O CONSULTOR DE TECNOLOGIA PARA PEQUENAS EMPRESAS

REDES DE
computadores Vai instalar uma rede? Descubra
que tecnologia escolher e como
aproveitar os equipamentos que a 78

empresa já tem. Dicas de segurança

e o que fazer para não errar

EM OFF CURTAS
experiências produtos,
curiosas e serviços e
BLUE PRINT divertidas de tendências
56montar uma rede
sem fio é fácil 59quem trabalha
com tecnologia 62para pequenos
negócios
 | REDES
Redes: sua empresa
PODE TER UMA
A melhor solução é aquela que leva em conta as necessidades
atuais e futuras e aproveita os equipamentos existentes
DENIS
I
magine a seguinte situação: para atender a
necessidades específicas relacionadas à expan-
são dos negócios, a empresa adquiriu alguns
microcomputadores ao longo do tempo, muitas
vezes em uma ação não planejada. É provável que por
restrições orçamentárias apenas algumas dessas
máquinas tenham acesso à internet por conexão dis-
cada e que um ou outro equipamento esteja conecta-
AS PEQUENAS do a uma impressora. Para completar, a troca de
E MÉDIAS arquivos entre as máquinas ainda é feita por disque-
EMPRESAS tes. Se existe alguma semelhança entre o que acaba-
INVESTIRAM
mos de descrever e o que acontece em seu escritório,
U$ 10 BILHÕES EM
esta matéria foi feita para você.
TI NA AMÉRICA
LATINA EM 2006, Não há estatísticas precisas, mas a situação acima
MAS O NÍVEL DE é muito mais comum do que se pode imaginar. Uma
INFORMAÇÃO pesquisa do Sebrae-SP, publicada em novembro,
AINDA É BAIXO revela que o número de micro e pequenas empresas
(PMEs) cresceu 22,1% entre 2000 e 2004, totalizando
pouco mais de 5 milhões de estabelecimentos desse
tipo no Brasil. O estudo mostra que este contingente
de empresas é responsável por um quinto do PIB
50 | WWW.PCWORLD.COM.BR
NANDO RODRIGUES
nacional – na realidade, 98% das empresas no Brasil
são PMEs – e por empregar mais da metade da força
de trabalho. Uma parcela significativa destas empre-
sas, contudo, está longe de possuir uma infra-estru-
tura de tecnologia da informação adequada para as
atuais necessidades do mercado.
O gerente de produtos para varejo da D-Link, Wilson
Barbosa, diz que o mercado de redes de computado-
res para empresas de pequeno porte no Brasil apre-
sentou um crescimento “absurdo”, e faz uma obser-
vação importante. “Mas ainda faltam coisas básicas,
como acesso à internet em banda larga”, observa o
gerente. De acordo com o Barômetro Cisco da Banda
Larga, pesquisa trimestral realizada pela IDC Brasil,
o país encerrou o primeiro semestre de 2006 com
4,473 milhões de conexões em banda larga, das quais
86% estão nas mãos dos usuários domésticos. Isso
quer dizer que a esmagadora maioria das PMEs não
possui sequer conexão rápida à internet e seu nível de
informatização ainda é muito baixo.
Se ainda não têm a infra-estrutura ideal, as PMEs
manifestam grande interesse em mudar esse cená-
rio, melhorar sua produtividade e assim sobreviver
em um mercado cada vez mais competitivo. A IDC
estima que o investimento em TI na América Latina
feito por pequenas e médias empresas em 2006 foi
superior a US$ 10 bilhões, valor que deve saltar para
US$ 14 bilhões em três anos.
CONCEITO E VANTAGENS
Mas o que é exatamente uma rede de computadores
e quais os benefícios que se pode esperar de sua ins-
talação? A rigor, dois ou mais computadores ligados
entre si – diretamente ou por intermédio de outro dis-
positivo eletrônico –, com a capacidade de comparti-
lhar recursos e comunicar-se, formam uma rede. Por
essa razão, a internet é conhecida como a maior rede
de computadores existente.
O compartilhamento de recursos de hardware ain-
da é o principal fator que leva a empresa, qualquer que
seja seu porte, a investir em uma rede de computado-
res. Ao ligar os equipamentos em rede, coloca-se à
disposição de todos os usuários, por exemplo, aquela
impressora que antes estava conectada a um desktop
específico. O benefício disso é tão evidente que muitos
usuários domésticos que têm mais de um computador
já optaram por essa solução.
Se você faz parte das estatísticas e possui uma cone-
xão de banda larga – Speedy, Velox, AJato, Turbo, por
exemplo –, pode oferecer o acesso à internet para
todos os micros conectados à rede. E o melhor: sem
ter de pagar mais nada por isso. Outra facilidade que a
rede oferece é o e-mail, que pode ser utilizado por
todos, tanto interna quanto externamente à empresa,
dando agilidade de comunicação aos funcionários e
melhorando o contato com clientes e fornecedores.
Tomada a decisão de instalar uma rede para conec-
tar os micros da empresa, você deverá decidir entre
uma rede fixa cabeada ou sem fio (wireless). Esta
escolha, mais do que depender apenas do investi-
mento a ser feito, deve considerar as características
dos computadores existentes, instalações físicas e
necessidades futuras da empresa.
Verifique nos itens abaixo aqueles que mais se
aproximam das condições atuais da empresa para
identificar a melhor solução de rede:
• A quantidade de notebooks é maior do que o
número de desktops
• Devo expandir as instalações e adquirir novos
micros em breve
• As instalações físicas dificultam a realização de
obras para a passagem de cabos
• Por questões operacionais, meus funcionários
trocam de local de trabalho com freqüência
Se você assinalou pelo menos dois dos itens aci-
ma, uma rede wireless é, sem dúvida, aquela que
mais se adapta às suas necessidades. Isso não quer
dizer que uma rede montada sobre uma estrutura
de cabos está descartada. Até mesmo uma rede
mista pode solucionar essa equação, principalmen-
te se você tem micros de modelos mais antigos, que
já possuem placas de rede instaladas de fábrica
(padrão de mercado já há muitos anos).
EQUIPAMENTOS FUNDAMENTAIS
Para que se possa compreender como uma rede funciona, é necessário
conhecer a função de cada um dos equipamentos que a compõem.
PLACA DE REDE: é o dispositivo básico para colocar compu-
FastEthernet: padrão tadores em rede, e sua função é controlar o envio e recebi-
mento de informações, a partir do micro, para a rede. Cada
nos desktops
tipo de rede exige um determinado padrão de placa de rede.
Já há alguns anos, placas no padrão FastEthernet (10/100
megabits) estão presentes em qualquer desktop, mas
o padrão GigaEthernet (10/100/1000 megabits) come-
ça a ganhar espaço. No caso dos notebooks, estes podem
vir com placa de rede on-board, utilizar uma placa no
padrão PCMCIA ou ainda uma placa de rede sem fio.
HUB: nas redes cabeadas, os cabos que saem de cada uma das
placas de rede dos micros se conectam a este dispositivo, que tem
a função de receber as informações (dados) enviadas por um deter- Simplicidade:
combina redes
minado computador e transmiti-las a todas as outras máquinas.
Isso quer dizer que uma nova informação só poderá ser encami- Ethernet e
nhada depois que a transação anterior tiver sido reali- FastEthernet
zada, o que pode tornar a rede lenta. Existem
hubs com diferentes números de portas, ou
seja, as entradas onde são conectados os
cabos de rede. Os mais comuns são equipamen-
tos com 4, 8, 16 e 24 portas, variando de acordo com o modelo e o
fabricante. Caso necessário, um hub pode ser adicionado a outro,
aumentando a capacidade de conexões da infra-estrutura.
SWITCH: este equipamento diferencia-se do hub por
Eficiência: reduz tráfego uma função importante: ele cria um canal exclusivo
desnecessário de comunicação entre a máquina de origem e a de des-
tino das informações. Dessa forma, o tráfego
de dados na rede é reduzido e seu desempe-
nho aumenta, já que ele elimina transmissões
desnecessárias de dados. Como o hub, este
dispositivo é fornecido com número variá-
vel de portas de comunicação.
ROTEADOR (ROUTER): este é considerado o equi- Coração da rede: roteador
pamento mais importante de uma rede. Ele é res- 10/100, com 4 portas
ponsável pelo encaminhamento de todo o tráfego
interno (entre as máquinas que compõem a rede) e
externo (entre a rede e a internet). Além disso, é o
roteador que torna possível o compartilhamento
de dispositivos de hardware, como impressora, fax
etc., e de dados, como arquivos e pastas, armaze-
nados nos diversos micros.
Tudo em um: MODEM: é o equipamento responsável por conectar um
modem ADSL, computador ou toda a rede ao serviço de internet. Depen-
roteador e acesso dendo do tipo de conexão, isso se dá por meio de linha dis-
cada (dial-up) ou banda larga. Para as empresas, a opção
sem fio
pelo acesso rápido é a mais indicada. Por isso, o
modem deverá ser um ADSL, que pode ser compra-
do ou alugado da operadora. Já é possível encontrar
modelos de roteadores (inclusive para acesso sem
fio) que oferecem modem ADSL embutido.
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 ||REDES
REDES
Rede fixa
A idéia de que as redes com fio estão em extinção não
é verdade. Elas podem ser uma solução adequada
para um grande número de empresas e são uma
escolha que precisa ser levada em conta. “As redes
cabeadas têm um custo menor porque os micros já
trazem placas de rede instaladas de fábrica”, explica
Diogo Superbi, gerente de vendas da Linksys. Além
disso, são rápidas e, se bem instaladas e configura-
das adequadamente, extremamente confiáveis.
Para que isso seja possível, um bom planejamen-
to é fundamental – conselho que também vale para
as redes mistas e sem fio. É necessário identificar o
melhor local para instalar o ponto de convergência
da rede, também chamado nó. Isso porque cada
micro precisa ter um cabo ligando-o ao hub/switch/
roteador. Este cabo não deve ter emendas e seu com-
primento máximo não pode ser superior a cem
metros. Caso a distância entre o desktop e o nó seja
maior, será necessário criar nós intermediários para
evitar perda de sinal ou degradação da rede. Tenha
em vista que muitos nós ligados em cascata causam
gargalos na rede, deixando-a lenta.
Os cabos também devem ser instalados longe de
campos eletromagnéticos gerados por fiação elé-
Redes mistas
Ainda que muitos vendedores torçam o nariz para
essa proposta – eles podem estar mais interessados
em ganhar comissão do que em auxiliar o cliente –, é
muito provável que a implantação de uma rede que
combine uma infra-estrutura cabeada a equipamen-
tos wireless seja aquela que mais se encaixe nas
necessidades das empresas de pequeno porte.
52 | WWW.PCWORLD.COM.BR
DENIS
trica, luminárias e tomadas. Por isso, nada de querer
aproveitar os conduítes existentes e passar o cabo
por eles. Isso só vale no caso de os conduítes esta-
rem vazios. E não pense em economizar e deixar os
cabos largados pelo chão. Além de deixar o ambien-
te da empresa com péssima aparência, alguém
poderá tropeçar neles, causando acidentes. O pla-
nejamento adequado permitirá economia com cabos
e com nós adicionais desnecessários. Caso ache
necessário, procure ajuda de uma empresa espe-
cializada. O gasto com o projeto pode evitar desper-
dício e problemas futuros.
A alternativa torna possível o aproveitamento dos
microcomputadores existentes, com significativa
economia de recursos. Mesmo que algumas máqui-
nas não tenham uma placa de rede instalada, situa-
ção pouco provável, elas poderão receber o disposi-
tivo a um custo muito baixo, cerca de 20 reais cada. A
vantagem dessa solução está no fato de não limitar o
crescimento da empresa. Um roteador que oferece
recurso de acesso sem fio permite que se “pendu-
rem” novos usuários na rede facilmente, desde que
as novas máquinas possuam dispositivos wireless. A
limitação, nesse caso, dependerá do volume de infor-
mações que trafegarão na rede. Lembre-se de que
quanto mais pessoas estiverem conectadas, com-
partilhando a conexão à internet, usando a impres-
sora e tudo o mais, maior será a possibilidade de que
o tempo de resposta de infra-estrutura diminua.
Redes sem fio

A popularização das redes sem fio resultou numa
queda considerável no preço de equipamentos como
placas de rede e roteadores wireless. Em média, os
valores caíram entre 25% e 35%, dependendo do
modelo e do fabricante, e também em função de uma
taxa de dólar mais baixa. Além disso, a distribuição
formal desses produtos no Brasil, por parte de fabri-
cantes como a Linksys e a D-Link, contribuiu para a
diminuição do mercado cinza. A razão é simples: pro-
dutos adquiridos de revendas autorizadas contam
com suporte e garantia locais. Some-se a isso a faci-
lidade de instalação desses equipamentos; muitos
DENIS
deles são capazes de se configurar sozinhos. Isso não
quer dizer que o usuário não terá de fazer nada. A
segurança, por exemplo, é um item que merece aten-
ção (leia mais sobre segurança na página 55).
Enquanto uma rede fixa pressupõe a instalação
dos cabos, uma rede wireless pode entrar em ope-
ração muito rapidamente. Mesmo a instalação de
placas de rede sem fio nos micros e nos notebooks
(lembre-se de que muitos desses equipamentos já
vêm com o periférico de fábrica) é feita facilmente,
processo que normalmente não costuma apresentar
problemas para o usuário.

PRAIA, SOL E ONDAS – DE RÁDIO

Para interligar as estações de trabalho dis-
tribuídas nas três edificações que compõem
o complexo turístico e oferecer acesso à inter-
net para os hóspedes, o Hotel DPNY Beach
teve de combinar rede cabeada, acesso wire-
less com tecnologia Wi-Fi e uma conexão via
satélite. Localizado na Praia do Curral, em
Ilhabela, no litoral norte de São Paulo, o hotel
enfrentou limitações técnicas para criar uma
rede cabeada, muito comum em redes hote-
leiras. “Por causa de nossa localização, os
cabos que interligariam os prédios subter-
raneamente seriam levados pelo mar. Além
disso, há propriedades de terceiros entre um
empreendimento e outro. A solução tinha de
ser mista”, explica Artur Corsi, gerente admi-
nistrativo e de TI do hotel.
Para cobrir toda o complexo foram insta-
lados 20 access points e dez roteadores, todos
da Linksys. Ainda assim, para conectar os
servidores do Beach Bar ao servidor central
(um HP Proliant ML110, com processador
Pentium 4 e 1 GB de memória RAM), foi cria-
da uma rede com cabeamento estruturado
com seis switches de 24 portas e outros três
de 16 portas (backup), todos da 3Com. “Os
servidores do bar estão a mais ou menos cem
metros de distância e isolados por lajes. Assim,
não conseguem receber as ondas do Wi-Fi”,
afirma o gerente. Como o hotel funciona 24
horas por dia, todos os dias do ano, é preci-
so assegurar que a rede não pare. Por isso,
existe um ser vidor back-up, e diversos
desktops reservas para o caso de algum dos
equipamentos apresentar problema.
Como a cidade é pequena, não existe ofer-
ta local de serviço internet em banda larga.
Para garantir este conforto aos hóspedes,
optou-se pelo acesso por satélite. “Contra-
tamos dois links da Embratel. Como o link por
satélite degrada-se com tempo nublado ou
chuvoso, um é backup do outro”, explica Cor-
si. O hotel oferece laptops (Toshiba) com aces-
so sem fio nos apartamentos, para que os hós-
pedes possam usar a internet. Descontados
as estações de trabalho e os notebooks, o Hotel
DPNY Beach investiu 200 mil reais no projeto
da rede. CAMILA RODRIGUES

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 ||REDES
REDES

Desempenho e segurança
DENIS
Ao estender a possibilidade a todos os usuários da
empresa de ter acesso à internet, à impressora e, no
limite, aos arquivos e pastas localizados nos diversos
micros da rede, corre-se o risco de que abusos acon-
teçam e isso merece atenção cuidadosa. Em primeiro
lugar, por causa do desempenho da infra-estrutura.
Suponha que a empresa possua apenas uma
impressora e que este equipamento esteja conecta-
do ao micro do gerente. Se muitas pessoas solicita-
rem impressões, é provável que o desempenho des-
te computador caia significativamente. Isto sem
contar o aumento do consumo de cartuchos de tinta,
toner e papel, caso não haja uma política definida
sobre o que imprimir e quanto.
A liberação do acesso à internet e do correio ele-
trônico a um número maior de funcionários requer
alguma atenção. Com mais pessoas dividindo a mes-
ma conexão web, o tempo de resposta tende a cair e,
se o site do fornecedor ou do banco funcionava per-
feitamente quando apenas o gerente financeiro tinha
acesso, o processo pode ficar mais demorado.
Outro possível entrave para o bom desempenho da
rede costuma se apresentar disfarçado de benefício.
Na realidade, se bem utilizado, pode mesmo ser uma
das grandes vantagens. A permissão para que um
usuário tenha acesso (leia, altere ou mesmo grave) a
informações em uma outra máquina da rede amplia
a capacidade funcional dos empregados, pode redu-
zir a duplicidade de documentos com significativa
economia de espaço em disco e até melhor aprovei-
tamento de recursos ociosos. Por que não usar como
arquivo único de, digamos, cartas comerciais, aque-
le hard disk do micro da secretária?
Mas, atenção: ao permitir que todos os usuários
tenham acesso a qualquer máquina gera-se tráfego
desnecessário e a performance da rede cai. A segu-
rança e privacidade das informações da empresa
devem ser analisadas com atenção redobrada. Por
essa razão, antes de sair permitindo que todos pos-
sam fazer de tudo, verifique a real necessidade de
cada usuário e só permita esse tipo de acesso a quem
realmente precisa. Para saber mais detalhes sobre
como evitar esses problemas, visite o site da PC
WORLD (http://www.pcworld.com.br/gargalorede).

NOVA SEDE, NOVA REDE

Para comportar o crescimento da empresa, que
passou de 49 para 70 funcionários, a distribui-
dora de materiais elétricos Delamano, locali-
zada no município da Santo André (SP), mudou
a sede da empresa de local em julho de 2006.
“Houve aumento de negócios e a área de logís-
tica estava sobrecarregada”, explica Rodrigo
Felice, supervisor de TI da empresa.
Junto com a mudança física, foi implemen-
tada uma nova infra-estrutura de rede para
substituir a antiga, composta por três swi-
tches 3Com, dois hubs de oito portas e um
hub de 16 portas, todos da D-Link. “A interli-
gação entre os hubs e os switches não era fei-
ta por meio de uma porta Gigabit, e sim por
uma porta matriz, de 10/100 Mbps. Quanto
mais máquinas eram conectadas, menor era
a performance”, lembra Felice.
Montada no modelo estrela, a nova rede
conta com switch Catalyst 2960, da Cisco, com
24 portas 10/100/1000 e quatro portas com-
bo GE de uplink, e seis switches gerenciáveis
SNMP com 24 portas 10/100 e quatro portas
Gigabit. “Também compramos dois nobreaks
para segurança na rede. Um deles sustenta
todas as estações de trabalho e o outro é espe-
cífico para os hacks, onde ficam alocados os
switches e os seis servidores.” Felice estima
que o desempenho da rede melhorou cerca
de 25%. CR

54 | WWW.PCWORLD.COM.BR
 Para não errar
DENIS

Escolhido o tipo de solução de rede que irá adotar em

sua empresa, é chegado o momento da escolha dos
equipamentos. Procure levantar o máximo de informa-
ções possíveis sobre características técnicas e com-
patibilidade do hardware que vai comprar, principal-
mente com relação aos equipamentos existentes.
Catálogos e sites de fabricantes são fontes importantes
de informação e não devem ser ignorados.
A Trellis, por exemplo, oferece um catálogo online
com informações detalhadas sobre todos os produ-
tos e sua aplicação. Com um pouco mais de interati-
vidade, o endereço www.suainternetsemfio.com.br,
criado pela Linksys, mostra diversos ambientes pos-
síveis de uma empresa e os equipamentos que podem
ser utilizados em cada um deles.
Cientes da importância do canal nesse processo, os
fabricantes desenvolvem programas de treinamento
para preparar os vendedores para atuar como supor-
4,473
te de pré e pós-vendas de primeiro nível. “Capacitamos MILHÕES
o canal de vendas para que ele possa ajudar o cliente É O NÚMERO DE
na escolha correta dos produtos. Há promotores pre- CONEXÕES EM
parados
d até é para auxiliar
ili no projeto
j t da
d melhor
lh solu- BANDA LARGA
ção”, explica Wilson Barbosa, da D-Link. NO BRASIL
 | BLUE PRINT

Mais baratas
e fáceis
de usar, as
redes sem
fio fazem
sucesso em
empresas
de todos os
tamanhos

Como montar
uma rede wireless
É
cada vez maior a quantidade de empresas que
aderem à tecnologia móvel como solução de
rede. Dentre os diversos padrões existentes,
o mais comum é o Wi-Fi, que possibilita a
desktops e computadores portáteis, mesmo que não
estejam em rede fisicamente, compartilhar a inter-
net e outros recursos de hardware disponíveis
(incluindo servidores, se houver) e software.
Este crescimento se deve não apenas à comodi-
dade que este recurso oferece. Os preços
dos dispositivos wireless, que caíram
entre 25% e 35% em 2006, e simplifi-
cação do processo de instalação foram
fundamentais para aumentar o interesse
Placa de rede
por esse tipo de solução. Até há pouco tem-
sem fio com
antena externa po, instalar e configurar uma rede sem fio exi-
gia a presença de um técnico especializado. Agora, o
próprio usuário dá conta do recado.
A primeira coisa a fazer é descobrir se você precisa
de um roteador wireless ou de um access point. A dife-
rença é simples. O roteador wireless é conectado
diretamente ao modem (em geral, de tecnologia ADSL)
que acessa a internet e permite o compartilhamento
do serviço com os micros (PCs e laptops) ligados a ele.
Já o access point serve para empresas que já têm uma
conexão internet compartilhada e querem apenas
DISPOSITIVOS
Access point Já tem a internet compartilhada, por
exemplo, por um servidor de comuni-
cação que não pode ser desativado (Linux
ou Windows)
Roteador Planeja oferecer compartilhamento da
wireless internet. Vale ressaltar que alguns
modelos de roteador sem fio permitem
sua configuração com access point.
Também pode ser utilizado em uma ins-
talação residencial.

56 | WWW.PCWORLD.COM.BR
 Roteador
wireless
que, em determinado local das instalações, haja o
sinal da rede “no ar”. Isso porque os recursos de rede
dos roteadores wireless são limitados.
Apesar da predominância das redes WiFi, conhecer
as demais tecnologias sem fio disponíveis e suas
características e aplicações (veja box) reduz a possi-
bilidade de uma escolha equivocada e conseqüente
insatisfação por desempenho aquém do esperado.
Embora as tecnologias wireless mais modernas
permitam tráfego de 54 megabits por segundo (Mbps)
até 108 Mbps, diversos testes já mostraram que a taxa
de transferência efetiva raramente ultrapassa a casa
dos 7 Mbps, suficiente para navegar com conforto na
internet, desde que não se abuse de conteúdo rico em
multimídia, enviar e receber e-mail. Mas esqueça se o
objetivo é utilizar uma aplicação mais pesada, como o
sistema de gestão (ERP) da empresa.
Isso não quer dizer que se deva abandonar a idéia de
instalar uma rede sem fio, caso as necessidades apon-
tem para uma rede com taxas de transferência mais
altas (caso não se opte por uma rede mista). Com a
tecnologia Mimo é possível montar uma WLAN (rede
local sem fio) eficaz. Roteadores wireless com esta
tecnologia entregam taxas de transferência compará-
veis às taxas que são obtidas pelas redes Fast Ethernet
convencionais (fixas). Isso é possível porque a comu-
nicação é realizada utilizando múltiplas camadas de
sinal para o envio e recebimento simultâneo de várias
partes da informação, com melhor desempenho.
INVESTIMENTO NECESSÁRIO
Caso tenha dificuldade em identificar o equipamento
(roteador ou access point) mais adequado, não hesite
em pedir apoio aos profissionais das revendas; eles
são treinados (muitas vezes pelos fornecedores) para
ajudá-lo nesse processo. Os sites dos fabricantes tam-
bém oferecem muita informação útil. Para ter uma
idéia de quanto será necessário investir, tenha em con-
ta que um roteador sem fio de 54 Mbps pode ser encon-
trado com preços a partir de 210 reais. Modelos de 108
Mbps custam um pouco mais, cerca de 260 reais. Já
COMUNICA? NÃO TEM FIO? É WIRELESS.
Existem várias maneiras de colocar computadores em rede utilizando tecnologia
sem fio, cada uma com características específicas e usos diferenciados. Conheça as
tecnologias mais comumente utilizadas e escolha aquela que mais se encaixa nas
necessidades da empresa.
AD HOC: denominação dada às redes que dispositivos móveis (com acesso wireless)
criam ao se comunicar entre si, ponto a ponto. Pode envolver notebooks, PDAs etc.
WI-FI
• 802.11b: taxa de transmissão nominal máxima de 11 Mbps
• 802.11g: taxas de transmissão nominais máximas de 54 Mbps ou 108 Mbps
• 802.11n: mais recente, promete taxas nominais máximas de até 600 Mbps
BLUETOOTH (802.15.1): com um raio de alcance de até 10 metros, é mais utilizado
para transmissão de dados sem fio entre dispositivos como celulares, PDAs e com-
putadores. O nome é uma homenagem a um rei dinamarquês do século X, chama-
do Harald Blatand, apelidado Bluethooth em função da coloração de seus dentes.
Ele era reconhecido por sua capacidade de negociação. Assim é a rede Bluetooth,
que praticamente se configura sozinha.
MESH (802.11S): semelhante à rede ad hoc, envolve os mesmos tipos de dispositivos
móveis. Porém, a comunicação não precisa ser ponto a ponto; a informação é rotea-
da pelos equipamentos intermediários até chegar ao destino.
MIMO (MULTIPLE INPUT, MULTIPLE OUTPUT): tecnologia para comunicação sem
fio que utiliza o conceito de múltiplas antenas nos dois lados da comunicação – trans-
missor e receptor – que são combinados para otimizar a velocidade de transmissão
de dados. Também utiliza o padrão 802.11g.
WIRELESS N (802.11.N): equipamentos que utilizam este padrão ainda são caros
(preços a partir de 1.100 reais). Ele utiliza o mesmo conceito da tecnologia Mimo, tem
taxas de transferência entre 54 Mbps e 108 Mbps e apresenta uma área de cobertu-
ra maior do que as tecnologias anteriores.
um roteador com tecnologia Mimo não sai por menos
de 400 reais. Modelos mais baratos de access points
podem ser encontrados a partir de 300 reais.
Empresas de pequeno e médio porte podem ser
cobertas com um único equipamento de distribuição
de sinal sem fio. Bem posicionados, ofe-
recem cobertura para um raio
de aproximadamente 50
metros. Contudo,
interferência ele-
tromagnética origi- Adaptador para
nada por fontes de ener- redes sem fio
gia, e obstáculos físicos como paredes, grandes via porta USB
móveis e, acredite, até mesmo aquele aquário que
enfeita a recepção, prejudicam a propagação do sinal
da rede entre o roteador wireless (ou access point) e
os micros. Caso seja impossível reposicionar o equi-
pamento para melhorar o sinal, você terá de instalar
um outro dispositivo (router ou access point). Nesse
caso, assegure-se de que os dois equipamentos ofe-
recem o recurso de roaming.
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 | BLUE PRINT
EVITE PROBLEMAS
Mesmo que seja cada vez mais fácil compatíveis com o roteador e certifi-
colocar uma rede sem fi o em funcio- que-se de que o canal de comunicação
namento, procure seguir as orienta- utilizado pelo roteador seja o mesmo
ções do fornecedor ao pé da letra. Alguns dos adaptadores (erros nessa etapa cau-
passos podem parecer ridículos, mas sam instabilidade e travamento da rede,
são importantes, acredite. Corrigir pro- e o problema não é acusado claramen-
blemas de uma confi guração malsu- te pelo programa de instalação).
cedida é bem mais difícil do que come- Ative os todos os recursos de seguran-
çar a instalação novamente. ça disponíveis.
Apesar de ser possível administrar Procure conhecer os recursos adicio-
(alterar configurações) o roteador nais que a maior parte dos roteadores
depois de instalado utilizando a rede wireless oferece. Além de recursos de
sem fi o, os fabricantes recomendam segurança, você pode definir um gran-
conectar um cabo de rede em uma das de número de parâmetros que tornam
portas Ethernet disponíveis no equi- a rede mais eficiente. Gaste algum tem-
pamento e fazer isso de forma cabea- po em conhecê-los.
da. A chance de que algum problema Quanto terminar de instalar, NÃO DE
ocorra é muito menor. ESQUEÇA DE SALVAR AS CONFIGURA-
Compre adaptadores de redes sem fio ÇÕES QUE EFETUAR.
É provável que os desktops que serão colocados em
rede tenham placa de rede Ethernet instalada (padrão
de indústria), porém será preciso um adaptador para
rede sem fio para cada equipamento. Existem diversas
opções no mercado, de placas que devem ser instala-
das dentro do gabinete do micro (possuem uma peque-
na antena externa) a modelos portáteis que são conec-
tados em uma saída USB e cuja instalação é muito
fácil. Os modelos internos custam a partir de 200 reais,
e os USB, a partir de 220 reais. No caso dos laptops,
é possível que o componente já esteja presente
(modelos equipados com processadores que trazem
tecnogia móvel, como o Centrino, da Intel, e o Turion,
da AMD), sendo necessário apenas habilitá-lo via
sistema operacional (alguns laptops possuem um
botão no teclado para isso). Caso contrário, pode-se
optar por adaptadores via USB ou cartões PCMCIA
(preços a partir de 250 reais).
Problemas relacionados à RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA:
tecnologia na sua pequena Ao migrar de uma rede cabeada para o acesso sem
empresa? Escreva para a fio, algumas medidas relacionadas à questão da
seção Blue Print segurança devem ser observadas. Enquanto nas
(blueprint@idg.com.br). redes cabeadas é preciso que alguém tenha acesso
Todos os meses, uma físico à infra-estrutura (tudo bem que isso pode ser
questão será selecionada e feito remotamente – mas devemos imaginar que os
respondida em detalhes. recursos de Firewall instalados estão cuidando des-
Além da solução para esse
se problema), nas redes wireless as coisas aconte-
dilema, você pode ganhar
cem de forma diferente. A princípio, qualquer pessoa
um memory key.
que esteja dentro da área coberta pelo sinal da rede
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pode ter acesso a ela. Isso pode significar que alguém
apenas pegue carona em seu acesso à internet, mas
pode representar riscos maiores, como acesso às
informações confidenciais da empresa.
Por motivos que ninguém ainda conseguiu expli-
car claramente, os fabricantes configuram, por defi-
nição, os roteadores para criar redes sem fio sem
qualquer tipo de segurança habilitada. Assim, antes
de colocar a rede no ar, é importante selecionar o
tipo de segurança que se deseja utilizar e escolher
uma senha para ela. É possível optar entre o padrão
WPA (Wi-Fi Protected Access) e o WEP (Wired
Equivalent Privacy), com chaves de 64 bits ou 128
bits. Ao escolher as chaves (keys) que serão utiliza-
das, evite informações óbvias – lembre-se de que o
que está em jogo é a segurança das informações da
empresa. Anote-as em um lugar seguro.
Como todos os equipamentos de rede fabricados
e iguais ao que foi instalado têm a mesma senha-
padrão, definida pelo fornecedor, é preciso alterar
a senha do administrador da rede. De novo: evite
senhas óbvias, anote-as com cuidado e guarde-as,
também. Elas serão solicitadas sempre que alguma
alteração tiver de ser realizada.
Toda rede – cabeada ou não – possui um nome. No
caso das redes wireless, elas são identificadas pelo
Service Set IDentifier (SSID) e o fabricante do equipa-
mento costuma adotar um nome-padrão. Troque-o
também e assegure-se de que todos os micros utili-
zem o mesmo SSID que for definido.
Por último, é possível definir números IP fixos para
cada desktop ou notebook que tenha acesso à rede.
Caso isso seja feito, informe ao roteador quais os IPs
dos equipamentos que têm permissão de utilizá-la.
Dessa maneira, nenhum equipamento com IP não
especificado terá acesso à rede sem fio.
Consultoria: Guilherme Lopes Morais, especialista com certifi-
cações MCSE, MCP, MCP+I e CNA, da Hadron – Integração de TI
(www.hadron.com.br)
EQUIPAMENTOS
ONDE ENCONTRAR
Fornecedor Contato
3Com www.3com.com.br
D-Link www.dlink.com.br
Linksys www.linksys.com.br
www.trellis.com.br
Trellis
Trendnet www.trendware.com.br
 | EM OFF

Um “upgrade” desastroso
PARA MEU CHEFE, UMA VERSÃO WINDOWS DE NOSSA
FERRAMENTA MS-DOS GARANTIRIA O FUTURO DA EMPRESA

H
á dez anos eu era gerente de TI em uma
bem-sucedida empresa de software. Nosso
principal produto, para o ambiente DOS, era
voltado para grandes seguradoras. A apli-
Em time cação rodava em modo batch, tratando milhares de
que está registros por minuto com algum processamento, e
enviando os resultados para outras aplicações de
ganhando baixo nível. Tudo de forma precisa e rápida. Éramos
líderes nesse segmento da indústria.
não se Como se esquecessem do ditado que diz que “em
mexe time que está ganhando não se mexe”, alguns
gerentes começaram a lamentar o fato de não ter-
mos uma boa (e bonita) interface gráfica da aplica-
ção para o material comercial. E mais: sem uma
versão Windows do software, a concorrência iria
nos devorar. Além disso, o produto precisava ser
interativo. Este último me pareceu o mais estranho
dos pedidos. Até onde
me lembro, nenhum
DENIS
grupo externo de desenvolvedores de software. Fui
designado responsável por esse time, apesar do
meu posicionamento sobre a questão.
Ao tabular os custos de reescrever o aplicativo
desde o início, meu chefe constatou que seria mui-
to caro e demorado. Os consultores sugeriram
criar um front-end Windows para manipular o
velho e confiável aplicativo DOS, que ficaria em
segundo plano. Comentei que a gambiarra deixaria
o aplicativo muito lento. Mas a solução era barata,
e meu chefe adorou. A equipe trabalhou nesse
desenvolvimento por seis meses.
O marketing ainda insistiu para que redesenhás-
semos os menus, tornando-os mais atraentes no
material de vendas. Já havíamos estourado o prazo
e o orçamento, e algumas das mudanças tornariam
o aplicativo ainda mais difícil de usar. Mas o chefe
concordou. Ao final, o time de vendas e a alta gerên-
cia da empresa adoraram a “nova” versão do apli-

dos clientes tinha ten- cativo, que, infelizmente, não foi mostrada a nenhum
tado usar o produto de nossos usuários. Aparentemente, eu era a única
dessa maneira ou pessoa em toda a empresa preocupada com isso.
mostrado interesse Estávamos prontos e iríamos apresentar o novo
em uma ver são aplicativo no maior evento de seguros do ano. E todo
Windows dele. um time de vendas estava a postos. Ao mostrar a
A r gumentei ferramenta para nossos maiores clientes, que gos-
isso com meu taram da interface e do material de vendas, todos
chefe, mas ele apresentaram as mesmas duas dúvidas: “Ele pode
estava convencido de rodar mais rápido? Como ativamos o modo batch?”.
que a nova versão Ninguém sabia o que responder. Eu quase deixei
seria o passaporte escapar: “Continuem com a versão antiga!”. Era
para a conquista óbvio que dizer isso não seria exatamente a melhor
da liderança mun- forma de ascender profissionalmente. Então,
dial. Sem equipe própria de resolvi ficar calado e guardei a dica para mim
desenvolvimento, meu chefe contratou um caro mesmo. (INFOWORLD/EUA)

> Se você teve alguma experiência interessante, curiosa ou engraçada relacionada à tecnologia no trabalho, escreva para emoff@ idg.com.br
Os casos selecionados serão publicados na revista, e o autor (que terá seu nome mantido em sigilo) ganhará um memory key

WWW.PCWORLD.COM.BR |59
 | CURTAS

RH ENXUTO
Com o
objetivo de
descentralizar
o processo
de admissão
e demissão

3,15 de seus
empregados,
a prestadora
MILHÕES de serviços
Com 25 funcionários administrativos e um contingente de contratados que
foi o número de construção varia conforme os projetos em andamento, a Mecanorte, prestadora de ser-
de comunicados Mecanorte viços de construção, investiu 50 mil reais em uma nova solução de folha de
pagamento. A ferramenta permitiu descentralizar o processo de contratação
de spam investiu 50 e demissão de pessoal, com uma economia de 30% registrada após a ins-
enviados mil reais na talação do novo software. “Antes, precisávamos de oito funcionários no RH;
ao CERT. br em solução FPw com o FPw, esta área depende somente de quatro para lidar com os atuais
600 contratados”, afirma José Miguel Estrada Fralche, diretor-presidente da
Folha de
2006 Pagamento.
empresa. Mais detalhes sobre o projeto da Mecanorte você pode encontrar
em www.pcworld.com.br/caso_mecanorte.

SUPERSIMPLES APROVADA
Em dezembro, foi aprovada a Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas, conhecida como Supersimples.
Ela estabelece a unificação e simplificação de seis impostos e contribuições federais (IRPJ, PIS, Cofins, IPI,
CSL e INSS), além do ICMS (Estados) e do ISS (municípios), cobrados de micro e pequenas empresas que
faturam até 2,4 milhões de reais por ano. Para saber mais, acesse www.pcworld.com.br/leigeral.

E-COMMERCE DE BAIXO CUSTO

Esqueça a idéia de que para fazer
e - commer ce é pr e cis o inve s tir
pesado em tecnologia. Para quem
quer ingressar no comércio eletrônico
sem gastar muito, uma boa opção são
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O MercadoLivre para Empresas, por
exemplo, oferece capacitação para
novos empreendimentos e orienta
quanto a oferta de produtos, forma de
atendimento e suporte ao cliente final.
“O comércio eletrônico proporciona um
novo canal de vendas e ajuda a conquistar
novos clientes, construir uma marca e
melhorar o posicionamento diante dos
grandes concorrentes”, diz Stelleo Tolda,
diretor-presidente do portal. O Mercado
Livre tem mais de 12 milhões de usuários
registrados em oito países, além do
Brasil. Saiba mais em http://www.
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