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Balanço e demonstração das variações patrimoniais

Introdução
Os resultados gerais dos exercício serão demonstrados nos Balanços Orçamentários e
Financeiros e na Demonstração Patrimoniais, e a situação patrimonial, devendo ser
apresentados segundo os Anexos n°12, 13, 15 e 14 da Lei n°4.320/64, respectivamente
( conforme modelos ao final deste capitulo, anexo I e IV)
Como se pode constatar, a denominação de balanço para os resultados da execução
orçamentária e financeira não é mais adequada, pois trata-se de demonstrativo de fluxo,
do mesmo modo que a Demonstração de Variações Patrimoniais. Já o Balanço
Patrimonial é o único dos demonstrativos obrigatórios que se apresenta como estático,
isto é, referente situação em determinado momento.

Balanço orçamentário

O Balanço Orçamentário demonstrará as receitas previstas e as despesas fixadas, em


confronto com as realizadas. O resultado final do exercício será obtido estabelecendo-
se as diferenças para mais ou para menos, ou seja, a soma dos excessos e a das
insuficiências, que resulta num superávit ou num déficit na execução do orçamento.

Comprando o executado com o orçado, têm-se:

• receita prevista > receita arrecada = insuficiência de arrecadação


• receita prevista < receita arrecada = excesso de arrecadação
• despesas fixada > despesas realizada = economia de despesas;
• despesas fixada < despesas realizada = excesso de despesas, situação em tese
inaplicável;
• despesas arrecada > despesas realizadas = superávit
• despesas arrecada < despesas realizada = déficit
• receita arrecada = despesas realizada = equilíbrio orçamentário ( na execução );

Na elaboração do orçamento, entretanto, parte-se de uma situação em que a receita


prevista é igual à despesas fixada. O equilíbrio formal da peça orçamentária não
significa, contudo, que o orçamento esteja efetivamente equilibrado do ponto de vista
econômico; é muito comum que o equilíbrio só seja conseguido mediante a cobertura de
déficit com operações de crédito, sejam elas contratadas, sejam realizadas por emissão
de títulos públicos. Por outro lado, um orçamento superavitário, a rigor, não teria
sentido, á medida que o Estado estaria cobrando dos cidadãos mais tributos do que o
necessário para financiar suas atividades e projetos. Não obstante, o superávit pode
constituir

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