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O QUINZE EM ANÁLISE

Karina Ribeiro Francischetto1


Luciana Mariano2
Luciana Silva Jesus3
Maria da Conceição S. Clemente Brito4
Rodrígo Frigerio Piva5

RESUMO

Propõe-se uma análise social do romance O Quinze, de Rachel de Queiroz,


enfatizando a seca, e como conseqüência a migração, bem como a oralidade
presente na linguagem da obra.

Palavras-chave: Seca; migração; oralidade

RESUMEN

Se propone un análisis social del romance O Quinze, de Rachel de Queiroz,


dando énfasis a la seca y por consecuencia la migración, así como la oralidad
presente en el lenguaje de la obra.

Palabras-clave: Seca; migración; oralidad


Eu perguntei-ei a Deus do céu, ai
Pru que tamanha judiação?

Qui brazero, que fornaia


Nem um pé de prantação

Por farta d’água


Perdi meu gado
Morreu de sede
Meu alazão

Inté mesmo a
Asa branca
Bateu asas

1
Aluna do curso de Letras Português Espanhol e suas respectivas literaturas do Instituto de
Ensino Superior de Nova Venécia
2
Aluna do curso de Letras Português Espanhol e suas respectivas literaturas do Instituto de
Ensino Superior de Nova Venécia
3
Aluna do curso de Letras Português Espanhol e suas respectivas literaturas do Instituto de
Ensino Superior de Nova Venécia
4
Aluna do curso de Letras Português Espanhol e suas respectivas literaturas do Instituto de
Ensino Superior de Nova Venécia
5
Aluna do curso de Letras Português Espanhol e suas respectivas literaturas do Instituto de
Ensino Superior de Nova Venécia
Do sertão
Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira
O Quinze, de Rachel de Queiroz (1910-2003), é um romance que traz dois
planos de fundo: o primeiro é a saga dos retirantes do Ceará na seca de 1915;
o segundo, o romance de Vicente e Conceição.

A obra em questão é um romance com todos os caracteres modernistas e neo-


realistas. Modernistas a despeito das normas vigentes da geração de 30 a 45,
em que com a atenção voltada para o nacionalismo, para a cultura brasileira,
surge então a ficção em prosa regionalista, em que a autora, com 20 anos,
escreve este, se não único romance verdadeiramente regional e social. Nele
está presente a saga dos flagelados cearenses representantes da desastrosa
seca de 1915. Estes personagens: Chico Bento e sua família, Conceição,
Vicente, mãe Nácia, também respondem pela sociedade do Logradouro e do
Quixadá, interior do Ceará, com suas crenças, costumes e tradições: “Ô meu
boi! Ô lá meu boi é! Meu boi manso! Ô ê... ê...ê...” (QUEIROZ: 1930, p. 23).

O caráter autóctone da obra é indiscutível para situar o leitor, a que movimento


e região pertence, e isso a autora fez magnificamente, quando lança mão das
cantigas próprias do vaqueiro para tanger o gado e das rezas da benzedeira.

Mas o silêncio fino do ar era o mesmo. E a morna correnteza que


levantava, passava silenciosa como um sopro de morte; na terra
desolada não havia sequer uma folha seca; e as árvores negras e
agressivas eram como arestas de pedra enristadas contra o céu.
(QUEIROZ: 1930, p. 65-66)

O Modernismo não fugiu à regra, prosseguindo na incorporação do material


local, que é o próprio país. A corrente regionalista trabalha o material como na
obra em pesquisa, que é a seca cearense e somente esta é tão vil e voraz,
capaz de tragar e esterilizar o homem tal quanto a terra, onde os fenômenos
metereológicos regem os personagens tornando-os impotentes.

Neo-realista pela abordagem superficial dos fatos e da descrição do espaço


vinculada com a religiosidade mítica. No caso das passagens concedidas pelo
governo, para que os retirantes deixem o Ceará e saiam em busca de
oportunidades em outras regiões em desenvolvimentos e com abundância de
água – São Paulo, o Amazonas.
_ Desgraçado: quando acaba, andam espalhando que o governo
ajuda os pobres... Não ajuda nem a morrer!
O Zacarias segredou:
_ Ajudar, o governo ajuda. O propósito é que é um ratuino... Anda
vendendo as passagens a quem der mais... (QUEIROZ: 1930, p. 33)

Nesse trecho, não há um aprofundamento no assunto onde um leitor


despercebido não enxergaria o motivo que empurrava aquela gente a
penitenciar ou sentenciar-se do Logradouro e do Quixadá até a capital
Fortaleza, em busca de socorros; a indústria da seca, fecundou com o embrião
da seca e prospera até hoje. É fato constante de escândalos envolvendo os
programas6 destinados à amenização das conseqüências da seca que têm os
recursos constantemente desviados pelos “responsáveis”7 pelo repasse e
distribuição8 dos mesmos.

É preciso afirmar que O Quinze representa a corrente psicológica ou


costumista herdeira do Simbolismo e Impressionismo.

Ele era bom de ouvir e de olhar, como uma bela paisagem, de quem
só se exigisse beleza e cor.(...)
Pensou no esquisito casal que seria o deles, quando a noite, nos
serões da fazenda, ela sublinhasse num livro querido um
pensamento feliz e quisesse repartir com alguém a impressão
recebida. Talvez Vicente levantasse a vista e lhe murmurasse um “é”
distraído por detrás do jornal... mas naturalmente a que distância e
com quanta diferença. (QUEIROZ: 1930, p. 81-82)

A personagem Conceição9 acredita que a diferença cultural entre ela e Vicente


é forte o bastante, capaz de destruir o sentimento que ambos sentem um pelo
outro. A autora implicitamente representa o preconceito da sociedade urbana

6
Bolsa escola / bolsa família – recentemente o Jornal Nacional, da TV Globo, vem
denunciando irregularidades no programa.
7
A justificativa das aspas é que estes se enquadram ao sinônimo.
8
As prefeituras não direcionam essas distribuições de maneira eficaz e justa, o que é o caso
recentemente também denunciado pelo veículo de comunicação já citado.
9
Segundo o crítico português, Adolfo Casais Monteiro, Conceição é o alter ego da autora
Rachel de Queiroz.
em relação à cultura do homem rural, por meio do julgamento etnocêntrico de
Conceição em condenar a sua felicidade porque o nível cultural dela é
“superior” ao do matuto, bom, rico, viril, comprometido com os seus, contudo
“inferior” não economicamente, mas a um outro tipo de posse que começava a
massacrar gritantemente a população brasileira10 da época e seguiria até a
contemporaneidade, que é a mais preciosa: a do conhecimento teórico,
intelectual e cultural. Esta, Vicente não possuía, o que para a normalista
neutralizava todas as demais virtudes do fazendeiro. Ressaltando que
Conceição idealizava o relacionamento deles, ambos vivem o romance no
plano da sensibilidade e do imaginário. A história passa sem que eles tenham
um contato concreto, como: um beijo. Nesse plano, o romance deles inicia e
finaliza por uma impressão, na verdade o que Conceição não quer é a
condição submissa da mulher, o que mais uma vez Rachel de Queiroz chama a
atenção para qual seria o papel da mulher diante dessa nova sociedade
brasileira. Ela, propositalmente, coloca Conceição e Vicente em igual condição,
Vicente não abre mão da terra; Conceição privilegia a sua liberdade; deduz-se,
então, que ela foi criada pela autora com o propósito de quebrar paradigmas
até então possíveis só ao homem. Órfã, criada pela avó, vai para a capital
estudar, trabalhar, adota filho de retirante, dispensa companhia para andar pela
cidade, enfrenta as mazelas do campo de concentração em nome da
solidariedade, e, ao invés de sofrer preconceito como outras personagens
femininas – Lucíola –, ela é que julga e descarta o Vicente por não ser
compatível com o seu nível intelectual, havendo uma inversão de papéis,
mesmo sendo de maneira sutil.

Outra personagem merecedora de atenção talvez mais que todas citadas


nesse introdutório é a seca, a verdadeira protagonista, responsável pela
peripécia do romance.

10
Com a evolução técnico-científica, a sociedade pós-guerra é obrigada a trilhar o caminho
intelectual, principalmente a das cidades, ou aquela que quisesse continuar com prestígio e
fazer parte dos salões sociais.
_ De que morreu essa novilha, se não é da minha conta?
Um dos homens levantou-se com a faca escorrendo sangue, as
mãos tintas de vermelho, um fartum sangrento envolvendo-o todo:
_ De mal-dos-chifres. Nós já achamos ela doente. E vamos
aproveitar, mode não dar para os urubus. (QUEIROZ: 1930, p.42-43)

Esta é a primeira cena que ela apresenta os retirantes em igual condição


animalesca, disputando a carniça com os abutres para saciar a mais feroz de
todas as misérias provocadas por ela, que é a fome:

_ Chico, que é que se come amanhã?


A generosidade matuta que vem na massa do sangue, e Florência
no altruísmo singelo do vaqueiro se perturbou:
_ Sei lá! Deus ajuda! Eu é que não haveria de deixar esses
desgraçados roerem osso podre... (QUEIROZ: 1930, p. 43)

Chico Bento, compadecido com a situação dos companheiros, divide os


alimentos que ainda lhe restam, salvando-os dessa humilhação. Essa atitude
tipicamente do sertanejo não dá para dizer se são movidos pela fé, pela
bondade ou ingenuidade, porque ele mesmo diante do flagelo acode o próximo
sem resignação, é gesto celestial que para tal entendimento exige uma
pesquisa mais a fundo:

Chico Bento perto olhava-a, com as mãos trêmulas, a garganta


áspera, os olhos ofogueados.
_ Cachorro! Ladrão! Matar minha cabrinha! Desgraçado! (...)
_ Meu senhor, pelo amor de Deus! Me deixe um pedaço de carne,
um taquinho ao menos que dê um caldo para a mulher mais os
meninos! Foi pra eles que eu matei! Já caíram com fome!
_ Tome! Só se for isto! A um diabo que faz uma desgraça como você
fez, dar-se tripas é até demais!... (QUEIROZ: 1930, p. 68-69)

Quando Chico Bento e sua família saem do Logradouro em direção à capital,


talvez jamais imaginou que fossem tragados pela seca ao ponto de perder sua
conduta moral, aqui ele ouvindo estas palavras do dono da cabrita por ele
abatida, percebe-se um pobre diabo vencido pelo espaço, sem forças para ir
avante, diferente do Chico (conferir o capítulo 7, página 28). A Cordulina gorda
de antes, agora diante dos seus olhos definhada, tiza, sem forças.
As crianças que no início brigavam, corriam, já aqui com menos um, levado
pela fome, mal respiram lentamente.

Mesmo diante da miséria que os emerge, Chico demonstra atitude de


compaixão, heroísmo e responsabilidade para com a esposa e os filhos.

Depois de mencionar todos esses fatos que a seca conduz o homem


nordestino é de imensurável importância citar o da migração. Do século XIX até
o século XXI, milhares de nordestinos migraram e continuam migrando para o
sul e sudeste do Brasil. Um grande exemplo é a formação da megalópole –
São Paulo, Campinas e Rio de Janeiro. Ambos os estados formam um
aglomerado populacional de 51.333.752 (cinqüenta e um milhões, trezentos e
tinta e três mil e setecentos e cinqüenta e dois habitantes). (A ESCOLA EM
CASA: 2005, p. 274).

Esse êxodo tem o lado positivo e negativo. O primeiro, é que para muitos é a
possibilidade de uma vida digna; o segundo, é desastroso tanto para o
migrante quanto para o Estado que os recebe: para ele é o confronto da
realidade da cidade grande que em vez de oportunidade, obriga-lhe a confluir
no sub-mundo, onde as conseqüências são piores do que as já vivenciadas na
região da seca; para o Estado, é a explosão do crescimento de todas as
mazelas, como crescimento demográfico desordenado – favelas, periferias,
aumento da criminalidade, atendimento precário na área de saúde, educação e
cultura. Pois o estado receptor não está preparado para acolher essa super-
população, é o caso dos problemas sociais que os dois estados já
mencionados vêm enfrentando nos últimos tempos.

O Quinze aborda esse tema de forma indiscutível no desejo do vaqueiro:

_ Minha comadre, quando eu saí do meu canto era determinado a


me embarcar para o norte. Com a morte do Josias e a fugida do
outro, a mulher desanimou e pegou numa choradeira todo dia, com
medo de perder o resto... Eu queria primeiro que a senhora desse
uns conselhos a ela; e ao depois que me arranjasse umas
passagenzinhas pro vapor. Esse negócio de morrer menino é
besteira... Morre quando chega o dia, ou quando Deus Nosso
Senhor é servido de tirar... (QUEIROZ: 1930, p. 107)

Chico Bento demonstra aceitar a morte e a perda dos filhos, mas não a miséria
que o cerca naquele campo de concentração. Para ele, o sensato a fazer é ir
embora para o Amazonas, onde floresce o seringal como veículo de lucro
certo, ignorando até mesmos os riscos de contrair febre amarela e outras
pestes daquele território ainda pouco explorado pelo homem. Tudo que viesse
seria melhor do que aquele ambiente decadente em que a seca o transformara.

Conceição analisando no calor da discussão, encontra a solução viável: ir para


São Paulo. Devido ao enfraquecimento físico da família, sabia ela que não
resistiriam a uma viagem até o norte: “Por que vocês não vão para São Paulo?
Diz que lá é muito bom... Trabalho por toda parte, clima sadio... Podem até
enriquecer”. (QUEIROZ:1930, p. 109)

Decisão acertada, cabe a ela providenciar as passagens – mais uma vez a


autora dá autonomia à professora para percorrer os corredores do palácio,
papel até então concedido aos homens, principalmente neste caso, onde
precisaria de uma boa rede de contatos, argumentação e influência:

Enfim estavam na sua mão os papelinhos azuis:

COMPANHIA NACIONAL LÓIDE BRASILEIRO


3ª CLASSE
UMA PASSAGEM

(QUEIROZ: 1930, p. 110)

A leitura das passagens é que aqueles papéis significavam muito mais que
simples comprovantes para um embarque, era para ele o passaporte para uma
vida melhor que sonhara dar para sua família. E diante dessa felicidade em
conseguir, o que sem a ajuda da comadre seria impossível, o protagonista
demonstra tristeza, não por estar indo embora, mas por não poder levar todos
consigo. (QUEIROZ: 1930, p.111-112). A fraternidade é uma constância na
alma desse personagem, que nem mesmo a rudez da seca a arrancou da sua
alma. Analisando do ponto de vista intimista o que mantém a energia do
sertanejo é a religiosidade, é essa fé incondicional ou onde a condição é a
vinda da chuva, uma esperança que protege e preserva sua identidade.

Setembro já se acabara, com seu rude calor e sua aflita miséria; e


outubro chegou, com São Francisco e sua procissão sem fim,
composta quase toda de retirantes que arrastariam as pernas
descarnadas, os ventos imensos, os farrapos imundos atrás do
pálido rico bispo, e da longa teoria de frades a entoarem em belas
vozes a canção em louvor do santo:
Cheio de amor, cheio de amor; as chagas trazes do redentor!
(QUEIROZ, 1930, p. 123)

Os sertanejos têm uma devoção transcendental nos santos, principalmente em


São José – 19 de março comemora-se o seu dia – o padroeiro da chuva.

É neles que essa gente se apega com todas as suas forças para suportar os
longos períodos de estiagem. Nesse trecho, observa-se uma sutil ironia da
autora em relação à igreja, bem ao estilo neo-realista de visionar os fatos para
que o leitor tire suas conclusões, proposta também do grupo da semana de 22,
como também é proposta desses movimentos, o veio fecundo da matéria oral
folclórica brasileira na ficção.

É a oralidade que fornece tecido para o romance, e esse é extraído do


complexo cultural desde o século XVI até a eclosão erudita do romance no
começo do século XIX, em sua continuidade – abrangendo as contribuições
indígena, africana e ibérica –, a oralidade executa trabalho simplesmente
extraordinário que a crítica histórica inexplicavelmente não associou ao
romance – da oralidade com a matéria ficcional e desta com as constantes
literárias – demonstram que o ciclo ficcional é realmente brasileiro na base das
fundações (ADONIAS apud COUTINHO; COUTINHO: 1996, p. 277). Desse
modo, o romance regionalista não pode ignorar sua temática: a oralidade:
No céu entra quem merece
No mundo vale quem tem...
............................................
Eu como tenho vergonha não peço nada a ninguém...
Que me parece quem pede
Ser cativo de quem tem... (QUEIROZ: 1930, p. 108-109)

A autora Rachel de Queiroz, neste romance, mais uma vez foi feliz, pelo uso da
linguagem impessoal, introspectiva, livre de adornos lingüísticos exagerados,
seca como o espaço, próximo da linguagem oral do Ceará, em que através
desta metalinguagem o leitor é capaz de identificar a condição socioeconômica,
cultural, intelectual e psicológica de cada personagem: “_ Pois madrin’ Nácia
não me conhece? Eu sou a mocinha, a cunhada do Chico Bento, das Aroeiras”.
(QUEIROZ: 1930, p.140)

Períodos Curtos, uso do ponto de interrogação, facilitando a reflexão do leitor.


O diálogo da obra é reticenciado para melhor perceber aquilo que deveria ser
dito expressamente pela oradora.

A oradora usa o recurso da pontuação, marcando a continuidade e delimitando


a fala dos interlocutores com o travessão e exclamação. Os nomes próprios,
como os dos personagens: Vicente, Conceição, Mãe Inácia, Cordolina, Josias...
registram os elementos fonéticos, simbólicos, morfossintáticos e lexical que
identificam a variedade lingüística regional.

Como diz a autora: “A miséria da seca enlouquece as criaturas” inclusive o ser


humano, fazendo com que o homem perca seu raciocínio perfeito.

Em síntese, a temática da obra em análise tem caráter documental e


sociológico, o qual abrange todos os problemas condicionados pela seca de
forma global: a seca que acarreta a esterilização da terra e do homem; a
migração, sendo esta a única possibilidade de vida para o retirante e a
oralidade fecunda e viva no cenário dessa ficção.
Portanto, O Quinze com os seus 75 anos, não atingiu a senilidade, pelo
contrário, podemos dizer no tangente da sua temática, que ele é uma “criança”,
infelizmente, pois os temas abordados foram, são e continuarão atuais,
possibilitando muitas outras leituras.

2 REFERÊNCIAS

1. COUTINHO, Afrânio; COUTINHO, Eduardo de Faria. A literatura no Brasil.


São Paulo: Global Editora, 1996.

2. MOISÉS, Massaud. A literatura brasileira através de textos. Cultrix,


2002.

3. NICOLA, José de. Literatura brasileira das origens aos nossos dias.
São Paulo: Scipione, 2003.

4. QUEIROZ, Rachel de. O quinze. Rio de Janeiro: José Olympio Editora,


1930.

5. QUEIROZ, Rachel de. O quinze. Rio de Janeiro: José Olympio Editora,


2004.

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