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Belém
2008
INSTITUTO DE ESTUDOS SUPERIORES DA AMAZÔNIA
CURSO DE ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO
Belém
Outubro/2008
SUMÁRIO
LISTA DE FIGURAS.................................................................................3
RESUMO..................................................................................................4
ABSTRACT...............................................................................................5
1 INTRODUÇÃO.......................................................................................6
2 OBJETIVO.............................................................................................7
3 METODOLOGIA....................................................................................8
3.1
Som.....................................................................................................8
3.2
Harmônica...........................................................................................8
3.3 Série harmônica na
música..............................................................10
3.4 Os sons da série
harmônica.............................................................11
3.5 Diodo
semicondutor..........................................................................12
3.6 Barreira interna de
potencial.............................................................13
3.7 Circuitos
ceifadores..........................................................................13
3.8 Diodos
clipadores.............................................................................14
3.9
Distorção...........................................................................................14
3.10 Os tipos de
distorção.....................................................................16
3.11 Pedal de
guitarra............................................................................17
3.12 Circuito de
Distorção......................................................................18
3.13 Projeto do Circuito de
Distorção....................................................18
4 CONCLUSÃO......................................................................................15
5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................16
LISTA DE FIGURAS
A audição é um dos cinco sentidos básicos cuja função é captar os sons existentes no
meio em que vivemos e enviá-los ao córtex cerebral. Os sons ou barulhos são originados
pelas ondas sonoras liberadas no ar sofrendo compressão e descompressão. Devido às
diferenças na freqüência de cada onda sonora ouvimos diferentes sons. Nossa capacidade
de diferenciar estes sons nos permite ter preferências e gostos em relação à qualidade do
som que queremos ter. Na música existem inúmeras possibilidades de utilizarmos o som.
Neste projeto mostraremos uma maneira de manipular ondas sonoras através de circuito
eletrônico para gerar distorção, equalizando, amplificando e ceifando nosso sinal, vendo
as possibilidades de distorções para se distinguir preferências.
The hearing is one of the five basic senses whose function is to catch the existing
sounds in the way where we live and to send them it the cerebral cortex. The sounds or noises
are originated by the set free sonorous waves in air having suffered compression and
decompression. Had to the differences in the frequency of each sonorous wave we hear
different sounds. Our capacity to differentiate these sounds allows in them to have preferences
and likes in relation the quality of the sound that we want to have. In music innumerable
possibilities exist to use the sound. In this project we will show a way to manipulate sonorous
waves through electronic circuit to generate distortion equalizing, amplifying and cutting with
a scythe our signal, seeing the possibilities of distortions to distinguish preferences.
1 INTRODUÇÃO
2 OBJETIVO
Este projeto tem como objetivo manipular ondas sonoras emitidas por um instrumento
musical, com preferência à guitarra elétrica. Essa manipulação procede a partir de um
circuito eletrônico que equaliza, amplifica e “ceifa” o sinal emitido pelo instrumento,
gerando um sinal final distorcido. Este tipo de efeito sonoro é utilizado em diversos tipo
de música nos dias atuais, tendo conhecimento do seu funcionamento e distinguir
diversos tipos desses efeitos, poderemos produzi-los com características preferênciais do
músico de uma maneira artesanal, com um custo final bastante reduzido em comparação
aos efeitos disponíveis no mercado.
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3 METODOLOGIA
3.1 Som
3.2 Harmônica
Em física, série harmônica é o conjunto de ondas composto da freqüência fundamental
e de todos os múltiplos inteiros desta freqüência. De forma geral, uma série harmônica é
resultado da vibração de algum tipo de oscilador harmônico. Entre estes estão inclusos os
pêndulos, corpos rotativos (tais como motores e geradores elétricos) e a maior parte dos
corpos produtores de som dos instrumentos musicais. As principais aplicações práticas do
estudo das séries harmônicas estão na música e na análise de espectros eletromagnéticos, tais
como ondas de rádio e sistemas de corrente alternada.
Em matemática, o termo série harmônica refere-se a uma série infinita. Também
podem ser utilizadas outras ferramentas de análise matemática para estudar este fenômeno,
tais como as transformadas de Fourier e as séries de Fourier.
Em acústica e telecomunicações, uma harmônica (um harmónico, em Portugal) de
uma onda é uma frequência componente do sinal que é um múltiplo inteiro da frequência
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fundamental. Para uma onda seno (sinusoidal), ela é um múltiplo inteiro da frequência da
onda. Por exemplo, se a frequência é f, as harmônicas possuem as frequências 2f, 3f, 4f, etc.
variações também podem ocorrer. Em alguns casos isto também modifica o timbre da nota.
Este é parte do método normal para a obtenção de notas mais altas nos instrumentos de sopro.
A técnica estendida inclui algumas técnicas não-convencionais de tocar multifônicas que
também geram harmônicas adicionais.
Numa guitarra acústica, o timbre do som será diferente se beliscarmos a corda com os
dedos da mão direita em sítios diferentes, porque as intensidades dos vários harmónicos será
diferente. Ao escolhermos o sítio onde beliscamos a corda estamos por isso a escolher a
configuração harmónica do som resultante.
Em instrumentos de corda é possível a produção de notas muito puras, chamadas de
harmônicas pelos músicos, as quais possuem uma alta qualidade, assim como uma alta
intensidade localizada no nó das cordas.
Numa guitarra, se beliscarmos uma corda com um dedo da mão direita enquanto
tocamos levemente (sem pressionar) com um dedo da mão esquerda nessa corda em
determinados trastos (correspondendo aos nodos harmónicos, sítios em que não há
movimento no padrão de oscilação), podemos ouvir distintamente o harmônico
correspondente, porque os outros harmônicos assim são eliminados ou, pelo menos, a sua
intensidade é consideravelmente diminuída.
As harmônicas podem ser utilizadas para se verificar a afinação de um instrumento.
Por exemplo, tocando-se levemente o nó encontrado na metade da corda mais alta de um
violoncelo produz a mesma frequência que um toque na segunda corda mais alta com um nó
localizado em um terço da corda. Para mais informações sobre a voz humana veja canto
harmônico, o qual utiliza harmônicas.
As harmônicas podem ser utilizadas como a base dos sistemas de entonação justa. O
compositor Arnold Dreyblatt é capaz de produzir diferentes harmônicas em uma única corda
de seu contrabaixo alterando levemente sua técnica de arco.
A frequência fundamental básica adjacente ao tempo relativo à dilatação do metal de
sopro é a recíproca do período do fenômeno periódico atemporal que interfere na ambientação
sonora do instrumento.
Lá1 Do2
# Observações
Nota Freq.(Hz) Nota Freq.(Hz)
Freqüência fundamental. Tecnicamente o primeiro
1(F) Lá1 110 Dó2 131
harmônico.
2 Lá2 220 Dó3 262 Uma oitava acima da fundamental. 2º harmônico
3 Mí3 330 Sol3 393 Uma quinta acima do 2º harmônico.
4 Lá3 440 Dó4 524 Duas oitavas acima da fundamental.
Todos os harmônicos ímpares subseqüentes soam
5 Dó#4 550 Mí4 655
desafinados em relação aos equivalentes temperados
Note que o Sol4 da série de Do é diferente da mesma nota na
6 Mí4 660 Sol4 786
série de Lá (linha abaixo)
7 Sol4 770 Síb4 917
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Figura 5 – Diodos.
Os circuitos ceifadores são utilizados para controlar a tensão entre valores pré-
definidos, eles "desviam" tensões mais altas, protegendo certa região do circuito, sendo uma
das aplicações mais simples dos diodos. Abaixo as representações de circuitos ceifadores.
Alguns puristas menos informados ainda esperam que um amplificador desse tipo seja
todinho feito em PTP, para que não exista "perda de timbre" da guitarra. Vale lembrar que
numa configuração de ultra high gain o timbre da guitarra acaba não influindo muito, uma
vez que o que ouvimos está completamente achatado e modificado. Verdadeiramente
homogeneizado pelas sucessivas etapas de ganho monstruoso.
3.9 Distorção
Tudo foi simplificado. Não representamos o reverb, alguns estágios podem ser
desligados, diminuindo o ganho, etc.
Os estágios 1, 2, 3, 4, 5 e 6 são meias-válvulas 12AX7 e cada uma proporciona dois
estágios, pois ela é dupla. Assim, neste pré-amplificador, teríamos (sem reverb) três 12AX7.
Note que o primeiro equalizador é mantido fixo, numa regulagem considerada ideal na
fábrica, durante os testes auditivos antes da finalização do projeto. É basicamente essa
regulagem fixa que define algum timbre característico do amplificador. Já a segundo rede de
equalização é aquela que fica com os controles no painel. O equalizador gráfico no final dos
blocos é opcional e daí o sinal da guitarra segue para o estágio de reverb, FX Loop e etapa de
potência.
Note que o que é feito é simplesmente incluir, da maneira mais enxuta possível, dois
pré-amplificadores completos e mais um estágio extra de ganho. Tudo em cascata. É isso que
produz esses timbres cavernosos de ultra high gain que tanto faz sucesso atualmente.
Não passam de sinais super pré-amplificados - basicamente ondas quadradas - com
médios drasticamente reduzidos.
Não devemos esquecer que a verdadeira complexidade do pré-amplificador está em
deixar vários pontos chave de equalização configuráveis pelo usuário via chaves liga-desliga e
em chavear alguns estágios sem muitos estalos no alto-falante. Isso resulta em footswitchs de
várias chaves e mais um conglomerado de chaves no painel. Ao mesmo tempo, utilizam-se
controles de tonalidade diferenciados para cada tipo de configuração, a fim de que o usuário
possa usufruir de "vários amplificadores" em um só.
• Distorção: esse é o termo genérico, normalmente se usa como sendo o Hard Clip, mas
alguns pedais são considerados distorções por distorcerem o som e não por serem
hardclip.
• Distorção de pré: é aquela gerada pelas válvulas do pré (ex. 12AX7, 12AU7, 12AY7,
etc). Ela é muito mais facilmente gerada, pois as válvulas do pré não podem amplificar
a partir de um ponto e então o sinal distorcido é levado ao power, se o master estiver
baixo a distorção ouvido será majoritariamente do pré.
• A distorção do power: é a mais desejável pois ela é “limpa”, ou seja, o som é bem
transparente e musical, além disso a dinâmica é muito mais acentuada nele, pois ele
vai distorcendo mais gradualmente que as válvulas de pré e muito mais gradualmente
que aparelhos de estado sólido. No entanto isto só é conseguido com volumes altos.
O pedal de guitarra altera o som natural do instrumento. O sinal segue da guitarra até o
pedal onde é modificado para depois chegar ao Amplificador.
Eles funcionam modificando o tom, o pitch ou o som de uma guitarra elétrica.
Conectados na saída de áudio de uma guitarra, o som passa por um circuito elétrico e é
alterado de acordo com as necessidades do guitarrista. Geralmente estes efeitos são ativados
com o pé, ao ser pressionado o botão ou alavanca do pedal, enquanto se toca. Existem vários
tipos de pedais, como os de "Delay", que fazem uma espécie de "eco" no som, ou então os
famosos pedais "Distortion", que distorcem as ondas sonoras - muito usado por guitarristas de
heavy metal e punk, por exemplo.
Pedais de distorção aumentam o volume (ou através de clipagem de diodos) até ele
chegar a distorcer e gerar o som conhecido em músicas de Rock e Heavy Metal. Pedais de
modulação como o chorus, criam um outro sinal através do som limpo dando uma leve
desafinada gerando o efeito de chorus, possivelmente encontrado em músicas dos anos 80, em
introduções principalmente. Fora estes, os considerados mais importantes são o Wah-Wah
(alteram o "Tone", dando um som aberto ou fechado de acordo com o movimento do pedal de
expressão), e o delay (que gera repetições ou ambiencia).
Hoje existem diversas marcas que fabricam pedais em serie, e também alguns
conhecidos como HandMades, que são feitos em número limitado e muitas vezes com
características especificas exigidas pelo cliente. A vantagem destes Handmades pode estar
também no preço.
Guitarristas e baixistas famosos usam esses efeitos como:
• Rapha Malmstrong "guitarrista" "Maggothics"
• Slash "guitarrista" "Guns N' Roses Atual Velvet Revolver"
• Thiago Gasb "guitarrista" "Maggothics"
• Izzy Stradlin"guitarrista" "Ex-Guns N' Roses"
• Duff "Baxista" "Guns N' Roses Atual Velvet Revolver"
• Tom Delonge "guitarrista" "Blink-182 atual Angels And Airwaves"
• Mike Dirnt "Baixista" "Green Day"
• Eddie Van Halen "Guitarrista" Van Halen
• Bill "Baixista" "Maggothics"
Marcas de Pedais mais conhecidas: Boss, Marshall, Digitech, MXR, Line6, Ibanez,
Zoom, Behringer.
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A partir dos conhecimentos adquiridos pelos tópicos citados acima, foi projetado um
circuito para distorção sonora, com intuito de fazer a análise do sinal de saída utilizando três
tipos de retificação de ondas diferentes por diodo, que gera a diferença de potencial de 0,7 V
no caso do silicio, 0,3 V de germânio e 1,2 V por LED’s (Diodo Emissor de Luz). Através da
análise destes sinais gerados, por este circuito projetado específicamente, podemos estudar as
possíveis mudanças na onda sonora para chegar a um timbre adequado agradável ao ouvido
do músico. O circuito criado é representado pela figura a seguir.
• Input
• Input Buffer/ Pré-EQ
• Amplificação
• Clipping
• Output Buffer/Pos-EQ
• Output
Primeiramente o som entra no pelo pedal. Em alguns pedais o som passa por um
buffer para diminuir a impedância do sinal. Logo após isso ele passa por um equalizador. O
som em seguida é amplificado, mas nem todas as freqüências são amplificadas por igual
(normalmente se amplificam mais os agudos). O sinal então é “clipado”, ou seja, ele é como
vimos antes, ceifado pela ação dos diodos. É nesse bloco que o som é distorcido. Após o som
é equalizado de novo e passa por outro buffer. Alguns pedais mais simples não têm esse
buffer. E por último há a saída que é o Jack de saída do pedal, no qual é um plug de entrada e
saída com o padrão P-10. Vejamos então um pedal genérico.
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Em nosso projeto utilizamos um input buffer por FET, como exemplifica a figura
acima. Ambos capacitores podem cortar os graves, mas geralmente, se algum deles cortar,
será o ligado ao output, pois buffers de entrada são usados normalmente quando o
chaveamento do pedal é feito por FET’s e o buffer serve para casar a impedância.
Há também a possibilidade de um buffer incomum, que na verdade amplifica o sinal
um pouco. Esse seria um buffer semelhante ao Fetzer Valve (do www.runoffgroove.com),
mas com menos peças e ganho.
Então entramos no estágio de amplificação com um amplificador operacional.
É aqui onde se amplifica o sinal para “saturá-lo”.
Figura 14 – Amplificação.
O ganho é dado por (Rvar+Rfix)/R1 e/ou por (Rvar+Rfix)/R2. A maioria dos pedais
não tem o R2 e o C2. Os capacitores C1 e C2 regulam as freqüências que serão amplificadas e
o R1 e R2 o quanto elas serão amplificadas. Então usando o grupo capacitor+resistor 1 e 2
podemos amplificar 2 faixas de freqüências independentemente. Quanto menor o valor do
capacitor mais aguda será a faixa amplificada. Quanto menor o capacitor maior o ganho. Rfix
é como um ganho mínimo, quanto maior o seu valor mais alto será seu ganho mínimo. Rvar
seria o ganho do pedal.
O CI é um fator que pode influenciar bastante no desempenho do pedal. Os projetistas
de CI que muitas vezes não tinham o mínimo propósito em fazer boas distorções, aliás, eles
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evitam distorções ao máximo. Mas uma coisa é fato. Cada CI dá sua personalidade ao som,
mesmo que sutil. Outra coisa que o CI pode influenciar é na relação ruído/som. Por exemplo,
um CI mais moderno como o TL081 tem muito pouco chiado, já um LM741 é conhecido pelo
seu característico chiado. Nessas horas vale usar um soquete e experimentar.
CI’s comuns são:
• Amplificador Operacional Simples: LM741, LM308, TL081, TL091, TL071.
• Amplificador Operacional Duplos: 4558, 4559, TL072, TLC2262, OPA2134.
No projeto foi utilizado o amplificador TL072 para uma maior saturação de onda por
ser duplo.
No estágio Clipping é que o som distorce mais, é aqui que o som é “amassado”. O
comum é o som passar por diodos para o seu “topo” ser “retificado” ou seja cortado. Como o
diodo não conduz totalmente o sinal recebido, ele tem uma certa resistência, então ele tem um
limite de corrente dependendo de seu tamanho. O germânio é pior que o silício nesse quesito.
Isso é legal na distorção, pois se ele retificasse completamente a partir de um ponto nos
perderíamos muito do som, e em vez de “amassar” ele iria simplesmente cortar a parte de
cima, então perderíamos freqüências e com isso o timbre da guitarra.
A tensão deve ser maior do que um valor específico para cada material para ele
funcionar. Como falado anteriormente, o silício é aproximadamente 0,7V, do Ge é 0,3V e dos
Leds podem variar. Isso é bom, pois se a partir que U>0V ele conduzisse não poderíamos usar
esses diodos para o pedal, pois ele iria “aterrar” o sinal inteiro. Também eles sofrem
diferenças de operação com a temperatura, mas isso não afeta tanto para nossos propósitos.
Agora segue o estágio de clipagem de nosso projeto.
Figura 15 – Clipador.
Os diodos em paralelo tem o sinal de onda na entrada o retificando de acordo com seu
tipo de material para a saída. Para analisarmos melhor essas diferenças foi criado um circuito
de chaveamento de três posições utilizando os três tipos de diodos, germânio, silício e LED.
Para evitar que o som seja embolado os pedais de distorção amplificam mais os
agudos do que os graves. Mas depois do som estar clipado é bom que haja algum sistema para
domar esses agudos.
Para isso serve o Post-EQ. Mas a equalização aqui normalmente é regulável. As vezes
por um controle de Tone, as vezes por uma equalização com mais bandas, ou as vezes nem é
equalizada.
O Output buffer serve para diminuir a impedância do sinal, ou seja, preparar para o
sinal ir pelo cabo até o amplificador. Com menor impedância o “aproveitamento” do sinal
será melhor e haverá menos perdas no cabo.
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Este funciona ao contrário, quanto maior o valor do filter, mais os agudos são
filtrados. Pois a freqüência que passa pelo capacitor depende da impedância do sinal e da
capacitância do capacitor, modificando a impedância a freqüência muda. Logo após há um
buffer em FET, e o Potenciômetro de volume.
Assim concluímos então o projeto do circuito utilizando as metodologias citadas
acima para sua conclusão.
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4 CONCLUSÃO
Há varios tipos de pedais de efeitos. Basicamente eles podem ser até construídos em
cima da mesa da sua cozinha com um ferro de solda, componentes analógicos e alguma
paciência, indicações e esquemas eletrônicos. Mas eles são divididos em diferentes categorias
relacionados ao seu metodo de fabricação e concepção. Pedais Hand Made assim como os de
boutique são feitos a mão, por empresas ou técnicos. Sua diferença principal é que o
desenvolvimento do seu circuito nao é original, normalmente há melhoras, com algumas
adições de controle, correções sobre algumas faixas de frequência, e muitas vezes também são
junções de dois pedais diferente. Seu acabamento e controle nem sempre é rigoroso como os
de Boutique, mas existem fábricas e técnicos que fazem pedais Hand Made de altíssima
qualidade que se comparam a pedais de Boutique. Com projeto posterior pretendemos
elaborar pedais analógicos controlados de maneira autônoma por um software de computador
utilizando a porta USB, utilizando um circuito de loop com os pedais, ativando pelo
computador cada canal send/return no qual os pedais serão conectados.
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5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
WISNIK, José Miguel (1999). O Som e o Sentido. São Paulo. Cia das Letras. ISBN
8571640424
ABDOUNOUR, Oscar João (2000). Matemática e Música. São Paulo. Escrituras. ISBN
8586303526