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Bauru/SP
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1998
INTRODUÇÃO
Materiais
Para a composição e confecção do trabalho utilizou-se os seguintes
materiais:
Programa SAMPA ( Sistema de Análise Ambiental para Planejamento
Agrícola), versão 2.0; desenvolvidos por pesquisadores da UNESP
(KOFFLER et al, 1995);
Programa NEOPAINT, versão 1.1, 1992 ;
Microcomputador Pentium 166 MHz;
Carta topográfica IBGE, esc. 1:100 000 folha de Arealva,1972;
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Método
Definiu-se a área da micro-bacia, através da carta topográfica da folha
de Arealva, em função das áreas de interflúvio, auxílio dos pontos cotados
e da separação do seu baixos, médio e longo curso, neste caso particular
ficando definida em nossa pesquisa, a área do baixo é médio curso .
Prosseguimos transpondo dados geográficos da área, para uma folha de
papel poliester (papel vegetal); ribeirões afluentes do ribeirão Água Limpa,
estradas principais e núcleo de povoamento.
Para subtrair dados computáveis ao sistema do software , ou seja,
retirar os dados das folhas de mapa para armazenamento de dados, foi
confeccionada em papel vegetal , quadriculações (abordando toda a micro-
bacia definida). Uma nas dimensões 5mm X 5mm, com base nas
coordenadas UTM, o que representa uma faixa de 250m X 250m na carta
topográfica que utilizamos , a segunda folha quadriculada apresenta a
medida de 2,5mm X 2,5mm, esta folha foi usada para retirar dados da carta
de solos na escala de 1 : 100 000, o tamanho dessa folha quadriculada foi a
mesma para se sobrepor a imagem de satélite, cuja a escala é a mesma.
A elaboração da base de dados, iniciou-se sobrepondo o papel
quadriculado específico à carta topográfica. Para obter as variações de
declividade, foi necessário a confecção do ábaco, que funciona como
classificador de declividades; o ábaco escorrega de quadrícula em
quadrícula de toda a área definida, observando a distância de curva de nível
em relação a uma outra adjacente e mediante uma numeração no ábaco que
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V: saturação com base; CTC: capacidade de troca catiônica; SA: saturação com
alumínio; SS: saturação com sódio; CE: condutividade elétrica; PE: profundidade
efetiva; NI: natureza de impedimento físico; ARG: teor de argila; RT: razão textural;
NA: natureza das argilas; PED: pedregosidade; MB: muito baixo; B: baixo; M:
moderado; A: alto; MA: muito alto; SI: impedimento à 150 cm ou mais; RD: rocha
dura ou similar; LF: lençol freático; NE: não expansivas; a: horizonte genético A ou à
30 cm; b: horizonte genético B ou 30 à 60 cm.
RESULTADOS
Tabela 2
Figura 3 - Mapa do uso atual dos solos da micro-bacia do rib. da Água Limpa
Tabela 3
Cálculo de Área por Aptidão Agrícola
Uso Classe Ocorr. ha %
C BOM 36 225.00 3.2
C REGULAR 596 3725.00 52.2
C RESTRITO 509 3181.25 44.6
L BOM 82 512.50 7.2
L REGULAR 998 6237.50 87.5
L RESTRITO 61 381.25 5.3
P BOM 443 2768.75 38.8
P REGULAR 697 4356.25 61.1
P RESTRITO 1 6.25 0.1
S RESTRITO 1 27.688 38.8
S REGULAR 698 4362.50 61.2
S RESTRITO 0 0.00 0.0
Tabela 4
Cálculo de Área para Grupos de Aptidão
Grupo Ocorr. ha %
I 36 225.00 3.2
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II 46 287.50 4.0
III 361 2256.25 31.6
IV 0 0.00 0.0
V 189 1181.25 16.6
VI 448 2800.00 39.3
VII 60 375.00 5.3
VIII 1 6.25 0.1
IX 0 0.00 0.0
X 0 0.00 0.0
NN
N
NN
Tabela 5
Cálculo de Área para uso Preferencial
Uso Ocorr. ha %
C 632 3950.00 55.4
L 448 2800.00 39.3
P 60 375.00 5.3
R 0 0.00 0.0
S 1 6.25 0.1
Destaque-se que mais de 55.4% da área tem uso preferencial para uso
de ciclo curto, ou seja, 3.950 hectares, por sua vez a cultura de ciclo longo
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Tabela 6
Cálculo de Área para Intensidade de uso do Solo
Uso Ocorr. ha %
Adequado 415 2593.75 37.2
Sub 637 3981.25 57.0
Super 61 381.25 5.5
Urbana 4 25.00 0.4
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
KOFFLER, N. F. Uso das terras da bacia do rio Bauru (SP): situação atual e
potencialidade agrícola. Mimesis, v. 17, nº 1, p.99-125, 1996.