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INCLUSÃO DIGITAL

Trabalho apresentado à disciplina de Serviço Social.


INTRODUÇÃO

Este trabalho tem como objetivo trazer informações a respeito da


inclusão digital: o que é inclusão digital? O que significa ser um ‘analfabeto’ digital?
Qual é a diferença que a inclusão digital promove na sociedade?. Pesquisamos
sobre a inclusão digital e constatamos que esse processo é de extrema necessidade
para os dias atuais, que não está a par das novas tecnologias, está fora no mercado
de trabalho e conhecimentos atuais.
O QUE É UM ‘ANALFABETO DIGITAL’?

Em todo o mundo, a modernização das sociedades, o


desenvolvimento tecnológico, a ampliação da participação social e política colocam
demandas cada vez maiores com relação às habilidades de leitura e escrita. A
questão não é mais apenas saber se as pessoas sabem ou não ler e escrever, mas
também o que elas são capazes ou não de fazer com essas habilidades. Isso quer
dizer que, além da preocupação com o analfabetismo, problema que ainda persiste
nos países mais pobres e também no Brasil, emerge a preocupação com o
alfabetismo, ou seja, com as capacidades e usos efetivos da leitura e escrita nas
diferentes esferas da vida social.
Ocorre que aquele que não domina a informática é um verdadeiro
analfabeto, marginalizado pela rápida evolução tecnológica que possibilita o acesso
à informação. O analfabetismo digital é um grande fator de exclusão, que resulta em
sérias implicações sociais, políticas, jurídicas e econômicas. Antes se falava que
aquele que não fosse devidamente alfabetizado, que não conseguisse interpretar e
compreender um texto, estava marginalizado, estigmatizado. Com esteio nesta
assertiva, essa tal pessoa não teria sua cidadania exercida plenamente, estando,
pois, fadada inexoravelmente a um destino sem perspectivas, restando-lhe somente
subempregos.
Com efeito, a exclusão agora é outra. Hoje, navegar é
imprescindível, sobretudo, dominar as tecnologias de informação. Sem embargos,
informação é poder. Diante de tais circunstâncias, o já estreito funil da exclusão ficou
mais apertado. É de incontroverso saber que a Internet e o computador são
ferramentas imprescindíveis para quem quer se inserir no mercado de trabalho. Isto
porque, desde o balconista do supermercado até o dentista ou o advogado, a todos
se impõe o uso da informática. Qualquer profissional precisa dominar as tecnologias
de informação, seja ele quem for, esteja ele onde estiver. Hodiernamente, sem
informação não há comunicação, o que resulta em exclusão, marginalização.
Compreendida de maneira mais ampla do que o simples acesso ao
computador, a Inclusão Digital é um conceito que engloba as novas tecnologias da
informação e comunicação, a educação, o protagonismo, possibilitando a construção
de uma cidadania criativa e empreendedora. A Inclusão Digital é um meio para
promover a melhoria da qualidade de vida, garantir maior liberdade social, gerar
conhecimento e troca de informações. Temos, então o surgimento do excluído
digital, o marginalizado do século XXI.

O QUE É INCLUSÃO DIGITAL

O acesso cotidiano às redes, equipamentos e o domínio das


habilidades relacionadas às tecnologias de informação e comunicação é requisito
indispensável à integração social, atividade econômica e fortalecimento da
cidadania. A atuação dos governos em parceria com a sociedade na promoção da
inclusão digital é componente que se insere no esforço nacional em direção à
inclusão social, à garantia dos direitos de cidadania e ao desenvolvimento social,
econômico, político, cultural, ambiental e tecnológico. Esse assunto tem sido muito
repercutido no Brasil pelas dificuldades encontradas para a implantação.
Incluir uma pessoa digitalmente não apenas "alfabetizá-la" em informática, mas sim
fazer com que o conhecimento adquirido por ela sobre a informática seja útil para
melhorar seu quadro social. Somente colocar um computador na mão das pessoas
ou vendê–lo a um preço menor não é, definitivamente, inclusão digital. Inclusão
Digital é a democratização do acesso às tecnologias da informação e comunicação,
conhecidas como (TICs), o que permite a introdução de todos, especialmente das
pessoas de baixa ou nenhuma renda, na sociedade da informação.
Há uma discussão emergindo sobre o uso do termo inclusão digital.
Por um lado, existe a crítica da banalização do termo, especialmente por conta da
exploração política oportunista e também já se menciona o "modismo" vinculado ao
uso sensacionalista do termo.
Realmente, considerando nosso contexto político seria prudente
estar atento a tais considerações. Todavia, já que se caminha por essas trilhas seria
enriquecedor apurar os significados atribuídos ao termo, para que assim se possam
anular possíveis explorações, trazendo-o para um contexto sócio-político real, que a
requisita em toda a sua profundidade e possibilidades. Então iniciemos um percurso
com esse objetivo.
A Inclusão Digital constitui-se em um tema central na pauta de
discussão do Governo Federal como meio de promoção do desenvolvimento
humano e econômico do País. O programa de Inclusão Digital do Governo Federal
visa proporcionar à população excluída o acesso e a apropriação de TICs, por meio
de instituições governamentais e não-governamentais, para que essa disponha de
meios e capacitação para acessar, utilizar, produzir e distribuir informações e
conhecimento. Desta forma, pretende-se que diversas comunidades encontrem
soluções para problemas locais de modo participativo e com autonomia crítica,
provocando, assim, mudanças nas práticas políticas.

QUAL É A DIFERENÇA QUE A INCLUSÃO DIGITAL PROMOVE NA


SOCIEDADE

O termo inclusão digital, de tão usado, já se tornou um jargão. É


comum ver empresas e governos falando em democratização do acesso e inclusão
digital sem critérios e sem prestar atenção se a tal inclusão promove os efeitos
desejados. O problema é que virou moda falar do assunto, ainda mais no Brasil, com
tantas dificuldades – impostos, burocracia, educação – para facilitar o acesso aos
computadores.
Em termos concretos, incluir digitalmente não é apenas “alfabetizar”
a pessoa em informática, mas também melhorar os quadros sociais a partir do
manuseio dos computadores. Como fazer isso? Não apenas ensinando o bê–á–bá
do informatiquês, mas mostrando como ela pode ganhar dinheiro e melhorar de vida
com ajuda daquele monstrengo de bits e bytes que de vez em quando trava.
O erro de interpretação é comum, porque muita gente acha que
incluir digitalmente é colocar computadores na frente das pessoas e apenas ensiná–
las a usar Windows e pacotes de escritório. A analogia errônea tende a irritar os
especialistas e ajuda a propagar cenários surreais da chamada inclusão digital,
como é o caso de comunidades ou escolas que recebem computadores novinhos
em folha, mas que nunca são utilizados porque não há telefone para conectar a
internet ou porque faltam professores qualificados para repassar o conhecimento
necessário.
Desde a década de 90, acadêmicos e especialistas em tecnologia da
informação (TI) deram início a uma série de debates sobre um quadro preocupante e
que pouco mudou: os países subdesenvolvidos e em desenvolvimento, sobretudo os
mais pobres, estão perdendo o bonde da informação. Sem os meios necessários
(computadores e laboratórios) e recursos apropriados (internet rápida,
telecomunicações), esses países deixam para trás um amplo leque de opções para
aquecer a economia e melhorar os baixos índices sociais.
Somente colocar um computador na mão das pessoas ou vendê–lo
a um preço menor não é, definitivamente, inclusão digital. É preciso ensiná–las a
utilizá–lo em benefício próprio e coletivo. Induzir a inclusão social a partir da digital
ainda é um cenário pouco estudado no Brasil, mas tem à frente os bons resultados
obtidos pelo CDI no País, cujas ações são reconhecidas e elogiadas mundialmente.
Inclusive, por vários estudiosos consultados pela reportagem, que costumam
classificar as ações do Comitê como exemplo em palestras mundo afora.
É que inclusão digital significa, antes de tudo, melhorar as condições
de vida de uma determinada região ou comunidade com ajuda da tecnologia. A
expressão nasceu do termo “digital divide”, que em inglês significa algo como
“divisória digital”. Hoje, a depender do contexto, é comum ler expressões similares
como democratização da informação, universalização da tecnologia e outras
variantes parecidas e politicamente corretas.
CONCLUSÃO

Ocorre que aquele que não domina a informática é um verdadeiro


analfabeto, marginalizado pela rápida evolução tecnológica que possibilita o acesso
à informação. O analfabetismo digital é um grande fator de exclusão, que resulta em
sérias implicações sociais, políticas, jurídicas e econômicas. Antes se falava que
aquele que não fosse devidamente alfabetizado, que não conseguisse interpretar e
compreender um texto, estava marginalizado, estigmatizado.
O trabalho mostrou a que a inclusão digital é compreendida de
maneira mais ampla do que o simples acesso ao computador, a inclusão digital é um
conceito que engloba as novas tecnologias da informação e comunicação, a
educação, o protagonismo, possibilitando a construção de uma cidadania criativa e
empreendedora. Inclusão Digital é um meio para promover a melhoria da qualidade
de vida, garantir maior liberdade social, gerar conhecimento e troca de
informações. Hoje, navegar é imprescindível, sobretudo, dominar as tecnologias de
informação. Sem embargos, informação é poder. Diante de tais circunstâncias, o já
estreito funil da exclusão ficou mais apertado.
REFERÊNCIAS

MALAQUIAS, Bruno Pires. O Analfabetismo Digital. 21 de Maio de 2003.


Disponível em: < http://www.ibdi.org.br/site/artigos.php?id=159>. Acessado em 25 de
Outubro de 2010.

O que é Inclusão Digital?. 01 de Outubro de 2009. Disponível em


http://softwarelivre.org/mslguarulhos/blog/o-que-e-inclusao-digital>. Acessado em 24
de Outubro de 2010.

O que é Inclusão Digital?. Disponível em


http://caminhoinclusaodigital.wikidot.com/o-que-e-inclusao-digital>. Acessado em 24
de Outubro de 2010.

REBÊLO, Paulo. Inclusão Digital: O que é e a quem se Destina. 12 de Maio de


2005. Disponível em: <http://webinsider.uol.com.br/2005/05/12/inclusao-digital-o-
que-e-e-a-quem-se-destina/>. Acessado em 25 de Outubro de 2010.

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