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ESCOLA ESTADUAL TÉCNICA CAXIAS DO SUL

TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO

RELATÓRIO FINAL

Caxias do Sul

2010
RELATÓRIO FINAL

Relatório final de Estagio Supervisionado


Apresentado a Escola Estadual Técnica
Caxias do sul, como pré requisito de curso
técnico em Segurança do trabalho –
Área da Indústria
Supervisora: Dirce Bisotto

CAXIAS DO SUL

2010
GISLAINE FATIMA RODRIGUES

Projeto aprovado por:

Dirce Bisotto

Supervisora

Responsável pelo Estágio na Escola

Valdinéia Machado Porto Borowski

Professora Orientadora

Caxias do Sul

2010
À minha família que soube entender

as freqüentes ausências devido aos

meus estudos e trabalhos, que

sempre estiveram ao meu lado dando-

me força para que pudesse chegar a

esta conquista. Aos meus colegas

pela troca de informações e dados

técnicos durante o período de aulas.

Aos professores por sua paciência e

dedicação no acompanhamento do

estágio, para que o resultado fosse o

melhor possível. Agradeço a empresa

Tomé S/A, pela oportunidade de

poder realizar meu estágio, fazendo

com que me tornasse valorizada no

mercado de trabalho, dando todo o

apoio necessário, para atingir a minha

qualificação pessoal e profissional.

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO .................................................................................................. 09
1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO ....................................................................... 10
1.1 DO ALUNO ........................................................................ 11
1.2 DA EMPRESA .................................12
1.2.1 Histórico da empresa....................................................... 12
1.2.2 Área de estágio..................................................................................
2 DESCRIÇÃO DE SETORES E MAQUINAS................................................
2.1 SETOR DE MOLDAGEM....................................................................... 13
2.2 SEQUENCIA DE OPERAÇÃO DE MOLDAGEM........................................ 14
2.3 SEQUENCIA DE OPERAÇÃO DESMOLDAGEM...................................... 14
2.4 MOLDAGENS MANUAL.............................................................................. 15
2.5 SETOR DE PREPARAÇÃO DE AREIA....................................................... 16
2.6 SETOR DE PREPARAÇÃO DE CARGAS................................................... 18
2.7 SETORES DE MOLDAGEM ALEMANHA.................................................... 20
2.8 SETOR DE MANUTENÇÃO......................................................................... 23
2.9 SETOR JATEAMENTO ............................................................................... 25
2.10 SETOR REBARBAÇÃO............................................................................. 26
2.11 SETOR FORNOS...................................................................................... 28
2.12 SETOR VASAMENTO............................................................................... 31
2.13 SETOR USINAGEM CNC......................................................................... 33
2.14 SETOR DA MACHARIA............................................................................ 35
2.15 SETOR S.E.S.M.T.................................................................................... 36
2.16 SETOR CONTROLE DE QUALIDADE..................................................... 37
2.17 SETOR ALMOXIRIFADO / PCP............................................................... 39
2.18 SETOR MODELARIA............................................................................... 40
2.19 SETOR EXPEDIÇÃO............................................................................... 43
2.20 SETOR MANUTEÇÃO ............................................................................ 44
2.21 SETOR DA ADMINISTRAÇÃO................................................................ 45
3 CERTIFICADOS DE APROVAÇÃO – CA ................................................... 46
4.0 RESUMO DA ATIVIDADES NO ESTAGIO................................................ 46
5 PALESTRAS SEMANAIS - SAÚDE, SEGURANÇA,QUALIDADE E MEIO-
AMBIENTE ...................................................................................................... 47
5.1 PALESTRA 01 – POEIRA ......................................................................... 47
5.2 PALESTRA 02 - ÓCULOS DE SEGURANÇA ........................................... 48
5.3 PALESTRA 03 - AR COMPRIMIDO .......................................................... 49
5.4 PALESTRA 04 - PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA ........................................ 50
5.5 PALESTRA 05 - CONDIÇÕES PERIGOSAS NO USO DE MAÇARICOS 52
5.6 PALESTRA 06 - EFEITOS DO RUÍDO NO HOMEM E SOBRE O
SISTEMA AUDITIVO ........................................................................................ 53
5.7 PALESTRA 07 - O CONTROLE DO RUÍDO .............................................. 54
5.8 PALESTRA 08 - A ILUMINAÇÃO NO MEIO AMBIENTE ........................... 54
5.9 PALESTRA 09 - LEVANTAMENTO DE PESO E TRANSPORTE DE
OBJETOS MANUALMENTE ............................................................................. 55
5.10 PALESTRA 10- TRANSPORTE E ELEVAÇÃO DE CARGAS ................ 55
5.11 PALESTRA 11 – MANUSEIO, TRANSPORTE E ARMAZENAGEM DE
PRODUTOS QUÍMICOS ................................................................................... 55
5.12 PALESTRA 12 - VAPORES - AGENTE QUÍMICO ................................... 56
5.13 PALESTRA 13 - GASES EM TOXICOLOGIA .......................................... 56
5.14 PALESTRA 14 - CUIDADOS COM A PELE ............................................. 57
5.15 PALESTRA 15 - LIMPEZA DAS MÃOS ................................................... 58
6.0 INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES ............................................................ 59
6.1 SEGURANÇA DO TRABALHO .................................................................. 60
6.2 ACIDENTE DO TRABALHO ....................................................................... 60
6.3 ACIDENTE DE TRAJETO .......................................................................... 60
6.4 DOENÇA PROFISSIONAL ........................................................................ 60
6.5 DOENÇA DO TRABALHO ......................................................................... 60
6.6 INCIDENTE ................................................................................................ 61
6.7 CAUSAS DO ACIDENTE DO TRABALHO ................................................ 61
7.0 COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DO TRABALHO – CAT ........................ 63
7.1 TIPOS DE CAT .......................................................................................... 63
7.2 TÉCNICAS DE INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES .................................... 63
7.3 PASSOS A SEREM SEGUIDOS ............................................................... 63
7.4 COMO PREENCHER UMA CAT – COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DO
TRABALHO ...................................................................................................... 64
8.0 COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTE – CIPA ........... 65
8.1 INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE AS CIPAS........................................... 65
8.2 MODELOS DE DOCUMENTOS PARA SEREM FEITOS E ARQUIVADOS
NA EMPRESA APÓS SER PROTOCOLADO NA DRT ................................... 69
9.0 SERVIÇO ESPECIALIZADO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E
MEDICINA DO TRABALHO – SESMT............................................................ 77
10 PROGRAMAS DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS – PPRA..... 78
11 PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICOS DE SAÚDE OCUPACIONAL –
PCMSO ............................................................................................................. 79
12 PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO – PPP ........................ 80
13 DA BRIGADA DE INCÊNDIO PLANO DE ATUAÇÃO............................... 81
13.1 PROCEDIMENTOS BÁSICOS................................................................. 82
13.2 PROCEDIMENTOS GERAIS EM CASO DE ABANDONO...................... 83
13.3 INVESTIGAÇÃO....................................................................................... 86
13.4 OBSERVAÇÕES ............................................................................................ 86
13.5 RECURSOS BÁSICOS PARA BRIGADA ................................................ 86
13.6 IDENTIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO DA BRIGADA ............................... 87
13.7 ATRIBUIÇÕES DAS BRIGADAS ............................................................. 88
13.8 CONTROLE DO PROGRAMA DE BRIGADA DE INCÊNDIO ................. 90
13.9 REQUISITOS PARA OS MEMBROS DAS BRIGADAS ........................... 93
CONCLUSÃO ................................................................................................... 102
ANEXOS ........................................................................................................... 103

BIBLIOGRAFIA................................................................................................. 111
APRESENTAÇÃO

O estágio que tive a oportunidade de realizar na empresa de direito privado Tomé S.A., me
proporcionou uma ampla e objetiva visão da importância desta organização junto à sociedade. Além
disso, pude constatar que a empresa possui inúmeras áreas em boas condições de segurança para o
trabalho e outras, em menor número, que podem melhorar as referidas condições empregando-se
poucos investimentos.

Por ocasião deste estágio, a direção da empresa abriu as portas possibilitando que eu
tivesse contato com inúmeros e diferentes locais de trabalho e, desta forma, pude enriquecer meus
conhecimentos adquiridos ao longo do curso constatando as medidas de segurança necessárias para
cada atividade desenvolvida em seus respectivos locais. Na ocasião, por intermédio do relatório
efetuado ao longo das atividades, aproveitei para solicitar, em prol da empresa, pequenas
adequações às medidas de segurança no trabalho.

Dessa forma, a prática realizada nesta organização acabou complementando os anos de


estudos realizados durante o curso.
INTRODUÇÃO

Este relatório tem como objetivo abordar a teoria desenvolvida ao longo do curso de Técnico
em Segurança do Trabalho na sala de aula, transpondo esses conhecimentos para a prática de
estágio.

Os principais temas abordados neste relatório são desenvolvidos na empresa e envolvem a


segurança do trabalho nos seguintes aspectos:

 Desenvolvimento;
 Orientação e fiscalização;
 Controle das condições ambientais;
 Legislação;
 Normas técnicas.

Inicialmente comentamos sobre a história da empresa, logo após um breve relato sobre as
funções que desempenho, seus setores, máquinas procedimentos e EPI´s utilizados. Por fim a parte
técnica que envolve a teoria usada.
1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

1.1 DO ALUNO

Nome: Gislaine Fátima Rodrigues

Endereço: Vitório Batisti,1740

Bairro: Jardim Eldorado

Caxias do Sul – RS

Fone: (54) 3228-44-66

Curso: Técnico em Segurança do Trabalho – Área da Indústria

Turma: M 21

Estagio: Escola Técnica Caxias do Sul

Setor de Estágio: SESMT

Período: Março a Agosto de 2010

Duração: 400h

Supervisora: Dirce Bisotto

1.2 DA EMPRESA

Nome: Tomé S/A

Endereço: BR 116 km. 140.6 CEP: 95059-520 – Caxias do Sul

Fone: 54- 3283-88-17

E-mail: tome@tome.ind.br

Supervisora: Marilei Padilha


1.2.1 Histórico da Empresa

Com aproximadamente cinco décadas de atividades a Tome S/A


sempre se caracterizou pela determinação e visão empreendedora.

Hoje instalada em um complexo industrial com aproximadamente


60.000m2. Sua planta industrial em pleno funcionamento tem mais de
20.000m2 onde são fabricados todos seus produtos, líder no mercado
brasileiro na fabricação de tambores de freio.

Os produtos da Tomé S/A indústria de autopeças cruzaram as


fronteiras do Brasil, com uma vasta distribuição no promissor mercado do
merco sul, Alemanha e Itália, entre outros.

O crescimento da Tomé S/A tem sido um constante,


aperfeiçoando- se tecnicamente e atendendo de forma destacando as
exigências do mercado.

“Oferecer soluções em tambores de freio para caminhões, ônibus e


semi-reboques, buscando a melhoria continua da qualidade com
tecnologia e atendimento reconhecido agregando valor a clientes,
acionistas, colaboradores e comunidade”.

1.2.2 Área de estágio

Assessoria do Técnico de Segurança do Trabalho Sr. Oclides de


Paula, da Engenheira de Segurança, Sra. Mari Rech, a respeito de qual é
a melhor forma de procedimento dentro da empresa para obter melhores
resultados;

Acompanhamento de atendimento a acidentados na enfermaria;

Investigação de acidentes juntamente com a comissão, com acompanhamento de


preenchimento da CAT;

Entrega ou troca de EPIs, colhendo assinaturas dos colaboradores


que receberam seus equipamentos;
Arquivamentos das fichas de colaboradores que foram atendidos
pelo médico com assessoria do técnico de segurança, Sr. Oclides bem
como observação dos primeiros socorros aplicados em caso de acidentes;

Contato com os programas da empresa para dar baixas


necessárias sobre segurança do trabalho;

Auxílio no preenchimento dos sistemas específicos da empresa


relacionados á saúde e segurança do trabalho;

Inspeção nos setores da fábrica observando, de um modo geral, a fábrica, máquinas


e colaboradores, buscando auxiliar na prevenção de acidentes.

Leitura do PCMSO e PPRA da empresa para entender e


acompanhar os tipos de riscos aos quais os colaboradores estavam
expostos e, desse modo, entender os exames necessários aos
colaboradores.

Baseada nessas leituras procurei focar na inspeção em busca da


prevenção.
2 DESCRIÇÕES POR SETORES E MÁQUINAS E USO DE IPI´S

2.1 SETOR PREPARAÇÃO DE AREIA

Localizada no interior de um pavilhão com paredes de alvenaria, telhas translúcidas


e com chapas onduladas de fibro cimento, com altura até 15 m de altura, piso de
concreto, telhado com telhas onduladas de fibro cimento, iluminação natural e
artificial por lâmpadas de vapor de sódio, mercúrio e fluorescente, ventilação natural
proporcionada pelas aberturas laterais e lantermins.

MATÉRIA PRIMA UTILIZADA:

Areia, bentonita, e carvão mineral e água.

FERRAMENTAL USADO:

Pá, caneca, c/capacidade de 1 kg, martelo, caneco, c/capacidade de 3 kg,


balde c/capacidade de 8 kg.

INSTRUMENTOS:

Martelete mecânico MM- RELÓGIO

2.1.2SEQUÊNCIA DE OPERAÇÃO:

Abastecimento do depósito com bentonita e carvão;

Ligar as correias transportadoras no painel;

Ligar o misturador;
Liberar areia para o misturador até atingir o marcador, se necessário bater
com martelo de madeira na calha para descer à areia;

Adicionar água até ficar uma massa firme;

Colocar bentonita medidas em Kg, conforme necessidade, utilizando balde


de 8 kg e um caneco de 1 kg para complementação;

Colocar carvão conforme necessidade utilizando um caneco de 3 kg e um


1 kg para complementação;

Misturar tudo aproximadamente 05 minutos;

Fazer ensaio de compatibilidade conforme IT 037;

Justar areia se não estiver conforme com o ensaio de compatibilidade;

Abrir a porta do misturador quando a areia estiver pronta;

Distribuir a areia para os silos das máquinas;

Efetivar limpeza do misturador;

EPIS UTILIZADOS

Capacete;

Óculos de Segurança Incolor;


Respirador;
Protetor A. De Inserção;
Luva de raspa;
Jaleco;
Calça;
Sapato de segurança c/biqueira;
2.2 SETOR MOLDAGEM I

Localizada no interior de um pavilhão com paredes de alvenaria, telhas translúcidas


e com chapas onduladas de fibro cimento, com altura até 15 m de altura, piso de
concreto, telhado com telhas onduladas de fibro cimento, iluminação natural e
artificial por lâmpadas de vapor de sódio, mercúrio e fluorescente, ventilação natural
proporcionada pelas aberturas laterais e lantermins.

MÁQUINA: Moldadora Vick, peneira

Martelos de borracha, caixas, grampos, espátulas, carrinho de mão, canais de borrachas,


anel de 600 mm de diâmetro, facas mangueiras e bicos de ar comprimido.

INSTRUMENTOS:

Maçarico de gás, alicate, correntes martelo, pás, chaves estrela de 19 mm, chaves Allen.
Marreta com cabo longo 1,6 kg, marreta com cabo longo de 5 kg, pás, garfo e alavanca,
marreta com cabo curto de 1kg.

2.2.1SEQUENCIA DE OPERAÇÕES MOLDAGEM

Seleciona-se modelos conforme quadro de programação da moldagem;

Faz-se o transporte do modelo, só deverá operar a empilhadeira


funcionário habilitado;

Efetuar reparos no modelo, se necessário;

Colocar o modelo na máquina, não colocar a mão próxima as correntes de


sustentação, não ficar debaixo do modelo suspenso;

Eliminar umidade do modelo aquecendo-o com maçarico;

Passar grafite no modelo para melhor extração do molde;


Pegar caixa vazia da esteira, proveniente da desmoldagem;

Colocar a caixa na máquina;

Colocar areia na caixa até enchê-la;

Prensar e bater durante aproximadamente 10 segundos para socara a


areia, não acionar o pedal da máquina além de 10 segundos;

Completar a caixa com a areia até enchê-la novamente;

Prensar e bater durante aproximadamente 10 segundos;

Extrais a caixa;

O molde deve estar isento de rachaduras, trincas ou falhas superficiais;

Colocar molde na esteira rolante;

Colocar filtro na cavidade do molde;

Aguardar para o fechamento;

2.2.2 SEQUENCIA DE OPERAÇÕES DESMOLDAGEM

Ligar maquinário da desmoldagem no painel nº1;

Aproximar caixas fundidas na entrada da peneira;

Colocar a caixa sobre a base central da peneira;

Acionar pistão para extrair a peça da caixa;

Ligar o dosador de areia nova;

Após retorno do pistão bater regularmente na caixa para soltar areia;

Tirar a areia da peça com batidas regulares;

Desligar o dosador de areia nova;

Separar a caixa e alimentar as máquinas de moldagem;

Retirar peças da peneira e quebrar o canal;


Verificar as peças, separando-as como não conforme e identificando-as
com etiqueta para o produto não conforme;

Quando não houver disponibilidade de estrados as peças podem ser


empilhadas no solo;

Identificando-as com etiquetas colocando o código da peça, a quantidade


e a operação executada;

Colocar peças sucateadas no local designado para sucata;

Enviar peças boas para jatear;

Recolher os canais e colocá-los nas caixas;

Colocar areia restante no chão na peneira, quando a mesma estiver um


certo acúmulo;

Enviar as caixas canais para o setor de preparação de carga;

Funções/Cargos: encarregado, Moldador automática

Epis utilizados:

Capacete;
Óculos de Segurança Incolor;
Respirador;
Protetor A. de Inserção;
Luva de raspa;
Jaleco;
Calça;
Sapato de segurança c/biqueira;
Avental de raspa;
Toca de tecido;
Manga de raspa;

2.2.3 Moldador Manual CBO- 7223-30


Confecciona moldes de areia utilizando se de máquinas para possibilitá-la a fundição
de peças de ferro fundido. Aquece o molde com maçarico, aciona outro dispositivo
da máquina para prensar, limpar o modelo com ar comprimido e ativa o sistema de
transporte.

Epis utilizados

Capacete;
Óculos de Segurança Incolor;
Respirador;
Protetor A. de Inserção;
Luva de raspa;
Jaleco;
Calça;
Sapato de segurança c/biqueira;

2.2.4 Moldador Automática CBO- 7223-30

Confecciona moldes de areia utilizando se de máquinas para a possibilitar


a fundição de peças de ferro fundido. Aquece o molde com maçarico,
aciona outro dispositivo da máquina para prensar, limpar o modelo com ar
comprimido e ativa o sistema de transporte.

2.2.5 Encarregado CBO- 7201-25

Coordena unidades produtivas conforme programação previamente


estabelecida verificando qualidade, quantidade e prazos, analisa e
controla através de planilhas os progamas produtivos, é responsável pelo
provimento da área de equipamentos e materiais, orientando os
subordinados quanto aos procedimentos e métodos a fim de melhorar o
nível de produção.

Nº de funcionários expostos: 21
Tipo da exposição: Permanente faz parte da atribuição do cargo e a
exposição é diária;

EPIS UTILIZADOS

Capacete;
Óculos de Segurança Incolor;
Respirador;
Protetor A. de Inserção;
Luva de raspa;
Jaleco;
Calça;
Sapato de segurança c/biqueira;

2.3 SETOR PREPARAÇÃO DE AREIA II

Localizada no interior de um pavilhão com paredes de alvenaria, telhas


translúcidas e com chapas onduladas de fibro cimento, com altura até 15
m de altura, piso de concreto, telhado com telhas onduladas de fibro
cimento, iluminação natural e artificial por lâmpadas de vapor de sódio,
mercúrio e fluorescente, ventilação natural proporcionada pelas aberturas
laterais e lantermins.

MATÉRIA PRIMA UTILIZADA

Areia, bentonita, e carvão mineral e água.

FERRAMENTAL USADO:

Pá, caneca, c/capacidade de 1 kg, martelo, caneco, c/capacidade de 3 kg,


balde c/capacidade de 8 kg.

INSTRUMENTOS:

Martelete mecânico MM- relógio;

2.3.1SEQUÊNCIA DE OPERAÇÃO
Abastece o deposito com bentonita e carvão.

Ligar as correias transportadoras no painel;

Ligar o misturador;

Liberar areia para o misturador até atingir o marcador, se necessário bater


com martelo de madeira na calha para descer a areia;

Adicionar água até ficar uma massa firme;

Colocar bentonita medidas em Kg, conforme necessidade, utilizando balde


de 8 kg e um caneco de 1 kg para complementação.

Colocar carvão conforme necessidade utilizando um caneco de 3 kg e um


1 kg para complementação.

Misturar tudo aproximadamente 05 minutos;

Fazer ensaio de compatibilidade conforme IT 037;

Justar areia se não estiver conforme com o ensaio de compatibilidade.

Abrir a porta do misturador quando a areia estiver pronta;

Distribuir a areia para os silos das máquinas;

Efetivar limpeza do misturador;

Função/Cargo: Preparador de Areia

2.3.2 Preparador de Areia Fundição CBO- 7223-25

Opera um equipamento de preparação de areia para fundição, manjando


os dispositivos do painel da máquina. Liga o misturador, abre o registro de
entrada de ar e água. Verifica se a areia esta adequada para a moldagem,
controla a distribuição da areia para as máquinas e o retorno das mesmas
para os silos.

Nº de funcionários expostos: 01

Tipo de exposição: Permanente faz parte da atribuição do cargo e a


exposição é diária.
RISCOS ENCONTRADOS:

RISCOS FÍSICOS: Ruído

Ruído produzido pelo misturador.

Meios de propagação no ambiente de trabalho: AR

Epis utilizados

Capacete;
Óculos de Segurança Incolor;
Respirador;
Protetor A. de Inserção;
Luva de raspa;
Calça;
Sapato de segurança c/biqueira;

2.4 SETOR DE PREPARAÇÃO DE CARGAS

Localizada no interior de um pavilhão com paredes de alvenaria, telhas


translúcidas e com chapas onduladas de fibro cimento, com altura até 15
m de altura, piso de concreto, telhado com telhas onduladas de fibro
cimento, iluminação natural e artificial por lâmpadas de vapor de sódio,
mercúrio e fluorescente, ventilação natural proporcionada pelas aberturas
laterais e lantermins.

MATERIA PRIMA UTILIZADA:

Sucata de ferro;

FERRAMENTAL USADO:

Contentores para sucata, pás, placas de identificação de material.


INSTRUMENTOS:

Balança;

2.4.1SEQUÊNCIA DE OPERAÇÕES

Encher as caixas com sucata de aço dividindo as cargas com


aproximadamente 80 a 100 kg

Quebrar sucatas maiores, tambores de freio velhos na prensa ou


quebrador.

Não utilizar, peças de fogão, peças com graxa, ferro de passar, peças de
alumínio, motores elétrico, peças com chumbo, peças de fina espessura.

Sucatas não conformes devem ser separadas e colocadas na caixa


apropriada

Colocar a sucata de ferro nas caixas para a sucata de ferro

Encher as caçambas com limalha

Função/Cargo: Preparador de Cargas, operador de empilhadeira

2.4.2 Preparador de Cargas CBO- 8214-45

Classifica e prepara as cargas para abastecimento dos fornos de fundição.


Classifica e separa a sucata, descarrega e carrega caminhões com sucata
de ferro. Quebra a sucata com uma guilhotina e as separa em caixas.

2.4.3Operador de Empilhadeira CBO- 7822-20

Dirige empilhadeiras destinadas ao transporte de materiais ou


equipamentos.Busca entrega nos locais determinados, carregando ou
descarregando caminhões, carretas etc. Verifica o abastecimento de
combustível e óleo lubrificantes. Zela pela conservação e limpeza. Faz
pequenos reparos de urgência..
Nº de funcionários expostos: 05

Tipo da exposição: Permanente, faz parte da atribuição do cargo e a


exposição é diária.

RISCOS ENCONTRADOS:

RISCOS FÍSICOS: Ruído

Ruído continuo produzido pelo quebrador de sucata;

Meios de propagação no ambiente de trabalho: A

Epis utilizados:

Capacete;
Óculos de Segurança Incolor;
Respirador;
Protetor A. de Inserção;
Luva de raspa;
Jaleco;
Calça;
Sapato de segurança c/biqueira;

2.4 SETOR MANUTENÇÃO:

Localizada no interior de um pavilhão com paredes de alvenaria, telhas


translúcidas e com chapas onduladas de fibro cimento, com altura até 15
m de altura, piso de concreto, telhado com telhas onduladas de fibro
cimento, iluminação natural e artificial por lâmpadas de vapor de sódio,
mercúrio e fluorescente, ventilação natural proporcionada pelas aberturas
laterais e lantermins.
Funções/Cargos: Mecânico de Manutenção, eletricista manutenção,

lubrificador, torneiro mecânico.

2.4.1 Mecânico de Manutenção CBO- 9113-25

Executa serviços de manutenção preventiva e corretiva em máquina e


equipamentos para fins de correção de defeitos ou de prevenção.
Reparando, substituindo, desmontando, montando peças e componentes.
Observa o funcionamento da máquina, ajustando e eliminando eventuais
falhas.

2.4.2 Eletricista manutenção CBO- 9541-25

Planejam serviços de manutenção e instalação eletroeletroica e realizam


manutenções preventiva, preditiva e corretiva. Instalam sistmas e
compnentes eletroeleronicos e realizam medições e testes. Elaborma
documentação técnica e trabalham em conformidade com normas e
procedimenttos técnicos e de qualidade, segurança, higiene, saúde e
preservação ambiental.

2.4.3 Lubrificador CBO-9191-05

Lubrifica mancais, engrenagens, rolamentos etc. de máquinas e


equipamenos, utilizando-se de bomba de óleo e graxa. Executa a limpeza
de exaustores.

2.4.4 Torneiro Mecânico CBO- 7212-15

Prepara e opera torno mecânico para executar trabalho em serie em uma


linha de produção. Posiciona a peça e as ferramentas necessárias na
máquina. Aciona os dispositivos de comando automático. Observa a
precisão da usinagem. Efetua medições, torneia peças conforme desenho.
Nº de funcionários expostos: 16

Tipo da exposição: Intermitente faz parte da atribuição do cargo e a


exposição é diária.

RISCOS ENCONTRADOS:

RISCOS FÍSICOS: Ruído e radiações não ionizantes

Ruído produzido pelos tornos e furadeiras.

Meios de propagação no ambiente de trabalho: AR

Epis utilizados:

Capacete;
Óculos de Segurança Incolor;
Respirador;
Protetor A. de Inserção;
Luva de raspa;
Jaleco;
Calça;
Sapato de segurança c/biqueira;
Creme protetivo p/mãos;
Mascara para soldador;
Avental de raspa;
Luva de vaqueta;

2.5 SETOR JATEAMENTO

Localizada no interior de um pavilhão com paredes de alvenaria, telhas


translúcidas e com chapas onduladas de fibro cimento, com altura até 15
m de altura, piso de concreto, telhado com telhas onduladas de fibro
cimento, iluminação natural e artificial por lâmpadas de vapor de sódio,
mercúrio e fluorescente, ventilação natural proporcionada pelas aberturas
laterais e lantermins.

MÁQUINA: Granalhadora de aço.


2.5.1 SEQÜÊNCIA DE OPERAÇÕES:

Verifica a granalha, se estiver pouca acrescentar aço.

Ligar a máquina, acionando turbinas e exaustor

Identificar gancheiras e quantidades de peças na placa de identificação

Colocar peças na gancheira

Acionar ciclo de jateamento

Retirar as peças das gancheiras e identificar a corrida na peça com giz

Desligar equipamento

Limpar a máquina

Limpeza geral da máquina

Função/Cargo: Operador de Jato

2.5.2 Operador de Jato CBO- 8214-35

Efetua a limpeza das peças através de máquinas jateadas a granalha,


com um pistão pneumático coloca as peças na maquina para jateamento.
Abastece o reservatório da máquina quando necessário.

Nº de funcionários expostos:05

Tipo da exposição: Permanente faz parte da atribuição do cargo e a


exposição é diária.

RISCOS ENCONTRADOS:

RISCOS FÍSICOS: Ruído


Ruído produzido pelo jato de granalha de aço.

Meios de propagação no ambiente de trabalho: AR

Epis utilizados:

Capacete;
Óculos de Segurança Incolor;
Respirador;
Protetor A. de Inserção;
Luva de raspa;
Jaleco;
Calça;
Sapato de segurança c/biqueira:
Avental de raspa;

2.6 SETOR DE REBARBAÇÃO

Localizada no interior de um pavilhão com paredes de alvenaria, telhas


translúcidas e com chapas onduladas de fibro cimento, com altura até 15
m de altura, piso de concreto, telhado com telhas onduladas de fibro
cimento, iluminação natural e artificial por lâmpadas de vapor de sódio,
mercúrio e fluorescente, ventilação natural proporcionada pelas aberturas
laterais e lantermins.

MÁQUINA: Rebolo pendular (lambreta) Rebel

FERRAMENTAL:

Martelo, lixadeira, e carretilha

2.6.1SEQUENCIA DE OPERAÇÕES

Pegar a peça da esteira rolante

Colocar a peça no prato giratório

Esmerilhar as rebarbas da parte externa da peça, no rebolo do prato


Verificar as rebarbas e tirar com batidas de martelo o excesso

Esmerilhar rebarbas nos diâmetros internos no rebolo pendular (lambreta)

Remover as rebarbas externas, com a esmerilhadeira manual

Inspecionar o acabamento das peças, se necessário rebarbar com a


lixadeira

Segregar as peças conformes em lugar apropriado

Colocar as peças conformes no estrado

Atualizar a etiqueta de identificação

Função/Cargo: Rebarbador

2.6.2 Rebarbador CBO- 8214-50

Retira rebarbas das peças fundidas utilizando máquina esmerilhadora e


ferramentas manuais para igualar e dar acabamento as suas superficiais,
removendo a aspereza até desaparecer as rebarbas.

Nº de funcionários expostos: 12

Tipo da exposição: Permanente faz parte da atribuição do cargo e a


exposição é diária.

RISCOS ENCONTRADOS:

RISCOS FÍSICOS: Ruído

Ruído produzido pelas máquinas de rebarbar e esmeril, lixadeira manual.

Meios de propagação no ambiente de trabalho: AR

Epis utilizados:
Capacete;
Óculos de Segurança Incolor;
Respirador;
Protetor A. de Inserção;
Luva de raspa;
Jaleco;
Calça;
Sapato de segurança c/biqueira;
Luva Nitrilica;
Avental de raspa;
Mascara Facial de acrílico;

2.7 SETOR FORNOS

Localizada no interior de um pavilhão com paredes de alvenaria, telhas


translúcidas e com chapas onduladas de fibro cimento, com altura até 15
m de altura, piso de concreto, telhado com telhas onduladas de fibro
cimento, iluminação natural e artificial por lâmpadas de vapor de sódio,
mercúrio e fluorescente, ventilação natural proporcionada pelas aberturas
laterais e lantermins.

MÁQUINA: Forno a Indução

FERRAMENTAL: 01 escoriador, 02 canecos (revestido c/refratário,


alavanca, colher de pedreiro e canecos padrões).

INSTRUMENTOS: Pirômetro, balança

2.7.1SEQUÊNCIA DE OPERAÇÕES

Carregar o forno com sucata de ferro fundido cinzento e cavaco (limalha)

Verificar se a outra bobina não está ligada, se não ligar o forno

Adicionar sucata de FOFO conforme vai liquidificando o metal até que o


líquido atinge a metade da bobina.

Adicionar de 4 a 8 kg de carburante, essa variação é dada devido à


análise anterior.
Verificando se o metal está pronto, retirar amostra coquilhada (base)
enviar para o laboratório.

Ao receber o relatório de análise base, fazer correção conforme


solicitação.

Feita a correção dar sinal de metal pronto, (sinal através de sirene)

Indicar ao vazador a quantidade de inoculante a ser adicionado no metal.

A inoculação deve ser lenta da metade do panelão para o final

Verificar a temperatura

Colocar a cápsula no pirômetro, fazer imersão no metal líquido

Verificar se a temperatura está entre 1.450 a 1500 °C

Bascular o forno fazendo inoculação conforme item nº 9

Máquina: Fornos Sindus

OPERAÇÃO: Revestimento

FERRAMENTAL: Mangueira de ar 15 metros, cola, chave de fenda,


alicate de bico, braçadeira, chave 24mm, marreta.

INSTRUMENTOS: Trena, relógio nível

2.7.2 SEQUÊNCIA DE OPERAÇÕES

Revestir a bobina com massa refratária;

Colocar micasil na parte a ser revestida;

Revestir o forno com pó refratário 175 kg;

Colocar vibrador para vibrar o fundo;

Vibrar durante 6 minutos;


Decorrido este tempo, retirar o vibrador com cuidado;

Colocar forma (camisa);

Acertar pinagem e nivelamento da forma;

Colocar 325 kg de pó refratário;

Colocar vibrador de laterais, dentro da forma (camisa) usando tacos de


madeiras entre forma e o vibrador.

Vibrar aproximadamente 7 minutos;

Decorrido o tempo retirar o vibrador;

Revestir a bica do forno com a massa refratária;

Próximo passo é o processo de sintetização;

Função/Cargo: Forneiro e Encarregado de fundição.

2.7.3 Forneiro CBO- 8212-15

Conduz o funcionamento de um forno elétrico por indução, controla a


temperatura, fazendo as manobras e regulagens necessárias, carrega o
forno colocando grafite, silício, manganês, cromo e pirita, coloca sucata de
aço, limalha, sucata de ferro até encher o forno, depois de atingida a
temperatura desejada retira uma amostra coquilhada e envia ao
laboratório, efetua correções se necessário, efetua a retirada da esoria,
ajusta a temperatura, aciona siene de alarme para avisar que o metal está
pronto para vazar, comunica ao vazador a quantidade de inoculante que
deve ser colocado na bica do forno

2.7.4 Encarregado de Fundição CBO- 7201-25

Coordenam, orientam e treinam equipes de trabalho, de usinagem,


conformação e tratamento de metais, nos métodos, processos produtivos
e da qualidade. Organiza equipamento utilizandos nos processos de
produção, estruturando arranjos físicos e células de trabalho. Monitoram
processos de usinagem, conformação e tratamento dos metais. Garantem
a programação da produção, dimensionando disponibilidade dos
equipamentos e definindo pessoal em função do tipo, da especificação do
serviço, das prioridades e da seqüência da produção. Gerenciam recursos
materiais, monitoram procedimentos e normas do sistema de qualidade da
empresa. Coordenam ações voltadas para o meio ambiente e segurança
do trabalho e elaboram documentação técnica.

Nº de funcionários expostos: 22

Tipo da exposição: Permanente, faz parte da atribuição do cargo e a


exposição é diária.

RISCOS ENCONTRADOS:

RISCOS FÍSICOS: Ruído e calor,fumos metalicos

Ruído produzido pelos fornos de indução

Meios de propagação no ambiente de trabalho: AR

Epis utilizados:

Capacete;
Óculos de Segurança Incolor;
Óculos de Segurança escuro;
Respirador;
Protetor A. de Inserção;
Luva de raspa;
Jaleco;
Calça;
Botina de segurança c/biqueira;
Avental de raspa;

2.8 SETOR VAZAMENTO

Localizada no interior de um pavilhão com paredes de alvenaria, telhas


translúcidas e com chapas onduladas de fibro cimento, com altura até 15
m de altura, piso de concreto, telhado com telhas onduladas de fibro
cimento, iluminação natural e artificial por lâmpadas de vapor de sódio,
mercúrio e fluorescente, ventilação natural proporcionada pelas aberturas
laterais e lantermins.
MÁQUINA: Ponte rolante

FERRAMENTAL: Um caneco para inoculação, panelão aquecido, 01 rolo


para limpeza da escória, 01 caneco para fundir coquilhada.

2.8.1 SEQÜÊNCIA DE OPERAÇÕES

1- Verificar no painel indicador luminoso qual forno a ser basculado,


posicionar o panelão em frente ao forno na posição para o basculamento.

Funções/Cargos: Vazador, operador de Ponte Rolante, forneiro

2.8.2 Vazador CBO- 7222-30

Vaza em moldes metais fundidos provenientes dos fornos, coloca


inoculante na bica do forno, retira a escoria do panelão, retira uma
amostra coquilhada para analise de laboratório. Inicia o vazamento
lentamente tendo o cuidado de vazar todo o material do panelão no tempo
determinado.

2.8.3 Operador de Ponte Rolante CBO- 7821-30

Opera ponte rolante suspensa, manejando os dispositivos translação e


elevando para transporte de panelões de ferro fundido, sucatas para
cargas dos fornos e caixas com escoria para a limpeza.

Nº de funcionários expostos; 14

Tipo da exposição: Permanente faz parte da atribuição do cargo e a


exposição é diária.

RISCOS ENCONTRADOS:
RISCOS FÍSICOS: Ruído e calor

Ruído produzido pelos fornos.

Meios de propagação no ambiente de trabalho: AR

Epis utilizados:

Capacete;
Óculos de Segurança Incolor;
Óculos de Segurança escuro;
Respirador;
Protetor A. de Inserção;
Luva de raspa;
Jaleco;
Calça;
Botina de segurança c/biqueira;
Avental de raspa;

2.9 SETOR USINAGEM CNC

Localizada no interior de um pavilhão com paredes de alvenaria, telhas


translúcidas e com chapas onduladas de fibro cimento, com altura até 15
m de altura, piso de concreto, telhado com telhas onduladas de fibro
cimento, iluminação natural e artificial por lâmpadas de vapor de sódio,
mercúrio e fluorescente, ventilação natural proporcionada pelas aberturas
laterais e lantermins.

Funções/Cargos: Operador de Furadeira, Operador de Torno


CNC,Torneiro Mecânico, operador de furadeira cnc.

2.9.1 Operador de Furadeira CBO- 7212-15

Regula e opera uma máquina furadeira dotada de um movimento radial,


atuando nos comandos de partida e nos de movimentação da ferramenta
para furar as partes, verifica na primeira peça o dimensional e entre centro
dos furos com o auxilio de paquímetro.
2.9.2 Operador de Torno CNC CBO- 7214-30

Prepara e opera o torno com comando elétrico previamente programado,


executando correções de programas em uma linha de produção, verifica
se a peça esta dentro da tolerância especificada no desenho utilizando-se
de paquímetro, micrometro e relógio comparador, se necessário faz
ajustes.

2.9.3 Torneiro Mecânico CBO- 7212-15

Prepara e opera torno mecânico para executar trabalho em serie em uma


linha de produção. Posiciona a peça e as ferramentas necessárias na
máquina. Aciona os dispositivos de comando automático. Observa a
precisão da usinagem. Efetua medições, torneia peças conforme desenho.

2.9.4 Operador de Furadeira CNC CBO-7212-15

Prepara e opera furadeira com comando numérico, previamente


programado, executando pequenas correções de programas em uma linha
de produção. Depois de realizada a primeira operação de cada palet,
confere com o paquímetro se os furos estão com o diâmetro especificado
no desenho e entre centro dos furos dentro da tolerância especificado pelo
sesenho.

Nº de funcionários expostos; 28

Tipo da exposição: Permanente faz parte da atribuição do cargo e a


exposição é diária.

RISCOS ENCONTRADOS:

RISCOS FÍSICOS: Ruído

Ruído produzido pelos tornos CNC e furadeiras.

Meios de propagação no ambiente de trabalho: AR


Epis utilizados:

Capacete;
Óculos de Segurança Incolor;
Respirador;
Protetor A. de Inserção;
Luva de raspa;
Jaleco;
Calça;
Sapato de segurança c/biqueira;
Luva Nitrilica ;

2.10 SETOR: S.E.S.M.T

Localizada no interior de um pavilhão com paredes de alvenaria, telhas


translúcidas e com chapas onduladas de fibro cimento, com altura até 15
m de altura, piso de concreto, telhado com telhas onduladas de fibro
cimento, iluminação natural e artificial por lâmpadas de vapor de sódio,
mercúrio e fluorescente, ventilação natural proporcionada pelas aberturas
laterais e lantermins.

Funções/Cargos: Engenheiro de Segurança do Trabalho, Técnico de


Segurança do Trabalho e Médico do trabalho, auxiliar de segurança,
fisioterapeuta

2.10.1 Técnico de Segurança do Trabalho CBO- 3516-05

Inspeciona as condições de segurança e higiene do trabalho, verificando a


existncia de riscos em instalções prediais, máquinas e equipamentos.
Determina as necesidades de utilização de dispositivos especiais de
segurança, sugerindo alterações que propiciem melhora e adequação dos
recuros técnicos ao trabalhador. Avalia a existência de agentes insalubres
e condições de periculosidade do trabalho. Desenvolve e coordena
programas de segurança e camapanhas de prevenção de acidentes.

2.10.2 Auxiliar de Segurança CBO- 3516-05


Inspeciona as condições de segurança e higiene do trabalho, verificando a
existncia de riscos em instalções prediais, máquinas e equipamentos.
Determina as necesidades de utilização de dispositivos especiais de
segurança, sugerindo alterações que propiciem melhora e adequação dos
recuros técnicos ao trabalhador. Avalia a existência de agentes insalubres
e condições de periculosidade do trabalho. Desenvolve e coordena
programas de segurança e camapanhas de prevenção de acidentes.

2.10.3 Engenheiro de Segurança do Trabalho CBO-2149-15

Inspeciona as condições de segurança e higiene do trabalho, verificando a


existência de riscos em instalações prediais, nas maquinas e
equipamentos, determina a necessidade da utilização de dispositivos de
segurança, sugerindo as alterações que propiciem melhora adequação
dos recursos técnicos ao trabalhador. Avalia a existência de agentes
insalubres e condições de periculosidade do trabalho. Desenvolve e
coordena programa de segurança e campanhas de prevenção de
acidentes

2.10.4 Fisioterapeuta CBO-2236-05

Aplicam técnicas fisioterapeuticas para prevenção, readaptação e


recuperação de pacientes e clientes. Atendem e avaliam as condições
funcionais de pacientes e clientes utilizando protocolos e procedimentos
específicos da fisioterapia e suas especialidades. Atuam na área de
educação em saúde através de palestras, distribuição de materiais
educativos e orientações para melhor qualidade de vida. Desenvolvem e
implementam programas de prevenção em saúde geral e do trabalho.
Gerenciam serviços de saúde orientando e supervisionando recursos
humano. Exercem atividades técnico-cientificas através da realizaçõ de
´pesquisas, trabalhos específicos, organização e participaçõ em eventos
científicos.

2.10.5 Médico do Trabalho CBO- 2231-18

Exerce atribuições de medicina do trabalho, atendendo em ambulatório,


interno, a funcionários e candidatos com o objetivo de determinar
anormalidades físicas e orgânicas, coordena e executa programas de
medicina ocupacional. Efetua exames médicos, emitem diagnósticos,
prescreve medicamentos para promover a saúde e o bem estar dos
funcionários. .

RISCOS ENCONTRADOS:

RISCOS FÍSICOS: Ruído

Ruído produzido pelos fornos.

Meios de propagação no ambiente de trabalho: AR

2.11 SETOR CONTROLE DE QUALIDADE

Localizada no interior de um pavilhão com paredes de alvenaria, telhas


translúcidas e com chapas onduladas de fibro cimento, com altura até 15
m de altura, piso de concreto, telhado com telhas onduladas de fibro
cimento, iluminação natural e artificial por lâmpadas de vapor de sódio,
mercúrio e fluorescente, ventilação natural proporcionada pelas aberturas
laterais e lantermins.

Função/Cargo: Analista da qualidade, auxiliar da qualidade, Inspetor


de controle da Qualidade.

2.11.1 Analista da Qualidade CBO- 3912-05

Controlam perdas potenciais e reais de processos, produtos e serviços ao


identificar, determinar e analisar causas de perdas, estabelecendo plano
de ações preventivas corretivas. Desenvolvem, testam e supervisionam
sistemas, processos e métodos industriais, gerenciam atividades de
segurança do trabalho e do meio ambiente, planejam empreendimentos e
atividades industriis e coordenam equipes, treinamentos e atividades de
trabalho. Emitem e divulgam documentos técnicos como relatórios,
mapas de risco e contratos.

2.11.2 Auxiliar da qualidade CBO- 3912-05


Inspecionam o recebimento e organizam o armazenamento e
movimentação de insumos, vericam conformidade de processos, liberam
produtos e serviços, trabalham de açodo com normas e procedimentos
técnicos, de qualidade e de segurança e demostram domínio de
conhecimentos técnicos específicos da área.

2.11.3 Inspetor Controle da Qualidade CBO- 3912-05

Realizar inspeção dimensional das peças usinadas, inspeciona a primeira


peça furada, verifica se não há falhas de fundição, nas peças fornecidas
em bruto mede a dureza e excentricidade e faz aferição dos instrumentos
e os distribui providencia os desenhos das peças a serem usinadas

Nº de funcionários expostos: 04

Tipo da exposição: Permanente faz parte da atribuição do cargo e a


exposição.

RISCOS ENCONTRADOS:

RISCOS FÍSICOS: Ruído

Ruído produzido pelos fornos.

Meios de propagação no ambiente de trabalho: AR

Epis utilizados:

Capacete:
Óculos de Segurança Incolor;
Respirador;
Protetor A. de Inserção;
Luva de raspa;
Jaleco;
Calça;
Sapato de segurança c/biqueira;
Luva Nitrilica;
2.12 SETOR ALMOXARIFADO / PCP

Localizada no interior de um pavilhão com paredes de alvenaria, telhas


translúcidas e com chapas onduladas de fibro cimento, com altura até 15
m de altura, piso de concreto, telhado com telhas onduladas de fibro
cimento, iluminação natural e artificial por lâmpadas de vapor de sódio,
mercúrio e fluorescente, ventilação natural proporcionada pelas aberturas
laterais e lantermins.

Função/Cargo: Almoxarife

2.12.1 Almoxarife CBO- 4141-05

Organiza e executa os trabalhos de almoxarifado, como recebimento,


distribuição, estocagem, registro e inventário de matérias-primas e
mercadorias compradas. Fornece materiais e ferramentas para a
manutenção, encaminha ao departamento de compras relação de
materiais a serem comprados, programa o consumo e prazos de entrega
recebem fornecedores e transportadoras conferindo quantidade e dados
constantes nas notas fiscais, estoca o material observando as condições
das embalagens e os prazos de validade. Confere notas e peças
expedidas.

N º de funcionários expostos: 01

Tipo da exposição: Permanente faz parte da atribuição do cargo e a


exposição é diária

RISCOS ENCONTRADOS:

RISCOS FÍSICOS: Ruído

Ruído produzido pelos fornos.


Meios de propagação no ambiente de trabalho: AR

Epis utilizados:

Capacete;
Óculos de Segurança Incolor;
Protetor A. de Inserção;
Jaleco;
Calça;
Sapato de segurança c/biqueira;

2.13 SETOR PINTURA

Localizada no interior de um pavilhão com paredes de alvenaria, telhas


translúcidas e com chapas onduladas de fibro cimento, com altura até 15
m de altura, piso de concreto, telhado com telhas onduladas de fibro
cimento, iluminação natural e artificial por lâmpadas de vapor de sódio,
mercúrio e fluorescente, ventilação natural proporcionada pelas aberturas
laterais e lantermins.

FERRAMENTAL USADO;

Pistolas, solventes, tinner, panos, tinta e óleo protetivo.

2.13.1SEQUENCIA DE OPERAÇÕES

Requisitar e retirar tinta e óleo protetivo armazenado no almoxarifado;

Fechar válvula de entrada;

Liberar ar de dentro do tanque puxando a válvula de escape;

Abrir as tampas;

No tanque do óleo, enchê-lo tendo o cuidado para não transbordar;

No tanque da tinta, preparará com a proporção aproximada de 18 litros de


tinta para 1 litro de solvente.

Misturar bem a tinta e o solvente ou tinner;

Fechar as tampas;
Abrir a válvula de entrada de ar geral;

Abrir válvula de entrada de ar nos tanques, para o óleo com 2,5 bar e para
a tinta de 3,5 a 5,0 bar;

Verificar nível de água da cabine;

Ligar o motor do exaustor;

Ligar o motor da bomba da cortina de água;

Aproximar peças da esteira para a cabine de pintura, limpando os


tambores nas áreas usinadas com um pano molhado com tinner;

Com o pistão pneumático erguer o tambor de freio fixando-o pelos furos


ou na região dos furos aproximando-o da cabine de pintura;

Pintar a superfície em bruto na parte externa do tambor observando a cor


conforme a tabela do item 21;

Aplicar óleo protetivo nas superfícies usinadas;

Colocar os tambores em estrados conforme orientação do responsável;

Manter limpo local de trabalho;

Limpar o tanque de água da cabine a cada vinte dias aproximadamente.

Tabela de cores IT-51, IT 077, IT-078,

Função/Cargo: Pintor a Pistola

2.13.2 Pintor a pistola CBO- 7233-15

Pinta peças de metal fundido prende a peça com pistão pneumático, pinta
a parte externa. Conforme pedido, passa óleo anti-ferrugem na parte
usinada, prepara tintas nos tanques, cuida da limpeza do equipamento.

Nº de funcionários expostos: 06

Tipo da exposição: Permanente, faz parte da atribuição do cargo, e a


exposição é diária.
RISCOS ENCONTRADOS:

RISCOS FÍSICOS: Ruído

Ruído Produzido por pistola

Meios de propagação no ambiente de trabalho: AR

Epis utilizados:

Capacete;
Óculos de Segurança Incolor;
Respirador com carvão ativado- filtro;
Protetor A. de Inserção;
Luva de raspa;
Jaleco;
Calça;
Sapato de segurança c/biqueira;
Luva Nitrilica;
Avental de raspa;

2.14 SETORES DA ADMINISTRAÇÃO INDUSTRIAL

Localizada no interior de um pavilhão com paredes de alvenaria, telhas


translúcidas e com chapas onduladas de fibro cimento, com altura até 15
m de altura, piso de concreto, telhado com telhas onduladas de fibro
cimento, iluminação natural e artificial por lâmpadas de vapor de sódio,
mercúrio e fluorescente, ventilação natural proporcionada pelas aberturas
laterais e lantermins.

Funções/Cargos: Gerente Industrial e Auxiliar administrativo,supervisor,

2.14.1 Auxiliar Administrativo CBO- 4110-05

Executa serviço de apoio na área da administração, tratam de


documentos variados, cumprindo todo o procedimento necessário
referente aos mesmos, preparam relatórios e planilhas, executam serviços
gerais de escritório.

2.14.2 Gerente Industrial CBO- 1412-05

Administra as linhas de produção, supervisionando e coordenando as


funções e atividades de chefia em geral, administra a prioridade de
execução, verifica para que os programas sejam cumpridos conforme
previsões pré estabelecidas, aprova as programações de produção, de
acordo com o tempo previsto, administra o fluxo e movimentação interna
dos materiais e produtos em fabricação, desenvolve planos e coordena
aquisição e uso de maquinas, equipamentos e ferramentas industriais nas
áreas de produção, prepara planos de previsão de mão de obra
necessária de acordo com programas, respectivas alterações e ou
modificações, estabelece conjuntamente com a diretoria e departamento
comercial as prioridades de produção, ativando determinados setores.

2.14.3 Supervisor CBO- 8201-15

Coordena as atividades produtivas conforme programação previamente


estabelecida, quantidades prazos, analisa e controla através de os
programas produtivos e responsável pelo provimento da área de
equipamentos e materiais, orientando os subordinados quanto aos
procedimentos e métodos a fim de melhorar o nível de produção.

RISCOS FÍSICOS: Ruído

Ruído produzido pelos motores dos caminhões;

Meios de propagação no ambiente de trabalho: AR

EPIS UTILIZADOS:

Capacete;
Óculos de Segurança Incolor;
Protetor A. de Inserção;
Jaleco;
Calça;
Sapato de segurança c/biqueira;

3 CERTIFICADOS DE APROVAÇÃO - CA

Segue a relação dos EPI’s usados na fábrica e seus respectivos


CAs:

- Sapato ca - 17979
- Botina ca - 15087
- Bota soldador ca - 15845
- Protetor auricular esponja ca - 5674
- Protetor auricular silicone ca 5745
- Óculos incolor ca - 14759
- Óculos escuro ca 11268
- Luva raspa ca - 14330
- Luva de vaqueta Ca - 20601
- Luva nitrilica ca - 14989
- Luva impermeável ca - 10146
- Creme protetor para pele ca – 16673
- Respirador ca - 17542
- Máscara para soldador ca – 5965
- Máscara facial acrílico ca - 2207
Capacete 3 M ca - 19859
- Avental de raspa ca - 21233
- Protetor tipo concha ca - 269

4 PALESTRAS SEMANAIS - SAÚDE, SEGURANÇA, QUALIDADE E MEIO-


AMBIENTE
"Fazer as coisas certas da primeira vez" tornou-se um hábito cultural. A
nossa estratégia de aperfeiçoamento contínuo resultou em padrões elevados que
excedem as expectativas dos clientes. A nossa busca pela qualidade do produto é
suportada por uma atitude positiva na direção da excelência em serviços.

Iniciamos um programa de aperfeiçoamento em saúde, segurança e meio


ambiente de acordo com os requisitos da norma ISO 14001 (Sistemas de Gestão
Ambiental) e a OHSAS 18001 (Sistemas de Gestão de Saúde e Segurança).

Ordem e organização estão em alta onde "Há um lugar para cada coisa e
cada coisa deve estar neste lugar". Vemos a ordem e a organização como a base
essencial de uma administração sólida da qualidade e da saúde, segurança e meio
ambiente.

Há saudáveis competições interdivisões que envolvem a saúde, segurança,


qualidade, ordem e organização, com a participação dos funcionários de todos os
níveis.

4.1 PALESTRA 01 - POEIRA

O pó é constituído por partículas geradas mecanicamente, resultantes de


operações tais como: manuseio de minérios, limpeza abrasiva, corte e polimento de
peças.

A maior porcentagem de partículas arrastadas pelo ar, forma de pó, tem


menos de um mícron (mícron - milésima parte do milímetro). Devemos ter presentes
que as partículas de tamanho inferior a cinco mícrons, são as que oferecem maior
risco por constituírem a chamada fração respiráveis. As de maior tamanho
sedimentam e não são comumente inaladas.

O pó inorgânico de maior importância do ponto de vista da saúde


ocupacional é a sílica livre cristalizada, que é achada em grandes quantidades na
crosta terrestre formando parte de rochas, minérios, areias, etc..

Um ambiente de trabalho poeirento pode produzir uma situação de risco aos


trabalhadores expostos e, considerando os efeitos da poeira sobre o organismo
humano, a medicina e segurança do trabalho recomendam a eliminação deste risco
atuando em três pontos:

1. Sobre o foco de geração: com o objetivo de impedir sua formação, com


emprego de métodos úmidos, enclausuramento do processo, ventilação local
exaustora e manutenção (ex. despoeiramento da sinterização).

2. Sobre o meio pelo qual se difunde: para impedir que se estenda e atinja
níveis perigosos no ambiente de trabalho – limpeza, ventilação geral exaustora ou
diluídora, aumento de distância entre o foco e receptor (ex. vedação do prédio de
britagem e peneiramento de coque).

3. Sobre o receptor: protegendo o trabalhador para que a poeira não penetre


em seu organismo e orientando-os sobre os cuidados necessários nestas áreas,
treinamento e educação, limitação do tempo de exposição, equipamento de proteção
individual, exames médicos pré-funcionais e periódicos (ex. uso adequado do
respirador para pós e névoas que deve ser usado como complementação de
medidas de controle ao nível de pessoal).

4.2 PALESTRA 02 - ÓCULOS DE SEGURANÇA

A proteção dos olhos é um dos pontos importantes na prevenção de


acidentes. A finalidade dos óculos de segurança é proteger os olhos contra
partículas sólidas projetadas e/ou em suspensão.

Os óculos de segurança são constituídos de armação em acetato de


celulose, cor preta, com protetores laterais em tela de aço inoxidável, haste de
acetato, lentes incolores de cristal de vidro ótico corrigido e endurecido e resistente a
altos impactos.

O nome oficial do equipamento é óculos de segurança, haste convencional


ou meia haste com elástico e é fornecido nos aros 46, 48 e 50 mm.

As peças de reposição deste EPI são: haste, proteção lateral e lentes. As


unidades de trabalho, através de suas ferramentarias, estão recebendo treinamento
e ferramentas para ajustes e reparos nos óculos.
Para serem aprovados na empresa, os óculos de segurança devem ser
confeccionados segundo as normas da ABNT e possuir o CA (certificado de
aprovação). Praticamente em toda área da usina existe uma grande variedade de
riscos que podem ter como conseqüência a lesão nos olhos. É por isto que os
óculos de segurança são considerados EPIs básicos, ou seja, são indicados e de
uso obrigatório para todo empregado ou pessoa que trabalhe ou transite na área da
usina.

Recomendações sobre uso e conservação:

 Os óculos devem ajustar-se perfeitamente ao rosto, sem deixar


aberturas;

 A haste ou elástico deve manter os óculos firmes no rosto, porém


sem incomodar ou machucar;

 Usa-se constantemente durante todo o tempo que permanecer


no trabalho para o qual for designado;

 Ao colocar ou retirar, não se deve segurar os óculos apenas por


uma haste, mas pelas duas ao mesmo tempo;

 Limpar as lentes somente com tecido ou papel limpo e macio;

 Não deixar que as lentes tenham contato com qualquer


superfície, colocando os óculos com as lentes sempre para cima;

 Não guardá-lo ou carregá-lo nos bolsos traseiros das calças;

 Não transportá-lo junto de ferramentas;

 Não abandoná-lo junto a fontes de calor;

 Não deixá-lo em local onde possa receber respingos de óleo,


graxa, ácidos, corrosivos, solventes ou qualquer substância que
possa danificá-lo;

 Não usar os óculos com defeitos (falta de proteção lateral,


elástico ou haste danificada ou lentes riscadas);

 Em locais sujeitos a embaçamento das lentes, usar o líquido anti-


embaçante.

4.3 PALESTRA 03 - AR COMPRIMIDO

O ar comprimido é muito utilizado nas indústrias e pode ser considerado tão


importante quanto a energia elétrica ou a matéria-prima. Entretanto, por estarem
comprimidos, o ar e outros gases de uso industrial requerem manipulação delicada e
precauções especiais para seu uso. Se for mal empregado, se estiver fora de
controle ou com seus acessórios como: conexões, manômetros, maçaricos,
mangueiras, chave de conexão, não esquecendo da válvula corta-chamas,
mantendo o conjunto durante ou após uso, fixado para que não venha a sofrer
quedas.

Como é de conhecimento da maioria dos que atuam na área de Segurança e


Saúde do Trabalhador, o ar comprimido, muitas vezes, é usado de forma
inadequada. Essas práticas envolvem atos inseguros por parte de alguns
funcionários, comum em áreas de muita poeira, onde os funcionários utilizam o ar
comprimido para limpar a roupa e nas épocas quentes, para se refrescarem. Atos
desta natureza poderão acarretar sérias conseqüências àqueles que por
desconhecimento ou ignorância acerca dos preceitos de segurança venha a cometer
estas imprudências.

A fim de complementar a conscientização dos trabalhadores, deve-se fazer


uma explanação sobre os riscos que podem decorrer do mau uso do ar comprimido
para que estes fiquem cientes dos danos que poderão sofrer, caso utilizem
inadequadamente o ar comprimido.

Não se deve utilizar o ar comprimido para limpeza de roupas ou cabelos,


pois um jato de ar suficientemente forte de uma mangueira poderá arrancar um olho
de sua órbita, romper um tímpano ou causar hemorragia, como pode também
penetrar por um corte ou escoriações na pele, insuflando a carne, causando dor
intensa ou uma lesão mais grave. Se o ar chegar a penetrar em vaso sangüíneo,
pode produzir bolhas de ar que irão interromper a circulação do sangue dentro dos
vasos sangüíneos. Esta lesão denomina-se embolia por ar.

Jato de ar comprimido, mesmo com pressões baixas, pode arremessar


partículas de metais ou outros materiais sólidos a velocidades tão altas que se
convertem em perigo para os olhos e para o rosto. O ar comprimido contém muitas
impurezas, tais como: partículas de óleo, graxas e outras partículas pequenas. Um
jato de ar comprimido sobre a pele introduz estas impurezas através dos poros,
podendo causar sérias doenças de pele.

Todos nós devemos estar conscientes dos riscos e cuidados a serem


tomados nos trabalhos com ar comprimido.

4.4 PALESTRA 04 - PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

A máscara 8500 é indicada para proteção do trabalhador contra poeiras


incômodas, tais como: celulose (fibras de papel), pó de serragem, poeira de
esmerilhamento, caolin, amido, alumina, cosméticos, carbonato de cálcio, silicato de
cálcio, silicone, estereatos, sacarose e dióxido de titânio. Estas poeiras, quando
inaladas, não causam danos ao sistema respiratório, não formam tecidos fibrosos
(nodulações e depósitos de tecidos que recobrem as vias respiratórias, tornando-os
rígidos e sem elasticidade). Causam nestes tecidos apenas reações alérgicas
reversíveis, não provocando doenças orgânicas (substâncias que passam através
dos pulmões ao sangue, mas afetando outros órgãos do corpo humano) e não
produzindo efeitos tóxicos por serem facilmente excretados pelo organismo, sem
deixar resíduos.

Esta máscara não possui o certificado de aprovação expedido pelo


Ministério do Trabalho, portanto, está em desconformidade com a Portaria 3214/78 -
Norma Regulamentadora 06 (EPI), não sendo caracterizada como EPI
(Equipamento de Proteção Individual).

Assim, fica terminantemente proibido o uso da máscara 8500 em áreas onde


há poeiras tóxicas, tais como: ferro, sílica livre cristalizada, manganês e fumos de
solda. A exposição contínua a estas poeiras e fumos sem a devida proteção,
provocará danos irreversíveis ao sistema respiratório, podendo afetar outros órgãos
do corpo Humano.

4.5 PALESTRA 05 - CONDIÇÕES PERIGOSAS NO USO DE MAÇARICOS


Antes de qualquer coisa, vamos definir o instrumento de trabalho conhecido
pelo nome de “maçarico”. Trata-se de um aparelho no qual se processa a mistura
sob determinada pressão de um gás comburente com outro combustível. Depois de
inflamada, esta mistura produz uma chama com uma temperatura de
aproximadamente de 3.200 graus centígrados, portanto, capas de fundir os metais
que não contenham mais de 1,9% de carbono. Vamos conhecer esses gases.

Acetileno - é um gás incolor de cheiro característico e altamente


combustível. Sua notação química é C2H2. É um composto instável, sujeito a
violenta explosão quando se decompõe. Por esse motivo, este gás não deve ser
comprimido, quando puro, para suportar pressões superiores a 15 Lb./Pol2. Em
determinadas condições, quando em contato com a prata, mercúrio e cobre, pode
provocar explosões.

Precauções no manuseio dos cilindros:

 Nunca deixar os cilindros de Acetileno diretamente sob o sol;

 Os cilindros deverão ser armazenados em locais adequados e


seguros;

 Evitar os choques, quedas ou golpes com os cilindros de


Acetileno;

 Não utilizar qualquer peça ou tubo de cobre ou latão, para a


circulação do Acetileno;

 Usar sempre um regulador de Acetileno, ligado à válvula do


cilindro, seja qual for à aplicação dada ao gás.

Efeitos:

O acetileno é um gás anestésico, não venenoso. Em concentrações muito


altas, em ambientes fechados, sufocarão o ser humano em virtude da exclusão do
oxigênio. Os trabalhos em altas estruturas, onde as vertigens podem ocasionar
quedas com graves conseqüências, deve-se ter o cuidado de não respirar muito o
acetileno.

Oxigênio - é um gás comburente, incolor e insípido. Seu símbolo é O 2 e seu


peso é 32. Convém mencionar que, no ar, o oxigênio entra na proporção de 21% e o
nitrogênio com quase 79%. Em pequenas quantidades existem, ainda, na
composição do ar, os chamados gases raros. São eles: Hélio, Xenônio, Argônio e o
Criptônio.

Precauções gerais:

 Nunca utilize oxigênio em aparelhos para os quais seja


necessário o ar comprimido;

 Evite qualquer contato de óleo ou graxa, com qualquer parte do


cilindro, da rede, reguladores ou dos seus acessórios. O óleo ou
a graxa podem formar compostos e queimar violentamente na
presença do oxigênio.

 Ao ligar diretamente o maçarico, observar se há qualquer


vazamento de oxigênio e acetileno, no maçarico, reguladores,
válvula hidráulica, mangueira e válvula de retenção; observar a
tabela progressiva de regulagens como padrão, pelas fábricas de
maçaricos;

 Jamais utilizar o oxigênio para refrigerar o ambiente de trabalho.


Por ser altamente comburente, isto é, por ativar a combustão,
altas concentrações poderão ocasionar combustão, seguida de
explosão.

O retrocesso da chama:

O manuseio incorreto do maçarico pode causar o retrocesso da chama. Esta


se apaga com um estalo. Principais causas:

 Toque do bico do maçarico na peça;


 O super aquecimento do bico do maçarico;

 Utilização de pressões inadequadas;

 Bico mal apertado;

 Sujeira na sede do bico do maçarico;

 Vazamento.

Quando o motivo do retrocesso tiver sido determinado e eliminado o seu


agente, o maçarico poderá ser aceso novamente pela maneira usual.

Engolimento da chama:

O engolimento da chama ocorre quando a chama queima de volta para


dentro do maçarico, comumente com um silvo agudo.

No caso de acontecer um engolimento da chama, proceder como segue:

 Fechar imediatamente a válvula do acetileno;

 Nota: dependendo do período, isto é, do tempo que se leva para


fechar a válvula, poderá o operador optar em fechar a válvula do
acetileno ou do oxigênio; quando se verificar o engolimento da
chama, a queima interna pode chegar até ao derretimento do
divergente; neste caso, fecha-se a válvula do oxigênio;

 Fechar a válvula de oxigênio de corte;

 Se os engolimentos ocorrem, mesmo após a verificação dos


motivos prováveis já descritos, levarem o maçarico à seção de
recondicionamento para a eliminação do defeito ou descartá-lo.

4.6 PALESTRA 06 - EFEITOS DO RUÍDO NO HOMEM E SOBRE O


SISTEMA AUDITIVO
A conseqüência mais evidente é a surdez, que depende de alguns fatores,
como: intensidade, tipo de ruído-contínuo, intermitente ou impacto, sua qualidade
(sons agudos são mais prejudiciais que os graves), susceptibilidade individual,
tempo de exposição e idade. A surdez pode ser dividida em três grupos que são:

 Temporária;

 Permanente;

 Por trauma acústico.

A surdez temporária é caracterizada pela dificuldade de audição, embora


passageira, que se nota após exposição por algum tempo a ruído intenso. A
exposição prolongada e repetida ao ruído é capaz não só de causar a surdez
temporária como, potencialmente, provocar a surdez permanente. Se a exposição
for repetida antes de uma completa recuperação, pode tornar-se surdez
permanente. Podendo, ainda, ocorrer a fadiga dos músculos do ouvido médio.

A surdez permanente é a perda irreversível da capacidade auditiva devido


à exposição contínua, ou seja, o trabalhador fica exposto ao ruído de intensidade
excessiva, sem proteção auditiva. No princípio, ocorre a destruição das células no
início do caracol, sensível a sons de 4.000 Hz e a alteração não é percebida por não
atingir a freqüência da fala. As perdas progridem até atingir freqüências da
comunicação oral, entre 250 e 2.000 Hz, quando a vibração chega ao ouvido, mas
não consegue ser transmitida.

O trauma acústico é de instalação repentina, após a exposição a ruído


intenso como de explosões e impactos, que podem causar perfurações no tímpano e
mesmo deslocamento dos ossículos, causando a surdez temporária ou permanente.

Outros efeitos possíveis: além destes, podem ser causados efeitos nos
demais sistemas orgânicos, como ações no sistema cardiovascular, aumento da
pressão sangüínea, aceleração da pulsação, aumento da liberação de hormônios,
condições idênticas às de situações de medo ou estresse, contração dos vasos
sangüíneos, dilatação das pupilas e músculos tensos, redução da velocidade de
digestão, irritabilidade, desconforto, diminuição da eficiência do trabalho e prejuízo
às atividades que dependam da comunicação oral, pois o ruído mascara a voz.
4.7 PALESTRA 07 - O CONTROLE DO RUÍDO

A regra básica para garantir que não haverá seqüelas (perda auditiva) é
reduzir a exposição e o ideal no processo de controle é reduzir o NPS - Nível de
Pressão Sonora - a um valor no qual não se provoque o desconforto. O método mais
recomendado, desde que se apresentem condições de viabilidade, é o de controle
na fonte, seguido do controle na via de transmissão no trajeto entre a fonte de
origem e o atingido e a proteção individual.

Os protetores auditivos (EPI’s), como dispositivos que dificultam a passagem


do som, podem ser do tipo plug ou do tipo concha. Os do tipo plug são colocados no
canal auditivo e podem ser descartáveis ou pré-moldados. Estes necessitam de uma
correta colocação no canal auditivo. Necessita observar uma dimensão adequada e
não pode ferir o canal, além de requerem um ajuste perfeito, mantendo uma rigorosa
higiene para que não venha a levar sujeira para a área interna do ouvido que,
posteriormente, causará infecções no aparelho auditivo. Os do tipo concha, que
atuam como uma barreira à onda sonora, são os mais eficientes.

Dado importante com relação aos EPI’s é o referente à sua manutenção e


conservação. Para sua colocação devem-se seguir as orientações do fabricante,
pois os equipamentos pedem eficiência se utilizados de maneira incorreta. A higiene
das mãos é muito importante no ato de colocação dos EPI’s. Os pré-moldados
devem ser esterilizados diariamente em fervura por 15 minutos e, por fim, resta
alertar para a busca do equipamento que melhor se adapte, considerando conforto e
proteção. O equipamento bem escolhido e mantido atenua o ruído, reduz o risco de
acidente e facilita a comunicação.

4.8 PALESTRA 08 - A ILUMINAÇÃO NO MEIO AMBIENTE


A fonte luminosa mais importante para o meio ambiente é o sol, porque ele
emite luz e calor, essencial a vida humana, vegetal e animal. Se esta iluminação
faltar, com certeza será interrompido o processo de fotossíntese nas plantas, irá
modificar o comportamento dos animais e também dos seres humanos. A
fotossíntese é um processo que combina material químico em produtos orgânicos
que serve para sustentar as plantas e animais, tendo como importância dar início à
cadeia alimentar onde é baseada toda a vida superior, inclusive os seres humanos.
A falta ou excesso de iluminação pode mudar o nosso comportamento, afetará
nossa visão, nos proporcionando a ocorrência de acidentes, ansiedade e doenças.
Temos que estar trabalhando em um ambiente em que o índice de iluminação seja
adequado para execução de nossas atividades evitando, assim, a fadiga visual.

4.9 PALESTRA 09 - LEVANTAMENTO DE PESO E TRANSPORTE DE OBJETOS


MANUALMENTE

Levante o peso de maneira correta. Mantenha suas costas eretas, firme os


músculos abdominais e faça suas pernas receberem a maior parte do peso a ser
erguido. Lembre-se de que o homem não é guindaste. Peça sempre auxílio nos
transportes e manuseios pesados. Suas mãos não são alavancas. É importante
transportar materiais compridos sempre no mesmo ombro para evitar descompasso.
Ao transportar materiais de grande extensão, cuidado para não atingir outros
empregados que estejam se deslocando em sentido contrário. Colocar o material no
mesmo ombro; ter cuidado ao manusear peças com rebarbas; usar sempre luvas no
transporte e manuseio desse tipo de peça.

4.10 PALESTRA 10 - TRANSPORTE E ELEVAÇÃO DE CARGAS


 Não permaneça embaixo das cargas suspensas;

 Inspecione sempre materiais, equipamentos e utensílios de


transportes;

 Use sempre cabos e estropos de aço em boas condições de


utilização;

 Antes do içamento da peça, o pessoal de transporte deve


inspecionar toda a amarração da mesma para evitar imprevistos;

 Use sempre pedaços de madeira para evitar cantos vivos nos


cabos e estropos de aço e, se possível, amarre calços de
madeira;

 Certifique-se de que o gancho do guindaste não está


excessivamente aberto e sem a trava de segurança.

4.11 PALESTRA 11 – MANUSEIO, TRANSPORTE E ARMAZENAGEM DE


PRODUTOS QUÍMICOS

De acordo com as Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho, a


característica fundamental de um agente químico pertencente a um determinado
produto químico está no tempo de exposição a que o empregado fica submetido a
este agente e ao limite máximo ou tolerância em que este não produza qualquer
dano à saúde do empregado.

Todo produto químico deverá trazer no lado externo de sua embalagem suas
características físicas e químicas, bem como o cuidado com o seu manuseio, a
maneira correta de transportá-lo e principalmente como deve ser armazenado, bem
como o que fazer em caso de intoxicação com o produto. É necessário diluir o
produto nas quantidades recomendadas e usar os EPI’s recomendados. Todo
produto com qualidade deve conter em sua embalagem todos estes dados. Produtos
químicos sem qualquer identificação externa não devem ser manipulados nem
utilizados como teste. Sua identificação deve ser completa, clara e objetiva.
“Quando não conhecemos a substância química não devemos manuseá-la,
pois não saberemos agir quando esta substância estiver prejudicando nosso
organismo”.

4.12 PALESTRA 12 - VAPORES - AGENTE QUÍMICO

Os “vapores” se comportam de maneira diferente, tanto no que diz respeito


ao período de permanência no ar, quanto às possibilidades de ingresso no
organismo em relação aos “gases”. A principal via de ingressos é a respiratória, já
que o pulmão tem de 80 a 90 m 2 de superfície alveolar, local onde ocorre a troca de
substâncias através da respiração. Esta grande superfície facilita a absorção de
gases e vapores, os quais podem passar ao sangue para serem distribuídos a
outras regiões do organismo.

O vapor é conceituado como sendo a fase gasosa de uma substância, que a


250ºC e 760 mmhg é líquida ou sólida. Como exemplos, podem-se citar os vapores
de água, vapores de gasolina, vapores de naftalina. Desta maneira, os vapores,
como os gases, podem ser classificados ou divididos em:

 Irritantes;

 Anestésicos;

 Aspirantes.

Esta classificação baseia-se no efeito mais importante e mais significativo


sobre o organismo. Assim sendo, as recomendações para o uso de EPI’s para
gases também vale para vapores.

4.13 PALESTRA 13 - GASES EM TOXICOLOGIA

Os resíduos gasosos deverão ser eliminados dos locais de trabalho através


de métodos, equipamentos ou medidas adequadas, sendo proibido o lançamento ou
a liberação de quaisquer contaminantes gasosos que ultrapassarem os limite de
tolerância estabelecidos pela Norma Regulamentadora. Quando os gases não são
considerados resíduos, ou seja, participam diretamente em algum processo, a
toxidez está diretamente ligada à quantidade de gás existente na atmosfera.

A retenção de gás poderá acarretar incêndios, explosões e intoxicações. A


via preferencial de contaminação por gases é a respiratória e, por isto, sua ação no
organismo é muito rápida. Os gases, quando liberados em ambiente fechados,
tendem a ocupar todos os espaços. Quando se executa uma tarefa em que há
liberação de gases, deve-se usar sempre o tipo adequado de proteção para aquele
tipo de gás. Os gases em combustão são, também, muito perigosos, principalmente
quando provém da queima de inflamáveis.

4.14 PALESTRA 14 - CUIDADOS COM A PELE

Em um artigo que li no mês passado sobre a pele, se dizia que as


enfermidades desta região corporal, as quais se conhecem pelo nome de
dermatites, multiplicou-se na segunda metade deste século pelo aumento tão grande
de produtos químicos nas indústrias.

A pele é um tecido muito sensível que cobre todo o corpo. Vivemos, sem
nenhum exagero, dentro de uma cápsula - nossa pele. A pele das pessoas adultas
possui extensão de mais de 3 m 2. Apesar de fina, a pele é muito resistente. Contém
entre dois e três milhões de glândulas de suor, as quais despejam ao exterior cerca
de um litro por dia durante os meses quentes. Se não tivéssemos a pele, não
poderíamos sentir nada ao tocar objetos ou pessoas. A pele é uma camada
misteriosa, entrelaçada de delicados circuitos elétricos, antenas, cabos,
interruptores, tecidos e muitos outros mecanismos. Recebe 1/3 do sangue do corpo.
A pele é um órgão vivo que, como uma árvore, elimina as células (vermelha) mortas
e desenvolve outras novas que as substituem.

Quando tiverem tempo, em casa, ou em qualquer outro lugar, pensem um


pouco em tudo isto que lhes disse e se convencerão que a pele protege o
funcionamento interno dos órgãos mais importantes de nosso corpo. Se a ferirmos,
abrimos uma brecha por onde pode entrar toda espécie de germes e vírus que
podem atacar nossos órgãos internos. É muito importante protegermos nossa pele
para que esta possa proteger nosso corpo. Não devemos expô-la a vapores
irritantes, líquidos e a atritos de materiais que possam feri-la. A melhor forma de
conseguir isto é usando a proteção individual que melhor se ajuste ao trabalho
específico que realizamos.

Não apenas devemos protegê-la aqui, dentro da fábrica, mas também fora.
Há pessoas que não se preocupam se queimam sua pele por exporem-se
demasiadamente ao sol. Só quando o médico lhes diz que contraíram câncer por
terem exposto sua pele excessivamente aos raios ultravioletas do sol, é quando
começam a valorizar sua pele, mas já é demasiado tarde. Outras pessoas não dão
nenhuma importância aos arranhões, cortes ou picadas que sofrem em sua pele.
Não se preocupam em ir à caixa de primeiros socorros e desinfetar essas pequenas
lesões. Qualquer lesão, por menor que seja, pode causar inflamações graves em
nosso corpo.

No artigo que lhes mencionei no princípio da palestra, dizia que se todos os


trabalhadores do mundo se lavassem com água e sabão depois se ter exposto em
contato com algum produto químico, poeira ou outra substância, se eliminariam mais
de 75% das enfermidades da pele que se contraem na indústria.
Espero que estes cinco minutos que dedicamos ao tema de pele lhes ajudem
a apreciá-la mais no futuro, protegendo-a dos perigos que podem feri-la. E tenham
sempre em mente que, se nós não protegemos a pele, a pele não protegerá o
interior de nosso corpo.

4.15 PALESTRA 15 - LIMPEZA DAS MÃOS

Dermatite é um termo geral para descrever ou designar a inflamação da pele


que pode resultar de uma exposição a gases ou vapores irritantes no local de
trabalho. Pode-se dividir este termo geral em várias classes específicas de
dermatite. A dermatite de óleo é causada pela obstrução e fechamento dos orifícios
da pele devido ao óleo e as pastas. A dermatite de sensibilidade é um tipo alérgico
de irritação da pele devido a um contato com um produto químico ou a um grande e
repetido contato. A dermatite de contato é causada por um irritante primário e pode
ser muito séria. Entres esses irritantes primários se incluem: ácidos, solventes,
sabões, colas, resinas, borracha, plástico e cimento.
Cuidado com a gasolina ou o querosene! Muita gente os usa para lavar as
mãos, que se bem eliminam a graxa, também irritam a pele e dissolvem os óleos
naturais que a protegem. Muito pouca gente se dá conta da importância que tem a
pele para a sobrevivência. Sua principal tarefa é proteger o tecido que se encontra
debaixo. É a primeira defesa contra os germes. Sem esta defesa os germes nos
invadiriam e morreríamos. Todavia, os germes que penetram no corpo através de
pequenos cortes ou raladuras podem criar problemas muito sérios. Este é o motivo
pelo qual é importante receber primeiros socorros quando se sofre uma lesão na
pele, não importa o quão pequena seja.
5 INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES

5.1 SEGURANÇA DO TRABALHO

É o conjunto de medidas técnicas, médicas e educacionais, empregadas


para prevenir acidentes, quer eliminando condições inseguras do ambiente de
trabalho, quer instruindo ou convencionando pessoas na implantação de práticas
preventivas.

5.2 ACIDENTE DO TRABALHO

É o que ocorre pelo exercício do trabalho, a serviço da empresa, provocando


lesão corporal ou perturbação funcional, que cause a morte, perda, ou redução
permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.

5.3 ACIDENTE DE TRAJETO

Fica caracterizado como acidente de trabalho também aquele que ocorra na


ida ou na volta do trabalho, ou o ocorrido no mesmo trajeto quando o trabalhador
efetua as refeições na sua residência. Deixa de caracterizar-se o acidente quando o
trabalhador tenha, por vontade própria, interrompido ou alterado o trajeto normal.

5.4 DOENÇA PROFISSIONAL

É a produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar à


determinada atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo Ministério
do Trabalho e Emprego e o da Previdência Social. Ex: Saturnismo (intoxicação
provocada pelo chumbo) e Silicose (sílica).
5.5 DOENÇA DO TRABALHO

É a adquirida ou desencadeada em função de condições especiais em que o


trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente (também constante da
relação supracitada). Ex: Disacusia (surdez) em trabalho realizado em local
extremamente ruidoso.

5.6 INCIDENTE

No conceito prevencionista, é todo acidente sem lesão física, sendo que esta
conceituação permite a análise de todos os acidentes ocorridos para que possamos
descobrir as verdadeiras causas e as conseqüentes medidas de prevenção.

5.7 CAUSAS DO ACIDENTE DO TRABALHO

Em um passado não muito distante, a responsabilidade do acidente do


trabalho era colocada muito mais nos trabalhadores através dos atos inseguros.
Essa tendência acabou criando uma “consciência culposa” nos mesmos, sendo que
era tendência a negligência, o descuido, a facilitação e o excesso de confiança ser
apontados como causas dos acidentes. Atualmente, com o avanço e a socialização
das técnicas prevencionistas, o que se quer é apurar quais são as verdadeiras
causas e não os culpados pelos acidentes do trabalho, portanto, não é que não
exista o ato inseguro e a condição insegura, o que precisamos é compreendê-los
melhor.

Condição insegura

É a condição do meio ambiente de trabalho que causou o acidente ou


contribuiu para a sua ocorrência.

Fator pessoal de insegurança

É causa relativa ao comportamento humano, que propicia a ocorrência de


acidentes. Ex: Doença na família, excesso de horas extras, problemas conjugais.
6 COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DO TRABALHO - CAT

A Lei nº 8.213/91 determina, no seu artigo 22, que todo acidente de trabalho
ou doença profissional deverá ser comunicado pela empresa ao INSS, sob pena de
multa em caso de omissão.

6.1 TIPOS DE CAT

 CAT inicial - acidente do trabalho, típico ou de trajeto, ou doença


profissional ou do trabalho;

 CAT reabertura - reinício de tratamento ou afastamento por


agravamento de lesão de acidente do trabalho ou doença
profissional ou do trabalho, já comunicado anteriormente ao
INSS;

 CAT comunicação de óbito - falecimento decorrente de acidente


ou doença profissional ou do trabalho, ocorrido após a emissão
da CAT inicial.

 A comunicação em epígrafe deverá ser feita ao INSS em 24


horas úteis, em seis vias, com a seguinte destinação:

 Ao INSS;

 À empresa;

 Ao segurado ou dependente;

 Ao sindicato de classe do trabalhador;

 Ao Sistema Único de Saúde (SUS);

 À Delegacia Regional do Trabalho.


6.2 TÉCNICAS DE INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES

A quem interessa a prevenção de acidentes?

1) Ao trabalhador

 - assegura qualidade de vida;

 - evita perda de rendimentos;

 - mantém sua auto-estima;

 - trabalho como prazer, alegria, motivação para vida.

 2) Ao empregador

- ganhos de produtividade;

- preservação da imagem da empresa perante à comunidade;

- redução dos custos diretos e indiretos;

- diminuição de litígios trabalhistas;

- menor rotatividade da mão-de-obra.

3) A sociedade/governo

- menores encargos previdenciários;

- imagem positiva da nação perante organismos internacionais;

- valorização do ser humano por meio de políticas públicas;

- diminuição do "Custo Brasil".

A prevenção de acidentes deve obedecer a um processo dinâmico e


constante que se caracterize por ações efetivamente prevencionistas que devem ser
tomadas no sentido de evitar, eliminar, controlar ou impedir a evolução e
consolidação dos riscos no ambiente de trabalho. A cuidadosa investigação de um
acidente oferece elementos valiosos para a análise que deve ser feita, concluindo-se
sobre suas causas e suas conseqüências.
A análise dos acidentes fornece dados que se acumulam e possibilitam uma
visão mais correta sobre as condições de trabalho nas empresas, com indicações
sobre os tipos de acidentes mais comuns, as causas mais atuantes, a gravidade das
conseqüências e os setores que necessitam de maior atenção do SESMT e da
CIPA.

6.3 PASSOS A SEREM SEGUIDOS

 Levantar os fatos, fazendo pesquisa no local do acidente e


entrevistas com as pessoas envolvidas;

 Ordenar os fatos e não fazer prejulgamentos;

 Identificar as causas, sem querer achar um culpado;

 Definir as medidas preventivas que visem eliminar o risco


identificado.

A realidade demonstra que a melhor maneira de evitar acidentes é praticar a


prevenção. A análise de acidentes estruturada em fatos reais, com a participação
efetiva de todos os envolvidos e a proposição de medidas viáveis e consensuais
para evitar a reincidência, constituem-se em uma arma valiosa na prevenção de
acidentes quer de ordem pessoal, quer de ordem material.Investigar um acidente é
reconstituir o ocorrido através dos vestígios encontrados no local e através dos
dados coletados nas indagações feitas junto aos elementos diretamente envolvidos
com o acidente. Após as providências imediatas (socorro ao acidentado e marcha
normal do processo), iniciar imediatamente, no próprio local do evento, a
investigação do acidente. Esta deve ser feita por todos os envolvidos na análise e
precisa, necessariamente, ser realizada no local do evento. A investigação deve ser
a mais completa possível e não omitir os seguintes aspectos:

 Tarefa no momento do acidente;

 Descrição do acidente;

 Equipamentos envolvidos;

 Ferramentas utilizadas;

 EPI's utilizados;
 Produtos envolvidos;

 Tipo de acidente;

 Fator pessoal.

6.4 COMO PREENCHER UMA CAT – COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DO


TRABALHO

Em Anexo 1.
7.0 COMISSÕES INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTE – CIPA

7.1 INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE AS CIPAS

A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho (CIPA) visa a


proteção da saúde dos trabalhadores dentro das empresas.

A constituição de órgãos dessa natureza dentro das empresas foi


determinada pela ocorrência significativa e crescente de acidentes e doenças típicas
do trabalho em todos os países que se industrializaram. A participação dos
trabalhadores nesses órgãos tem variado a depender do nível de democracia e da
organização, força e poder de representação da classe trabalhadora em cada país.

No Brasil, esta participação, prevista na CLT, se restringe a CIPA, onde os


trabalhadores formalmente ocupam metade de sua composição após eleições
diretas e anuais.

A CIPA é um instrumento que os trabalhadores dispõem para tratar da


prevenção de acidentes do trabalho, das condições do ambiente do trabalho e de
todos os aspectos que afetam sua saúde e segurança.
A CIPA é regulamentada pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) nos
artigos 162 a 165 e pela Norma Regulamentadora 5 (NR-5), contida na portaria
3.214 de 08.06.78 baixada pelo Ministério do Trabalho. O objetivo básico da CIPA é
fazer com que empregadores e empregados trabalhem conjuntamente na tarefa de
prevenir acidentes e melhorar a qualidade do ambiente de trabalho.

Confira a seguir quais as principais atribuições de uma CIPA, requisitos para


sua formação e modo de funcionamento.

A organização da CIPA é obrigatória nos locais de trabalho seja qual for sua
característica - comercial, industrial, bancária, com ou sem fins lucrativos,
filantrópica ou educativa e empresas públicas - desde que tenham o mínimo legal de
empregados regidos pela CLT conforme o quadro 1 da NR-5. A CIPA é composta
por representantes titulares do empregador e dos empregados e seu número de
participantes deve obedecer as proporções mínimas na NR –5.

A empresa deve solicitar ao órgão do Ministério do Trabalho o registro da


CIPA através de requerimento, juntando cópias das atas de eleição, instalação e
posse com o calendário anual das reuniões ordinárias e o livro de atas com o termo
de abertura e as atas acima mencionadas transcritas. O requerimento e as cópias
das atas datilografadas devem ser feitos em duas vias, sendo que uma delas será
devolvida protocolada pelo agente fiscalizador. O registro deve ser feito no prazo
máximo de dez dias após a data da eleição. Comunicada a DRT, uma cópia
protocolada deve ser enviada ao setor responsável pela segurança do trabalho na
empresa.

Após ter sido registrada na DRT, a CIPA não pode ter o seu número de
representantes reduzidos nem pode ser desativada antes do término do mandato,
ainda que haja redução de empregados na empresa. Os representantes do
empregador são designados pelo próprio, enquanto que os dos empregados são
eleitos em votação secreta representando, obrigatoriamente, os setores de maior
risco de acidentes e com maior número de funcionários. A votação deve ser
realizada em horário normal de expediente e tem que contar com a participação de,
no mínimo, a metade mais um do número de funcionárias de cada setor.

A lista de votação assinada pelos eleitores deve ser arquivada por um


período mínimo de três anos na empresa. A lei confere a DRT, como órgão de
fiscalização competente, o poder de anular uma eleição quando for constatado
qualquer tipo de irregularidade na sua realização.

Os candidatos mais votados assumem a condição de membros titulares. Em


caso de empate, assume o candidato que tiver maior tempo de trabalho na empresa.
Os demais candidatos assumem a condição de suplentes, de acordo com a ordem
decrescente de votos recebidos. Os candidatos votados não eleitos como titulares
ou suplentes devem ser relacionados na ata da eleição, em ordem decrescente de
votos, possibilitando uma futura nomeação.

A CIPA deve contar com tantos suplentes quantos forem os titulares sendo
que estes não poderão ser reconduzidos por mais de dois mandatos consecutivos.

A estrutura da CIPA é composta pelos seguintes cargos: Presidente


(indicado pelo empregador); Vice-presidente (nomeado pelos representantes dos
empregados, entre os seus titulares); Secretário e suplente (escolhidos de comum
acordo pelos representantes do empregador e dos empregados).

Cabe ao Ministério do Trabalho, através das Delegacias Regionais do


Trabalho (DRTS) fiscalizar a organização das CIPAS. A empresa que não cumprir a
lei será autuada por infração ao disposto no artigo 163 da CLT, sujeitando-se à
multa prevista no artigo 201 desta mesma legislação.

O mandato dos membros titulares da CIPA é de um ano e aqueles que


faltarem a quatro reuniões ordinárias sem justificativa perderão o cargo, sendo
substituídos pelos suplentes. Não é válida, como justificativa, a alegação de
ausência por motivo de trabalho. Os representantes dos empregados titulares da
CIPA não podem sofrer demissão arbitrária entendendo-se como tal a que não se
fundamentar em motivo disciplinar, técnico ou econômico. Esta garantia no emprego
é assegurada ao cipeiro desde o momento em que o empregador tomar
conhecimento da inscrição de candidatos às eleições da CIPA e prolonga-se até um
ano após o término do mandato. Os cipeiros não podem também ser transferidos
para outra localidade a não ser que concordem expressamente.

A reeleição deve ser convocada pelo empregador, com um prazo mínimo de


45 dias antes do término do mandato e realizada com antecedência de 30 dias em
relação ao término do atual mandato. Os membros da CIPA eleitos e designados
para um novo mandato serão empossados automaticamente no primeiro dia após o
término do mandato anterior.

Atribuições:

a) Investigar e analisar os acidentes ocorridos na empresa;

b) Sugerir as medidas de prevenção de acidentes julgadas necessárias


por iniciativa própria ou sugestão de outros empregados e
encaminhá-las ao presidente e ao departamento de segurança da
empresa;

c) Promover a divulgação e zelar pela observância das normas de


segurança, ou ainda, de regulamentos e instrumentos de serviço
emitidos pelo empregador;

d) Promover anualmente a Semana Interna de Prevenção de Acidentes


(SIPAT);

e) Sugerir a realização de cursos, palestras ou treinamentos, quanto à


engenharia de segurança do trabalho, quando julgar necessário ao
melhor desempenho dos empregados;

f) Registrar nos livros próprios as atas de reuniões ordinárias e


extraordinárias e enviar cópia ao departamento de segurança;

g) Preencher ficha de informações sobre situação da segurança na


empresa e atividades da CIPA e enviar para o Ministério do Trabalho.
Preencher ficha de análise de acidentes. Deve ser enviada cópia de
ambas as fichas ao departamento de segurança da empresa. O
modelo destas fichas pode ser encontrado em qualquer DRT;

h) Elaborar anualmente o Mapa de Riscos da empresa.

O presidente da CIPA deve coordenar todas as atribuições citadas


anteriormente. Ele deve presidir as reuniões e é responsável pela convocação dos
cipeiros. Pode determinar tarefas aos membros da comissão, isoladamente ou em
grupos de trabalho. Além disso, deve promover o bom relacionamento da CIPA com
o departamento de segurança e com os demais setores da empresa. O vice-
presidente, por sua vez, deve executar as atribuições que lhe forem delegadas e
substituir o presidente em suas faltas ocasionais. Ao secretário da CIPA, cabe
elaborar as atas de eleições, da posse e das reuniões e manter o arquivo e o fluxo
de correspondência atualizada.

Os demais membros da CIPA devem participar das reuniões, investigar e


analisar os acidentes ocorridos, sugerindo medidas preventivas e realizar inspeções
nos locais de trabalho. Além disso, têm a obrigação de promover a divulgação de
princípios e normas de segurança junto aos demais trabalhadores e atuar como
porta-vozes dos problemas de segurança comunicados pelos empregados. Para o
empregador a tarefa é simples: deve prestigiar integralmente a CIPA.

Uma das principais atribuições das CIPAS é promover anualmente a


Semana Interna de Prevenção de Acidentes (SIPAT). A maioria das empresas opta
pela realização das SIPATs no segundo semestre pelo fato de se possuir um maior
número de informações sobre as condições de segurança como, por exemplo, as
estatísticas de acidentes do ano anterior.

Pelo menos 30 dias antes da realização da Semana, uma comissão deve


ser criada para elaborar a programação a ser desenvolvida. Simulações,
competições esportivas e peças de teatro são algumas das práticas que vem sendo
utilizadas nas empresas para realizar SIPATs criativas e realmente participativas.

O Diário Oficial da União de 20 de agosto de 1992 publicou uma portaria do


Departamento Nacional de Segurança e Saúde do Trabalhador (DNSST)
implantando a obrigatoriedade da elaboração de mapas de riscos pelas Comissões
Internas de Prevenção de Acidentes (CIPAS) nas empresas. Essa portaria entrou
em vigor em dezembro último. O mapa é um levantamento dos pontos de risco nos
diferentes setores das empresas. Trata-se de identificar situações e locais
potencialmente perigosos.

A partir de uma planta baixa de cada seção são levantados todos os tipos
de riscos, classificando-os por grau de perigo: pequeno, médio e grande. Estes tipos
são agrupados em cinco grupos classificados pelas cores vermelha verde, marrom,
amarela e azul. Cada grupo corresponde a um tipo de agente: químico, físico,
biológico, ergonômico e mecânico. A idéia é que os funcionários de uma seção
façam a seleção apontando aos cipeiros os principais problemas da respectiva
unidade. Na planta da seção, exatamente no local onde se encontra o risco (uma
máquina, por exemplo) deve ser colocado o círculo no tamanho avaliado pela CIPA
e na cor correspondente ao grau de risco. O mapa deve ser colocado em um local
visível para alertar aos trabalhadores sobre os perigos existentes naquela área. Os
riscos serão simbolizados por círculos de três tamanhos distintos: pequeno, com
diâmetro de 2,5 cm; médio, com diâmetro de 5 cm; e grande, com diâmetro de 10
cm. A empresa receberá o levantamento e terá 30 dias para analisar e negociar com
os membros da CIPA ou do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e
Medicina do Trabalho (SESMT), se houver, prazos para providenciar as alterações
propostas. Caso estes prazos sejam descumpridos, a CIPA deverá comunicar a
Delegacia Regional do Trabalho.

7.2 MODELOS DE DOCUMENTOS PARA SEREM FEITOS E ARQUIVADOS NA


EMPRESA APÓS SER PROTOCOLADO NA DRT

Em anexo 2
8.0 SERVIÇO ESPECIALIZADO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E
MEDICINA DO TRABALHO - SESMT

Os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do


Trabalho são mantidos, obrigatoriamente, pelas empresas privadas e públicas, os
órgãos públicos da administração direta e indireta e dos Poderes Legislativo e
Judiciário que possuam empregados registrados pela Consolidação das Leis do
Trabalho – CLT. Os SESMT têm a finalidade de promover a saúde e a integridade
do trabalhador no local de trabalho.

O dimensionamento dos SESMT vincula-se a gradação do risco da atividade


principal e ao número total de empregados do estabelecimento constantes na Norma
Regulamentadora de Segurança e Medicina do Trabalho, NR-4.

Os SESMT devem manter entrosamento permanente com a CIPA, dela


valendo-se como agente multiplicador e devem estudar suas observações e
solicitações, propondo soluções corretivas e preventivas, conforme disposto na
Norma Regulamentadora de Segurança e Medicina do Trabalho, NR-5.

A empresa é responsável pelo cumprimento da NR-4, devendo assegurar,


como um dos meios para concretizar tal responsabilidade, o exercício profissional
dos componentes dos SESMT.

O impedimento do referido exercício profissional, mesmo que parcial, e o


desvirtuamento ou desvio de funções constituem, em conjunto ou separadamente,
infrações classificadas de acordo com Norma Regulamentadora de Segurança e
Medicina do Trabalho, NR 28 - Fiscalização e Penalidades, para os fins de aplicação
das penalidades previstas.
9 PROGRAMAS DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS - PPRA

A elaboração e implementação do Programa de Prevenção de Riscos


Ambientais são obrigatórias para todos os empregados e instituições que admitam
trabalhadores como empregados.

Este programa visa a preservação da saúde e da integridade dos


trabalhadores através da antecipação, reconhecimento, avaliação e conseqüente
controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no
ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos
recursos naturais.

As ações do PPRA devem ser desenvolvidas no âmbito de cada


estabelecimento da empresa, sob a responsabilidade do empregador, com a
participação dos trabalhadores, sendo sua abrangência e profundidade dependentes
das características dos riscos e das necessidades de controle.

Consideram-se como riscos ambientais (para elaboração e entendimento do


PPRA) os agentes físicos, químicos e biológicos existentes nos ambientes de
trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de
exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador.

A Norma Regulamentadora referente ao PPRA é a NR 9 – Programa de


Prevenção de Riscos Ambientais.
10 PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICOS DE SAÚDE OCUPACIONAL - PCMSO

A Norma Regulamentadora referente ao Programa de Controle Médico e


Saúde Ocupacional é a NR-7. Esta norma estabelece a obrigatoriedade da
elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que
admitam trabalhadores como empregados do PCMSO, com o objetivo de promoção
e preservação da saúde do conjunto dos seus trabalhadores.

O PCMSO é parte integrante do conjunto mais amplo de iniciativas da


empresa no campo da saúde dos trabalhadores, devendo estar articulado com o
disposto nas demais Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina do
Trabalho.

Considera, também, questões incidentes sobre o indivíduo e a coletividade


de trabalhadores, privilegiando o instrumento clínico-epidemiológico na abordagem
da relação entre sua saúde e o trabalho.

O Programa tem caráter de prevenção, rastreamento e diagnóstico precoce


dos agravos à saúde relacionados ao trabalho, inclusive de natureza sub-clínica,
além de constatação da existência de casos de doenças profissionais ou danos
irreversíveis à saúde dos trabalhadores. Este programa deve ser planejado e
implantado com base nos riscos à saúde dos trabalhadores.
11 PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO – PPP

É o documento histórico laboral individual do trabalhador, que se destina a


informar o INSS sobre a efetiva exposição do trabalhador a agentes nocivos. O
referido histórico conterá, cronologicamente por período, informações
administrativas, ambientais e biológicas.

As informações administrativas abrangem, entre outras, setor, cargo, função,


atividades desenvolvidas, os registros de CAT e o conjunto das exigências
morfobiopsíquicas necessárias ao bom desempenho das funções, a partir das quais
considerar-se apto o trabalhador. Estas informações estão disponíveis normalmente
no Setor de Recursos Humanos da empresa.

As informações ambientais abrangem, entre outras, os agentes nocivos


ambientais a que o trabalhador esteve ou está efetivamente exposto, sua
intensidade ou concentração, a utilização de Equipamentos de Proteção Coletiva
(EPC), a presença de medidas administrativas de proteção e, em última instância, a
utilização de Equipamentos de Proteção Individual, com o respectivo atestado de
sua eficácia e a conclusão acerca do enquadramento ou não de atividade
ensejadora de aposentadoria especial. Estas informações estão disponíveis
normalmente na documentação ambiental da empresa, devendo ser prestadas com
base em Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho (LTCAT), que é
parte integrante dos Programas de Gerenciamento de Riscos Ocupacionais, nos
termos da Legislação Trabalhista. As informações biológicas abrangem, entre
outras, a relação de exames obrigatórios e complementares, realizados para
controle médico ocupacional, as perdas de capacidade laborativa temporárias e
permanentes e os agravos à saúde.

Quanto aos exames médicos, deverão ser apontados apenas aqueles


relacionados aos riscos ambientais que forem constatados, indicando se o resultado
do exame foi normal ou alterado, sem descrevê-lo. Estas informações serão
prestadas com base no Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
(PCMSO) e seu relatório anual, nos termos da NR-07, do MTE. Sempre que houver
mudança das informações contidas nas seções administrativas, ambientais ou
biológicas; alterações clínico-psíquico-biológicas; afastamentos do trabalho,
ocorrência ou agravamento de acidente do trabalho ou doença ocupacional, entre
outros. Não havendo mudanças, a atualização será feita pelo menos uma vez ao
ano, na mesma época em que forem apresentados os resultados da análise global
do desenvolvimento do PPRA e demais programas ambientais.

Esse procedimento deverá ser cumprido por todas as empresas, mesmo as


sujeitas ao SIMPLES, que tenham trabalhadores expostos a agentes nocivos
químicos, físicos, biológicos, considerados para fins de aposentadoria especial.

Na realidade, o PPP é exigido desde Outubro de 1996, pela Medida


Provisória 1.523/96, convertida na Lei 9.528/97. Todavia, é aceito alternativamente o
DIRBEN-8030 como substituto do PPP. O formato original publicado pela IN-INSS/
DC – 78/02 e alterado pela IN-INSS/DC – 84/02, em seu Anexo XV, será exigido a
partir de 01.JAN.2004, nos termos da Instrução Normativa nº 96 de 23.OUT.2003.

Cumpre esclarecer que o DIRBEN-8030 consiste num formulário para


requerimento da aposentadoria especial. Nesse caso, só é necessário para os
segurados que vão requerer esse benefício e, como substituto do PPP, deve ser
feito para os trabalhadores expostos a agentes nocivos químicos, físicos, biológicos,
considerados para fins de aposentadoria especial.

O representante legal ou o preposto da empresa deverá assinar o PPP.


Entretanto, há a obrigatoriedade da indicação do Médico Coordenador do PCMSO e
do Engenheiro de Segurança do Trabalho ou Médico do Trabalho responsável pelo
LTCAT, apesar de não ser necessária a assinatura dos mesmos.

Ainda, no caso de haver mudança dos responsáveis pelo PCMSO ou


LTCAT, deverá ser indicado os nomes e registros, discriminando o período em que
cada um prestou as informações que embasaram o preenchimento do PPP. Todo
trabalhador, seja empregado, avulso ou cooperado, expostos a agentes nocivos
químicos, físicos, biológicos, considerados para fins de aposentadoria especial.

Deverá ser emitido obrigatoriamente, nas seguintes situações:

- Por ocasião do encerramento de contrato de trabalho, em duas vias,


com fornecimento de uma das vias para o empregado mediante
recibo;
- Para fins de requerimento de reconhecimento de períodos laborados
em condições especiais;

- Para fins de concessão de benefícios por incapacidade, quando


solicitado pela Perícia Médica do INSS Art. 58 § 4º da Lei 8.213/91 e
art.68 §§ 4º , 6º e 8º. As multas estão elencadas no Dec.3.048/99.

Será elaborado no formato publicado pela IN-INSS/DC-84/02, em seu Anexo


XV, que reúne todas as informações em um único documento, podendo ser
elaborado em papel ou meio magnético. Após a elaboração, ficará arquivado nas
dependências da empresa de vínculo, de acordo com o sistema de arquivamento
existente (papel ou meio eletrônico). Segundo o art.187, §4º da IN nº 84/2002, a não
manutenção do Perfil Profissiográfico Previdenciário atualizado ou o não
fornecimento do mesmo ao empregado por ocasião do encerramento do contrato de
trabalho, ensejará aplicação de multa prevista no art.283 do RPS. O valor da multa é
a partir de R$ 636,17 para cada infração. As infrações podem ser cumulativas e este
valor poderá ser diminuído ou aumentado, constatada a existência de atenuantes ou
agravantes, não podendo ultrapassar R$ 63.617,35

12. BRIGADA DE INCÊNDIO PLANO DE ATUAÇÃO

12.1 PROCEDIMENTOS BÁSICOS

12.2 Alerta

Identificada uma situação de emergência, qualquer pessoa pode alertar a


Brigada de Incêndio através do ramal 7049 - 7021, ou pelo alarmes de incêndios
devidamente distribuídos em pontos estratégicos dos andares. A brigada de incêndio
será acionada para o local do sinistro pelos sistemas:

- De rádio: a segurança será acionada e comunicará o Chefe de


Segurança;
- De som: através do anúncio. Exemplo: Atenção Srs. Brigadistas
compareçam ao (Definir Local);

- De alarme de incêndio: acionado no local mais próximo do sinistro;

Os componentes das brigadas de incêndio deverão atuar no combate ao


sinistro. Não conhecendo o local, deverão dirigir-se até o ponto de encontro ou
reunião para receberem orientações, enquanto os brigadistas de abandono farão a
retirada organizada das pessoas.

12.3 Análise da situação

Após o alerta, a brigada deverá analisar a situação desde o início até o final
do sinistro. Havendo necessidade, acionar o Corpo de Bombeiros e apoio externo e
desencadear os procedimentos necessários que podem ser priorizados ou
realizados simultaneamente de acordo com o número de brigadistas e os recursos
disponíveis no local.

12.4 Primeiros socorros

Prestar os primeiros atendimentos às possíveis vítimas, com eventual


transporte e posterior socorro especializado, devendo ser utilizado, se possível, o
ambulatório local, ramal 7029.

12.5 Corte de energia

Desligar os disjuntores do quadro de distribuição elétrica do andar em que


estiver ocorrendo o sinistro. Acionar a equipe de manutenção elétrica.

12.6 Abandono de área


Proceder ao abandono da área parcial ou total, quando necessário,
conforme comunicação preestabelecida, transferindo para local seguro a uma
distância mínima de 100 m do local do sinistro, permanecendo até a definição final.
O responsável pela ordem de abandono é o coordenador geral da Brigada de
Incêndio e Abandono.

As instruções abaixo devem ser ministradas a todos os colaboradores e ser


fixadas em locais de fácil visualização.

12.7 PROCEDIMENTOS GERAIS EM CASO DE ABANDONO

Orientações básicas a serem adotadas durante a execução do plano de


abandono: ao toque do alarme de abandono ou comunicado através do sistema de
som, deverão ser tomadas as seguintes providências:

- Desligue os equipamentos elétricos; pegue somente seus pertences


pessoais (de mão); dirija-se ao local pré-determinado pelo plano de
Abandono (sem correr, sem empurrar); mantenha a calma (evite
acidentes, tumulto e pânico).

- Quando não for funcionário, explique o que está ocorrendo, leve-o


para a fila e coloque-o à sua frente; não utilize elevador e não permita
que outras pessoas o façam; um incêndio pode determinar o corte de
energia e você cairá em uma armadilha. Feche todas as portas que
for deixando para trás.

- Mantenha-se em silêncio; sabendo que algum funcionário tenha


faltado ao trabalho, avise o coordenador; ande em fila indiana,
mantendo-se em ordem; caso você esteja em um andar que não seja
o seu, junte-se ao grupo desse andar; caso você esteja em um
pavimento que não seja o seu, mas faz parte da brigada de
abandono, procure chegar ao seu andar o mais rápido possível,
levando em conta o tempo; mantenha distância de um braço da
pessoa que estiver à sua frente; seriedade é fundamental, evite
barulho desnecessário;

- Nunca se tranque em salas ou sanitários, não tire as roupas, pois as


mesmas estarão protegendo seu corpo; durante a execução do
abandono não Fume!

- Não interrompa por nenhum motivo o processo de saída;

- NÃO RETORNE às dependências do local da ocorrência; ao chegar


ao local do ponto de concentração pré-determinado, mantenha-se em
ordem e devidamente disciplinado; somente retorne ao seu trabalho
após a liberação do coordenador geral; obedecendo as orientações
da Brigada de Abandono você estará seguro e salvo, siga-as e
respeite-as.

Observação:

1. Caso você observe que alguém levantou o braço a sua frente na


escada, é sinal que o fluxo de descida será interrompido
momentaneamente;

2. Qualquer dúvida, procure a Brigada de Abandono do seu andar.

12.8 Isolamento da área

Deve-se isolar fisicamente a área sinistrada, de modo a garantir os trabalhos


de emergência e evitar que pessoas não autorizadas adentrem ao local.

12.9 INVESTIGAÇÃO

Levantar as possíveis causas do sinistro e suas conseqüências e emitir


relatório para discussão nas reuniões extraordinárias, com o objetivo de propor
medidas corretivas para evitar a repetição da ocorrência.

12.10 OBSERVAÇÕES
Com a chegada do órgão oficial competente (Corpo de Bombeiros), a
brigada deve ficar a sua disposição.

Para a elaboração dos procedimentos básicos de emergência, deve-se


consultar o fluxograma de atividades.

12.11 RECURSOS BÁSICOS PARA BRIGADA

A instalação e a distribuição dos equipamentos de combate a incêndio


deverá obedecer ao projeto previamente aprovado junto aos órgãos competentes. A
empresa poderá, visando principalmente o abandono de local em caso de sinistro,
conforme os riscos de cada andar e setor, distribuir outros equipamentos e materiais
discriminados a seguir:

- Capacetes;

- Botons;

- Luvas de raspa;

- Lanternas (2 tipos);

- Macas;

- Cadeira de rodas

12.12 IDENTIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO DA BRIGADA

Todos os brigadistas receberão:

- Boton de identificação;

- Certificação de participação do curso;

- Aula prática em pista especializada.


12.13 ATRIBUIÇÕES DAS BRIGADAS

12.13.1São atribuições da brigada de incêndio

Ações de prevenção:

- Exercer a prevenção, combater princípio de incêndio e efetuar


salvamento;

- Conhecer e avaliar os riscos de incêndios existentes;

- Participar das inspeção regulares e periódicas dos equipamentos de


combate a incêndio

- Conhecer todas as rotas de fuga;

- Conhecer a localização dos dispositivos de acionamento do alarme de


incêndio (botoeiras);

- Conhecer todas as instalações do prédio;

- Verificar as condições de operacionalidade dos equipamentos de


combate a incêndio;

- Conhecer o princípio de funcionamento de todos os sistemas de


extinção de incêndio (sprinklers, CO 2, Pó Químico Seco - PQS, Água
Pressurizada – AP, etc.);

- Elaborar relatório quando identificar irregularidades encontradas;

- Encaminhar relatório aos setores competentes (Segurança


Patrimonial, Manutenção e SESMT);

- Orientar à população fixa e flutuante quando tratar-se de simulação;

- Participar dos exercícios simulados;

12.13.2 Ações de emergência


- Identificar a situação de emergência;

- Acionar o alarme em caso de emergência;

- Acionar a brigada para abandono de área;

- Acionar o Corpo de Bombeiros e/ou ajuda externa;

- Cortar a energia da área (se for o caso);

- Solicitar primeiros socorros especializado (ligar para Ambulatório –


Ramal 7027);

- A brigada de Incêndio deve combater o princípio de incêndio;

- Recepcionar e orientar o Corpo de Bombeiros;

12.13.3 Atribuições específicas

Os principais membros da Brigada de Incêndio possuem atribuições


específicas.

Coordenador Geral da Brigada : é atribuição do coordenador:

- Responsabilizar-se por todo o abandono;

- Elaborar o plano de Prevenção e Combate a Incêndio;

- Acompanhar o treinamento da Brigada de Incêndio e da Brigada de


Abandono;

- Fiscalizar a inspeção e manutenção dos equipamentos de Prevenção


e Combate a Incêndios;

- Participar da seleção dos colaboradores que irão compor a Brigada


de Incêndio;

- Determinar o início do abandono;

- Controlar a duração das operações;


- Avaliar e controlar permanentemente as condições de segurança da
empresa;

- Controlar a saída de todos os andares;

- Após análise da situação acionar os sistemas externos de apoio (em


caso de sinistro): o Corpo de Bombeiros e Resgate, Policia Militar,
etc.;

- Liberar ou não o retorno das pessoas à edificação após ter sido


debelado o sinistro.

12.13.4 Brigada de Abandono

Coordenador da Brigada de Abandono:

- Fiscalizar e desenvolver o programa de treinamento da Brigada de


Abandono;

- Planejar, elaborar e controlar o Plano de Prevenção e Emergências;

- Fiscalizar a inspeção e manutenção dos equipamentos de Prevenção


e Combate a Incêndios;

- Selecionar os colaboradores que irão compor a Brigada de Abandono;

- Assessorar a compra de equipamentos de proteção contra incêndios


para a execução das missões da Brigada;

- Fiscalizar a aplicação dos exercícios simulados: abandono do prédio


e salvamento;

- Elaborar relatório sobre as condições de segurança contra incêndio e


também sobre ocorrência e atividades da Brigada.
12.13.5 Coordenador de andar

É o responsável pelo controle de abandono em seu andar. Atribuições:

- Determina a organização da fila do andar;

- Confere os componentes de seu andar e verifica se todos estão na


fila;

- Inspecionam todo o andar, inclusive salas de reunião e sanitários;

- Determina o início da descida ou saída;

- Ao chegar ao ponto de reunião ou concentração pré-determinado,


confere novamente todo o pessoal através de uma listagem
previamente elaborada;

- Criar e manter lista atualizada com nomes de todos os colaboradores


que trabalham no andar;

- Dar atenção especial para remoção de pessoas idosas, deficientes


físicos, gestantes e crianças.

12.13.6 Puxa-fila

É o primeiro componente da Brigada de Abandono de cada pavimento.


Atribuições:

- ao ouvir o alarme de abandono, deve assumir o local pré-determinado


e iniciará a saída ou descida organizada;

- Determinará a velocidade da saída;

- Deve estar identificado no capacete com o número do pavimento;

- Deve ajudar a manter a calma e ordem do seu grupo;

- Deve formar uma fila indiana intercalando homem/idoso-


criança/mulher-homem.
12.13.7 Cerra-fila

É o último componente da Brigada, responsável por ajudar na conferência do


pessoal da fila. Auxilia o coordenador do andar. Atribuições:

- Auxilia na organização para evitar flutuação da fila;

- Responsável pelo fechamento das portas que ficarem para trás;

- Não deve permitir espaçamento, algazarras, conversas em demasia


ou retardar a saída;

- Auxiliar as pessoas em caso de acidentes ou mal súbito.

12.13.8 Auxiliar

É o componente da Brigada sem função específica. Atribuições:

- é o componente que substituirá tanto o Puxa Fila, Cerra Fila e


Coordenador do andar em caso de falta;

- auxilia os demais componentes na vistoria das dependências do


estabelecimento.

12.13.9 Brigada de Incêndio

Ao Coordenador da Brigada de Incêndio cabem as seguintes atribuições:

- Fiscalizar e desenvolver o programa de treinamento da Brigada de


Incêndios;

- Planejar, elaborar e controlar o plano de Prevenção e Combate a


Incêndio;

- Fiscalizar a inspeção e manutenção dos equipamentos de Prevenção


e Combate a Incêndios;
- Selecionar os colaboradores que irão compor a Brigada de Incêndio;

- Assessorar a compra de equipamentos de proteção contra incêndios


para a execução das missões da Brigada;

- Fiscalizar a aplicação dos exercícios de combate a incêndio,


abandono do prédio e salvamento;

- Elaborar relatório sobre as condições de segurança contra incêndio e


também sobre ocorrência e atividades da Brigada.

12.13.10 Líder da Brigada de Incêndio

Atribuições:

- Atuar em sinistro, coordenando e comandando todos os brigadistas


do andar no combate ao fogo;

- Receber e cumprir as orientações do coordenador da Brigada e


transmiti-las aos seus liderados;

- Inspecionar os equipamentos de combate a incêndio do seu setor;

- Fornecer dados para confecção de relatórios;

- Reunir os componentes da Brigada para as instruções e avaliar as


condições dos equipamentos de incêndio;

- Será o responsável por desligar a força geral de todo setor e acionar


o alarme de incêndio.

12.13.11 Brigadista

Atribuições:

- Será o responsável por iniciar o combate ao principio de incêndio,


utilizando os extintores;
- Será o responsável por combater o incêndio até a chegada dos
bombeiros, formando uma linha de ataque ao fogo com três
brigadistas para utilizar hidrante;

- O 1º brigadista da linha de ataque deverá lançar a mangueira e


conectá-la no registro do hidrante, abrir o registro e liberar a água;

- O 2º brigadista pega o esguicho e corre para a ponta e conecta o


esguicho na mangueira, aguardando o brigadista nº1 abrir o registro e
posicionando-se na posição de ataque;

- O 3º brigadista corre para auxiliar o brigadista nº2;

- O 1° brigadista, após abrir o registro, corre para auxiliar na linha de


ataque ao fogo;

- Após controlar a situação, o brigadista nº1 fecha o registro.

Observação:

Em caso de princípio de incêndio, usar primeiro os extintores existentes na


edificação. Se não for possível controlar, use o hidrante. No andar que tiver apenas
dois brigadistas estes devem combinar para alternar as funções.

12.14 CONTROLE DO PROGRAMA DE BRIGADA DE INCÊNDIO

12.14.1 Reuniões ordinárias

Devem ser realizadas reuniões semestrais com os membros da brigada,


com registro em ata, onde serão discutidos os seguintes assuntos:

- Funções de cada membro da brigada dentro do plano;

- Condições de uso dos equipamentos de combate a incêndio;

- Apresentação de problemas relacionados à prevenção de incêndios


encontrados nas inspeções para que sejam feitas propostas corretivas;

- Atualização das técnicas e táticas de combate a incêndio;


- Alterações ou mudanças do efetivo da brigada;

- Outros assuntos de interesse.

12.14.2 Reuniões extraordinárias

Após a ocorrência de um sinistro, ou quando identificada uma situação de


risco iminente, convocar uma reunião extraordinária para discussão e providências a
serem tomadas. As decisões tomadas serão registradas em ata e enviadas às áreas
competentes para as providências pertinentes.

12.14.3 Exercícios simulados

Deve ser realizado, semestralmente, no mínimo um exercício simulado no


estabelecimento ou local de trabalho, com participação de toda a população.
Imediatamente após o simulado, deve ser realizada uma reunião extraordinária para
avaliação e correção das falhas ocorridas. Deve ser elaborada ata na qual conste:

- Horário do evento;

- Tempo gasto no abandono;

- Tempo gasto no retorno;

- Tempo gasto no atendimento de primeiros socorros;

- Atuação da Brigada;

- Comportamento da população;

- Participação do Corpo de Bombeiros e tempo gasto para sua


chegada;

- Falhas de equipamentos;

- Falhas operacionais;

- Demais problemas levantados na reunião.


12.14.4 Procedimentos complementares

Identificação da brigada

Devem ser fixados em locais visíveis e de grande circulação, quadros de


aviso ou similar, sinalizando a existência da brigada de incêndio e indicando seus
integrantes com suas respectivas localizações.

O brigadista deve usar, constantemente e em lugar visível, um crachá que o


identifique como membro da Brigada.

No caso de uma situação real ou simulada de emergência, o brigadista deve


usar capacete para facilitar sua identificação e auxiliar na sua atuação.

Comunicação interna e externa

Deve ser estabelecido previamente um sistema de comunicação entre os


brigadistas a fim de facilitar as operações durante a ocorrência de uma situação real
ou simulada de emergência. Essa comunicação pode ser feita por meio de telefones,
sistemas de alarme, sistemas de som interno, etc.

Caso seja necessária a comunicação com meios externos (Corpo de


Bombeiros), a recepcionista ou outra pessoa designada será responsável por
acionar o órgão oficial competente. Para tanto se faz necessário que essa pessoa
seja devidamente treinada e que esteja instalada em local seguro e estratégico para
o abandono.

Ordem de abandono

O principal responsável pela brigada de incêndio (Coordenador Geral)


determina o início do abandono, devendo priorizar o(s) local(is) sinistrado(s), o(s)
pavimento(s) superior(es) a este(s), o(s) setor(es) próximo(s) e o(s) local(is) de
maior risco.
Grupo de apoio

O grupo de apoio é formado pelos colaboradores da Segurança Patrimonial,


SESMT e Equipe de Manutenção (eletricistas, encanadores).

Recomendações gerais

Em caso de simulação ou fato real, adotar os seguintes procedimentos:

- Manter a calma;

- Caminhar em ordem e sem atropelos;

- Não correr e não empurrar;

- Não gritar e não fazer algazarras;

- Não ficar na frente de pessoa em pânico; se não puder acalmá-la,


evite-a; se possível, avisar um brigadista;

- Todos os colaboradores, independente dos cargos que ocupem na


empresa, devem seguir rigorosamente as instruções dos brigadistas;

- Nunca voltar para apanhar objetos;

- Fechar as portas e janelas ao sair;

- Não se afastar do grupo e não parar nos andares;

- Levar consigo os visitantes que estiverem em seu local de trabalho;

- Sapatos de salto alto devem ser evitados;

- Não acender ou apagar luzes, principalmente se sentir cheiro de gás;

- Deixar a rua e as entradas livres para a ação dos bombeiros e do


pessoal do socorro médico;

- Não utilizar os elevadores;

- Não subir a andares superiores, procurar sempre descer.

Em situações extremas
- Nunca retirar as roupas, procurar molhá-las a fim de proteger a pele
da temperatura elevada;

- Se houver necessidade de atravessar uma barreira de fogo, molhar


todo o corpo (roupas, sapatos e cabelo); proteger a respiração com
um lenço molhado junto à boca e o nariz; manter-se sempre o mais
próximo do chão por ser o local com menor concentração de fumaça;

- Sempre que precisar abrir uma porta, certifique-se se a mesma não


está quente e, mesmo assim, abra-a vagarosamente;

- Se ficar preso em algum ambiente, procurar inundar o local com água,


mantendo-se sempre molhado;

12.15 REQUISITOS PARA OS MEMBROS DAS BRIGADAS

O objetivo é a prevenção, o combate a incêndio, primeiros socorros e


salvamentos urgentes. Todos os colaboradores podem participar das brigadas,
desde que expresse o desejo e que esteja apto fisicamente.

Os treinamentos serão ministrados duas vezes ao ano, sendo obrigatória a


presença do brigadista.

Será desligado da Brigada de Incêndios o brigadista que faltar a três


reuniões consecutivas ou cinco vezes alternadas sem motivo justificável.

O brigadista tem o dever de, além de combater os incêndios, prestar


socorros urgentes e de salvamentos e auxiliar na fiscalização das condições de
segurança contra incêndio (prevenção). Toda a irregularidade deverá ser
comunicada de imediato ao Setor de Segurança Patrimonial.

O brigadista deverá sempre se ater à pontualidade dos compromissos


(aulas/treinamentos/visitas), para o bom desempenho do programa.

O brigadista deverá estar devidamente identificado com o símbolo da


Brigada.
12.16 Conograma da brigada de incêndio
Em anexo 3
CONCLUSÃO

Este Relatório abordou as técnicas ensinadas na escola e usadas no


decorrer do estágio, que foram: as análises e avaliações das condições de higiene e
segurança no trabalho, com a manutenção da saúde, qualidade de vida dos
trabalhadores, a ética profissional, de acordo com os parâmetros legais e
determinações da área, procurando a compreensão do ser humano nos seus
aspectos físico, energético, emocional e psíquico, orientando-o na prevenção e
manutenção de sua qualidade de vida.

Procurei ser participativa e capaz de eliminar e/ou minimizar os agravos à


saúde dos trabalhadores, verificar instalação de máquinas e equipamentos na
produção e na manutenção industrial, aplicando métodos e técnicas de controle das
doenças relativas ao trabalho e prevenção contínua de acidentes de trabalho.

O meu foco sempre será eliminar ou minimizar os riscos nos locais de


trabalho, evitando doenças profissionais, acidentes de trabalho, absenteísmo,
afastamento por invalidez e morte por acidente.

Posso concluir que o princípio básico de prevenção de acidentes é estar em


conformidade com a legislação e normas de segurança, elaborando plano de
propostas, estudos estatísticos, instrumentos de avaliação, programas de
segurança, análise de acidentes e outros dispositivos de ordem técnica junto aos
trabalhadores. Prestar assistência ao trabalhador vítima de acidentes ou mal súbito,
visando manter a vida e prevenir complicações até a chegada de atendimento
especializado.
REFERÊNCIAS – PROCEDIMENTOS INTERNOS DA TOMÉ S/A.

COLOCADO NO SUMARIO E APAGAR ANEXOS

ANEXO 1 – CAT
ANEXO 2 – CIPA
ANEXO 3 – BRIGADA DE INCÊNDIO

Anexo 1

Quadro I - EMITENTE

Informações relativas ao EMITENTE


Campo 1. Emitente - informar no campo demarcado o dígito que especifica o
responsável pela emissão da CAT, sendo:
1. empregador;
2. sindicato;
3. médico;
4. segurado ou seus dependentes;
5. autoridade pública (subitem 1.6.1 da Parte III).

Campo 2. Tipo de CAT


Informar no campo demarcado o dígito que especifica o tipo de CAT, sendo:
1. inicial - refere-se à primeira comunicação do acidente ou doença do trabalho;
2. reabertura - quando houver reinício de tratamento ou afastamento por
agravamento da lesão (acidente ou doença comunicado anteriormente ao INSS);
3. comunicação de óbito - refere-se à comunicação do óbito, em decorrência de
acidente do trabalho, ocorrido após a emissão da CAT inicial. Deverá ser anexada a
cópia da Certidão de Óbito e, quando houver, do laudo de necropsia.
Obs.: Os acidentes com morte imediata deverão ser comunicados por CAT inicial.

Campo 3. Razão Social/Nome-


Informar a denominação da empresa empregadora.
Obs.: Informar o nome do acidentado, quando este for segurado especial.

Campo 4. Tipo e número do documento - informar o código que especifica o tipo de


documento, sendo:
1. CGC/CNPJ - informar o número ou matrícula no Cadastro Nacional de
Pessoa Jurídica - CNPJ da empresa empregadora;
2. CEI - informar o número de inscrição no Cadastro Específico do INSS - CEI,
quando o empregador for pessoa jurídica desobrigada de inscrição no CGC/CNPJ;
3. CPF - informar o número de inscrição no Cadastro de Pessoa Física - CPF,
quando o empregador for pessoa física;
4. NIT - informar o Número de Identificação do Trabalhador no INSS - NIT,
quando for segurado especial.

Campo 5. CNAE - informar o código relativo à atividade principal do


estabelecimento, em conformidade com aquela que determina o Grau de Risco para
fins de contribuição para os benefícios concedidos em razão do grau de incidência
da incapacidade laborativa decorrente dos riscos ambientais do trabalho. O código
CNAE (Classificação Nacional de Atividade Econômica) encontra-se no
documento/cartão do CNPJ da empresa
Obs.: No caso de segurado especial, o campo poderá ficar em branco.

Campo 6. Endereço - informar o endereço completo da empresa empregadora.


Informar o endereço do acidentado, quando tratar-se de segurado especial. O
número do telefone, quando houver, deverá ser precedido de código de área e do
DDD do município.

Campo 7. Município - informar o município de localização da empresa empregadora.


Informar o município de residência do acidentado, quando segurado especial.

Campo 8. UF - informar a Unidade da Federação de localização da empresa


empregadora. Informar a Unidade da Federação de residência do acidentado,
quando este for segurado especial.

Campo 9. Telefone - informar o telefone da empresa empregadora. Informar o


telefone do acidentado, quando segurado especial. O número do telefone, quando
houver, deverá ser precedido de código da área e do DDD do município.

Informações relativas ao ACIDENTADO

Campo 10. Nome - informar o nome completo do acidentado, sem abreviaturas.

Campo 11. Nome da mãe - informar o nome completo da mãe do acidentado, sem
abreviaturas.

Campo 12. Data de nascimento - informar a data completa de nascimento do


acidentado, utilizando a forma (DD/MM/AAAA).

Campo 13. Sexo - informar o sexo do acidentado usando 1 para sexo masculino e 3
para o sexo feminino.
Campo 14. Estado civil - Informar o código que especifica o estado civil do
acidentado, sendo:
1. Solteiro;
2. Casado;
3. Viúvo;
4. Separado judicialmente;
5. Outros;
6. Ignorado (quando o estado civil for desconhecido).

Campo 15. CTPS - informar o número, a série e a data de emissão da Carteira


Profissional - CP ou da Carteira de Trabalho e Previdência Social - CTPS.
Obs.: No caso de segurado empregado, é obrigatória a especificação do número da
CP ou da CTPS.

Campo 16. UF - informar a Unidade da Federação de emissão da CP ou da CTPS.

Campo 17. Remuneração mensal - informar a remuneração mensal do acidentado


em moeda corrente na data do acidente.

Campo 18. Carteira de identidade - informar o número do documento, a data de


emissão e o órgão expedidor

Campo 19. UF - informar a Unidade da Federação de emissão da Carteira de


Identidade.

Campo 20. PIS/PASEP - informar o número de inscrição no Programa de Integração


Social - PIS ou no Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público -
PASEP, conforme o caso.
Obs.: No caso de segurado especial e de médico residente, o campo poderá ficar
em branco

Campo 21. Endereço do acidentado - informar o endereço completo do acidentado.

Campo 22. Município - informar o município de residência do acidentado.


Campo 23. UF - informar a Unidade da Federação de residência do acidentado.

Campo 24. Telefone - informar o telefone do acidentado. O número do telefone,


quando houver, deverá ser precedido de código de área e do DDD do município.

Campo 25. Nome da ocupação - informar o nome da ocupação exercida pelo


acidentado à época do acidente ou da doença.

Campo 26. CBO - informar o código da ocupação do Campo 25 do Código Brasileiro


de Ocupação - CBO. Consulte o código CBO.

Campo 27. Filiação à Previdência Social - informar o tipo de filiação do segurado,


sendo:
1. Empregado;
2. Trabalhador Avulso;
7. Segurado Especial;
8. médico residente (conforme a Lei nº 8.138/90).

Campo 28. Aposentado? - informar "sim" exclusivamente quando tratar-se de


aposentado pelo Regime Geral de Previdência Social - RGPS.

Campo 29. Área - informar a natureza da prestação de serviço, se urbana ou rural.


I.3 - Informações relativas ao ACIDENTE OU DOENÇA

Campo 30. Data do acidente - informar a data em que o acidente ocorreu. No caso
de doença, informar como data do acidente a da conclusão do diagnóstico ou a do
início da incapacidade laborativa, devendo ser consignada aquela que ocorrer
primeiro. A data deverá ser completa, utilizando quatro dígitos para o ano. Exemplo:
20/10/2007.

Campo 31. Hora do acidente - informar a hora da ocorrência do acidente, utilizando


quatro dígitos (Exemplo: 10:45). No caso de doença, o campo deverá ficar em
branco.
Campo 32. Após quantas horas de trabalho? - informar o número de horas
decorridas desde o início da jornada de trabalho até o momento do acidente. No
caso de doença, o campo deverá ficar em branco.

Campo 33. Tipo – informar tipo de acidente, 1 para típico, 2 para doença e 3 para
trajeto.

Campo 34. Houve afastamento? - informar se houve ou não afastamento do


trabalho.
Obs.: É importante ressaltar que a CAT deverá ser emitida para todo acidente ou
doença relacionados ao trabalho, ainda que não haja afastamento ou incapacidade.

Campo 35. Último dia trabalhado - informar a data do último dia em que
efetivamente houve trabalho do acidentado, ainda que a jornada não tenha sido
completa. Exemplo: 20/10/2007.
Obs.: Só preencher no caso de constar 1 (sim) no Campo 33.

Campo 36. Local do acidente - informar o local onde ocorreu o acidente, sendo:
1. em estabelecimento da empregadora;
2. em empresa onde a empregadora presta serviço;
3. em via pública;
4. em área rural;
5. outros.
Obs.: No caso 2, informar o nome e o CGC ou CNPJ da empresa onde ocorreu o
acidente ou doença.

Campo 37. Especificação do local do acidente - informar de maneira clara e precisa


o local onde ocorreu o acidente (Exemplo: pátio, rampa de acesso, posto de
trabalho, nome da rua, etc.).

Campo 38. CGC - este campo deverá ser preenchido quando o acidente, ou doença
ocupacional, ocorrer em empresa onde a empregadora presta serviço, devendo ser
informado o CGC ou CNPJ da empresa onde ocorreu o acidente ou doença (no caso
de constar no Campo 35 a opção 2.
Campo 39. UF - informar a Unidade da Federação onde ocorreu o acidente ou a
doença ocupacional.
Campo 40. Município do local do acidente - informar o nome do município onde
ocorreu o acidente ou a doença ocupacional.

Campo 41. Parte(s) do corpo atingida(s)


 para acidente do trabalho: deverá ser informada a parte do corpo diretamente
atingida pelo agente causador, seja externa ou internamente (vide Tabela 1);
 para doenças profissionais, do trabalho, ou equiparadas informar o órgão ou
sistema lesionado (vide Tabela 1).
Obs.: Deverá ser especificado o lado atingido (direito ou esquerdo), quando se tratar
de parte do corpo que seja bilateral.

Campo 42. Agente causador - informar o agente diretamente relacionado ao


acidente, podendo ser máquina, equipamento ou ferramenta, como uma prensa ou
uma injetora de plásticos; ou produtos químicos, agentes físicos ou biológicos como
benzeno, sílica, ruído ou salmonela. Pode ainda ser consignada uma situação
específica como queda, choque elétrico, atropelamento (Tratando-se de acidente do
trabalho - vide Tabela 2, de doenças profissionais ou do trabalho - vide Tabela 3).

Campo 43. Descrição da situação geradora do acidente ou doença - descrever a


situação ou a atividade de trabalho desenvolvida pelo acidentado e por outros
diretamente relacionados ao acidente. Tratando-se de acidente de trajeto,
especificar o deslocamento e informar se o percurso foi ou não alterado ou
interrompido por motivos alheios ao trabalho (vide Tabela 4). No caso de doença
(vide Tabela 3), descrever a atividade de trabalho, o ambiente ou as condições em
que o trabalho era realizado.
Obs.: Evitar consignar neste campo o diagnóstico da doença ou lesão (Exemplo:
indicar a exposição continuada a níveis acentuados de benzeno em função da
atividade de pintar motores com tintas contendo solventes orgânicos, e não
benzenismo).

Campo 44. Houve registro policial? - informar se houve ou não registro policial. No
caso de constar 1 (SIM), deverá ser encaminhada cópia do documento ao INSS,
oportunamente.

Campo 45. Houve morte? - o campo deverá constar SIM sempre que tenha havido
morte em tempo anterior ao do preenchimento da CAT, independentemente de ter
ocorrido na hora ou após o acidente.
Obs.: Quando houver morte decorrente do acidente ou doença, após a emissão da
CAT inicial, a empresa deverá emitir CAT para a comunicação de óbito. Neste caso,
deverá ser anexada cópia da certidão de óbito.

Informações relativas às TESTEMUNHAS

Campo 46. Nome - informar o nome completo da testemunha que tenha


presenciado o acidente ou daquela que primeiro tenha tomado ciência do fato, sem
abreviaturas.

Campo 47. Endereço - informar o endereço completo da testemunha que tenha


presenciado o acidente ou daquela que primeiro tenha tomado ciência do fato.

Campo 48. Município - informar o município de residência da testemunha que tenha


presenciado o acidente ou daquela que primeiro tenha tomado ciência do fato.

Campo 49. UF - informar a Unidade da Federação de residência da testemunha que


tenha presenciado o acidente ou daquela que primeiro tenha tomado ciência do fato.
Obs.: Telefone - informar o telefone da testemunha que tenha presenciado o
acidente ou daquela que primeiro tenha tomado ciência do fato. O número do
telefone, quando houver, deverá ser precedido do código DDD do município.

Campo 50. Nome - informar o nome completo da testemunha que tenha


presenciado o acidente ou daquela que primeiro tenha tomado ciência do fato, sem
abreviaturas.

Campo 51. Endereço - informar o endereço completo da testemunha que tenha


presenciado o acidente ou daquela que primeiro tenha tomado ciência do fato.
Campo 52. Município - informar o município de residência da testemunha que tenha
presenciado o acidente ou daquela que primeiro tenha tomado ciência do fato.

Campo 53. UF - informar a Unidade da Federação de residência da testemunha que


tenha presenciado o acidente ou daquela que primeiro tenha tomado ciência do fato.
Obs.: Telefone - informar o telefone da testemunha que tenha presenciado o
acidente ou daquela que primeiro tenha tomado ciência do fato. O número do
telefone, quando houver, deverá ser precedido do código DDD do município.

Fechamento do Quadro I:

Local e data - informar o local e a data da emissão da CAT.

Assinatura e carimbo do emitente - no caso da emissão pelo próprio segurado


ou por seus dependentes, fica dispensado o carimbo, devendo ser consignado o
nome legível do emitente ao lado ou abaixo de sua assinatura.

Quadro II - ATESTADO MÉDICO


Deverá ser preenchido por profissional médico. No caso de acidente com morte, o
preenchimento é dispensável, devendo ser apresentada a certidão de óbito e,
quando houver, o laudo de necropsia.

Campo 54. Unidade de atendimento médico - informar o nome do local onde foi
prestado o atendimento médico.

Campo 55. Data - informar a data do atendimento. A data deverá ser completa,
utilizando-se quatro dígitos para o ano. Exemplo: 20/10/2007.

Campo 56. Hora - Informar a hora do atendimento utilizando quatro dígitos.


Exemplo: 15:10.

Campo 57. Houve internação? - informar se ocorreu internação do aidentado,


devendo preencher a quadrícula no campo com dígito 1 para "sim" ou dígito 2 para
"não".

Campo 58. Duração provável do tratamento - informar o período provável do


tratamento, mesmo que superior a quinze dias.

Campo 59. Deverá o acidentado afastar-se do trabalho durante o tratamento? -


informar a necessidade do afastamento do acidentado de suas atividades laborais,
durante o tratamento, devendo preencher a quadrícula no campo com dígito 1 para
"sim" ou dígito 2 para "não".
Campo 60. Descrição e natureza da lesão - fazer relato claro e suscinto, informando
a natureza, tipo da lesão e/ou quadro clínico da doença, citando a parte do corpo
atingida, sistemas ou aparelhos (vide Tabela 5).
Exemplos:
a) edema, equimose e limitação dos movimentos na articulação tíbio társica direita;
b) sinais flogísticos, edema no antebraço esquerdo e dor à movimentação da flexão
do punho esquerdo.

Campo 61. Diagnóstico provável - informar, objetivamente, o diagnóstico.


Exemplos:
a) entorse tornozelo direito;
b) tendinite dos flexores do carpo.

Campo 62. CID - 10 - Classificar conforme a Classificação Internacional de Doenças


- CID - 10.
Exemplos:
a) S93.4 - entorse e distensão do tornozelo;
b) M65.9 - sinovite ou tendinite não especificada.

Campo 63.
Observações - citar qualquer tipo de informação médica adicional, como condições
patológicas pré-existentes, com causas, se há compatibilidade entre o estágio
evolutivo das lesões e a data do acidente declarada, se há recomendação especial
para permanência no trabalho, etc.
Obs.: Havendo recomendação especial para a permanência no trabalho, justificar.
Fechamento do Quadro II

Local e data - informar o local e a data do atendimento médico.

Assinatura e carimbo do médico com CRM - deverá ser consignada a assinatura


do médico atendente e aposto o seu carimbo com o número de registro junto ao
Conselho Regional de Medicina - CRM.

Quadro III - INSS - Campos de uso exclusivo do Instituto Nacional do Seguro Social
- INSS.

ANEXO 2

MODELO (2 VIAS)

Ilmo. Sr. Presidente do Sindicato


_________________________________________

A_____________________,em conformidade com a NR 5 item 5.38 e


5.38.1, regulamentada pela Portaria No. 08 SST de 23/02/1999, e Contrato Coletivo
de Trabalho cláusula ____ firmado entre empregador e empregado na data de __
/__/ __, tem o prazer de informar a V. Sra. que no dia de , nas dependências da
empresa sito a , estará realizando as eleições para a composição da CIPA –
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, para o Ano de.

Nestes termos, pede deferimento.

________________,________/________/__________

______________________________

Presidente da CIPA
MODELO

EDITAL DE CONVOCAÇÃO REUNIÃO ORDINÁRIA (ou Extraordinária)

Ficam convocados os senhores componentes da Comissão Interna de


Prevenção de Acidentes (CIPA), desta empresa, para se reunirem, em sessão
ordinária nº. XX (ou extraordinária), no dia XX de janeiro de 2.007, às 14:00 horas,
na sala de reuniões do RH, com a seguinte ordem do dia:

1. Verificação do andamento das sugestões apresentadas em reuniões


anteriores;

2. Verificação e discussão dos acidentes do trabalho ocorridos após a última


reunião;

3. Discussão de assuntos sobre segurança e medicina do trabalho de


interesse da empresa;

4. Constituir a Comissão Eleitoral – CE – para acompanhamento do


processo de eleição da nova CIPA, gestão 2007/2008.

Caxias do sul, ____ de __________ de 2007.

____________________________

Presidente da CIPA
MODELO

EDITAL DE INSCRIÇÃO

Ficam todos os funcionários, desta empresa, informados que se encontra


aberta a inscrição para a candidatura dos membros da Comissão Interna de
Prevenção de Acidentes (CIPA), exercício 2007/2008. Todos os funcionários que
desejarem se inscrever deverão se dirigir à sala de reuniões do RH, das 9:00 horas
às 15:00 horas, até dia **/**/****, para preencherem a ficha de inscrição. Não será
aceita inscrições após esta data. Toda e qualquer informação, adicional, sobre o
processo eleitoral poderá ser obtida junto a Comissão Eleitoral (Sala de reunião do
RH, Sr............................../...............).

____________________________________

Gerente de Recursos Humanos

ARQUIVO
MODELO
FICHA DE INSCRIÇÃO
CIPA 200___1ª VIA

Nome: _____________________________________________________________
Apelido: ____________________________________________________________
Setor: ______________________________________________________________
Cargo: ______________________________________________________________

____________,____/_____/_____
Local Data
_______________________
Assinatura Candidato


COMPROVANTE DE INSCRIÇÃO
2ª VIA
CIPA 200___ CANDIDATO

Nome: _____________________________________________________________

Apelido: ____________________________________________________________

Setor: ______________________________________________________________

Cargo: ______________________________________________________________

____________,____/_____/_____
Local Data
__________________________
Assinatura da Comissão Eleitoral
MODELO

EDITAL DE CONVOCAÇÃO ELEIÇÃO

Ficam convocados os empregados desta empresa para eleição dos


membros da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA, de acordo com a
Norma Regulamentadora – NR5, aprovada pela Portaria n.° 3.214 de 1978 baixada
pelo Ministério do Trabalho e Emprego, a ser realizada, em escrutínio secreto, no dia
xx de fevereiro de 2007, das 8:00 horas às 17:00 horas, no refeitório da empresa.

Apresentaram-se e serão votados os seguintes candidatos:

Sr. José Leão Aparecido – (Apelido Leão) – Setor: Fermentaria.

Srta. Silmara de Araújo – ( - ) - Setor: Administração.

Sr. Altair Lima Sobrinho - ( - ) - Setor: Manutenção

Caxias do sul, ____ de __________ de 2007.

______________________________

Presidente da CIPA
RELAÇÃO DE EMPREGADOS

Votação para CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes Gestão


2007/2008

Código Nome Setor Assinatura

Observação: Geralmente as empresas possuem no sistema.


de Gestão de RH a opção para gerar a lista completa dos funcionários.

MODELO

FRENTE - MODELO DE CÉDULA PARA VOTAÇÃO

CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes


Gestão 2007/2008
Assinale com “X” o candidato desejado.

( ) Sr. Fernando Souza Felix (Carlão – Oficina)


( ) Sr. Otávio Carlos Junior ( Tatá – Administração)
( ) Sra. Olívia Ferreira ( Dna. Olívia – Serv. Gerais)
( ) Sra. Fabiana Claudia (Fá – Administração)
VERSO - MODELO DE CÉDULA PARA VOTAÇÃO

CE – Comissão Eleitoral
Sr. José Maria Silva
Presidente da Mesa
MODELO
ATA DE ELEIÇÃO DOS REPRESENTANTES DOS EMPREGADOS DA CIPA
Aos xx dias do mês de fevereiro de 2007, no local designado no Edital de
Convocação, com a presença dos Senhores Fulano de Tal, Altair Lima Sobrinho,
Srta Silmara de Araújo, Sr. Carlos José, instalou-se a mesa receptora e apuradora
dos votos às 8:00 horas, o Sr Sampaio Albuquerque, Presidente da mesa declarou
iniciados os trabalhos. A votação transcorreu normalmente, sem nenhuma
ocorrência. ( “ou” Durante a votação, verificou as seguintes coerências: XXX). Ás
17:00 horas, o Sr. Presidente declarou encerrados os trabalhos de eleição,
verificando-se que compareceram 70% empregados e passando-se à apuração, na
presença de quantos desejassem.
Após a apuração chegou-se ao seguinte resultado:
Titulares: Sr. José Leão Aparecido............ 35 votos.
Srta. Silmara de Araújo ............. 10 votos.
Sr. Altair Lima Sobrinho............ 8 votos.
Suplentes: Srta. Zezé Fonseca............................. 7 votos.
Sr. Ronaldo de Lima............................ 4 votos.
Sr. Kima Santos.................................. 3 votos.
Após a classificação, dos representantes dos empregados, por ordem de
votação, dos titulares e suplentes, esses representantes elegeram o Sr. José Leão
Aparecido para VICE-PRESIDENTE.
Demais votados em ordem decrescente de votos:
Srta. Joselita Mendes................... 2 votos.
Sr. Sebastião Gonsalves.............. 1 voto.
E, para constar, mandou o Sr. Presidente da mesa fosse lavrada a presente
ATA, por mim assinada Sr. Altamiro Gonçalves, Secretário, pelos membros da mesa
e pelos eleitos.
Caxias do sul, ____ de __________ de 2007.
José da Silva Ribeiro Souza
Presidente da Mesa
José da Silva Ribeiro Souza
Secretário da Mesa
Membros e demais participantes:
MODELO
ATA DE INSTALAÇÃO E POSSE DA COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE
ACIDENTES
Aos xx dias do mês de março de 2007, na sala de reunião do RH, nas
dependência da empresa Teste & Teste Ltda., nesta cidade, presentes os Senhores
Diretores da Empresa, bem como os demais presentes, conforme Livro de
Presença, reuniram-se para Instalação e posse da CIPA desta Empresa, conforme o
estabelecido pela Portaria 3214/78 do MTE o Sr Daniel de oliveira representante da
Empresa e presidente da sessão, tendo convidado a mim, Margaret de Lima para
Secretária da mesma, declarou abertos os trabalhos, lembrando a todos os objetivos
da reunião, quais sejam: Instalação e posse dos componentes da CIPA.
Continuando, declarou instalada a Comissão e empossados os Representantes do
Empregador: Titulares Suplentes
........................................ ..........................................
........................................ ..........................................
........................................ ..........................................
Da mesma forma declarou empossados os Representantes eleitos pelos
Empregados: Titulares Suplentes
........................................ ..........................................
........................................ ..........................................
........................................ ..........................................
A seguir, foi designado para Presidente da CIPA o Sr. Geraldo Silva tendo
sido escolhido entre os Representantes eleitos dos empregados o Sr. Jose Leão
Silva para Vice-Presidente. Os Representantes do Empregador e dos Empregados,
em comum acordo, escolheram também a Srta. Margaret para secretária da CIPA,
sendo sua substituta a Sr. Vilma. Nada mais havendo para tratar, o Sr. Presidente
da Sessão deu por encerrada a reunião, lembrando a todos que o período de gestão
da CIPA ora instalada será de 1 (um) ano a contar da presente data. Para constar,
lavrou-se a presente Ata, que lida e aprovada, vai assinada por mim, Secretária,
pelo Presidente da sessão, por todos os representantes eleitos e/ou designados
inclusive suplentes.
_________________ _____________________
Presidente da Mesa Secretário da Mesa
Caxias do sul, ____ de __________ de 2007.
MODELO

Caxias do sul, ___ de ____________ de 2007.

CALENDÁRIO ANUAL DAS REUNIÕES ORDINÁRIAS


CIPA – COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES DO TRABALHO
GESTÃO 2007/2008

Teste & Teste LTDA


Ramo de Atividade: Telecomunicações
Código de Atividade: 64.20.3
Grau de Risco:02
Número de empregados: 104

Dia XX mês de 2007 às 09:00 horas.


Dia XX mês de 2007 às 09:00 horas.
Dia XX mês de 2007 às 09:00 horas.
Dia XX mês de 2007 às 09:00 horas.
Dia XX mês de 2007 às 09:00 horas.
Dia XX mês de 2008 às 09:00 horas.
Dia XX mês de 2008 às 09:00 horas.
Dia XX mês de 2008 às 09:00 horas.
Dia XX mês de 2008 às 09:00 horas.
Dia XX mês de 2008 às 09:00 horas.
Dia XX mês de 2008 às 09:00 horas.
Dia XX mês de 2008 às 09:00 horas.

________________________
Geraldo Silva
Presidente da CIPA
ANEXO 3.

Atenção somente demonstração (modelo)

O R G A N O G R A M A D A B R IG A D A D E IN C Ê N D IO E A B A N D O N O

C O O R D E N A D O R G E R A L D A B R IG A D A
C h e fe d o S e to r d e S e g u r a n ç a
R am al 8847 ou 8408

C O O R D E N A D O R D E IN C Ê N D IO COORDENADOR DE ABANDONO
T é c n ic o d e S e g . d o T r a b a l h o T é c n ic o d e S e g . d o T r a b a l h o
Ram al 8869 R am al 8869

L ID E R D E IN C Ê N D IO COORDENADOR DO ANDAR

B R IG A D IS T A B R IG A D IS T A P U X A -F IL A S E R R A -F IL A

B R IG A D IS T A B R IG A D IS T A A U X IL IA R A U X IL IA R

Estratégia de abandono em caso de emergência ou simulado:


Plano A – saídas pelas portas do prédio Principal e Anexo, chegando à calçada vire
a esquerda e dirija-se ao ponto já estabelecido.
Plano B – quando alguma saída (Principal e Anexo) estiver impossibilitada de uso,
descer ao 1º subsolo, sair pela rampa da garagem e dirija-se ao ponto já
estabelecido.
Quando chegar à calçada, se o sentido da esquerda estiver bloqueado, vire a
direita, sentido Corregedoria da Polícia Civil, contornar o quarteirão até chegar ao
ponto de concentração, já estabelecido.
Observação: Quando chegar ao Térreo, observe a sinalização luminosa. Cor verde
saída principal livre, cor vermelha saída principal bloqueada.
C O M O A C IO N A R A B R IG A D A

E M E R G Ê N C IA

R A M A L 8408 S IS T E M A D E S O M A LA RM E DE
P O R T A R IA IN C Ê N D IO

A rec e p ç ão rec eb e o S e r á a n u n c ia d o p e lo Q u a lq u e r p e s s o a p o d e rá
c o m u n ic a d o e a c io n a s is te m a d e s o m o a c io n a r o a la r m e q u e s e
o C o o rd e n a d o r G e ral lo c a l d o s in is tro e n c o n tr a a o la d o d o s
B r ig a d a h id r a n te s

O s b r ig a d is t a s d e in c ê n d io O s b r ig a d is t a s d e in c ê n d io U m a la r m e s o n o r o e
s e r ã o d e s lo c a d o s a té s e r ã o d e s lo c a d o s a té lu m in o s o to c a rá n a
o lo c a l d o s in is tro o lo c a l d o s in is t ro p o r t a r ia c e n t r a l in d ic a n d o
o s i n is t r o

A B r ig a d a d e A b a n d o n o A B r ig a d a d e A b a n d o n o O S e g u r a n ç a a c io n a rá
r e c e b e r á o s in a l r e c e b e r á o s in a l o C o o rd e n a d o r G e ral
p e lo o a la r m e p e lo o a la r m e q u e v e r i f ic a r á a o c o r r ê n c ia

A b r ig a d a d e a b a n d o n o A b r ig a d a d e a b a n d o n o O C o o rd e n a d o r G e ral
f a r á p r o c e d im e n t o s fa r á p ro c e d im e n to s a p ó s a v e r ific a ç ã o a c io n a r á
b á s ic o s d e e m e r g ê n c ia b á s ic o s d e e m e r g ê n c ia a s d u a s b r ig a d a s

O s b r i g a d i s t a s d e in c ê n d io
s e r ã o d e s lo c a d o s a té
o lo c a l d o s in is t ro

A B r ig a d a d e A b a n d o n o
r e c e b e r á o s i n a l p e lo a la r m e

A b r ig a d a d e a b a n d o n o fa rá o s
p r o c e d im e n to s b á s ic o s
d e e m e r g ê n c ia

(Modelo) somente ilustração


Documentos exigidos pelo Ministério do Trabalho em uma auditoria de
responsabilidade da empresa.

Relacionamos abaixo os documentos exigidos pelo Ministério do Trabalho em uma


possível fiscalização em sua empresa:

 Apresentar o PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional)


e informar qual o médico do trabalho coordenador do programa. (item 7.3
alíneas a e c NR 7);

 Comprovar custeio dos exames dos empregados relacionados ao PCMSO.


(item 7.3.1 alínea b NR 7)

 Exibir Atestados de Saúde Ocupacional do PCMSO (exames médicos


admissional, periódico e demissional). (item 7.4 e subitens NR 7)

 Apresentar o Laudo de Riscos Ambientais assim como o PPRA (Programa


de Prevenção de Riscos Ambientais). (itens 9.2 e 9.3 e subitens NR 9)

 Apresentar Mapa de Riscos Ambientais.


(item 5.16 alínea o NR 5)

 Responsável pela CIPA quando o estabelecimento não se enquadrar no


quadro I. (item 5.3.3 NR 5)

 Apresentação do Livro de Inspeção do Trabalho.


(Art. 628. / 1º)

 Cartão do C.N.P.J.

 Número de empregados: Total:____ Homens:____ Mulheres:____ Menores:


H:____ M:____

 Comprovante de Recolhimento de FGTS dos Empregados do últimos _____


meses.
 Fichas ou Livro de Registro dos Empregados. (artigo 41 da CLT)

 Apresentar Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (A.V.S.). (item 1.2 NR 1)

 Fichas ou Livro de Resgistro do SESMT (Serviço Especializado em


Segurança e Medicina do Trabalho).
(item 4.1 NR 4)

 Protocolo da DRT/SP que encaminhou a Ala de Eleição, Instalação, Posse e


Calendário Anual da Cipa, até 10 dias após a Eleição. (item 5.4.1 NR 5)

 Apresentar Folha de Votação para cada Eleição da Cipa dos últimos 3 anos.
(item 5.5.4 NR 5)

 Prova de haver promovido a Sipat - Semana Interna de Prevenção de


Acidentes de Trabalho. (item 5.16 alínea c NR 5)

 Livro de Atas da Cipa. (item 5.16 alínea g NR 5)

 Prova de haver promovido o curso do Cipa para membros cipeiros e


suplentes. (item 5.21 NR 5)

 Prova de ter entregue o Anexo I na DRT/SP. (item 5.22 alínea e NR 5)

 Exibir o CA (Certificado de Aprovação) dos EPI (Equipamento de Proteção


Individual) utilizados na empresa. (item 6.5 NR 6)

 Prova de ter realizado teste audiométrico tonal na admissão, periódico e na


demissão dos empregados expostos ao ruído. (item 7.4.2.1 NR 7)

 Apresentar resultado dos exames de controle biológico de agentes químicos


dos trabalhadores expostos.
(item 7.4.2.1 NR 7)
 Indicar a localização da caixa de primeiros socorros e o nome da pessoa
treinada. (item 7.5.1 NR 7)

 Prova de tr protegido a prédio contra descargas elétricas atmosféricas (pára-


raios) apresentando o Laudo de Medição de Resitência Química. (item 10.2.3
NR 10)

 Apresentar Laudo Técnico sobre Condições de Segurança das Instalações


Elétricas, elaborado por profissional qualificado. (item 10.3.2.7.1 NR 10)

 Prova de manter profissional qualificado e autorizado a trabalhar em


Instalações Elétricas. (item 10.4.1.4 NR 10)

 Apresentar habilitações através de treinamento específico dos operadores de


equiopamento de tranporte (empilhadeiras, etc). (item1.1.6 NR 11)

 Exibir Livro de Rergistro de Segurança, Protuário da(s) caldeira(s) além da


aprovação prévia da "Área de Caldeira" ou "Casa de Caldeira". (item 13.1.6 e
13.?.1 NR 13)

 Prova de Habilitação do(s) Operador(es) de caldeira. (item 13.3.5 e alíneas


NR 13)

 Exibir RIC (Relatório de Inspeção de Caldeira). (item 13.5.11 NR 13)

 Apresentar Livro(s) de Registro de Segurança do(s) Recipiente(s) de gas(es)


sob pressão e ar comprimido. (item 13.6.5 alínea a e b NR 13)

 Apresentar "Projeto de Instalação" de Recipiente(s) sob pressão ou ainda o


"Projeto Alternativo de Instalação"aprovado pela DRT/SP.
(itens 13.7.5 e 13.7.6 NR 13)

 Apresentar Laudo do(s) "Relatório de Inspeção" do(s) Reservatório(s) de


gas(es) e ar comprimido.
(item 13.10.1 NR 13)
 Apresentar comprovantes de pagamento dos adicionais de insalubridade( ) e
periculosidade( ).
(item 15.2 NR 15 e item 16.2 NR 16)

 Apresentar Laudo de Avaliação de Análise Ergonômica do Trabalho. (item


17.1.2 NR 17)

 Apresentar Laudo Técnico de Iluminação observando os limites da NBR


5413. (item 17.5.3.3 NR 17)

 Apresentar comprovante do treinamento da Brigada de Incêndio. (item 23.8.5


NR 23)

 Apresentar Ficha de controle de Instalação dos extintores. (item 23.14.1 NR


23)

COMO PREENCHER OS QUADROS DA NR-04 ?

QUADRO III - Acidentes com Vitima

SETOR = relacionar todos os setores da empresa. Ex.: escritório (10), oficina (150) etc.

Obs.: a soma do total de empregados dos setores deve ser lançada no campo TOTAL DO
ESTABELECIMENTO.

Nº ABSOLUTO = número de empregados acidentados com ou sem afastamento


(excluir os acidentes de trajeto).

Nº ABSOLUTO C/ AFASTAMENTO ≤ 15 DIAS = afastamentos iguais ou inferiores a 15 dias.

Nota: Considera-se afastamento a ausência por jornada integral de trabalho.


Nº ABSOLUTO C/ AFASTAMENTO > 15 DIAS = afastamento superior a 15 dias.

Nº ABSOLUTO SEM AFASTAMENTO = número de empregados que retornaram ao


serviço no mesmo dia ou no dia seguinte ao do afastamento (perda parcial da jornada de
trabalho).

ÍNDICE RELATIVO / TOTAL DE EMPREGADOS = resultado da divisão do número de acidentes


pelo número total de empregados do estabelecimento, multiplicado por cem.

Fórmula:

Ind. Rel./ Total Empr. = nº acidentes X 100


nº empregados

DIAS / HOMEM PERDIDOS = resultado obtido da divisão do total de horas não trabalhadas
por empregados acidentados pelo número de horas correspondentes à jornada normal de
trabalho da empresa.

Fórmula:
Total de horas não trabalhadas pelos empregados acidentados =
Jornada normal de trabalho da empresa

Obs.: para facilidade de cálculo, substitua a jornada diária normal pelo seu valor equivalente
em número decimal.

TAXA DE FREQÜÊNCIA = aplicar a seguinte fórmula:

Fórmula:

Taxa de Freqüência = N X 1.000.000


H

N = número de acidentes com lesão ou número absoluto do quadro;


H = homens / hora de exposição ao risco (número de empregados X jornada normal
de trabalho da empresa X número de dias úteis do ano (variável))

1.000.000 = constante da fórmula.

ÓBITOS = mencionar o respectivo número.

ÍNDICE DE AVALIAÇÃO DA GRAVIDADE = divisão do número de dias / homem


perdidos pelo número de acidentes com lesão, ou número absoluto do quadro.

Fórmula:
Nº de dias / homem perdidos.
Nº de acidentes c/ lesão ou nº absoluto do quadro

QUADRO IV - Doença Ocupacional

Preencher no caso de doenças profissionais adquiridas pelo exercício da atividade.

TIPO DE DOENÇA = denominação da doença

NÚMERO ABSOLUTO DE CASOS = quantidade de empregados acometidos.

SETORES DE ATIVIDADE DOS PORTADORES = local de ocorrência . Ex.: oficina,


laboratório etc.
NÚMERO RELATIVO E CASOS (%TOTAL EMPREGADOS) = estabelecer a relação
proporcional entre o total de empregados e o número de casos de incidência da moléstia.

Por regra de três simples, tem-se:

A ___está para_____ 100%, assim como:

B ___está para_____ X

Logo:
=> X = B . 100% , onde:

A = nº total de empregados
B = nº absoluto de casos

NÚMERO DE ÓBITOS = quando ocasionado pela doença.

Nº TRABALHADORES TRANSFERIDOS PARA OUTRO SETOR = empregados


transferidos para outras seções, por motivo de saúde

Nº DE TRABALHADORES DEFINITIVAMENTE INCAPACITADOS = empregados


aposentados por invalidez causada pela doença.

QUADRO V - Insalubridade

Identificação de agentes insalubres

SETOR = local onde existe o agente.

AGENTES IDENTIFICADOS = causadores da insalubridade. Menciona-se os agentes


Químicos ou
Físicos, tais como ruído, chumbo, calor, frio etc.

INTENSIDADE OU CONCENTRAÇÃO = grau de insalubridade: Máximo, Médio ou


Mínimo, conforme o caso.

Obs.: se a avaliação puder ser feita por meio de aparelho de medição, colocar o número
correspondente à leitura.

Nº DE TRABALHADORES EXPOSTOS = número de empregados do setor.

QUADRO VI - Acidentes sem Vitima

Refere-se à estatística dos acidentes do trabalho na empresa.


SETOR = local de trabalho onde ocorreu o acidente.
Nº DE ACIDENTES = acidentes ocorridos no período.
PERDA MATERIAL AVALIADA = custo total da paralisação provocada pelo acidente,
incluindo: pagamento ao empregado (até 15 dias), reparo de máquina (se houve quebra),
prejuízos causados à produção pela paralisação.
Inserir número inteiro que represente em milhares de reais (R$) o valor avaliado.
Despreza-se a fração de milhar, se houver.

ACID. SEM VÍTIMA = demonstrar em forma de fração ordinária, com o número de


empregados
ACID. COM VÍTIMA acidentados sem afastamento do trabalho sobre o número de
empregados acidentados com afastamento.
TOTAL DO ESTABELECIMENTO = número total de empregados.

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