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Enviado por:
Marcelo Dinei dos Reis
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FACULDADE DE TECNOLOGIA SÃO CARLOS - FATESC
BARRAMENTOS
Joinville
2006
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SUMÁRIO
1. Introdução
1.1. Apresentação do Trabalho
2. Barramentos
2.1. Descobrindo o desempenho de um barramento
2.2. Barramento de Dados
2.3. Barramento de Endereços
2.4. Barramento de Controles
2.5. Barramento ISA
2.6. Barramento ISA 8 Bits
2.7. Barramento ISA 16 Bits
3. Barramento Vesa
3.1. Barramento VLB - VL-Bus ou Vesa Local Bus
4. Barramento PCI
4.1. Barramento PCI Express
4.2. Como surgiu o PCI Express
4.3. Funcionamento do Barramento PCI Express
5. Barramento AGP
5.1. Versões do AGP
5.2. AGP 1X, 2X e 4X
5.3. AGP 8X
5.4. Sinais de Barramento AGP
6. Barramento AMR, CNR e ACR
7. Barramento das Memórias
8. Barramento USB
9. Barramento FireWire (IEEE 1394)
10. Conclusões
11. Referencias Bibliográfica
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INTRODUÇÃO
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BARRAMENTOS
Barramento ISA
O barramento ISA, sigla que significa Industry Standard Architeture, foi originado
como um sistema de 8bits no IBM PC em 1981, tendo também sido chamado como XT
Bus Architeture. Desenhado para conectar placas de expansão e periféricos à placa
mãe era um barramento síncrono de baixo custo, pois era bastante semelhante ao
barramento local usando nos pcs da época, o que o tornou altamente dependente da
arquitetura x86, não podendo ser utilizado em plataformas diferentes como barramentos
PCI e USB.
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Para poder adicionar novas placas era exigido do usuário ou instalador um
conhecimento razoavelmente alto da máquina, pois normalmente era necessária
alteração das configurações padrão dos recursos utilizados pelas placas. Fato este que
tentou ser mudado através da especificação ISA Plug and Play, a qual conseguiu obter
o sucesso almejado apenas nos últimos anos de vida do barramento, tendo também
sido conhecido como padrão plug and Play.
Logo que foi lançado, este barramento não possuía nenhuma norma padronizada, o
que dificultava bastante a produção de placas de expansão e máquinas que fossem
amplamente compatíveis entre si.
Implementação de DMA;
Algumas placas de 8 bits utilizam a extensão de 16 bits apenas para poderem usar
mais IRQs, que eram requisitadas diretamente ao controlador de interrupções através
de seus pinos.
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Barramento ISA 16 BITS
Pouca coisa foi alterada nesta versão do barramento, com objetivo de ser mantida a
retro compatibilidade. Dentre elas as principais foram:
Seguindo a velocidade do processador que era usado nos pcs, o 286, por isso, foi
também conhecido como barramento AT. A velocidade do barramento foi ampliada para
8 MHz, podendo funcionar também a 4.7 MHz através de técnicas de wait-states. O uso
do recurso Bus Mastering era bastante problemático, pois, não havia nenhum
mecanismo de segurança envolvido e, podia-se facilmente travar todo o sistema, pois
muitos sistemas necessitavam de ciclos de barramento para realizar o refresh da
memória, portando, se o dispositivo não liberasse o barramento logo ou gerasse seu
próprio sinal de refesh a memória fatalmente seria corrompida.
Barramento EISA
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Comparação entre uma placa ISA de 16bits e uma placa de Expansão Eisa
Barramento VESA
O barramento Vesa Local Bus, criado em 1992 teve boa aceitação. Era de
implementação relativamente fácil, embora tivesse o número de slots limitados devido
ao seu alto consumo de energia. Era um barramento Local, de 32 bits, trabalhava
síncrono, na mesma freqüência do processador, podendo ir de 33 MHz a até 50 MHz,
atingindo taxas de transferências de até 132 Mbits/s. Acabou sendo abandonado com a
chegada do Pentium, pois era diretamente dependente da arquitetura do processador.
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Apesar das vantagens óbvias, o VL-Bus evidenciava algumas restrições
relevantes:
O barramento PCI foi lançado pela Intel em junho de 1992. Desde então,
praticamente todos os periféricos de expansão do micro, tais como discos rígidos,
placas de som, placas de rede e placas de vídeo utilizam o barramento PCI. O
Barramento PCI (Peripheral Component Interconnect - Interconector de
Componentes Periféricos) é um elemento para conectar periféricos em computadores
baseados na arquitetura IBM PC.
A versão de 64 bits do PCI, cujo slot era um pouco maior que os slots de 32 bits,
nunca chegou a ser popular. São raras as placas-mãe que usam esse tipo. Isso porque
os slots de 32 bits, além de mais baratos, tem taxas de transferência suficientes para a
maioria das aplicações. Teoricamente, a velocidade do barramento PCI equivale à
metade do valor do clock externo do processador. Mas sabe-se que esse valor também
é sujeito às especificações do chipset das placas-mãe.
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Ex: Placa PCI
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Barramento PCI-Express
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Atualmente, o padrão PCI Express trabalha com até 16X, o equivalente a 4000
MB por segundo. Certamente, com o passar do tempo, esse limite aumentará. A tabela
abaixo mostra os valores das taxas do PCI Express comparadas às taxas do padrão
AGP:
AGP 1X: 266 Mbps PCI Express 1X: 250 Mbps
AGP 4X: 1064 Mbps PCI Express 2X: 500 Mbps
AGP 8X: 2128 Mbps PCI Express 8X: 2000 MBps
PCI Express 16X: 4000 MBps
É importante frisar que o padrão 1X é pouco utilizado e, devido a isso, há
empresas que chamam o PCI Express 2X de PCI Express 1X. Assim sendo, o padrão
PCI Express 1X pode representar também taxas de transferência de dados de 500 MB
por segundo.
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Funcionamento Barramento PCI Express
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Conectores do PCI Express
A imagem a seguir mostra uma placa de vídeo 3D da Asus, modelo Extreme AX800XT
PE/2DHTV, que usa o barramento PCI Express 16X:
Já a figura seguinte mostra uma placa-mãe da Asus com suporte a diferentes slots PCI
Express:
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Obs: Tecnicamente falando, o PCI Express não é um barramento. Barramento é um
caminho de dados onde você pode ligar vários dispositivos ao mesmo tempo,
compartilhando este caminho de dados. O PCI Express é uma conexão ponto-a-ponto,
isto é, ele conecta somente dois dispositivos e nenhum outro dispositivo pode
compartilhar esta conexão. Para clarificar: em uma placa-mãe com slots PCI comuns,
todos os slots PCI são conectados ao barramento PCI e todos compartilham o mesmo
caminho de dados. Em uma placa-mãe com slots PCI Express, cada slot PCI Express é
conectado ao chipset da placa-mãe usando uma pista dedicada, não compartilhando
esta pista (caminho de dados) com nenhum outro slot PCI Express. Em nome da
simplificação, estamos chamando o PCI Express de "barramento", visto que para
usuários comuns o termo "barramento" é facilmente reconhecido como "caminho de
dados entre dispositivos".
O slot AGP (Accelerated Graphics Port ) ou porta gráfica aceleradora foi criado
pela Intel para resolver os problemas de desempenho das placas de vídeo 3D, que
utilizam o barramento PCI. Como o uso de softwares e do computador em geral está
cada vez mais explorando áreas antes não utilizadas, como aceleração 3D e playback
de vídeos de alta qualidade, tanto o processador quanto o chipset de vídeo precisam
processar mais e mais informações. O barramento PCI está alcançando seus limites de
desempenho nessas aplicações. Há uma demanda crescente por memória de vídeo,
não apenas para a imagem na tela, mas também para cálculos em 3D, o que exigiria
mais memória na placa de vídeo, o que envolve dois problemas:
Custo: A memória da placa de vídeo é muito cara se comparada à memória
RAM.
Tamanho: Se você decide inserir 6 MB na placa e precisa de 4 MB para o frame
buffer, você tem 2 MB livres para o trabalho de processamento, e só, a não ser que
você troque seu hardware. Não é fácil expandir essa memória e você não poder usá-la
pra nenhuma outra função mesmo que você não precise dela para o processamento de
vídeo.
A Intel somente criou chipsets AGP para os microcomputadores Pentium Pro,
Pentium II e Pentium III, deixando o Pentium e Pentium MMX de fora para forçar a
venda do Pentium II, os chipsets AGP tem a função de controlar o slot AGP permitindo
que a placa de vídeo 3D acesse a memória RAM da placa mãe diretamente permitindo
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uma maior taxa de transferência que o slot PCI em uso dessa memória de acordo com
suas necessidades, sendo a RAM dinamicamente compartilhada pelo processador
principal e o de vídeo.O AGP foi introduzido no mercado a partir do terceiro trimestre de
1997. A diferença de desempenho só se torna importante a favor do AGP, em gráficos
gerados em alta resolução, 1024x768. O uso de uma placa ou outra não difere em
desempenho se a resolução utilizada for 640x480, onde operam a maioria das
aplicações de escritório. Outros fabricantes (VIA, ASUS, SOYO, ALi, etc.) também
desenvolveram chipsets com suporte para o barramento AGP para ser usado em
motherboards soquete 7, soquete Super 7 e também slot 1.
O chipset i440LX foi o primeiro a incluir este recurso. Placas de CPU Pentium II
equipadas com este chipset (também chamado de AGPSet) possuem um slot AGP,
como a mostrada na figura acima. Este slot não está presente nas placas de CPU
Pentium II mais antigas, equipadas com o chipset i440FX, nem nas placas de CPU
Pentium equipadas com o i430TX, i430VX e anteriores. Podemos, entretanto encontrar
um slot AGP em algumas placas de CPU Pentium equipadas com chipsets de outros
fabricantes (por exemplo, o VIA Apollo MVP3 e o ALI Aladdin V). O slot AGP não é,
portanto uma exclusividade de processadores modernos e nem do padrão ATX. Sua
presença está vinculada ao suporte fornecido pelo chipset.
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A maioria das placas de vídeo moderna está sendo fabricadas em versão AGP.
É cada vez mais raro ver placas de vídeo PCI. A maior vantagem do AGP é ser
exclusivo da placa de vídeo, ao contrário do PCI, que é compartilhado por todos os
periféricos instalados em slots PCI. O uso do conector AGP libera um slot PCI para
outro uso, nos novos microcomputadores.
Não existe nenhum tipo de adaptador PCI/AGP ou vice-versa. Se por engano
você comprar uma placa AGP, e sua placa mãe não possuir um slot AGP, você terá que
trocar a placa de vídeo (por outra PCI) ou a placa mãe (por outra com um slot AGP). Os
argumentos iniciais da INTEL eram de que como o AGP usa a RAM do sistema, seria
mais barata do que a placa de vídeo PCI, a qual incorpora memória adicional. Na
prática, a diferença se verificou irrisória.
O barramento AGP transfere dado a 66 MHz e 32 bits.
Sua taxa de transferência básica é calculada em 264 MB/s (66.000.000 x 32 / 8)
denominada de modo x1.
O modo x2 e conseguido com o barramento externo comunicando-se com a
memória RAM a 100 MHz (100.000.000 x 64 / 8 = 800 MB/s), permitindo uma largura de
banda maior que o barramento AGP que é igual a 528 MB/s.
O Modo x4 (1 GB/s ) não é utilizado atualmente.
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No modo x1, a grande vantagem em relação ao barramento PCI é que o AGP
roda com a velocidade total de barramento do sistema, 66 MHz, ao invés da metade, 33
MHz, como roda o PCI.
No modo x2, além dessa vantagem, o AGP consegue dobrar o desempenho de
seu modo x1 mandando informação tanto na subida quanto na descida do clock.
O desempenho de 528 Mbits/s é apenas o pico teórico, pois como se sabe se a
RAM será compartilhada pelo AGP com a CPU e dispositivos DMA, supôe-se que
utilizará no máximo 50% da largura de banda do barramento, 264 Mbits/s.
Nos barramentos de 100 MHz, a análise muda significativamente, já que a
largura de banda do barramento é calculada em 800 Mbits/s com SDRAM.
Versões do AGP
O barramento AGP versão 1.0 foi o primeiro a ser utilizado em placas de CPU e
placas de vídeo. Esta versão oferecia os modos 1x e 2x, porém as primeiras
implementações operavam apenas em 1x. A próxima especificação foi a AGP 2.0, que
estendeu a velocidade para 4x, e finalmente a 3.0 que oferece transferências em até
8x. Além do aumento de velocidade, novas opções de voltagem foram introduzidas,
bem como algumas outras modificações no funcionamento. Cada versão nova tem
compatibilidade com as versões anteriores, desde que seja respeitado o tipo de
conector. Por exemplo, uma placa de CPU compatível com AGP 3.0 e use slot de 1,5
volts, aceitará operar nos modos 4x e 8x. Placas de CPU AGP 3.0 universais suportam
também operações em modos 1x e 2x.
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66,66 MHz x 4 bytes = 266 MB/s
Esta é uma taxa de transferência fantástica. Com ela é possível preencher todo o
conteúdo da memória de vídeo cerca de 90 vezes por segundo (90 Hz), supondo uma
resolução gráfica de 1024x768x32 bits. Isto é muito mais que os 30 Hz necessários
para ter sensação visual de continuidade de movimentos. Portanto 90 Hz podem
parecer um exagero, mas não é. O tráfego de dados no barramento AGP não é
simplesmente a transferência de “frames” para a memória de vídeo. É preciso fazer
continuamente a leitura de texturas que ficam na memória RAM da placa de CPU, para
que sejam automaticamente e rapidamente aplicadas sobre os polígonos que formam
as imagens tridimensionais. O tráfego de dados pelo barramento AGP tende a ser ainda
mais elevado quando são usadas resoluções mais elevadas, quando são geradas
imagens complexas e quando a resolução das texturas é muito elevada. Por isso
existem versões novas do barramento AGP, capazes de operar com taxas ainda mais
elevadas.
As primeiras placas de CPU com slot AGP possuíam suporte apenas para o modo 1x,
bem como ocorria com as primeiras placas de vídeo AGP. Em 1999 já era comum
encontrar placas de CPU e placas de vídeo, ambas capazes de operar no modo AGP
2x. Em 2000, praticamente todas as placas de CPU, e boa parte das placas de vídeo
modernas operavam em AGP 4x.
AGP 8x
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O modo AGP 8x faz parte da especificação AGP 3.0. Sua principal característica é o
uso de taxas de transferência 8 vezes maiores que as oferecidas pelo AGP 1x. Em
modo 8x, a taxa de transferência teórica máxima é de 2133 MB/s. Esta taxa é obtida
com o uso de 8 transferências por ciclo, usando o mesmo clock básico de 66 MHz
utilizado por todas as versões do AGP. Apesar do clock ser de 66 MHz, o barramento
tem dois sinais complementares AD_STBS e AD_STBF, cujas transições são 4 vezes
mais rápidas que o clock do barramento AGP. Os instantes de subida desses dois
sinais marcam a transferência dos dados.
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norte. Em geral temos o barramento AGP fisicamente representado por um slot, no qual
é encaixada a placa de vídeo AGP. Na figura temos a placa representada como “3D
Acell”. O módulo LFB (local frame buffer) é a memória de vídeo existente nesta placa.
As placas AGP são capazes de utilizar tanto a sua própria memória local quanto a
memória do sistema.
Os sinais do barramento AGP são inteiramente gerados pelo chipset, existem sinais
de entrada, outros de saída e outros bidirecionais.
O barramento AGP contém todos os sinais do barramento PCI, e pode ser portanto
tratado como um dispositivo PCI de maior velocidade. Isso possibilitou aos fabricantes
de placas de vídeo, converter rapidamente suas placas de vídeo PCI para que usem o
slot AGP.
Além de suportar os comandos e modos de operação do barramento PCI, o
barramento AGP possui modos de operação próprios, mais adequados às operações
relacionadas com vídeo 3D.
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Na figura acima é representado um diagrama da conexão entre uma placa AGP e a
placa de CPU. Note que existe uma seção específica para os comandos PCI e outras
especializadas em comandos típicos do AGP.
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Toda a parte digital desses dispositivos fica localizada no chipset, e a parte
analógica fica em uma placa de expansão AMR, que deve ser instalada no slot
apropriado. A figura 41 mostra um slot AMR.
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Podemos então considerar que usar uma placa AMR ou CNR é o mesmo que utilizar
uma placa de som simples, ou um soft modem, ou uma interface de rede comum. A
diferença é que partes dos circuitos ficam no chipset (Southbridge e Super I/O) e parte
fica no riser card. Existem vários tipos de riser card no mercado: modem, áudio,
áudio+modem, áudio+rede, modem+rede, modem+áudio+USB, etc.
O padrão ACR, promovido pela AMD e outros fabricantes de modems e produtos de
comunicação, é compatível com o AMR, e também oferece funções de rede, USB e
comunicação em banda larga. Seu slot possui mais pinos, e é similar ao slot PCI, porém
com uma fixação mecânica diferente.
Na figura abaixo vemos uma placa ACR.
É bem parecida com uma placa PCI, entretanto não pode ser encaixada em um slot
PCI. Note que o chanfro existente no conector da placa fica na posição simétrica em
relação à dos slots PCI de 5 volts comuns nas placas de CPU. O conector ACR
existente na placa de CPU é do mesmo tipo usado pelos slots PCI, mas além da
posição ser invertido, o conector é ligeiramente deslocado para a parte traseira do
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gabinete, o que impede o encaixe de placas ACR em slots PCI, e vice-versa. A
localização do conector ACR na placa de CPU é a mesma do conector CNR, ou seja, à
esquerda dos slots PCI.
Idéia básica do ACR é a mesma do AMR e do CNR: produzir interfaces simples,
com a parte digital localizada no chipset e a parte analógica localizada no riser card.
Muitos fabricantes estão produzindo riser card dos tipos AMR/CNR e ACR. Diversos
chipsets da Intel, VIA e SiS estão embutindo circuitos como o áudio AC’97 e modem
MC’97, restando apenas instalar o riser card apropriado para ter acesso a esses
recursos. As interfaces USB também já estão presentes nos chipsets, faltando apenas
rotar seus dados para o riser card. A tendência é que os chipsets passem a utilizar
embutidos também os circuitos de rede e de comunicação em geral. Mesmo quando os
circuitos não estão embutidos no chipset, os barramentos AMR, CNR e ACR podem ser
usados, pois existem diversos chips independentes, de baixo custo, que podem ser
utilizados pelos fabricantes de placas de CPU.
Note ainda que a maioria das placas de CPU com som onboard, utilizam os circuitos
de áudio AC’97. Ao invés de utilizarem um riser card, os fabricantes acrescentam na
própria placa de CPU os circuitos que estariam no riser card de áudio, e usam os
tradicionais conectores de áudio na parte traseira da placa de CPU. Desta forma o
áudio AC’97 pode ser utilizado, sem que seja preciso instalar um riser card.
Ainda é muito difícil encontrar riser cards no comércio, porém seus fabricantes
apostam que nos próximos anos serão as opções mais comuns para soft modems e
outras interfaces de baixo custo.
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Barramento USB
Até certo tempo atrás, instalar um periférico no computador era um ato encarado
como uma tarefa assustadora, digna apenas de técnicos ou de pessoas com mais
experiência. Em meio a vários tipos de cabos e conectores, era preciso primeiro
descobrir, quase que por um processo de adivinhação, em qual porta do computador
deveria ser conectado o periférico em questão. Quando a instalação era interna, o
usuário precisava abrir o computador e quase sempre tinha que configurar jumpers e/ou
IRQs. Somente em pensar em ter que encarar um emaranhado de fios e cabos, muitos
usuários desistiam da idéia de adicionar um novo dispositivo ao seu PC.
Com o padrão PnP (Plug and Play), essa tarefa tornou-se mais fácil e diminuiu
toda a complicação existente na configuração de dispositivos. O objetivo do padrão PnP
foi tornar o usuário sem experiência, capaz de instalar um novo periférico e usá-lo
imediatamente, sem complicações. Mas esse padrão ainda era (é) complicado para
alguns, principalmente quando, por alguma razão, falha.
Diante de situações como essa, foi criada em 1995, uma aliança promovida por
várias empresas (como NEC, Intel e Microsoft) com o intuito de desenvolver uma
tecnologia que permitisse o uso de um tipo de conexão comum entre computador e
periféricos: a USB Implementers Forum. Em pouco tempo, surgia o USB, um
barramento que adota um tipo de conector que deve ser comum a todos os aparelhos
que o usarem. Assim, uma porta USB pode ser usada para instalar qualquer dispositivo
que use esse mesmo padrão.
Com todas essas vantagens, a interface USB tornou-se o meio mais fácil de
conectar periféricos ao computador. Fabricantes logo viram o quanto é vantajoso usá-la
e passaram a adotá-la em seus produtos. Por causa disso, o USB começou a se
popularizar. A idéia de poder conectar em um único tipo de entrada diversos tipos de
aparelhos também foi um fator que ajudou o USB a conquistar o seu merecido espaço.
O USB também oferece outra facilidade: qualquer usuário pode instalar
dispositivos USB na máquina. Assim, pessoas leigas no assunto, não precisam chamar
um técnico para instalar um aparelho, já que problemas como conflito de IRQs
praticamente já não existem. Em outras palavras, o USB é como uma espécie de "plug
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and play", já que permite ao sistema operacional reconhecer e disponibilizar
imediatamente o dispositivo instalado. Para isso, é necessário que a placa-mãe da
máquina e o sistema operacional sejam compatíveis com USB. As versões do Windows
lançadas a partir da versão 98 já possuem suporte pleno à tecnologia USB. Usuários de
sistemas Linux também já contam com isso, assim como os usuários de computadores
da Apple.
Além de ser "plug and play", a interface USB trouxe outra novidade: é possível
conectar e desconectar qualquer dispositivo USB com o computador ligado, sem que
este sofra danos. Além disso, não é necessário reiniciar o computador para que o
aparelho instalado possa ser usado. Basta conectá-lo devidamente e ele estará pronto
para o uso. Antigamente, existia até o risco de curtos-circuitos, se houvesse uma
instalação com o equipamento ligado.
Um fato interessante é a possibilidade de conectar alguns periféricos USB a outros (por
exemplo, uma impressora a um scanner). Mas, isso só é conseguido se tais
equipamentos vierem com conectores USB integrados. Também é possível o uso de
"hubs USB", aparelhos que usam uma porta USB do computador e disponibilizam 4 ou
8 outras portas. Teoricamente, pode-se conectar até 127 dispositivos USB em uma
única porta, mas isso não é viável, uma vez que a velocidade de transmissão de dados
de todos os equipamentos envolvidos seria comprometida.
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O barramento FireWire, criado pela Apple no início da década de 90, foi adaptado, em
1995, e padronizado pela norma IEEE 1394. Sua capacidade de comunicação pode
atingir até 30 vezes a velocidade do USB (Universal Serial Bus, leia artigo sobre o
assunto). Sua idéia é parecida com a do USB: possui uma interface simples capaz de
receber até 63 dispositivos, como drives de discos, câmeras digitais, televisão digital,
computadores, etc., como mostrado na Figura 1
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brevemente, com o auxílio de fibras especiais ou comunicação sem fio ("wireless"),
velocidades de 800 a 3.200 Mbps.
FireWire é, então, um apelido para um barramento serial especificado pelo IEEE,
recebendo o nome oficial de IEEE 1394. A exemplo do PCI, dois ou mais barramentos
FireWire isolados eletricamente podem ser conectados via um circuito especial,
chamado de ponte. Historicamente, seu nascimento se deu em 1995 e foi apresentado
à sociedade em fevereiro de 1996, quando Peter Johansson, da Congruent Software,
expôs o trabalho intitulado "Serial Bus to Serial Bus Bridges" para um grupo de
representantes das grandes empresas líderes de mercado, como Philips, Apple, NEC,
Seagate, Sony, Sun, Samsung e Texas. Este acontecimento deu origem a uma série de
reuniões para a discussão de questões técnicas para não só a definição do padrão
IEEE 1394-1 (ponte entre barramentos FireWire), mas também para a especificação de
pontes responsáveis pela interface do barramento em estudo com outros barramentos.
Estas reuniões passaram a contar posteriormente também com representantes da Intel,
Microsoft, Canon, Compaq e Panasonic, dentre outras. Embora tais especificações
ainda não estejam finalizadas, o grupo mantém sempre um "draft" da situação no site
http://grouper.ieee.org/groups/1394/1.
Com as novas revisões do FireWire propondo-o a ser um barramento serial com
um desempenho cada vez melhor, a taxa de comunicação implementada por uma
ponte é flexivelmente programável para estar entre S100 (100 Mb/s) a até S3200 (3200
Mb/s), a um custo acessível, tanto para conectar periféricos de computadores quanto
eletros-domésticos. Segundo o comitê 1394, outras aplicações, como transmissão
digital de vídeo, ainda estão limitadas por uma arquitetura e uma definição de protocolo
para pontes hoje incompletas.
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CONCLUSÕES
Este trabalho mostrou que existem vários tipos de barramentos cada um com suas
vantagens e desvantagens. Todos buscam sempre se adequar a sua finalidade e
atender as necessidades do microcomputador.
Esta tecnologia não vai parar por ai tendo em vista que a cada dia o homem se
aperfeiçoa cada vez mais e tentar sempre se superar e buscar uma forma de se auto
afirmar e melhorar o seu meio de vida, os microcomputadores estão cada vez mais
avançados, mais rápidos e automaticamente os barramentos tende a acompanhar tal
avanço, a tecnologia aplicada a barramentos tende a aumentar cada vez mais devido
ao grande numero de novos hardwares e suas características avançadas e velocidades
surpreendentes .
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1. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
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