde existe menos. Este
transporte pode ocorrer por:
a) Difusão simples através da bicamada. Assim entram moléculas lipídicas como os hormônios
esteróides, anestésicos
como o éter e fármacos lipossolúveis. Também penetram assim substâncias apolares como o
oxigênio e o nitrogênio
atravessam a membrana por difusão simples. A difusão da água (solvente) recebe o nome de
osmose. O movimento de
moléculas de água (solvente) a partir de uma solução hipotônica para outra hipertônica
através de uma membrana semipermeável denomina-se osmose.
Na+, K+, Ca2+, Cl-. As proteínas de canal são proteínas con um orificio ou canal interno, cuja
abertura está regulada, por
proteína de canal, que sofre uma transformação estrutural que induz a abertura do canal.
transportar sofrem uma modificação em sua estrutura que conduz aquela molécula ao interior
da célula.
celular, mesmo quando a sua concentração no meio externo é muito baixa relativamente à do
meio interno. Esta
para transportar as moléculas ao outro lado da membrana. São exemplos de transporte ativo a
bomba de Na/K, e a bomba
de Ca. A bomba de Na+/K+ requer uma proteína transmembranosa que bombeia Na+ até o
exterior da membrana e K+ até
o interior. Esta proteína atua contra o gradiente graças sua atividade como ATP-asa, pois
quebra o ATP para obter a
Por este mecanismo, são transportados 3 Na+ até o exterior e 2 K+ até o interior, com a
hidrólise de ATP. O transporte
ativo de Na+ e K+ têm uma grande importância fisiológica. De fato todas as células animais
gastam mais de 30% do ATP
que produzem (e as células nervosas mais de 70%) para bombear estes íons.
Para o transporte deste tipo de moléculas existem três mecanismos principais: endocitose,
exocitose e transcitose. Em
endocíticas. Estas são formadas por invaginação da membrana plasmática, seguida de fusão e
separação de um segmento
1. Endocitose: é o processo pelo qual a célula capta partículas do meio externo mediante uma
invaginação da membrana
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Esta proteína forma uma rede poliédrica (em forma de uma bola de futebol), composta por
muitas moléculas, que reveste a
vesícula a medida que ela se forma. Além de ajudar na biogênese de vesículas, a clatrina
parece estar envolvida também
1.2. Fagocitose. São formadas grandes vesículas revestidas ou fagossomos que ingerem
microorganismos e restos
celulares.
interior celular até a membrana plasmática, para serem vertidas ao meio extracelular. Isto
requer que a membrana da
vesícula e a membrana plasmática se fusionem para que possa ser vertido o conteúdo da
vesícula ao meio. Mediante este
mecanismo, as células são capazes de eliminar substâncias sintetizadas pela célula, substâncias
de excreção ou mesmo
02
NÚCLEO INTEFÁSICO
Núcleo Celular
O núcleo completo está presente nas células eucariontes, mas ausente nas procariontes. Na
célula eucarionte, o material
hereditário está separado do citoplasma por uma membrana denominada carioteca, enquanto
na célula procarionte o
Cromatina
da cromatina dentro do núcleo e o seu grau de condensação variam de um tipo celular para
outro e são característicos de
cada célula. Além disso o mesmo tipo celular pode apresentar a cromatina com vários graus de
condensação, de acordo
com o estágio funcional da célula. Tem como função controlar quase todas as funções
celulares. Essas instruções são
"receitas" para a síntese de proteínas. Essas "receitas", chamadas de genes, são segmentos da
molécula de DNA, e a célula
necessita dos genes para sintetizar proteínas. Os cromossomos são constituídos de uma única
molécula de DNA associados
a proteína. A cromatina é o conjunto dos cromossomos de uma célula, quando não está se
dividindo.
cromossômicos.
Carioteca
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São vesículas achatadas compostas por duas membranas lipoprotéicas, possuem poros e esses
poros são circundados por
estruturas circulares denominadas "ânulos" que controla as substâncias que entram e saem do
núcleo. Ela permite a troca
Nucléolo
Nos núcleos das células que não esta em reprodução (núcleos interfásicos), encontramos um
ou mais nucléolos. São
esféricos, compostos por cromatina, grande quantidade de RNA e proteínas e sua função está
relacionada a formação dos
ribossomos.
É rico en RNA e proteínas, e contém pequenas quantidades de DNA que se mostra inativo. O
nucléolo tem por função a
organização dos ribossomos. Quanto maior o seu número e tamanho, maior é a síntese
protéica da célula. A porção fibrilar
densa é mais central e é formada por RNAr e proteínas ribossomais. A porção granular é mais
periférica e é formada por
divisão encontra-se nos satélites dos cromossomos acrocêntricos. Não é uma estrutura
compacta, pois nota-se a invasão do
nucleoplasma. Forma os ribossomos a partir das proteínas ribossômicas, que são importadas
do citoplasma e se associam
com o RNAr.
03
MITOSE
Processo pelo qual as células dividem-se produzindo, cada uma, duas células idênticas, mesmo
genótipo, à original,
ocorrendo uma duplicação cromossômica para cada divisão celular. Assim, é o processo pelo
qual é construída uma cópia
Ciclo Celular
O ciclo celular corresponde a um ciclo de eventos que ocorrem desde a formação de uma
célula até a sua própria divisão
em células - filhas. Esse ciclo é dividido em duas etapas: a intérfase, conjunto de fases nas
quais a célula não está em
está dividindo núcleo e citoplasma. Assim, tanto a interfase como a mitose apresentam-se
subdivididas em períodos ou
fases.
O processo de divisão celular (fase M do ciclo celular) consiste de divisão nuclear (fruto de uma
cariocinese) seguida de
divisão citoplasmática (citocinese). A divisão nuclear é mediada por um fuso mitótico formado
por microtúbulos, que se
ligam aos cromossomos, enquanto a divisão citoplasmática é mediada por um anel contrátil
formado por filamentos de
actina. A mitose é praticamente organizada pelos ásteres de microtúbulos que são formados
ao redor de cada um dos dois
microtúbulos que são os centríolos. Estes experimentam duplicação originando dois pares; a
duplicação dos centríolos
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G1 (gap1 ou intervalo 1)= Intervalo de tempo entre o final da mitose e o início da fase S. Este
período se caracteriza por
É nesta fase que se refaz o citoplasma, dividido durante a mitose. No período G1 a cromatina
está esticada e não
tempo. Pode durar horas, meses ou anos. Nos tecidos de rápida renovação, cujas células estão
constantemente em divisão,
o período G1 é curto; como exemplo temos o epitélio que reveste o intestino delgado, que se
renova a cada 3 dias. Outro
tecido com proliferação intensa é a medula óssea, onde se formam hemácias e certos glóbulos
brancos do sangue. Todos
estes tecidos são extremamente sensíveis aos tratamentos que afetam a replicação do DNA
(drogas e radiações), razão pela
não manifestam tão rapidamente lesões por apresentarem proliferação mais lenta, tal como
ocorre na epiderme (20 dias) e
no testículo (64 dias). Tecidos cujas células se reproduzem muito raramente, como a fibra
muscular, ou que nunca se
duplica seu DNA. As duas cadeias que constituem a dupla hélice separam-se e cada
nucleotídeo serve de molde para a
G2 (gap2 ou intervalo 2)= Intervalo de tempo entre o final da fase S e o início da mitose.
Representa um tempo adicional
para o crescimento celular, de maneira que a célula possa assegurar uma completa replicação
do DNA antes da mitose.
Neste período ocorre uma discreta síntese de RNA e proteínas essenciais para o inicio da
mitose.
2. Prófase: é, de um modo geral, a fase mais longa da mitose. Durante a prófase ocorrem
mudanças no núcleo e no
Os dois pares de centríolos começam a afastar-se em sentidos opostos, formando-se entre eles
o fuso acromático ou
mitótico constituído por um sistema de microtúbulos protéicos que se agregam para formar
fibrilas
pares de centríolos estão agora nos pólos da célula. O fuso acromático completa o seu
desenvolvimento, notando-se que
algumas das suas fibrilas se ligam aos cromossomos, fibrilas cromossomáticas, enquanto
outras vão de pólo a pólo, fibrilas
voltados para o centro desse plano e os braços para fora. Os cromossomas assim imobilizados
originam uma figura
tradicionalmente chamada placa equatorial e estão prontos para duplicarem-se. É a fase em
que os cromossomos, com um
Alguns dos microtúbulos que formam os aparatos do fuso se prendem aos cinetocoros
formando o fuso mitótico.
* Os cromossomos iniciam uma série de movimentos que resultam num alinhamento de todos
os cromossomos na região
equatorial do fuso .
começam a afastar-se migrando para pólos opostos. A anáfase é caracterizada por este
deslocamento para os pólos dos
cromossomas filhos. No final da anáfase, os dois pólos da célula têm coleções completas e
equivalentes de cromossomas e
portanto de DNA.
1 É o momento onde as cromátides iniciam a migração para cada pólo da célula, em direção
aos centríolos, provocando a
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2 Acredita-se que a força que movimenta as cromátides tem origem através da polimerização
de proteínas dos
citocinese; nos dois últimos estágios, no fim da anáfase e na telófase, dão-se também
importantes alterações no citoplasma.
04
MEIOSE
A meiose é um tipo de divisão celular em que uma célula-mãe da origem a quatro novas
células com metade do número
No caso do homem (46 cromossomos), as células correspondem, regra geral, aos gametas nos
respectivos, pelo macho e
pela fêmea.
O esporo vegetal corresponde ao gameta animal, mas ambos são células haplóides.
Pode existir uma espécie de interfase entre a primeira e a segunda divisão, chamada
intercinese. Podem neste período o
DNA se duplicar.
Meiose I
cromátides ʹirmãs.
Nucléolo visível.
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Zigóteno: Cada cromossomo continua a se condensar e faz par com seu homólogo.
Paquíteno: Cromossomo mais espessos nos quais se pode visualizar as duas cromátides.
cromátides homólogas; nos quiasmas ocorrem quebras e as cromátides trocam pedaços entre
elas. (crossing-over ou
permuta)
Atenção: observe os pares de cromossomos com partes trocadas entre si (já ocorreu o
crossing-over)
A prófase I é semelhante à prófase da mitose (centríolos migram para os pólos da célula,
cromossomos se condensam,
Metáfase I: Os cromossomos homólogos vão, aos pares e deslocam-se para a região mediana
da célula.
fibras do fuso.
Formação de um núcleo em cada pólo da célula com n cromossomos, mas cada um deles
constituídos por duas cromátides.
Intercinese: Geralmente as células ʹfilhas passam por um curto estágio de repouso, para
entrar na prófase, da segunda
divisão.
Meiose II
Uma vez que a separação dos homólogos aconteceu na divisão I, na segunda divisão tudo se
passa tempo na mitose.
Finalidade da divisão II é apenas separar as cromátides irmãs por divisão dos centrômeros.
Quando termina a divisão II, os cromossomos reassumem sua forma filamentosa. Dessa
maneira a partir da célula 2n
inicial, são formadas 4 células com metade do material genético da célula-mãe (n).
05
VÍRUS
Seu nome, vírus, significa veneno. Estes "organismos" não estão inseridos em nenhum dos
grandes reinos dos seres vivos,
2. São formados basicamente por uma cápsula protéica denominada capsômero ou capsídio
que contém em seu interior um
só tipo de ácido nucléico. Alguns vírus mais complexos podem apresentar também lipídios e
glicídios presos à cápsula. A
informação genética de um vírus é seu ácido nucléico, que pode ser DNA ou RNA, nunca
ambos. Todos os vírus de uma
mesma família apresentam o mesmo tipo de ácido nucléico. Chamamos de retrovírus os vírus
que possuem RNA como
material genético.
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3. São tão pequenos que podem penetrar no interior das células das menores bactérias que se
conhecem, (100 a 1000 Å),
4. Só apresentam propriedades de vida quando estão no interior de células vivas. Por isso são
considerados parasitas
celulares obrigatórios. Os vírus não tem capacidade de manifestar atividade vital fora de uma
célula viva, quando o fazem
Estrutura
A partícula viral, quando fora da célula hospedeira, é chamada de vírion. Cada espécie de vírus
apresenta vírions de
formatos diferentes. Em comum, todos os vírus contém ácidos nucléicos, RNA ou DNA, e
proteínas. Os ácidos nucléicos
trazem a informação genética do vírus codificada. Em todos os vírus, existe uma camada
protéica protetora em torno do
material genético, chamada de cápside ou capsídeo. Alguns vírus possuem também outras
proteínas, que agem como
funções, entre elas a de proteger os ácidos nucléicos virais da digestão feita por certas enzimas
(nucleases), acoplar com
certos sítios receptores na superfície da célula hospedeira e penetrar na sua membrana ou, em
alguns casos, injetar o ácido
nucléico infeccioso no interior da célula. Muitos vírus possuem, ainda, uma membrana
lipoproteíca envolvendo o cápside;
Para a formação de novos vírus, deve ocorrer a duplicação do ácido nucléico viral e a síntese
das proteínas que formam o
capsídeo. Os vírus dispõem de diferentes mecanismos que utilizam para utilizar as células
hospedeiras, desviando o
metabolismo celular para o seu benefício. Num ciclo lítico o vírus se fixa na superfície da
célula, libera enzimas para
enfraquecer a parede celular (no caso de vírus que atacam células bacterianas, de protozoários
ou de vegetais, que possuam
macromoléculas da célula seja desviado para a produção de cópias do material genético e das
proteínas virais, ocorrendo a
No ciclo lítico ocorre lise celular, com liberação de novos vírus produzidos no interior da célula.
No ciclo lisogênico o
ácido nucléico viral associa-se ao DNA da célula hospedeira e ali permanece na forma de pró-
vírus, fazendo parte do
cromossomo celular e sendo transmitido para as células filhas durante a divisão celular.
A forma de reprodução dos vírus dentro de uma bactéria dá-se o nome de reprodução por
montagem
Os vírus podem causar doenças em plantas e animais. As principais doenças causadas por vírus
que atingem o homem são:
a. Hidrofobia (Raiva): saliva introduzida pela mordida de animais infectados (o cão, por
exemplo). Infecção: o vírus
e características: parotidite (infecção das parótidas), com inchaço abaixo e em frente das
orelhas (pode tornar a pessoa
Prof. Juarez
06
REINO MONERA
São unicelulares e estão entre os menores seres vivos conhecidos. São formados por uma
célula procarionte (desprovida
constitui-se de uma longa molécula de DNA, dobrada em forma de anel, circular, sendo
chamado de nucleóide (do
latim nucleu, caroço, amêndoa + o sufixo grego. eidos, semelhante).
possuem a parede celular. Encontramos dois tipos básicos de parede celular: composta por
várias camadas de
uma fina camada de proteoglicanas. A parede da célula bacteriana pode ser constituída de
uma substância química
exclusiva das bactérias conhecida como mureína (ácido n-acetil murâmico). Algumas espécies
de bactérias possuem,
experimento, ratos infectados com pneumococos sem cápsula tiveram a doença, porém não
morreram, enquanto os com
Podem viver isolados ou formar colônias. Provavelmente são os organismos mais abundantes
do planeta sendo
proteína, conhecida como bacterioclorofila, que capta a energia da luz para a síntese
(fabricação) de glicose, são as
bactérias fotossintetizantes:
Outras bactérias obtém a energia para a síntese de glicose a partir de reações químicas, nesse
caso, dizemos que são
quimiossintetizantes:
6 CO2 + 12H + energia -> C6H12O6 + 6H2O (a energia é usada na síntese da glicose)
Quanto a forma as bactérias podem ser classificadas: cocos, bacilos, espirilos e vibriões.
O oxigênio pode ser indispensável, letal ou inócuo para as bactérias, o que permite classificá-
las em:
também em sua ausência. Escherichia coli e várias bactérias entéricas tem esta característica.
Anaeróbias estritas: não toleram o oxigênio. Ex.: Clostridium tetani, bactéria produtora de
potente toxina que só se
Prof. Juarez
9
ocorre a duplicação do material hereditário, que está ligado ao mesossomo (reentrância da
membrana plasmática). A célula
minutos.
de uma ponte citoplasmática. Em uma das células, denominada "doadora" ou "macho", ocorre
a duplicação de parte do
cromossomo. Essa parte duplicada separa-se e, através da ponte citoplasmática, passa para
outra célula, denominada
"receptora" ou fêmea", unindo-se ao cromossomo dessa célula receptora. Esta ficará, então,
com constituição genética
diferente daquela das duas células iniciais. Essa bactéria "recombinante" pode apresentar
divisão binária, dando origem a
outras células iguais a ela. Como regra geral, em qualquer mecanismo de recombinação gênica
nas bactérias, somente uma
utilizado a transformação como uma técnica de Engenharia Genética, para introduzir genes de
diferentes espécies em
Transdução: transferência de material genético de uma bactéria para outra, através de vírus
bacteriófagos ou fago (=
vetor).
vinhos).
1.Na indústria, são bastante conhecidas as bactérias do gênero Acetobacter, que oxidam o
álcool etílico transformando-o
3. Outras bactérias de grande importância são as que produzem como produto final ácido
butírico, acetona e butanol, além
das formadoras de endósporos que são de grande valência para a indústria alimentícia e
farmacêutica devido à resistência
formando nódulos nas suas raízes. Dentro desses nódulos, pela ação da enzima nitrogenase,
essas bactérias são capazes de
quebrar a tripla ligação que une os dois átomos de nitrogênio atmosférico (N2),
transformando-o em amônia e,
absorvível para todos os outros seres vivos. Todos os organismos vivos têm necessidade de
nitrogênio para formação de
Pesquisas da Embrapa são orientadas para identificar um tipo dessa bactéria capaz de
processar a FBN em níveis
eficientes sob as condições de estresse do ambiente inclusive semi-árido, com seu clima
quente e seco. Estas bactérias
de pH alto). Essa bactéria produz cristais protéicos que se dissolvem no intestino da larva; a
proteína dissolvida promove a
ruptura da parede intestinal, permitindo a invasão dos tecidos por parte das bactérias, o que
provoca a morte da larva.
matéria por atividades bioquímicas dentro da ecosfera e são responsáveis pelo equilíbrio
dinâmico entre as várias formas
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de matéria ciclada; isto garante a trajetória circular da matéria e sua contínua reutilização. Este
equilíbrio é fundamental
infectar o gado e pode permanecer no solo por muitos anos. Os seres humanos podem ser
contaminados ao manusear
produtos de origem animal infectados , inalar os esporos ou ingerir produtos de origem animal
contaminados . A
fatais). Em francês a doença causada pelo Bacillus anthracis é denominada charbon, sendo o
nome anthrax utilizado para
muitos dicionários ingleses aceitam anthrax e carbuncle como nomes aplicáveis igualmente às
duas doenças. No Brasil, a
palavra "carbúnculo" tem sido usada por muitos autores para designar a furunculose
multifocal devida ao Staphylococcus
aureus. Por inalação, forma respiratória (doença dos cortadores de lã), desencadeia uma
pneumonia extensa que evolui
inflamação do trato intestinal, com náuseas, perda do apetite, febre,vômitos com sangue,
severa diarréia e dor abdominal e
morte de 25 a 60% dos casos. A forma meningo-encefálica, muito rara, também tem evolução
para o óbito.
emagrecimento, febre, fadiga e, nos casos mais avançados, hemoptise. O tratamento é feito
com antibióticos e as medidas
nervos. O doente fica com falta de sensibilidade na pele. Quando o tratamento é feito a
tempo, a recuperação é total.
Difteria (crupe): muitas vezes fatal, é causada pelo bacilo diftérico, atacando principalmente
crianças. Produz uma
07
REINO FUNGI
Os fungos são um grande grupo de organismos que vivem como parasitas, alimentando-se de
outros organismos vivos,
ou como saprófitas, alimentando-se de matéria morta. Nesta última forma, juntamente com
os seus parentes próximos, as
outro modo, o mundo ficaria coberto com os restos de animais e plantas mortas que não
seriam reciclados. Alguns anos
atrás, os cientistas consideravam os fungos como plantas não verdes dentro do Reino Vegetal.
Entretanto, apresentam uma
o Reino Fungi.
chamadas esporos, cuja função é equivalente à das sementes nas plantas superiores. Existem
várias maneiras para que os
esporos sejam libertados para o exterior quando atingem a maturidade; devido ao seu
tamanho ser muito pequeno, eles são
facilmente transportados por correntes de ar. O seu tamanho, forma e ornamentação são
extremamente variadas e estão
através da formação de células sexuais especiais chamadas gametas. Nos fungos inferiores, os
esporos e gametas possuem
freqüentemente flagelos, o que lhes permite deslocar-se dentro de água; neste aspecto
assemelham-se às algas, das quais se
pensa terem sido originados. Os esporos e a maneira como estes são formados são usados
como a base principal para a
Distinguimos dois filos no reino Fungo: Eumycota (fungos verdadeiros) e Mixomycota (fungos
gelatinosos), hoje
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(deuteromicetos).
Filo Eumycota
Phycomycetes
Exemplares típicos: Rhizopus spp.; Mucor spp (Bolor negro do pão). Usualmente saprófitos.
Corpo tipicamente miceliano,
sem septos, e haplóide. Parede celular com quitina + citosanas. Talo geralmente sifonado.
Têm o talo unicelular nas
formas mais primitivas, formado de filamentos (chamados hifas) tubulares, multinucleados,
não septados, ramificados, nas
mais adiantadas. Guardam analogia com as algas verdes com respeito á estrutura e a sua
reprodução. A esta classe
pertencem os mofos, como o mofo pão e outros que atacam os tecidos em ambiente úmido.
São saprófitos. Alguns são
parasitas de plantas. Os mofos produzem tal quantidade de esporos, que sempre existem
alguns deles no ar. Como
mofo preto do pão; Saprolegnia, que é um gênero de ficomicetes aquáticos vivendo sobre
detritos e peixes; e Empusa
A reprodução sexuada é assegurada por pares de filamentos sexuais de sexos opostos. Quando
as hifas de sexos opostos +
gametângios fundem-se num zigoto por cistogamia. Inicialmente, o zigoto fica com pares de
núcleos de sexos opostos. Os
haplóide.
Deuteromycetes
Exemplares: Aspergillus spp.; Penicilium spp. Estes Fungos, também chamados Fungos
Imperfeitos, não possuem (porque
exógenos).
Algumas das espécies pertencentes a esta sub-divisão têm uma grande importância a nível da
indústria da produção do
crysogenum).
Ascomycetes
Exemplares típicos: Peziza spp.; Talaromyces spp.; Sordaria spp. Não produzem zoóides.
Geralmente filamentosos (são
exceção as leveduras). Hifas septadas com septos perfurados. Células uni ou multinucleadas.
Parede celular quitinosopéctica sem celulose. Reprodução assexuada geralmente por conídios
enquanto que a sexuada envolve a formação de
ascos.
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ascósporos são produzidos por meiose no interior de um esporângio especial, o asco. Neste o
núcleo divide-se por
meiose seguida de mitoses. A conjugação é, nas formas mais evoluídas, uma tricogamia ou
somatogamia. Na tricogamia o
fecundado desenvolvem-se hifas constituídas por células providas de um dicarion; são as hifas
dicarióticas ou ascogênicas
(cujo crescimento resulta de divisões simultâneas e conjugadas dos dicarions), visto que é na
sua extremidade que se vão
diferenciar os ascos. Assim, nas células terminais das hifas dicarióticas os núcleos fundem-se e
essa célula é a célula mãe
dos ascos que aumenta de tamanho, alongando-se. À cariogamia segue-se a meiose seguida de
mitose. Formam-se 8
núcleos que ficam rodeados por uma porção de citoplasma que depois segregam uma parede,
não havendo formação de
frutíferos chamados de ascocarpos que podem tomar formas diversas: apotécio, com forma de
taça (Peziza), cleistotécio,
Basidiomycetes
Não produzem zoóides. Diferenciam um tipo especial de esporos (basidiósporos) que são
meióticos ou sexuados e de
natureza externa. Micélio septado, podendo passar por três fases. Os fungos deste grupo
incluem os cogumelos (Homo) e
as ferrugens (Hetero).
Agaricus spp.
a essa subclasse. Entre os primeiros, podemos citar o tão apreciado champignon (Agaricus sp.)
e o parasol (Macrolepiota
(associados a raízes) e importantes fungos de madeira, muitos dos quais causam enormes
prejuízos econômicos. Basídios
sem septos em forma de clava. Produzem 4 basidiósporos sobre projeções do basidio (os
esterigmas). O talo é um micélio
constituído por células uninucleadas (micélio primário ou unicariótico) que constitui a geração
gametofítica com um
desenvolvimento reduzido. Este micélio pode multiplicar-se por formação de conídios ou
oídios.
sexos opostos (dicarion). A partir destes e por divisões conjugadas dos núcleos do dicarion
diferenciam-se as hifas
dicarióticas que constituem o micélio secundário que corresponde à geração esporofítica pois
irá produzir os basídios com
basidiósporos. Esta geração é muito mais desenvolvida que a gametofítica e todo o corpo
frutífero (basidiocarpo) é
constituído por hifas dicarióticas. Durante a divisão das células do micélio secundário ocorre a
diferenciação de ansas de
anastomose. Uma célula prestes a dividir-se emite uma curta saliência lateral encurvada para a
base. Um dos núcleos
migra para essa saliência e o outro mantém-se na célula inicial. Dividem-se simultaneamente.
Um dos núcleos fica na
saliência e isola-se por um septo. Diferencia-se outro com 2 núcleos de sexos opostos. Por
fusão das 2 células
uninucleadas, o núcleo que estava na saliência migra para a célula subterminal que fica
binucleada. O micélio secundário
esterigmas. Estes dilatam-se na extremidade e cada núcleo haplóide migra para cada uma
dessas dilatações. Forma-se
depois um septo na sua base e a célula assim formada é um basidiósporo. Este germina num
micélio primário. Os
Entre os venenosos ou repugnantes ao paladar podem ser citados Amanita phalloides, o mais
tóxico de todos, capaz de
causar acidentes mortais, Russula emetica, de sabor picante, os Dictyophora, de cheiro e gosto
desagradáveis.
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Muitos não formam basidiocarpos (produzem esporos em grupos - os soros). Ciclos de vida
complexos envolvendo
freqüentemente mais do que um hospedeiro (no caso dos parasitas) e a produção de diversos
tipos especializados de
esporos.
A "ferrugem" do trigo, uma linhagem de Puccinia graminis, cresce parasiticamente nas folhas e
caules do trigo (outras
ferrugíneos (uredósporos) que repetem o ciclo, infectando assim muitas novas plantas. Pelo
menos quatro tipos adicionais
08
REINO PLANTAE
Na classificação que estamos utilizando, baseada nos três domínios (Eukarya, Bacteria e
Archaea), as algas eucariontes,
autótrofos, que realizam fotossíntese. Para a conquista do meio terrestre o reino Plantae
especializou diferentes partes do
corpo à realização de funções determinadas e um dos passos evolutivos mais importantes foi o
surgimento dos vasos de
condução, o xilema para o transporte da seiva bruta e o floema para o transporte da seiva
elaborada, nas
corpo. Segundo esse critério, destacam-se as Briófitas, pequenas plantas sem vasos
condutores por isso chamadas de
condutores).
O ciclo de gerações alternantes vai diferir, de um grupo para outro, quanto ao tamanho,
tempo de vida e autonomia das
avasculares. A fase esporofítica (diplóide e assexuada) é o vegetal que vemos nas plantas
vasculares. Assim, a árvore que
vemos é um esporófito.
Briófitas são vegetais, na maioria terrestres, apresentando características que as separam das
algas e das plantas
vasculares. Seus gametófitos são pluricelulares, com uma camada estéril (epiderme) que
protege as células sexuais da
dessecação, sendo esta uma adaptação à vida no ambiente terrestre. Com a briófitas
(Bryophyta) ʹ hepáticas, antóceros e
musgos ʹ vemos a importante passagem evolutiva da água para o ambiente terrestre. Nessa
passagem surgiu a solução para
uma variedade de problemas ʹ o mais crucial dos quais foi como evitar a dessecação. Os
gametas das briófitas são
sentido de que o anterozóide ainda precisa nadar num meio aquoso para alcançar a oosfera. O
vegetal mais visível
corresponde ao gametófito haplóide (n), sendo que o esporófito diplóide (2n) cresce sobre
este e tem vida efêmera. São
Características básicas:
ͻ Possuem clorofila a e b;
ͻ Presença de cutícula;
rizóides, estruturas análogas das raízes das plantas superiores. Os rizóides são conectados aos
filóides (pequenas "folhas"
dispostas em espiral) pelo caulóide, estrutura semelhante ao caule de uma planta vascular.
Apesar de não possuírem tecido
condutor, alguns musgos têm no interior do caulóide um canal semelhante a uma veia, que
auxilia no transporte de
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nutrientes.
ͻ Rizóides, que apenas têm a função de aderência ao substrato, pois a absorção de água e sais
minerais ocorre diretamente
através das células aéreas. Este fato é explicado pela ausência de verdadeiros vasos
condutores de água e açúcares nos
musgos;
ͻ Caulóide que consiste numa epiderme, parênquima e uma zona central com células
alongadas, mas sem espessamentos,
ͻ Filóides fotossintéticos, com apenas uma célula de espessura, com exceção da ͞nervura͟
central ʹ costa - que é um pouco
mais espessa. Os primeiros filóides que se formam são sobrepostos, mas os seguintes formam
uma espiral, em torno do
permitem a ocupação dos mais variados tipos de ambientes, resistindo tanto à imersão, em
ambientes totalmente aquáticos,
como a desidratação quando atuam como sucessores primários na colonização, por exemplo
de rochas nuas ou mesmo ao
filamentosa, com filamento unisseriado, ramificado, com paredes transversais oblíquas ao eixo
longitudinal (protonema),
que dará origem a parte ereta. Os gametófitos podem ser divididos em rizóides, filóides e
caulóides. Os mais simples não
aqueles onde se distinguem essas estruturas, normalmente eretas, são denominados folhosos.
No ápice dos gametófitos
e o esporófito resultante permanece ligado a ela durante toda a sua vida, apresentando
dependência parcial ou total. Os
envoltório de tecido externo com função de proteção, sendo os esporos diferenciados por
meiose a partir de camadas
haplóides chamados arquegônios onde são produzidos, por mitose, as oosferas (gametas
haplóides). - Os anterozóides
nadam até à oosfera que fica no interior do arquegônio (os anterozóides deixam o gametófito
masculino e são transferidos
surge um zigoto (2n) - O zigoto (2n) evolui para um embrião (2n) que se desenvolve e origina o
esporófito (2n). - O
esporófito é constituído por um pé (2n) ou base ou haustório; uma haste (2n) ou seta e uma
cápsula ou esporângio (2n)
recoberto por uma tampa chamada opérculo. Sobre a cápsula há uma caliptra (n) que fazia
parte do arquegônio(n). - No
interior da cápsula há células-mãe-de-esporos que, por meiose (R!), originam esporos (n) os
quais serão posteriormente
libertados para o ambiente (a caliptra e o opérculo caem permitindo que os esporos saiam da
cápsula). - Cada esporo que
germina forma um protonema, o qual emite ramificações no solo; surgem rizóides e outras
ramificações que formam
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2. Espórica: a liberação dos esporos ocorre através de movimentos higroscópicos dos dentes
do peristômio. Esses
ͻ Gemas (ou propágulos): estruturas especialmente diferenciadas, com forma definida, que
darão origem a um novo
Classificação: Na Antigüidade, o termo "muscus" era utilizado por estudiosos gregos e romanos
englobando, além das
cápsula (esporângio) como antera e os esporos como grãos de pólen. Em função disso,
Linnaeus (1753) em "Species
nesses vegetais, não apenas referentes ao esporófito, mas também ao ciclo de vida, a função
de anterídios e arquegônios
foi dada por Hedwig (1801), permitindo o estabelecimento de bases mais corretas para sua
classificação. Atualmente
briófitas são separadas pela maioria dos autores em 3 classes, Hepaticae, Anthocerotae e
Musci (Schofield, 1985). Outros
ͻClasse Anthocerotae: anthos (do grego, significa flor); constituída por apenas quatro gêneros
e 300 espécies. O gametófito
grupo de células próximas a base que nunca param de se multiplicar. Nenhum outro tipo de
planta possui esta
característica.
ͻClasse Musci: muscus (do latim, significa musgo); é constituída por cerca de 700 gêneros e
14.000 espécies. A classe
Musci (musgos) é a maior classe de briófitas. Metade das espécies de musgos são monóicas,
ou seja, possuem ambas as
estruturas sexuais na mesma planta. As da outra metade são dióicas (um tipo de estrutura em
cada planta). Como as outras
plantas realizam fotossíntese, produzindo matéria orgânica e oxigênio. Muitas briófitas
apresentam importância ecológica
pois pelo entrelaçamento dos rizóides retém a terra, ajudando a evitar o desbarrancamento de
encostas. Existem espécies
de musgos que formam as turfeiras; solos misturados às turfas tendem a ser mais úmidos, pois
os musgos de turfa têm
grande capacidade de absorver água do meio. Em determinados locais, a turfa seca é utilizada
como combustível. As
briófitas produzem várias substâncias biologicamente ativas, inclusive podendo ser usadas
como fontes de antibióticos.
Servem, portanto, para controlar a erosão do solo, conter inundações, indicar a presença de
poluentes e de depósitos
Podem ser usadas com fins medicinais, em decorações, como aditivo do solo e meio de cultura
para orquídeas, como
grego pteris, ͞dedo", phyton, "planta", e é utilizada para designar plantas com raiz, caule e
folhas (cormófitos), vasculares,
com xilema e floema, sem flores e sementes (criptógamos), que se reproduzem por alternância
de gerações. Os primeiros
terrestre, no período Siluriano (há aproximadamente 420 milhões de anos). Há 300 milhões de
anos, uma caminhada
através de uma floresta, revelaria uma variedade grande de "árvores", que não eram coníferas
ou as plantas com flores de
hoje. Destacavam-se entre as árvores daquele tempo as Sphenophytas, identificadas por seus
troncos retos com folhas
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arranjadas de modo regular. Algumas esfenófitas paleozóicas cresceram até trinta metros de
altura. Hoje, as esfenófitas
conhecido como cavalinha. Algumas destas plantas são consideradas hoje ervas daninhas e
outras são tóxicas. Elas
florestas imensas.
As pteridófitas fossilizadas formaram o carvão mineral, até hoje utilizado como combustível e
importante fonte de
importantes, estimando-se o total de espécies no mundo como sendo 9.000 (há quem estime
10.000 a 12.000 espécies), das
quais cerca de 3.250 ocorrem nas Américas. Destas, cerca de 30% podem ser encontradas no
território brasileiro.
Possuem alternância de gerações obrigatória onde, ao contrário das Briófitas, a fase perene e
mais desenvolvida é o
esporófito, formado por raízes, caules e folhas; a fase gametofítica (protalo) é pequena e tem
vida curta. A fecundação
ocorre sempre com a participação da água. O protalo é uma estrutura, geralmente pequena,
verde e em forma de lâmina
O protalo, alguns casos, pode ser saprófito e ser encontrado dentro do solo, sendo neste caso
incolor. Não importando sua
forma ele tem um período de vida curto não ultrapassando algumas semanas (em situações
especiais caso não haja a
As pteridófitas são encontradas nos mais variados ambientes desde ambientes desérticos até
ambientes aquáticos, podendo
ser, também, epífitas. Seu tamanho pode variar bastante podendo ser pequenas como a
aquática Salvinia até espécies
arborescentes como a samambaiaçu, Cyathea, com mais de 5m. Seus representantes atuais
mais relevantes se encontram
revestida por cutícula, tricomas, escamas e presença de estômatos. Têm tecidos condutores
para o transporte de água e
xaxim, podem apresentar várias formas e tamanhos, e são conhecidas pelo esporófito visível
que utilizamos em decoração
ou para fazermos vasos para o plantio de outros vegetais; o gametófito tem menos de um
milímetro e não é conhecido pela
população em geral.
ao solo; as folhas (megáfilos) compostas são chamadas de fronde (a) e apresentam pecíolo e
limbo, que pode ser inteiro
ou pinado, geralmente dividido em folíolos, em cujo dorso encontraremos os soros, que são
conjuntos de esporângios.
nas pontas pois a parte de fora cresce mais rápido que a de dentro. Este aspecto é mais
pronunciado nas folhas jovens, o
Nos esporângios, por meiose espórica, formam-se os esporos (n). Os esporos caem
diretamente no chão úmido, onde se
desenvolvem. Algumas espécies de samambaias produzem esporos com formações aladas
denominadas elatérios, que
Os gametófitos (protalos), sempre haplóides, podem ser monóicos ou dióicos. Aqui também o
gameta masculino
(anterozóide) precisa de uma gota de água para nadar até o gameta feminino.
mitose). O protalo das samambaias tem cerca de 1cm, formato de coração e é monóico
(hermafrodita), com anterídio e
Quando maduros, os anterídios libertam os anterozóides. Após uma chuva ou garoa, eles
nadam sobre a superfície
arquegônio, originando uma pequena planta diplóide, o esporófito, que dará origem a uma
nova samambaia adulta. Está
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importância ecológica:
- Família das Polipodiáceas. Seu rizoma contém substâncias usadas no combate a tênias e
lombrigas. Erva-silvina
Licopódio (Lycopodium clavatum) é uma erva cujos esporos constituem um pó amarelo que
contém açúcar, uma cera e um
- Família Equissetáceas. Cavalinha, Rabo de cavalo, cauda de cavalo, erva carnuda ou equisseto
(Equisetum arvense).
Medicinal. Por conter grande quantidade de silício, é uma excelente mineralizante, sendo boa
para problemas nos ossos,
como osteoporose; é conhecida também como erva da terceira idade, pois além dos ossos,
protege também quem tem
compressas).
Planta originária da Ásia e disseminada na Índia, Austrália, África e Brasil. Cada vez mais
freqüente nas lavouras de soja
do sul do Brasil.
Gimnospermas
Fanerógamas de óvulos nus, desprovidas de um perianto (cálice e corola) e de ovário por não
haver enrolamento dos
As flores (em conjuntos, por isto chamados estróbilos) são formadas apenas de
microsporófilos (folhas modificadas que
originarão esporos que ao germinarem originarão estruturas masculinas) ou estames reunidos
em inflorescências ou
estruturas femininas) ou carpelos (:cones), também em geral agrupados entre si, mas nunca
microsporófilos e
fecundação, para liberar a semente. Não esquecer que os cones são estróbilos com as flores
femininas.
Os estróbilos masculinos são estruturas muito mais frágeis, que se abrem para liberar os grãos
de pólen. Ocorrida a
cones masculinos são amarelos, formados por numerosas escamas, com bolsas cheias de
pólen, os cones femininos são
verdosos formados por escamas nas quais existem óvulos descobertos. Em sua maturação os
cones masculinos ou amentos
liberam ao vento milhões de grãos de pólen, que transportados pelo vento caem nos cones
femininos, fecundando aos
c. Ovocélula
f. Zigoto
i. Esporófito maduro
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parede do micrósporo desenvolve duas projeções em forma de asa que permitem que ele seja
levado pelo vento. Quando
ele desenvolve estas projeções passa a ser chamado propriamente de grão de pólen. Estas
projeções aladas foram o fator
decisivo para a conquista da terra pelas gimnospermas pois elas não dependem da água para
se reproduzir como os
criptógamos.
um tegumento, uma abertura, uma câmara polínica que recebe os grãos de pólen, um ou mais
arquegônios que repousam
Depois da fecundação, os zigotos dividiram-se por mitose dando o embrião, que é formado de
radícula, caulículo, gêmula
Angiospermas
Angiospermas são vegetais cujos óvulos estão encerrados no interior do ovário e que,
conseqüentemente tem suas
órgãos vegetativos (Raiz, caule e folhas) bem definidos. São Vasculares ou Traqueófitas
possuindo canais ou vasos
por produzirem sementes. São Embriófitos, ou seja, formam embriões. 0 ovário, após a
fecundação, desenvolve-se num
O processo reprodutivo das angiospermas é algo mais elaborado do que o das coníferas. A
planta adulta representa a
geração esporofítica. A flor contém pistilo e estames, que produzem os esporos que,
germinando, originarão aos
abrigam a oosfera.
ͻ Pedúnculo ou haste
As sépalas em geral são verdes, apresentando a mesma estrutura das folhas. As pétalas
apresentam cores variadas, de
tépalas e utilizamos para o conjunto de cálice e corola o nome de perigônio, calicíneo se for
verde e corolíneo, se a cor
única for diferente do verde.
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As angiospermas podem ser divididas nestes dois grupos dependendo de quantos cotilédones
suas sementes apresentam.
Monocotiledôneas
Os principais exemplos são os cereais (trigo, milho, centeio, cevada, etc), vegetais cujo fruto é
um grão ou cariopse,
panificável. Cada grão apresenta uma única semente aderida em toda a sua extensão a um
pericarpo reduzido e,
- Um cotilédone na semente
- Raiz fasciculada
- Folhas invaginantes
- Flores trímeras
Dicotiledôneas
Os principais exemplos pertencem ao grupo das leguminosas (feijão, soja, amendoim, ervilha,
etc.), plantas cujo fruto é
um legume ou vagem. Este fruto é deiscente, abre-se naturalmente, deixando cair as várias
sementes que apresenta no seu
interior.
Reprodução
A reprodução da uma angiosperma obedece ao seguinte ciclo: nas anteras, parte do androceu,
ocorre a
formação de macrospóros. Após a polinização que pode ocorrer pelo vento ou pelos animais o
grão de pólen atinge o
estigma da flor.
Então o pólen germina e forma-se o tubo polínico que cresce e penetra no estilete em direção
ao ovário. Por este tubo
dentro do grão de pólen) são transportados até o óvulo. Ocorre então a dupla fecundação que
dará origem a um núcleo
partir deste ponto a estrutura toda passa a ser chamada de semente. Dependendo de quando
o embrião digere o endosperma
A principal característica das angiospermas é a presença de uma série de peças, não raro
muito vistosas, que compõem
ou células femininas não se encontram a descoberto, tal como ocorre nas coníferas e demais
gimnospermas, mas
acham-se protegidos pelos chamados carpelos, folhas modificadas que se fecham sobre si
mesmas para guardar as células
incumbidas da reprodução. As angiospermas compreendem grande diversidade de árvores,
arbustos e espécies herbáceas,
rasteiras e aquáticas. Distribuem-se por todo o mundo e ocupam os habitats mais distintos, do
Ártico aos trópicos,
passando por matas, desertos, estepes, montanhas, ilhas, águas continentais e oceânicas. Sua
importância econômica é
fundamental, já que as angiospermas incluem a maioria das espécies arbóreas utilizadas pelo
homem, todas as plantas
quantidade de espécies das quais são obtidos numerosos produtos de interesse industrial.
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ORGANOGRAFIA VEGETAL
Folha
solo, e o gás carbônico retirado do ar, e assim realizar a fotossíntese. Pelas folhas também se
processa a liberação da água
restante, ou por evapo-transpiração ou por gutação. As briófitas e as algas, nas quais não
existem vasos e a seiva circula
diretamente de célula em célula, não têm folhas, mas órgãos análogos, os filóides.
Seu surgimento foi decisivo para a evolução do reino Vegetal, aumentando a superfície
exposta ao Sol e intensificando a
estômatos é maior na página inferior, dorsal, que na página superior, ventral, das folhas. A
face superior ou ventral
apresenta um brilho e um verde mais intensos pela espessura maior da cutícula que a reveste
e, por transparência da
apresenta parênquima clorofiliano lacunoso. A folha apresenta muitos feixes vasculares, com
uma nervura principal com
O mesófilo da folha é percorrido pelo floema e pelo xilema, que, conjuntamente com os
tecidos de suporte,
Folha simples.
Quando o limbo apresenta-se inteiro ou recortado, mas não subdividido. Pode ser subdividida
em regiões:
lâmina: parte expandida da folha; o mesmo que limbo. A lâmina foliar caracteriza-se por ser
achatada e larga. Tal forma
pecíolo: parte da folha que prende o limbo (lâmina) ao caule, diretamente ou por meio da
bainha.
duas em cada folha, mas elas podem concrescer formando uma só peça. Pode haver também
concrescimento de estípulas
de folhas vizinhas. Protege os tecidos meristemáticos primários presentes na axila da folha e
estes proporcionam um futuro
crescimento.
bainha: parte basal e achatada da folha que a prende ao caule envolvendo-o total ou
parcialmente. Folha invaginante é a
ócrea: formação com aspecto de bainha que envolve o caule, em certas plantas, resultado do
concrescimento de estípulas
Folha composta:
Folha cujo limbo é formado por várias unidades (um ou mais folíolos) e contém, na base do
pecíolo comum, gemas de
Folíolo: cada uma das partes laminares de uma folha composta, o mesmo que pina.
Raque: (ou ráquis ou ainda pecíolo comum) é o eixo principal de uma folha composta ou de
uma inflorescência.Podem
ser:
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penadas: com folíolos saindo dos dois lados em toda a extensão do pecíolo principal ou ráquis.
bipinadas (ou recompostas): folhas duplamente compostas, acontece quando os folíolos são
tambem compostos,
subdivididos em pínulas.
Folhas modificadas:
São folhas que têm funções especiais e, por isso mesmo, suas formas se adaptam a essas
especializações. São exemplos:
Espinho: folha modificada para economia de água. Espinhos foliares são comuns nas xerófitas,
como o cactus.
Escama: folha geralmente subterrânea modificada que protege brotos, como, por exemplo, no
lírio.
Catáfila: folha subterrânea modificada que protege o broto nos bulbos tunicados, como na
cebola.
Bráctea: folha modificada que acompanha as flores com função de proteção ou atração ou
folha modificada,
freqüentemente fazendo parte de uma flor, e cujo aspecto pode ser o de uma folha ou de uma
pétala; é por vezes muito
colorida e duradoura.
Espata: bráctea especial que protege as inflorescências do copo-de-leite e do antúrio que são
denominadas de espádices.
Carnívora ou insetívora: folha adaptada para atrair, capturar e digerir pequenos animais que
vão ser utilizados como
Caule.
O Caule é a orgão vegetal que sustenta e origina as folhas, flores e frutos, podendo ramificar-
se. Os pontos de inserção e
origem dos ramos chamam-se nós e os espaços entre os nós são denominado entrenós,
internós ou entrenódios. O caule
apresenta também gemas que são depósitos de meristemas de onde surgirão os novos ramos
(gemas caulinares), novas
Através do caule circula a seiva bruta (água e minerais), absorvida pela raiz e enviada às folhas
pelo xilema, e a seiva
elaborada (água e glicídios) produzida nos parênquimas clorofílicos das folhas e que deve ser
distribuída a todas as partes
Quanto à consistência:
Caule sublenhoso: são lignificados apenas na parte mais velha, junto à raiz, e ocorrem em
muitos arbustos e ervas;
Caule lenhoso: amplamente lignificado, rígido e, em geral, de porte avantajado, forma, por
exemplo, os troncos das
árvores.
Considerando-se o meio:
Caules Aéreos:
Haste: caule verde, flexível e não lenhoso, ereto, da maioria das ervas e arbustos novos.
Tronco: lenhoso, rígido e ramificado, de delgado a muito robusto, da maioria das árvores e
arbustos. Dele partem novos
ramos, verdes e flexíveis e destes novas folhas. As partes rígidas, revestidas pelo súber, com
notável crescimento em
diâmetro, terão mais de um ano de vida e as regiões verdes e flexíveis, menos de um ano de
vida.
Estipe ou Estípite: cilíndrico, não ramificado, com uma conjunto de grandes folhas no ápice.
Típico das palmeiras (as
Colmo: apresenta nós e entrenós bem marcados. Presente nas monocotiledôneas, podendo
apresentar entrenós ocos
Sarmentoso: que se agarra por gavinhas; prostrado, preso ao solo com raízes apenas em um
ponto. Ex.: abóbora,
maracujá.
Caule rastejante estolonífero: com eixos caulinares rastejantes que emitem raízes nos nós,
fixando-se ao solo em mais de
rastejam sobre o solo e, em seus nós, ele emite raízes adventícias que se multiplicam e assim a
planta também se reproduz
por via vegetativa. O segmento entre dois nós com suas raízes adventícias denomina-se
estolão.
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22
Cladódio: caule típico das xerófitas, plantas de solos secos, que assume a função
fotossintetizante das folhas que estão
Rizóforo: eixo caulinar com crescimento geotrópico positivo, portador de raízes adventícias
que podem auxiliar na
3. Caules subterrâneos
Rizoma: caule subterrâneo dotado de nós e entrenós com folhas reduzidas a escamas. Pode
dispor-se no subsolo na
Tubérculo: caule subterrâneo com crescimento limitado, falta de raízes ,com duração limitada
a um ou dois períodos
Bulbo: caule subterrâneo que geralmente contêm substâncias de reserva, revestido por folhas
modificadas denominadas
catáfilas que revestem ao prato onde encontramos a gema que originará às raízes e as folhas
aéreas. Ex: cebola, alho,
tulipa e narcisos.
A Raiz.
A Raiz é um órgão das plantas superiores, quase sempre subterrâneo, que desempenha várias
funções, entre elas, absorver
e conduzir água e minerais dissolvidos, acumular nutrientes e fixar a planta ao solo.
Diferencia-se do caule por sua estrutura, pelo modo como se forma e pela falta de apêndices,
como gemas (meristemas
pivotante ou axial, é muito maior que as secundárias e alcança maior profundidade no solo;
nas angiospermas
O colo é a zona de transição entre raiz e caule. A zona suberosa caracteriza-se pelas
ramificações, a zona pilífera apresenta
um "dedal", contra o atrito e a ação de microorganismos; a coifa estará ausente nas raízes
sugadoras ou haustórios.
Raízes terrestres:
Raiz Axial: raiz subterrânea que apresenta um eixo principal de onde partem ramificações
secundárias. Exemplo: Pinheiro
Raiz Fasciculada: raiz em forma de cabeleira, sem a formação de um eixo principal. Occorre em
monocotiledôneas como
Raízes Aéreas:
Raiz Adventícia: pode surgir em qualquer parte do sistema caulicular da planta ou mesmo das
folhas (begônias), servindo
aéreas.
Raiz Estrangulante: raiz que se enrola nas árvores que lhe serve de suporte provocando
posteriormente o estrangulamento
Raiz Tabular: tem o aspecto de tábuas ou pranchas verticais dispostas radialmente em torno
da base do caule.
fundamental para as epífitas, plantas inquilinas que vivem sobre outras plantas, geralmente
em busca de um ótimo em
batata doce.
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23
Estômatos
Estômatos são pequenas estruturas epidérmicas existentes principalmente nas folhas, mas
podem ser encontrados em
frutos, flores e caules jovens, formadas por duas células estomáticas (células guardas), que
delimitam uma fenda (ostíolo),
duas ou mais células anexas (acessórias ou subsidiárias) adjacentes e uma câmara sub-
estomática, a qual está em conexão
Nas folhas são encontrados principalmente na face dorsal, voltada para o solo, pois isto é uma
característica de áreas
Funções:
Através dos estômatos há uma comunicação direta do interior da planta com o ambiente. As
trocas como o gás carbônico,
mecanismo de abertura e fechamento dos estômatos está diretamente ligado aos processos
de transpiração, fotossíntese e
Tipos de transpiração:
As plantas perdem água em forma de vapor principalmente através das folhas. Existem dois
tipos de transpiração:
Transpiração estomática: através dos estômatos (especializados nas trocas gasosas entre a
folha e o ambiente). Esse tipo
Através dos estômatos há uma comunicação direta do interior da planta com o ambiente.
Processo hidroativo:
Abertura: muita água na planta ---> células-guarda túrgidas ---> ostíolos se abrem (células-
guarda se separam) --->
aumento da transpiração.
Fechamento: pouca água na planta ---> células-guarda perdem água ---> ostíolos se fecham
(células-guarda se
Processo fotoativo:
Abertura: luminosidade ---> fotossíntese nas células-guarda ---> maior concentração de glicose
---> osmose (célulasguarda túrgidas e ostíolos se abrem) ---> aumento da transpiração.
cloroplastos sendo capazes de fazer fotossíntese. As células guardas possuem a parede celular
mais espessada em pontos
estomáticos são devidos, em última análise, às variações de turgescência (yp) sofridas pelas
células estomáticas. As
No caso das dicotiledôneas, a espessura desigual das paredes (mais grossa internamente e
mais delgadas externamente),
As plantas vivem um dilema: precisam abrir os estômatos para absorver CO2 e assim fazer
fotossíntese, mas também
necessitam fechá-los para evitar a perda de água. A solução funcional para o dilema é a
regulação temporal da abertura
estomática. De noite quando não há fotossíntese, e portanto não há demanda por CO2 dentro
da folha, a abertura
estomática fica pequena. Nas manhãs ensolaradas e com suprimento de água abundante e
quando a radiação solar
incidente na folha favorece altas taxas de fotossíntese, a demanda por CO2 dentro da folha é
alta e por isso o poro
Observações recentes levam a crer que tanto o K+ quanto a sacarose são responsáveis pelo
movimento estomático. Uma
ao longo do dia. Apesar do conteúdo de K+ das células guardas aumentar em paralelo com a
abertura estomática durante a
que delimitam então este orifício é que regulam o tamanho da abertura dos estômatos. A
parede das células guardas
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24
voltada para o interior do orifício é mais espessa que o resto da parede da célula. Quando
células guardas absorvem íons
potássio, a água entra nas células tornando-as túrgidas e como conseqüência os estômatos se
abrem. Quando os íons
potássio saem da célula guarda a água também sai tornando a célula plasmolisada e, como
conseqüência, o estômato se
fecha. Por outro lado, o conteúdo de sacarose das células guardas aumenta vagarosamente
durante a manhã, mas torna-se o
soluto dominante no começo da tarde e o fechamento estomático no final da tarde coincide
com um decréscimo no nível
de sacarose. A partir dessas observações pode se concluir que a abertura dos estômatos no
início da manhã está associada
I. O número de estômatos nas folhas varia entre 1000 e 100.000 por centímetro quadrado (em
cactáceas e em algumas
III. A localização dos estômatos nas duas faces das folhas (superior e inferior) pode variar
dependendo da espécie. Assim,
nas folhas anfiestomáticas eles ocorrem em ambas epidermes (em espécies de regiões mais
áridas), nas folhas
Gutação e hidatódios
Como foi relatado, a maior proporção da perda de água de um vegetal, é na forma de vapor de
água, por transpiração, e na
forma estomática. Mas existem casos de perdas de água na forma líquida, denominadas de
perdas por gutação. Esse
contém bastante água. É comum o aparecimento de gotas de água nas margens ou noápice
das folhas. A eliminação dessas
vasos de xilema. A gutação ocorre quando as condições são favoráveis à absorção de água
(solo bastante úmido) e
______________________________________________
EXERCÍCIOS
ORGANÓIDES CITOPLASMÁTICOS
a) Vacúolos
b) Mitocôndrios
c) Lisossomos
d) Centrossomos
e) Plastos
I - Síntese protéica
II - Síntese de carboidratos
IV - Armazenamento de proteínas
V - Digestão celular
a) IV - V - II - I
b) III - II - I - V
c) V - III - IV - II
d) III - V - IV - I
e) V - III - II - I
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b) A síntese de proteínas
c) A fotossíntese
a) Ribossomo
b) Cloroplastos
c) Amiloplastos
d) Lisossomos
e) Mitocôndrias
a) Osmose
b) Clasmocitose
c) Transporte ativo
d) Endomitose
e) Fagocitose
células.
III - Pelo estímulo de substâncias ou ações lesivas, os lisossomos podem ser rompidos, havendo
destruição e morte celular.
a) Complexo de Golgi
b) Vacúolo
c) Centríolo
9. (UFSC) Os lisossomos são organóides membranosos, com formato esférico, que contêm
enzimas digestivas. Em relação
04. A função heterofágica dos lisossomos refere-se à digestão de substâncias que são
absorvidas pela célula por fagocitose
ou pinocitose.
08. O lisossomo secundário é formado pela fusão do vacúolo alimentar, que contém o
alimento englobado por pinocitose
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26
16. Juntamente com as mitocôndrias, os lisossomos são responsáveis por uma reciclagem de
moléculas e organóides
inativos.
lisossomos, ocorre uma autodigestão das moléculas e dos organóides que constituem as
células daquela estrutura.
Soma:_____
Mitose
a) Mitose e intérfase.
b) Metáfase e anáfase.
c) Mitose e meiose.
d) Meiose e mitose.
e) Intérfase e metáfase.
b) Autofecundação.
c) Brotamento.
d) Partenogênese.
e) Gemiparidade.
3. (ETUFPR 2003/2004) Sua função parece estar ligada ao processo de divisão celular e à
formação de cílios e flagelos.
a) Ribossomos.
b) Peroxissomos.
c) Glioxissomos.
d) Centríolos.
e) Lisossomos.
(A) Apenas I.
5. (UNIFESP- Escola Paulista de Medicina- 2004/1) Leia as quatro afirmações seguintes sobre a
divisão de uma célula
II. Caso não haja formação de actina e de miosina pela célula, tanto a mitose quanto a
citocinese serão comprometidas.
III. Não apenas o DNA nuclear é replicado na interfase. O mesmo acontece com o DNA das
mitocôndrias, que sofrerão
IV. As membranas nucleares das duas células resultantes provêm de partes da membrana
plasmática que se rompem
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(A) I e II.
(B) I e IV.
(C) II e III.
(D) II e IV.
III. A mitose é o processo polo qual células originam células haplóides para a formação dos
gametas.
Está(ão) corretas
a) apenas I.
b) apenas II.
c) apenas I e II.
d) apenas I e lll.
e) apenas II e lll.
a) microtúbulos e microfilamentos.
b) cílios e flagelos.
d) peroxissomos e mitocôndrias.
e) desmossomos e centríolos.
8. (UFRGS 2002) Em relação ao processo de divisão celular, assinale a alternativa que preenche
corretamente as lacunas
da afirmação abaixo.
desaparecimento dos................ .
motoras, promovem os principais deslocamentos que ocorrem nas células͟... Dos exemplos
abaixo citados, é exclusivo das
células vegetais:
A) Ciclose
B) Formação de pseudópodes
de uma célula que está se dividindo. Analise-os para responder às questões de números 11 e
12.
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28
Para identificar corretamente as representações, pode-se afirmar que se trata de uma célula
Meiose
sexuada é mais importante que a assexuada. Qual das alternativas abaixo, com relação à
reprodução sexuada, melhor
2. (UFRGS 1998) Com relação ao processo conhecido como crossing-over, podemos afirmar
que o mesmo
III. A mitose é o processo polo qual células originam células haplóides para a formação dos
gametas.
Está(ão) corretas
a) apenas I.
b) apenas II.
c) apenas I e II.
d) apenas I e lll.
e) apenas II e lll.
5. (UFSM 2000) Os fatores evolutivos responsáveis pelo aumento da variabilidade genética das
populações são
b) mutação e recombinação.
c) seleção e mutação.
d) seleção e recombinação.
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29
e) deriva e recombinação.
6. (UCS 2004/1) O ciclo celular eucariótico somático divide-se em quatro fases ou estágios. Os
dois eventos mais
O período entre uma fase M e a seguinte é denominado _________, o qual, por sua vez,
compreende três fases: as fases
__________ e __________, que, juntas, proporcionam um período adicional para a célula
crescer e duplicar suas
7. (UFRGS 2000) A Primeira Lei de Mendel ou Lei da Segregação dos Genes pode ser
relacionada a uma das fases do
(A) Prófase I
(B) Metáfase I
(C) Anáfase I
(D) Metáfase II
(E) Telófase II
9. (UFV 2003) Considere a ovulogênese de uma mulher normal para analisar o conteúdo
cromossômico e de DNA nas
11. (Pases- UFV 2001_2003) Na reprodução sexuada um homem e uma mulher podem gerar
um novo ser humano. As
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30
letras?
12. (Unioeste 2003) Os gráficos abaixo correlacionam a quantidade de DNA por núcleo com as
fases do ciclo celular, em
(02) Em ambos os gráficos, ao final da fase 5 cada célula formada apresenta 4 cromossomos.
(64) Ao final da fase 9 no gráfico 2, são formadas 4 células com 4 cromossomos em cada célula.
(A) No caso dos retrovírus, que causam diversos tipos de infecções, a enzima transcriptase
reversa catalisará a
(B) Em qualquer infecção viral, o ácido nucléico do vírus tem a capacidade de se combinar
quimicamente com substâncias
presentes na superfície das células, o que permite ao vírus reconhecer e atacar o tipo de célula
adequado a hospedá-lo.
(C) No caso dos vírus que têm como material genético o DNA, este será transcrito em RNA
mensageiro, que comandará a
(D) Em qualquer infecção viral, é indispensável que o capsídeo permaneça intacto para que o
ácido nucléico do vírus seja
transcrito.
(E) Em todos os vírus que têm como material genético o RNA, este será capaz de se duplicar
sem a necessidade de se
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31
2. (PUC RIO 2004) Com relação ao tamanho dos seres microscópios, é correto afirmar que:
(A) I e II.
(B) II e III.
(C) I e III.
(E) I, II e III.
Reino Fungi
͞O homem está à beira de perder a guerra contra as bactérias que se tornam mais e mais
b) Os antibióticos estão cada vez mais enfraquecidos pelas mutações ocorridas com os
usuários.
e) sorédio do fungo.
03. Todas as alternativas apresentam atividades que alguns fungos podem realizar, EXCETO:
Coluna 1
I ʹ Saccharomyces
II ʹ Penicillium
III ʹ Mucor
Prof. Juarez
32
IV ʹ Agaricus
V - Amanita
Coluna 2
( ) comestível
( ) antibiótico
( ) fermentação alcoólica
( ) tóxico
a) I, II, III, IV e V
b) III, I, II, IV e V
c) III, IV, II, I e V
d) II, III, V, I e IV
06. (Fuvest-2000) Decorridos mais de 50 anos do uso dos antibióticos, a tuberculose figura,
neste final de século, como
uma das doenças mais letais; isso se deve ao fato de os bacilos terem se tornado resistentesao
antibiótico usado para
acaso e que a taxa de mutação espontânea é muito baixa, foi proposto o uso simultâneode
diferentes antibióticos para o
tratamento de doentes com tuberculose. Com relação a esse procedimento, foram levantados
os seguintes argumentos:
I. O tratamento não será efetivo para o paciente, uma vez que a resistência ao
II. O tratamento terá alta chance de ser efetivo para o paciente, pois a
é extremamente baixa.
III. O tratamento poderá apresentar riscos para a população, pois poderá selecionar linhagens
bacterianas altamente
resistentes a antibióticos.
a) o argumento I é válido.
b) o argumento II é válido.
1- A cultura foi contaminada por outro tipo de microorganismo originando competição, pois o
esperado seria o
a) 1.
b) 2.
c) 3.
d) 1 e 2.
e) 2 e 3.
Reino Plantae
Prof. Juarez
33
IV - Formação de colônias
(A) a cianofícea.
(B) o porífero.
(C) o fungo.
(D) a ameba.
(E) o vírus.
2. (UFRGS 2003) Em relação aos grupos vegetais, analise as características citadas abaixo.
V - Ocorrência de endosperma.
Assinale a alternativa que apresenta a correspondência correta entre o grupo vegetal e suas
características.
(B) Algas - I e V.
(c) Angiospermas - II e V.
03. (UFRGS 1999) Considere as afirmações abaixo sobre o grupo das Pteridófitas.
III - As plantas desse grupo desenvolvem-se muito bem em climas quentes e secos.
(A) Apenas I.
04. (UFSM 2002) Analise a citação: "O nadar dos anterozóides é substituído pelo crescer do
tubo polínico". Em que grupo
a) Briófitas.
b) Pteridófitas.
c) Gimnospermas.
d) Angiospermas - Monocotiledôneas.
e) Angiospermas - Dicotiledôneas.
06. (UFSM 2000) As plantas que, ao atingirem a maturidade sexual, formam ramos
reprodutivos chamados estróbilos
a) Angiospermas apenas.
b) Gimnospermas apenas.
c) Briófitas.
d) Pteridófitas.
Prof. Juarez
34
e) Angiospermas e Gimnospermas.
07. (UCS 2004/1) Utilizado por mais de 40 anos para a produção de papel e madeira no sul do
Brasil, o pinheiro é uma
espécie exótica (não-nativa) da classe __________, originária dos EUA. Sua introdução na
Região Sul criou um sério
b) Gimnosperma ʹ anemófilas
c) Angiosperma ʹ entomófilas
d) Gimnosperma ʹ entomófilas
e) Monocotiledônea ʹ anemófilas
08. (UFRGS 1999) As Angiospermas constituem o grupo de plantas que obtiveram maior
sucesso na conquista de
diferentes ambientes. Considere os itens abaixo, que sugerem possíveis explicações para o
sucesso das Angiospermas.
(A) Apenas I.
(E) I, II e III.
09. (UFSC 2004) Atualmente a Terra é dominada pelo grupo vegetal das Angiospermas, com
cerca de 250.000 espécies
espalhadas por todo o mundo. A maior parte dos alimentos de origem vegetal é derivada de
plantas desse grupo. Com
01. Alguns de seus frutos são comestíveis; como por exemplo, o chuchu e o tomate.
02. Suas flores podem ser polinizadas por algumas aves, mamíferos e insetos.
04. Suas flores originam estruturas chamadas frutos que auxiliam na dispersão de suas
sementes.
08. Em algumas espécies, o fruto pode se desenvolver sem que ocorra o processo de
fecundação, originando os chamados
frutos partenocárpicos.
16. As monocotiledôneas são uma divisão deste grupo, cujos representantes apresentam raiz
axial ou pivotante, flores
10. (UFRGS 1997) Durante o processo reprodutivo das angiospermas, o transporte do grão de
pólen da antera ao estigma
I- Diversas espécies de angiospermas são utilizadas como plantas ornamentais, mas nenhuma
faz parte da alimentação
humana.
III- Todas as árvores que produzem sementes sem frutos pertencem à classe das
angiospermas.
(A) Apenas I
(B) Apenas II
Prof. Juarez
35
(D) Apenas I e II
(E) I, II e III
12. (UFRGS 2004) Indique a alternativa que preenche corretamente as lacunas do parágrafo
abaixo, na ordem em que elas
aparecem.
Nas angiospermas, a parte interna da semente é formada pelo embrião e pelo endosperma
secundário. Este último é um
tecido de reserva que se origina da união de ... núcleo(s) polar(es) do óvulo, com ...... núcleo(s)
espermático(s) do grão de
(A) um - um - diplóide
13. (UFSM 2002) Ao relacionar cada característica expressa nas alternativas a seguir com a vida
vegetal, pode-se dizer
(A) Apenas I
(B) Apenas II
(C) Apenas III
(E)l, II e III
15. (UFRGS 1998) Árvores adultas geralmente apresentam dificuldades para serem
transplantadas de um lugar para outro.
do tipo
(A) pivotante.
(B) Fasciculado.
(C) Escora.
(D) Tabular.
(E) Axial.
Botânica
uma vez que o beija-flor supre suas necessidades nutricionais e a planta é polinizada. A planta
a que se refere a frase
A) pteridófitas.
B) gimnospermas.
C) angiospermas.
D) briófitas.
E) cianofitas.
Prof. Juarez
36
A) frugívoro.
B) carnívoro.
C) coprófago.
D) onívoro.
E) detritívoro.
3.(UFRGS) A pitangueira (Eugenia uniflora), árvore nativa de Porto Alegre, tem grande
importância ecológica, pois seus
pitangueira.
5.(UFRGS 2002) As afirmações abaixo se referem aos processos que envolvem a reprodução
nas Angiospermas. Assinale
duplafecundação.
( V) Os grãos de pólen podem ser uma fonte muito nutritiva de alimento para animais.
(A) V - F - V - F.
(B) V - F - F - V.
(C) F - V - V - F.
(D) V - F - V - V.
(E) F - V - F - V.
6. Escolha, entre as alternativas, o processo de polinização mais adequado para uma flor
pequena, sem perfume, sem
néctar e de coloração discreta. Nessa flor, as anteras são leves e pendentes e produzem
grandes quantidades de grãos de
pólen. Seus estigmas são longos, às vezes ramificados e apresentam-se cobertos por uma
substância viscosa adequada para
A) Zoofilia.
B) Anemofilia.
C) Entomofilia.
D) Ornitofilia.
E) Artificial
oosferas. Da união de um anterozóide com uma oosfera surgir· (II) que, por mitose, formar·
(III), que é a fase dominante.
Prof. Juarez
37
IV ʹ Giberelinas d ʹ Germinação
V ʹ Etileno e ʹ Crescimento
(A) I ʹ b; II ʹ a; III ʹ c; IV ʹ e; V ʹ d.
(B) I ʹ b; II ʹ a; III ʹ d; IV ʹ c; V ʹ e.
(C) I ʹ b; II ʹ a; III ʹ e; IV ʹ d; V ʹ c.
(D) III ʹ e; IV ʹ c; V ʹ d; II ʹ a; I ʹ b.
(E) III ʹ e; IV ʹ c; V ʹ d; I ʹ b; II ʹ a.
10. Alimentos como carnes, legumes, vegetais verdes, fígado e gema de ovo contribuem para
aumentar, principalmente, o
teor de
I. algas
II. briófitas
III. pteridófitas
IV. angiospermas
Gametas masculinos flagelados, que necessitam de água para encontrar os gametas femininos,
são encontrados
SOMENTE em
(A) I e II
(B) III e IV
(C) I, II e III
(D) I, III e IV
Estômatos
do caule. A transpiração nas folhas cria uma força de sucção sobre a coluna contínua de água
do xilema: à medida que esta
Respostas:
Prof. Juarez
38
a)
b)
c)
2. (UNIFESP 2003) Um botânico tomou dois vasos, A e B, de uma determinada planta. O vaso A
permaneceu como
controle e no vaso B foi aplicada uma substância que induziu a planta a ficar com os estômatos
permanentemente
fechados. Após alguns dias, a planta do vaso A permaneceu igual e a do vaso B apresentou
sinais de grande debilidade,
embora ambas tenham ficado no mesmo local e com água em abundância. Foram levantadas
três possibilidades para a
debilidade da planta B:
I. A água que ia sendo absorvida pelas raízes não pôde ser perdida pela transpiração,
acumulando- se em grande
II. A planta não pôde realizar fotossíntese, porque o fechamento dos estômatos impediu a
entrada de luz para o parênquima
III. A principal via de captação de CO2 para o interior da planta foi fechada, comprometendo a
fotossíntese.
a) I.
b) II.
c) III.
d) I e II.
e) II e III.