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Exemplar para uso exclusiva - Aquecedor Solar Transsen Lida -58.250.908/0001-10 (Pedido 92959 Impresso: 0610312008) NORMA ABNT NBR BRASILEIRA 15569 Primeira edigao 18.02.2008 Valida a partir de 18.03.2008 tema de aquecimento solar de Agua em circuito direto — Projeto e instalagao Solar water heating systems in direct circuit ~ Design and installation Palavras-chave: Energia solar, Aquecimento de agua, Coletor solar, Reservatério térmico. Descriptors: Solar energy. Water heating. Solar collector. Ics 91.140 aa vine TECNICAS 36 paginas © ABNT 2008, Exemplar para uso exclusiva - Aquecedor Solar Transsen Lida -58.250,208/0001-10 (Pedido 92959 Impresso: 06103/2008) ABNT NBR 15569:2008 © ABNT 2008 Todos 0s direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicaco pode ser reproduzida ou utlizada por qualquer meio, eletrGnico ou mecdnico, incluindo fotocépia e microflme, sem permissao por escrto pela ABNT. ABNT Ay.Treze de Maio, 13 - 28° andar 2031-901 - Rio de Janeiro - RJ Tel. + $5 21 3974-2300 Fax: + 55 21 2220-1762 abni@abnt.org.br won abnt.org.br Impresso no Brasil i © ABNT 2008 - Todas os dicitos reservados Exemplar para uso exclusiva - Aquecedor Solar Transsen Lida -58.250,208/0001-10 (Pedido 92959 Impresso: 06103/2008) ABNT NBR 15569:2008 Sumario Pagina Prefacio.. 5.24 5.2.5 6.12 avi Escopo 1 Referéncias normativas .. Termos e definicées.. Documentagao do projeto .. Manual de operacao e manutencao. Detalhes de funcionamento do SAS... Procedimentos de operacio .. Programa de manutencao .. Documentacao do SAS. Atribuigées. Regulamentagées legais e recomendacées. Concepgao do sistema de aquecimento solar (SAS) Condigdes gerais. Materiais ¢ componentes do SAS. Coletores solares. Sistema de armazenament Sistema de aquecimento auxiliar. Classificagao do SAS eee VW Vaonanard Arranjo 10 Circulagao 10 Regime... “10 Armazenamento.. 10 Alimentagao 10 Alivio de pressao.. Operacdo, seguranca e protecao.. Consideracées gerais Liberagao de fluidos quentes. Queda de objetos. Risco de fogo. Pressdo e temperatura.. Estagnagao ou falta de energia elétrica Livre acesso. Protecao contra o congelamento.. Protegao contra corrosao. . Protecao contra pressao negativa, alivio de ar e excesso de pressao positiva 12 Estruturas. Qualidade da agua.. Resisténcia do SAS e componentes .. Materiais e equipamentos... Coletor solar.. - Sistema de armazenamento 13 Tubulagées. Motobomta ... Valvula de alivio. Isolamento térmico. Instrumentos © ABNT 2008 - Todos os direitos reservados iil Exemplar para uso exclusiva - Aquecedor Solar Transsen Lida -58.250,208/0001-10 (Pedido 92959 Impresso: 06103/2008) ABNT NBR 15569:2008 8 at 82 824 822 83 9 a4 10 10.1 10.2 10.2.4 10.2.2 10.2.3 10.2.4 10.3 10.3.4 10.3.2 10.3.3, 10.3.4 10.3.5 10.3.6 10.3.7 10.3.8 10.3.9 10.3.10 Protegao anticongelamento 10.3.11 Providénci 10.4 10.4.4 10.4.2 10.4.3, 10.4.4 10.4.5 10.46 10.4.7 10.4.8 10.4.9 10.4.0 Valvula ol 10.4.11 Drenagem .. 10.5 10.5.4 10.5.2 10.5.3 10.5.4 106 10.7 10.7.4 10.7.2 10.7.3 10.7.4 10.8 10.9 " 444 112 13 14 15 Anexo A (informative) Esquema evidenciando circuito primario e secundario do SAS... vv Circuito hidraulico. Consideracées gerais ... Circuito primario, Termossifao .. Circulagao forcada Circuito secundario... Dimensionamento. Consideracées gerais ... Instalacao Anélise prelimina Requisitos gerais. Vazamentos. Integridade dos coletores solares... Fixagao de componentes. Disancia da rede elétrica Coletores solares. Materiais e equipamentos. Orientagae geografica.. Angulo de inclinagao. Requisitos gerais. Estrutura de apoio. Elementos de fixacao Montagem sobre cobertura Montagem no solo. Sombreamento. fina Reservatério térmico. Local da instalacao. Alimentagao de agua fria Protecao contra retorno de agua quente Aquecedor auxiliar ~ Carregamento com agua. Instalagao dos reservatorios térmico: Protecao contra pressao negativa, actimulo de ar e excesso de pressao posi Res} Valvula de alivio de pressao positiva. Valvula de alivio de pressao negativa (quebra-vacuo). inadora de ar Tubulagao.. Conexées de servico. Perfuragao de coberturas ... Suportes .... Isolamento térmico. Motobomba Limpeza do filtro Controles e dispositivos de seguranga. Sensores. Instrumentos... Manutengao do SAS... Armazenamento e transporte. Operacionalizacao do SAS Verificagao visual do SAS .. Verificagao de estanqueidade Verificagao de fiuxo de agua Verificagao de protecdo ao congelamento ... Inicio de operagao... © ABNT 2008 - Todos os direitos reservados Exemplar para uso exclusiva - Aquecedor Solar Transsen Lida -58.250,208/0001-10 (Pedido 92959 Impresso: 06103/2008) ABNT NBR 15569:2008 Anexo B (informative) Metodologia de calculo 28 B.1— Metodologia de calculo 1 B.2_— Metodologia de calculo 2. B.2.1_ Etapas de dimensionamento.. B.2.2_ Exemplo de dimensionamento. 30 ‘Anexo C (informative) Valores sugeridos para consumo diario de agua quente.. Anexo D (informative) Temperatura média anual nas regides brasileiras... Anexo E (informative) Radiagae solar global ‘em média anual nas regiées brasileiras. 35 Anexo F (informativo) Roteiro de verificagées preliminares para avaliacdo de viabilidade para instalagao do SAS. 36 © ABNT 2008 - Tados os diretas reservados v Exemplar para uso exclusiva - Aquecedor Solar Transsen Lida -58.250,308/0001-10 (Pedido 92959 Impresso: 06/03/2008) ABNT NBR 15569:2008 Prefacio A Associago Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é 0 Foro Nacional de Normalizacdo. As Normas Brasileiras, cujo contetido € de responsabilidade dos Comités Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalizagao Setorial (ABNT/ONS) e das Comisses de Estudo Especiais (ABNT/CEE), sao elaboradas por Comisses de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores @ neutros (universidade, laboratério e outros). (Os Documentos Técnicos ABNT sao elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2. A Associagao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atengao para a possibilidade de que alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT nao deve ser considerada responsdvel pela identificag4o de quaisquer direitos de patentes. A ABNT NBR 15569 foi elaborada no Comité Brasileiro de Refrigerag4o, Ar-condicionado, Ventilagao @ Aquecimento (ABNTICB-55), pela Comissao de Estudo de Equipamento e Sistema para Aproveitamento Térmico de Energia Solar (CE-55:003.01). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n* 08, de 15.08.2007 a 15.10.2007, com 0 niimero de Projeto 55:003.01-002, Esta Norma cancela e substitui a ABNT NBR 12269:1992 vi © ABNT 2008 - Todas os dicitos reservados Exemplar para uso exclusiva - Aquecedor Solar Transsen Lida -58.250,208/0001-10 (Pedi 92359 Impresso: 06103/2008) NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 15569:2008 Sistema de aquecimento solar de agua em circuito direto — Projeto e instalagao 1 Escopo Esta Norma estabelece os requisitos para o sistema de aquecimento solar (SAS), considerando aspectos de concepgao, dimensionamento, arranjo hidraulico, instalagao e manutengao, onde o fiuido de transporte é a agua. Esta Norma se aplica ao SAS composto por coletores solares planos, com ou sem reservatérios térmicos, e com eventual sistema de aquecimento de agua auxilar. Esta Norma 6 aplicavel aos sistemas onde a circulagao de Agua nos coletores solares se faz por termossifao 0u por circulagao forgada, Esta Norma nao é aplicavel ao aquecimento de agua de piscinas nem a sistemas de aquecimento solar em circuito indireto. 2 Referéncias normativas Os documentos relacionados a seguir so indispensavels a aplicagao deste documento, Para referéncias datadas, aplicam-se somente as edigdes citadas. Para referéncias nao datadas, aplicam-se as edigdes mais recentes do referido documento (incluindo emendas). ABNT NBR 5410:2004, Insalagdes elétricas de baixa tensdo ABNT NBR 5419:2005, Protegao de estruturas contra descargas atmosféricas ABNT NBR 5626: 1998, Instalagdo predial de agua fria ABNT NBR 6120:2000, Cargas para calculo de estrutura de edificagées ABNT NBR 7198:1993, Projoto @ execugdo de instalagGes prodiais de égua quente ABNT NBR 10184, Colefores solares planos liquidos ~ Determinacao do rendimento térmico ABNT NBR 10185, Reservatérios ténmicos para Iiquidos destinados a sistemas de energia solar ~ Determinagao do desempenho térmico ABNT NBR 11720:2006, Conexées para uniéo de tubos de cobre por soldagem ou brasagem capilar— Requisitos ABNT NBR 13103:2006, nstalagdo de aparelhos a gés para uso residencial ~ Requisitos dos ambientes ABNT NBR 13206:2004, Tubo de cobre leve, médio e pesado, sem costura, para condugso de fluldos ~ Requisitos ABNT NBR 13932:1997, nstalagdes inleras de gés liquefeito de petréleo (GLP) ~ Projeto e execugdo ABNT NBR 13933:2003, nstalagdes infemas de gas natural (GN) ~ Projeto e execugao ABNT NBR 14570:2000, Instalagées internas para uso alternativo dos gases GN e GLP ~ Projeto e execugao © ABNT 2008 - Todos os direitos reservados 1 Exemplar para uso exclusiva - Aquecedor Solar Transsen Lida -58.250,08/0001-10 (Pedido 92359 Impresso: 06/03/2008) ABNT NBR 15569:2008 ABNT NBR 15345:2006, instalagao predial de tubos © conexdes de cobre e ligas de cobre - Procedimento ANSI Z 21.22:1999, Relief valves for hot water supply systems 3. Termos e definigées Para 0s efeitos desta Norma, ay 1m-se 0 Seguintes termos © definigdes. 34 rea coletora soma total das areas coletoras dos coletores solares individuals 32 circuito direto processo de aquecimento onde o fluido a ser utiizado é o mesmo que circula pelos coletores solares 33 circuito primario circuito hidraulico existente entre os coletores solares e o(s) reservatorio(s) térmico(s) (ver Anexo A) circuito hidraulico existente entre a alimentagdo de agua fria e pontos de consumo (ver Anexo A) 35 circulagao forgada circulagao de agua no sistema de aquecimento solar devido predominantemente a imposigao externa de pressao no circuito hidréulico (por exemplo, através de uma motobomba) 3.6 circulagao natural ou por termossifao circulagao de agua no sistema de aquecimento solar devido ao fenémeno de termossiféo, que consiste na movimentagao de um fluido cuja forga motriz tem origem na diferenga de densidade decorrente da variagao de sua temperatura a7 coletor solar dispositive que absorve a radiagao solar incidente, transferindo-a para um fluido de trabalho, sob a forma de energia térmica 3.8 coletor solar plano coletor solar sem concentragao em que a superficie de absorgao 6 essencialmente plana 3.9 dispositivo de pressurizacao dispositivo eletromecanico destinado a manter pressurizada a rede de distribuigo hidraulica 3.10 elementos de fixagdo dispositive que faz a fixagao do SAS ou de algum item dele na estrutura de apoio 341 energia util energia que, de maneira efetiva, se aproveita em um processo para incrementar a temperatura de um fluido de trabalho, depois de converter a energia solar disponivel em energia térmica 2 © ABNT 2008 - Todas os dicitos reservados Exemplar para uso exclusiva - Aquecedor Solar Transsen Lida -58.250,208/0001-10 (Pedi 92959 Impresso: 06103/2008) ABNT NBR 15569:2008 3.42 estrutura de apoio elemento estrutural que apoia o SAS ou algum item dele, podendo ser ou ndo parte integrante da edificagao onde © SAS 6 instalado 3.13 fluido de trabalho gua ou qualquer outro meio utilizado para o transporte de energia em um sistema de aquecimento de Agua por meio do aproveitamento da energia solar 3.44 fragao solar parcela de energia requerida para aquecimento da agua que é suprida pela energia solar, em média anual 3.45 instalagao ago de colocar em seus lugares os objetos para certo fim 3.16 instalador pessoa juridica ou fisica que fomece e/ou instala o SAS 347 instrumento equipamento utilizado para realizar medigao ou monitoramento do SAS, como manémetros, termémetros, visores de fluxo ete 3.18 isolamento térmico materiais de baixo coeficiente de condutividade térmica, cujo uso nos sistemas solares tem por objetivo reduzir as perdas de calor 3.19 latitude Angulo entre a localidade considerada e © plano do equador (simbolo: ©; variagao - 90°a + 90°; convengao: positivo para o hemisfério norte e negativo para o hemisfério sul) 3.20 motobomba bomba hidraulica movida por um motor elétrico, responsavel pela circulagao forgada do fluido de trabalho 3.21 profissional habilitado pessoa fisica devidamente graduada ¢ com registro no respectivo 6rgao de classe, com responsabilidade técnica sobre projetos e/ou instalagdes do SAS 3.22 projetista pessoa juridica ou fisica que elabora projeto do SAS 3.23 respiro ‘ado a equalizagao natural das press6es positivas e negativas do SAS, saida de ar e vapor trecho da tubulagao em forma de “U" que serve para a passagem de liquidos e dificulta o flux devido & convecgao natural © ABNT 2008 - Todos os direitos reservados 3 Exemplar para uso exclusiva - Aquecedor Solar Transsen Lida - 58.250 208/0001-10 (Pedi $2358 Impresso: 06/03/2008) ABNT NBR 15569:2008 3.25 sistema de aquecimento solar (SAS) sistema composto por coletor(es) solar(es), reservatério(s) térmico(s), aquecimento auxiliar, acessérios ¢ suas interligagSes hidraulicas, que funciona por circulagao natural ou forgada (ver Anexo A) 3.26 sistema de armazenamento sistema composto por um ou mals reservatérios térmicos 3.27 usuario do SAS pessoa juridica ou fisica que utiliza o SAS enquanto em operacao 4 Requisitos gerais 4.1 Documentagao do projeto ‘A documentacao do projeto deve contemplar no minimo os seguintes elementos a) premissas de calculo; b)dimensionamento; ©) fragao solar; d)_ memorial descr @) volume de armazenamento; f) _ pressdo de trabalho; 4g) fontes de abastecimento de agua; h) rea coletora; i) Angulos de orientacao de inclinagao dos coletores solares; i) estudo de sombreamento; k) _ previsdo de dispositivos de seguranca; |!) _ massa dos principais componentes; m) consideragées a respeito de propriedades fisico-quimicas da agua; 1) localizagao, incluindo enderego; 0) _indicagao do norte geografico; P) planta, corte, isométrico, vista, detalhe © diagrama esquematico, necessérios para perfeita compreensao das interligagées hidraulicas e interfaces dos principals componentes: ) esquema, detalhes e especificagao para operagdo e controle de componentes elétricos (quando aplicavel); +) especificago dos coletores solares e reservatérios térmicos; 4 © ABNT 2008 - Todas os dicitos reservados Exemplar para uso exclusiva - Aquecedor Solar Transsen Lida -58.250.308/0001-10 (Pedido 92959 Imoresso: 0610312008) ABNT NBR 15569:2008 8) especificagao de tubos, conexdes, isolamento térmico, valvulas e motobomba; 1) tipos e localizagao de suportes e métodos de fixagdo de equipamentos, quando aplicavel; ) _especificagao do sistema de aquecimento auxiliar. 4.2 Manual de operacao e manutengao © instalador deve instruir 0 usuario do SAS sobre o método de sua operagao e entregar a seguinte documentagao: a) nome, telefone e enderego do instalador; b) nome, telefone e enderego do fomecedor do produto (quando aplicavel); ©) nome, telefone e enderego do fabricante do produto (quando aplicavel); d) modelo e caracteristicas dos equipamentos contidos no SAS (quando aplicavel); e) descrigao do funcionamento do SAS; ) _ procedimentos para operagao e manutengao do SAS; 9) programa de manutengao do SAS; h) garantias. 4.2.4 Detalhes de funcionamento do SAS A descrigao do funcionamento do SAS deve contemplar: a) um diagrama do SAS, mostrando seus componentes e suas inter-relages no sistema tipico instalado; b) diagramas elétricos e de fluxo (se aplicavel). 42.2 Procedimentos de operagéo Os procedimentos de operacao devem contemplar: a) _ procedimentos para partida do sistema; b) _rotinas de operagao; ©) procedimentos de desligamento do SAS, situagdes de emergéncia e seguranca. 4.23. Programa de manutencao © programa de manutengao deve contemplar: a) quadro sintomatico com os problemas mais comuns, seus sintomas e solugées; b) descritivo da limpeza periddica dos coletores solares © reservatérios térmicos i adequados a serem utlizados; ©) descritive para drenagem e reabastecimento; d) controle de corrosao; © ABNT 2008 - Todos os direitos reservados 5 Exemplar para uso exclusiva - Aquecedor Solar Transsen Lida -58.250,308/0001-10 (Pedido 92959 Impresso: 06/03/2008) ABNT NBR 15569:2008 @) _inspegao periédica do sistema de anticongelamento (quando aplicavel); ) _inspegao dos componentes elétricos e cabos de interligagao; 9) _inspegao periddica do sistema de fixagao e suporte dos componentes do SAS; h)__inspegao periédica do sistema de aquecimento auxiliar. 4.3 Documentagao do SAS © usuario do SAS deve solicitar e manter os seguintes documentos: a) _projeto; b) manual de operagao e manutengao; ©) anotagao de responsabilidade técnica (ART) de elaboracao do projeto; 4) anotagao de responsabilidade técnica (ART) de instalagao; e) _registros de manutengao. Recomenda-se que 0s documentos citados estejam sempre disponiveis e sejam de facil acesso para analise, no local da instalagao. 4.4 Atribuigées © projeto do SAS deve ser elaborado por profissional habilitado, acompanhado da respectiva ART. Qualquer alteracao no projeto do SAS deve ser executada apés aprovagao do projetista e deve ser registrada. A instalagao do SAS deve ser supervisionada por profissional habilitado e deve ser acompanhada da respectiva ART. instalador do SAS deve possuir procedimentos definides e ser qualificado para execugdo dos servigos, bem como registros e evidéncias que possam comprovar tal capacitacao. © instalador deve possuir competéncia comprovada (treinamentos, experiéncia etc.) para instalagdo de SAS, ‘contemplando no minimo as seguintes capacitagses: a) instalagdes de sistemas de aquecimento solar; b)__instalagdes hidraulicas; ©) _instalag6es elétricas em baixa tensao (quando aplicavel); 4d) _instalagdes de redes internas de gases combustiveis (quando aplicavel); ©) seguranga na realizagao de servigos de instalagoes de SAS; f)_seguranga de trabalhos em altura. © comissionamento do SAS deve ser realizado por instalador ou profissional habilitado. 6 © ABNT 2008 - Todas os dicitos reservados Exemplar para uso exclusiva - Aquecedor Solar Transsen Lida -58.250,08/0001-10 (Pedido 92359 Impresso: 06/03/2008) ABNT NBR 15569:2008 4,5 Regulamentagées legais e recomendagées Regulamentagées legais (leis, decretos, portarias nos ambitos federal, estadual ou municipal) aplicéveis devem ser observadas na instalagéo e utlizagao do SAS, incluindo, mas nao se limitando a projetos, materiais, equipamentos ¢ instalacao. Recomenda-se a andlise adequada dos materiais e equipamentos a serem utlizados, e dos servicos de projeto, de instalago e de manutencéo, bem como o atendimento aos requisites de projeto definidos para © funcionamento adequado do SAS. No tocante aos materiais e equipamentos, deve-se assegurar que eles atendam aos requisitos das normas de especificagao aplicaveis e citadas nesta Norma, Com relagao & prestagdo de servigos, deve-se garantir a capacidade e gestdo organizacional das empresas, principalmente no tocante aos requisitos de qualidade, seguranca e meio ambiente, bem como a adequada capacitago da mao-de-obra empregada na realizagao de cada tipo de servigo executado. 5 Concepgao do sistema de aquecimento solar (SAS) 5.1 Condigées gerais O SAS 6 constituido basicamente por trés elementos principais: a) coletor(es) solar(es); b) reservatério térmico; ¢) sistema de aquecimento auxiliar. © projeto do SAS deve considerar e especificar a vida util projetada para cada um dos elementos principals. Atransferéncia de energia entre cada um destes elementos 6 assegurada pelos circuitos: a) _primario (transferéncia de energia captada nos coletores para seu armazenamento); b) secundario (abastecimento e distribuigao da agua na rede). SA4 Mate e componentes do SAS Os materiais e componentes do SAS e suas interligagdes devem estar projetados de maneira que contemplem a dilatagao térmica caracteristica de cada material em fungao da variacao da temperatura do SAS. Os componentes que contenham partes méveis, com manutencao adequada, devem ser capazes de cumprir a fungi com a qual tenham sido projetados, sem desgaste ou deterioragao excessiva Os coletores solares, reservatérios térmicos, motobombas, valvulas, tubulagées e outros componentes devem Poder operar corretamente dentro dos intervalos de pressao e temperatura de projeto e suportar as condigdes ambientais previstas para o funcionamento real, sem reduzir a vida util projetada para o sistema Deve-se prever que 0 SAS resista a periodos sem consumo de agua quente, sem deterioragao significativa do sistema e de seus componentes. © SAS deve estar projetado de modo a suportar falhas no fomecimento de energia e agua, evitando que haja danos nos seus componentes. © ABNT 2008 - Todos os direitos reservados 7 Exemplar para uso exclusiva - Aquecedor Solar Transsen Lida -§8.250,308/0001-10 (Pedido 92959 Impresso: 06/03/2008) ABNT NBR 15569:2008 Materiais incompativeis do ponto de vista de corrosio, erosdo e incrustagao devem ser protegidos ou tratados para prevenir degradacao dentro das condigGes de servico. ‘A Tabela 1 apresenta componentes e respectivas fungSes para o SAS. Tabela 1 — Componentes de SAS Item ‘Componente Fungao 1. | Goletor solar ‘Converter energia radiant em energia térmica 2_[Reservatério térmico ‘Acumular energia térmica na forma de agua aquecida 3. | Controlador diferencial de ‘Controlar 0 funcionamento da motobomba hidraulca do sistema de temperatura aquecimento solar e eventualmente possul funcbes de seguranga “4,_| Sensor de temperatura Medir a temperatura da agua em pontes espacificas do SAS Reservatério de expansao Proteger 0 sistema contra variagbes de pressao @ expansao volumétrica durante o funcionamento do SAS. 6. _| Vaivula de alivio de pressdo Aliviar automaticamente a pressio do SAS caso a presto maxima soja atingida 7._[Vvaivula de retengéio Nao permit o movimento reverso da gua 8,_ | Valvula elminadora de ar Permit a salda de ar do SAS 9, | Valvala quebra-vécuo ‘livar pressbes negativas formadas durante o funcionamento do SAS, permitindo a entrada de ar 10. [Dreno Possibiltar 0 escoamento ou drenagem da agua do SAS 11. [Motobomba Promover a circulagao forgada da agua pelo SAS 12, | Tubos ¢ conexses Interconectar os Componentes e transportar Agua aquecida 13, [solamente térmico Minimizar perdas térmicas dos componentes acessérios do SAS 14. [Equipamento auxiiar de ‘Suprir a demanda térmica complementar do SAS aquecimento 16. [Respiro Equalizar presses positivas negalivas do SAS e permit a saida de are vapor 5.1.2 Coletores solares Os coletores solares so responsaveis pelo aquecimento do fluido de trabalho a partir da energia solar captada durante os periodos de insolagao, Os coletores solares devem possuir sua curva de eficiéncia térmica instantanea para a aplicagao pretendida, de forma a permitir o dimensionamento da area coletora. Para garantir um bom comportamento térmico do SAS, a selec4o dos coletores solares deve considerar os seguintes parametros: a) perdas térmicas; b) ganhos de energia; ) compatibilidade de uso. 8 © ABNT 2008 - Todas os dicitos reservados Exemplar para uso exclusiva - Aquecedor Solar Transsen Lida -58.250,208/0001-10 (Pedido 92959 Impresso: 06103/2008) ABNT NBR 15569:2008 5.1.3. Sistema de armazenamento © armazenamento de energia captada, quando necessério, em fungao da nao simultaneidade entre consumo © disponibilidade de energia solar, é feito através do armazenamento de agua em reservatério(s) apropriado(s) ese manifesta pela elevacdo da temperatura da agua armazenada. Para garantir um bom comportamento térmico do SAS, a selegao do sistema de armazenamento deve considerar 08 seguintes parametros: a) perdas térmicas; b) _estratificagao térmica. Devem ser tomadas as precaugdes necessérias para prever as expansdes térmicas do fluido de trabalho @ do reservatério térmico, sem que sua pressao supere a de trabalho do SAS, nao gere vazamentos nem danifique os seus componentes e a rede de distribuigao do circuito secundatio. 5.1.4 Sistema de aquecimento auxiliar Quando aplicavel, deve ser previsto sistema de aquecimento auxiliar para complementar a demanda energética para o perfil de consumo previsto. ‘A especificagaio do sistema de aquecimento auxiliar e seu modo de funcionamento deve levar em conta a influéncia que este causa no desempenho do SAS. A especificagao do sistema de aquecimento auxiliar, de qualquer tipo, deve considerar sempre a prioridade ao aquecimento solar. sistema de aquecimento auxiliar pode ser utiizado em série ou em paralelo com o reservatério térmico, em relago ao circuito secundario. © dimensionamento do sistema de aquecimento auxiliar deve ser feito da mesma forma que os sistemas convencionais de aquecimento de agua, levando em conta o perfil de consumo, 5.2 Clas: ago do SAS O SAS pode ser classificado conforme Tabela 2, Tabela 2—Classificacdo do SAS. Categorias Atributo 1 " f Arranjo Solar mais auxiiar Somente solar Preaquecimento solar Cireulagdo | Natural ou termossifa Forgada : Rogime ‘Acumulagao Passagom : ‘Armazenamento Corvencional Acoplado Intogrado Alimentagao Exclusiva Nao exclusiva : Alivio pressao Respiro Conjunto de valvulas - © ABNT 2008 - Todos os direitos reservados 9 Exemplar para uso exclusiva - Aquecedor Solar Transsen Ltda -58.250.308/0001-10 (Pedido 92959 Impresso: 06/03/2008) ABNT NBR 15569:2008 5.24 Arranjo a) Solar mais auxiliar: sistema que utiliza, de forma integrada, ambas as fontes de energia, solar e auxiliar, @ 6 capaz de proporcionar um servigo especifico de agua quente independentemente da disponibilidade de energia solar. b) Somente solar: SAS sem uso de sistema de aquecimento auxiliar. ¢) Preaquecimento solar: sistema que no utiliza nenhuma forma de aquecimento auxiliar e € Instalado para preaquecer agua fria, previsto na entrada de qualquer outro tipo de aquecedor de agua. 5.2.2 Circulagdo a) Natural ou termossifao: sistema que utiliza somente a mudanga de densidade do fluido de trabalho para obter ‘a circulagao entre o coletor e o dispositive de armazenamento, b) Forgada: sistema em que o fluido de trabalho 6 forcado a circular entre o coletor e o reservatério térmico por pressdo gerada externamente (por exemplo, motobomba), 5.2.3 Regime a) Acumulagdo: sistema em que Agua circula entre os coletores solares @ 0 dispositive de armazenamento durante 0s periodos de funcionamento, b) Passagem: sistema em que a agua a ser aquecida passa diretamente desde os coletores solares até 0 uso. 5.2.4 Armazenamento a) Convencional: sistema em que 0 dispositive de armazenamento esta separado do coletor e esté localizado acerta distancia deste. b) Acoplado: sistema em que o dispositive de armazenamento termina com o coletor e esté montado sobre uma ‘estrutura de suporte comum. ¢)Integrado: sistema em que as fungoes de coleta e armazenamento de energia solar s4o realizadas dentro do mesmo dispositive, 5.2.5 Alimentagao a) Exclusiva: sistema em que a alimentagao de agua fria abastece somente o SAS. b) Nao exclusiva: sistema em que a alimentagao de agua fria abastece o SAS ¢ outros pontos de consumo, 5.26 Al de pressdo a) Respiro: sistema em que a equalizagao das pressées posiivas e negativas do SAS, saida de ar e vapor & realizada por comunicagao direta entre o reservatério a atmosfera. b) Conjunto de valvulas: sistema em que a equalizagao das press6es positivas e negativas do SAS, saida de ar vapor é realizada por dispositivos mecanicos. 10 © ABNT 2008 - Todas os dicitos reservados Exemplar para uso exclusiva - Aquecedor Solar Transsen Lida -§8.250,308/0001-10 (Pedido 92959 Impresso: 06/03/2008) ABNT NBR 15569:2008 6 Operagao, seguranga e protecdo 6.1 Consideragées gerais Quando da interligacao do SAS com outros sistemas existentes, o instalador deve se assegurar de que o equipamento existente continue atendendo as condigdes de seguranca. Nos sistemas projetados com drenagem automatica, as valvulas devem estar conectadas @ uma tubulagao e dreno apropriados. Controles, sensores, amortecedores e valvulas devem ser identificados de acordo com sua fungao, Qualquer ‘controle para desligamento de emergéncia deve ser identificado de maneira indelével © permanente. © SAS deve possuir alertas indicativos de problemas no sistema ou em parte do sistema, a fim que 0 usuario identifique o mau funcionamento e os reparos necessarios. A instalagao de dispositivos elétricos deve atender 4 ABNT NBR 5410. A instalagao de sistemas de protegao contra descargas atmosféricas deve atender & ABNT NBR 5419. A instalagao de dispositivos a gas deve atender s ABNT NBR 15526 e ABNT NBR 13103, © SAS deve ser provide de dispositive de alivio de pressao (por exemplo, valvula, respiro) e nao deve causar danos estruturais, contaminar a Agua, criar risco de fogo e colocar em risco a saide ou seguranga. 6.2 Liberagao de fluidos quentes A drenagem da agua aquecida deve ser conduzida para local apropriado, de forma a evitar acidentes e danos, 6.3 Queda de objetos Os coletores solares que utilizem vidro devem ser instalados de forma a evitar acidentes e danos no caso de uma eventual quebra, Devem ser instalados dispositivos de seguranga para evitar a queda de coletores solares em locais onde isso possa consituir risco significativo para as pessoas ou bens, 6.4 Risco de fogo Os materiais utilizados no SAS devem cumprir 0s requisitos aplicaveis a seguranga contra combustao ou incéndio. Materiais isolantes devem possuir resisténcia a fogo conforme especificado nos cédigos locals, em fungao do local de uso. 6.5 Pressao e temperatura Os componentes do SAS devem ser capazes de operar nas faixas de pressdo e temperatura especificadas em projeto ou declaradas pelo fabricante (inclusive aqueles que sofrem exposigao direta a radiagao solar) 6.6 Estagnagao ou falta de energia elétrica © SAS deve ser capaz de resistir a periodos de estagnacao (alto fluxo solar, baixa demanda) sem manutengdo, Isto inclui as condigdes reinantes durante falta de energia elétrica, © ABNT 2008 - Todos os direitos reservados 1 Exemplar para uso exclusiva - Aquecedor Solar Transsen Lida -§8.250,308/0001-10 (Pedido 92959 Impresso: 06/03/2008) ABNT NBR 15569:2008 6.7 Livre acesso A instalagao do SAS deve ser feita em local que possibilite sua manutengao e ndo prejudique o movimento de pessoal e cargas. 6.8 Protecao contra o congelamento Nos locais que apresentem condigdes de congelamento da agua, deve-se prever a protegao adequada do SAS, Podem ser previstas, entre outras, as seguintes protegdes: a) drenagem: sistema que prevé a drenagem do flu fo de trabalho; b) _recirculagao: sistema que promove a circulagao forgada do fluido de trabalho; ©) aquecimento: sistema que prevé o aquecimento através de resisténcia de baixo consumo para produzir calor no coletor e tubulacao; 4d) materiais tolerantes ao congelamento: materiais que podem ser submetidos a ciclos de congelamento e degelo enquanto preenchidos com agua. 6.9 Protegao contra corrosao Nos locais ou situagées que apresentem condigdes de ocorréncia de corrosao, deve-se prever a protegdo adequada dos componentes do SAS. Outros materiais incompativeis do ponto de vista de corrosdo, erosdo e incrustagdo devem ser protegidos ou tratados para evitar degradacao excessiva 6.10 Protegao contra pressao negativa, alivio de ar e excesso de pressao positiva Devem ser previstos meios de limitar a pressdo no reservatério térmico a valores que nao excedam os limites especificados pelo fabricante. Dispositivo de alivio de pressao deve ser usado para este propésito (respiro, valvula de alivio, valvula quebra-vacuo, valvula eliminadora de ar) Devem ser previstos meios de eliminar vapor d’agua e bolhas de ar geradas no SAS. Dispositivo de alivio de ar deve ser usado para este propésito (respiro, valvula de alivio de ar). (© SAS que no possui em sua instalagdo um respiro deve ser provide de uma valvula de alivio de pressao regulada para a pressao de trabalho do equipamento, © SAS que nao possui em sua instalagéo um respiro deve ser provido de dispositive quebra-vacuo, cujo objetivo 6 prevenir o colapso do reservatério térmico, em caso de redugao interna de pressao do equipamento. © SAS que nao possui um respiro em sua instalagdo deve ser provido de dispositive capaz de eliminar ar e bolhas de vapor. Reservatério térmico pressurizado por motobomba (pressurizador) e desprovido de respiro deve possuir, nna alimentagao de agua fria, dispositive que permita a absorgao da expansao térmica da agua armazenada no tanque, variagdes de pressao e golpe de ariete. 6.11 Estruturas As estruturas projetadas para o sistema solar e suas estruturas de montagem devem estar baseadas em pratica geral aceita de engenharia. Todo o carregamento deve estar de acordo com a ABNT NBR 6120. 12 © ABNT 2008 - Todas os dicitos reservados Exemplar para uso exclusiva - Aquecedor Solar Transsen Lida -58.250,308/0001-10 (Pedido 92959 Imoresso: 06/03/2008) ABNT NBR 15569:2008 6.12 Qualidade da agua instalador deve atentar para a qualidade da agua disponivel no local e verificar se est de acordo com os Padrdes minimos exigidos por um érgao competent, notificando 0 responsdvel pelo SAS. A instalagao deve ser executada de maneira que seu funcionamento nao altere as condigdes de uso da agua 6.13 Resisténcia do SAS e componentes O SAS ¢ a estrutura de apoio, incluindo os componentes da edificagao, devem resistir a a) peso préprio do coletor solar, componentes @ reservatério térmico em regime de trabalho; b) sobrecargas (incluindo vento); ©) expansao ¢ contragao térmica, 7 Materiais e equipamentos Esta Norma nao tem intengao de restrigdo tecnolégica, Materiais ou equipamentos nao contemplados podem ser ullizados, desde que investigados e testados para determinar se so seguros e aplicéveis aos propésitos aqui estabelecidos e, adicionalmente, devem possuiir justificativas explicitas, além de ser assegurados pelos fabricantes. 7.1 Coletor solar Os coletores solares devem ser conforme ABNT NBR 10184, Os coletores solares devem ser capazes de operar nas faixas de presséo, temperatura e demais condiges especificadas em projeto, incluindo resisténcia de exposigao direta a radiacao solar. 7.2 Sistema de armazenamento Os reservatérios térmicos devem ser conforme ABNT NBR 10185. Os sistemas de armazenamento devem ser capazes de operar nas faixas de pressdo, temperatura e demais condigdes especificadas em projeto, incluindo resisténcia de exposicao direta & radiagao solar (se aplicavel). 7.3 Tubulagées Tubos, conexSes © acessérios devem ser capazes de suportar os fluidos nas maximas temperaturas presséo encontradas no SAS sem apresentar vazamentos, deformacdes ou degradagao excessiva e devem ser conforme Normas Brasileiras aplicdveis. A tubulagdo € seus acessérios devem ser dimensionados para transportar 0 fluido de trabalho nas vazoes de projeto sem excessivo ruido ou vibragao, o que pode induzir altos niveis de tenses mecanicas suficientes para causar danos. 7.4 Motobomba ‘A motobomba deve ser capaz de operar nas faixas de presséo, vazdo, temperatura, aspectos de corrosdo e demais condigées especificadas em projeto, grau de protegao da motobomba deve ser compativel com o local de instalagao. © ABNT 2008 - Todos os direitos reservados 13 Exemplar para uso exclusiva - Aquecedor Solar Transsen Lida -58.250,208/0001-10 (Pedido 92959 Impresso: 06103/2008) ABNT NBR 15569:2008 7.5 Valvula de alivio A(s) valvula(s) de alivio deve(m) atender aos requisitos da ANSI 221.22 e ser capaz(es) de operar nas faixas de pressao, temperatura e demais condigdes especificadas em projeto. 7.6 Isolamento térmico A tubulagdo deve ser isolada termicamente em instalagdes embutidas ou aparentes e os materiais devem atender 0s seguintes requisitos: a) ser estaveis na temperatura maxima a que serdo expostos em servico; b) nao ser propagantes a chama; ©) quando expostes ao tempo, ser protegidos contra acao de intempéries ¢ radiagao ultravioleta, 7.7 Instrumentos Os equipamentos indicadores devem ser construidos de materiais © componentes capazes de suportar a maxima temperatura, pressio e vazaio sem nenhum dano ao componente @ ao SAS. 8 Circuito hidraulico 8.1 Consideragées gerais © projeto do circuito hidraulico do SAS deve contemplar a proporcionalidade das vazées nos coletores, de forma a evitar desequilibrio hidraulico. Registros devem ser previstos para permilir a manutengao dos principais componentes do sistema. 8.2 Circuito primario A circulago do circulto primario pode ser realizada por termossifao ou circulago forgada, 8.21 Termossifa A Figura 1 apresenta o esquema simplificado do circuito para termossifao, com os componentes basicos para (0 seu correto funcionamento. 14 © ABNT 2008 - Todas os dicitos reservados Exemplar para uso exclusiva - Aquecedor Solar Transsen Lida - 58.250 208/0001-10 (Pedido $2358 Impresso: 06/03/2008) ABNT NBR 15569:2008 Junta de, ‘unio Plano horizontal Figura 1 — Esquema de circuito para termossifao, Devem ser considerados na instalagdo do SAS os seguintes pardmetros, conforme especificagao, manual do fabricante ou projeto: h = altura minima entre parte superior do coletor @ parte inferior do reservatério; = Angulo de inclinagao do coletor em relagao ao plano horizontal: verificar a inclinagao adequada do coletor para maximizar 0 funcionamento do SAS; = Angulo de inclinagao da tubulagao de retorno em relagao ao plano horizontal 8.24.1 Perdas de carga Considerando a pequena forga que causa a circulacéo de agua em um sistema termossiféio, devem ser observadas as seguintes prescrigdes com 0 intuito de minimizar a perda de carga no circuito primatio: a) verificar adequacao do diémetro da tubulagéo (lubulagao de ida e volta), particularmente com relagio a distancia entre coletor e reservatério, area coletora e Angulo de inclinagao da tubulacao; b) utilizar registros tipo gaveta ou esfera como registros de servigo, de forma a garantir que estejam sempre totalmente abertos durante operagdo do SAS; ©) usar o minimo de curvas possivel e dar preferéncia para curvas de 45 ° no lugar de curvas de 90 °; 4) procurar posicionar os coletores solares 0 mais préximo do reservat (hy, io térmico, respeitando a altura minima © ABNT 2008 - Todos os direitos reservados 15 Exemplar para uso exclusiva - Aquecedor Solar Transsen Lida -58.250,308/0001-10 (Pedido 92959 Imoresso: 06/03/2008) ABNT NBR 15569:2008 8.2.1.2 Altura minima e fluxo reverso Recomenda-se verificar se a altura (h) entre 0 ponto mais alto dos coletores solares ¢ a base do reservatério térmico ¢ adequada para evitar fluxo reverso, assegurando o bom funcionamento do SAS. 82.2 Circulagao forgada Quando a circulagdo por termossifae ndo for possivel, deve-se utilizar a circulagao forgada instalando uma motobomba no circuito entre os coletores solares e 0 reservatério térmico, acionada por comando que garanta ganho de energia térmica no sistema de armazenamento. ‘A Figura 2 mostra 0 esquema simplificado do circuito para circulagao forgada com os componentes basicos para (© seu correto funcionamento, ‘Sensor de temperatura valvula liminadora dear Retomo dos coletores ‘Saida para consumo Reservatério. fp Registro-gaveta iy Reae-s termico para dreno Minimo 30em ‘Salida para 08 coletores Painel de comande 5) Sh Sensor de temperatura Motobomba de recirculacdo do solar Registro-gaveta tetra tS clonamento da motobomba Figura 2— Esquema de circuito para circulagao forgada Deve ser considerada a instalagdo de dispositive ou meio fisico que impeca a inverstio da circulagéo do fluido © a conseqllente perda de energia armazenada no reservatério térmico. Quando 0 fundo do reservatério térmico estiver situado abaixo do topo do(s) coletor(es), deve-se prever dispositive para impedir fluxo reverso. Nos sistemas com circulagao forgada deve-se evitar a circulagdo dos fluidos quando nao ha energia solar, salvo quando a circulagao é usada como protecao contra o congelamento. ‘A motobomba deve ser acionada automaticamente quando a temperatura da agua dos coletores estiver acima da temperatura da parte inferior do reservatério térmico, 16 © ABNT 2008 - Todas os dicitos reservados Exemplar para uso exclisiv - Aquecedor Solar Transsen Lida - 58.250 308/0001-10 (Pedide 92859 Impresso: 06/03/2008) ABNT NBR 15569:2008 8.2.2.1 Arranjo de coletores © arranjo hidrdulico de coletores solares deve considerar a perda de eficiéncia térmica do SAS e assegurar equilibrio hidrdulico adequado, 8.3 Circuito secundari O dimensionamento do circuito secundério deve ser conforme as ABNT NBR 7198 6 ABNT NBR 5626. 9 Dimensionamento 9.1 Consideragées gerais © objetivo do dimensionamento 6 determinar qual é a area coletora e 0 volume do sistema de armazenamento necessario para alender & demanda de energia ulil de um determinado perfil de consumo, dimensionamento do SAS pode ser realizado por qualquer procedimento tecnicamente reconhecido. Métodos de calculo s4o sugeridos no Anexo B. 10 Instalagdo 10.1 Analise preliminar © instalador deve certificar-se de que as premissas estabelecidas nas especificagées, manual de instalagao © projeto (tais como angulos de orientagdo e de inclinago dos coletores solares, pressdo de trabalho, sombreamento, previséo de dispositives de seguranca, resisténcia estrutural, propriedades fisico-quimicas da Agua etc.) tenham condigdes de ser atendidas. © Anexo F apresenta um roteiro de verificagdes para avaliagdo das condigdes de instalacao. O instalador deve verificar se materiais e equipamentos s4o compativeis e esto conforme especificagdes, manual de instalagao e projeto, 10.2 Requisitos gerais 10.2.4 Vazamentos instalador deve verificar a existéncia de sistemas de escoamento, impermeabilizacao de lajes © coberturas, ou outros meios de escoar Agua de possiveis vazamentos dos componentes do SAS para local apropriado. 10.2.2 Integridade dos coletores solares O instalador deve assegurar-se de que o coletor solar nao seja deixado exposto ao sol por perfodos prolongados de tempo, tanto com o coletor solar vazio como quando cheio de agua e desligado do reservatorio térmico. ‘A conexao de agua do coletor solar deve ser deixada aberta quando 0 coletor solar for exposto ao sol durante © periodo de instalagao. Precaucées especificas devem ser lomadas para prevenir a entrada de poeira e sujeira durante esse period. 10.2.3 Fixagao de componentes Furagdes ou passagens em pegas estruturais devem ser feitas de forma a preservar a integridade da edificagao. © ABNT 2008 - Todos os direitos reservados 7 Exemplar para uso exclusiva - Aquecedor Solar Transsen Lida -58.250,208/0001-10 (Pedido 92959 Impresso: 06103/2008) ABNT NBR 15569:2008 10.2.4 isdncia da rede elétrica Deve-se observar distancias de no minimo 3 m entre 0 coletor solar e a rede publica de distribuigao de energia elétrica 10.3 Coletores solares 10.3.1 Materi is e equipamentos Deve-se verificar se o coletor solar é compativel com a condicao de instalagao e uso pretendido. 10.3.2 Orientagao geografica Os coletores solares devem ser instalados conforme especificagées, manual de instalagdo e projeto. Na auséncia desses documentos, sugere-se que os coletores sejam instalados voltados para o Norte geografico (ver Figura 3), com desvio maximo de até 30 ° desta diregao, Figura 3 — Orientagao geografica dos coletores 10.3.3 Angulo de inclinagao Os coletores solares devem ser instalados com Angulo de inclinago conforme especificag6es, manual de instalagao e projeto. Na auséncia desses documentos, sugere-se que 0 Angulo de inclinagao seja igual ao da latitude do local, acrescido de 10 ° nunca inferior a 15° (ver Figura 4). Figura 4— Angulo de inclinagdo dos coletores 18 © ABNT 2008 - Todas os dicitos reservados Exemplar para uso exclusiva - Aquecedor Solar Transsen Lida -58.250,208/0001-10 (Pedi 92959 Impresso: 06103/2008) ABNT NBR 15569:2008 Os coletores solares devem ser instalados conforme especificagées, manual de instalagao e projeto Os coletores solares podem ser montados sobre o solo ou sobre a cobertura de edificagdes. Na montagem sobre cobertura, podem ser usados: estrutura de apoio independente da estrutura da cobertura, suportes de apoio fixados 2 estrutura da cobertura, apoio direto sobre a estrutura da cobertura ou coletores solares integrados a cobertura. A localizagao e a orientagéo do coletor solar deve considerar os residuos fisicos ¢ quimicos transportados pelo ar, provenientes do incineradores e fabricas préximas, vegotagao, os quais tém influéncia sobre 0 rendimento @ integridade do coletor solar. Coletores solares ¢ suportes nao devem bloquear qualquer tipo de acesso ou saida Deve-se assegurar acesso livre aos componentes que podem sofrer deterioragdo ou quebras, tais como anéis de borracha ¢ juntas. Para os coletores solares instalados em telhados, deve-se prever espaco de trabalho nas adjacéncias para manutencao adequada 10.3.5 Estrutura de apoio Se 0 ponto de fixagao do coletor solar ¢ seu suporte forem feitos de metais diferentes, eles deve ser isolados de forma a impedir a eletrocorrosao, Suportes estruturais devem ser fixados de forma a resistir as agressdes do ambiente © cargas como vento, tremores, chuva, neve e gelo, de tal forma que o sistema nao prejudique a estabilidade da edificagao, Os suportes devem ser instalados de modo que nao ocorram danos nos coletores solares devido a ditatagao térmica (© SAS @ seus componentes nao devem comprometer 0 escoamento de agua, a impermeabilizagao da cobertura e a resisténcia estrutural, 10.3.6 Elementos de fixagdo Os elementos de fixagdo (chumbadores, elementos roscados) dos coletores solares a edificagdo devem resistir a esforgos, devido ao peso proprio dos coletores solares, tubos e demais acessérios do sistema, ¢ a esforgos originados pela agao do vento. Os elementos de fixagdo devem ser protegidos adequadamente dos efeitos da corrosao. 10.3.7 Montagem sobre cobertura Nas montagens sobre cobertura, deve-se observar a seguinte seqiiéncia de operacées: a) localizago de pontos especificos de apoio (vigas etc.); b) _fixagio dos suportes nos pontos de ap ©) _reparos na impermeabilizagao, se necessario (instalacao de rufos, calafetagao etc.) Os coletores solares ou suportes devem ser afixados nas partes estruturais da cobertura usando elementos de fixacéio adequados para as cargas as quals estardo expostos. © ABNT 2008 - Todos os direitos reservados 19 Exemplar para uso exclusiva - Aquecedor Solar Transsen Lida -58.250,208/0001-10 (Pedido 92959 Impresso: 06103/2008) ABNT NBR 15569:2008 10.3.8 Montagem no solo Nas montagens executadas no solo deve-se observar cuidados com: a) dispositive de seguranga, de modo a evitar danos ao SAS; a) _sinalizagéo de forma a evitar acidentes 10.3.9 Sombreamento Os coletores solares devem ser instalados de forma a evitar locais sujeitos @ sombra (vegetagao, edificages vizinhas, outros coletores solares, reservatérios térmicos, elementos arquiteténicos etc) 10.3.10 Protegao anticongelamento Nos locais que apresentem condigées de congelamento do fluido de trabalho, a instalagao de dispositivos de protegdo adequados deve ser conforme especificagdes, manual de instalagao e projeto. 10.3.11 Providéncias finai s coletores solares devem ser protegidos de radiacao solar enquanto estiverem a seco, de forma a preservar suas caracteristicas originais, de acordo com especificagées ou manual de fabricante, 10.4 Reservatério térmico 10.4.1 Local di stalagdo reservatério térmico deve ser instalado de forma a permitir sua eventual substituicao e acesso para sua manutenco, 10.4.2 Alimentagao de agua fria Quando alimentado por gravidade, o reservatério térmico deve ser alimentado com tubulago exclusiva de agua fia deve ter 0 seu nivel superior abaixo do nivel inferior de tomada d’agua do reservatério de agua fria. Outros casos devem considerar utllzagao de dispositivos especificos que permitam trabalhar em nivel com o reservatério de agua fria A alimentaco de Agua fria deve ser feita com tubulago de diémetro igual ou superior & tubulago de consumo de ‘gua quente. 10.4.3 Protecao contra retorno de agua quente A tubulagao de alimentacao de agua fria deve ser dotada de sifao, de forma a impedir o retorno de Agua quente ao reservatério de Agua fria. A altura minima do siféo deve estar de acordo com as especificacées, manual e projeto, nao devendo ser inferior a 30 cm de altura (ver Figuras 5 e 6). 20 © ABNT 2008 - Todas os dicitos reservados Exemplar para uso exclusiva - Aquecedor Solar Transsen Lida -58.250,308/0001-10 (Pedido 92959 Imoresso: 0610312008) ABNT NBR 15569:2008 Entrada de agua tna | Reservstr 30.em {térmico yura 5 — Exemplo de sifao 1 Entrada de agua fe Minimo ' Figura 6 — Exemplo de sifao 2 ‘A tubulaco de alimentagao de agua fria deve ser executada com material que resista as condigdes de pressio e temperatura do SAS, sem isolamento térmico e com comprimento minimo de 1,5 m a partir do sifao no sentido posto ao fluxo de alimentagao. No caso de reservatério de agua fria nao exclusive para abastecimento do SAS, a tubulagao de alimentagao de gua fria deve ser dotada de siféo (ver Figuras 5 e 6) ¢ de valvula de retengao, de forma a impedir o retorno de gua quente ao reservatério de agua fria No caso de reservatério térmico nao provide de respiro, 0 SAS pode prever a utilizagao de vaivula de retengao na alimentagao de agua fria do reservatério térmico, desde que seja previsto sistema de protegao contra pressao negativa, excesso de pressdo causada por expansdo térmica da Agua, eliminago de vapor e ar no reservatério térmico. 10.4.4 Aquecedor auxiliar - Carregamento com agua No caso de aquecedor auxiliar elétrico intemo, o reservatério térmico deve estar abastecido de agua, antes que ole seja energizado 10.4.5 Instalagao dos reservatérios térmicos Os reservatérios térmicos devem ser instalados numa estrutura de apoio, de forma a resistir aos esforgos aplicados quando cheios, Deve-se verificar se o reservatério térmico & compativel com a condigao de instalagdo interna ou ao tempo. (Os suportes de fixago devem ser adequados para resistir peso extra para as ocasiées de manutengSo do equipamento, ‘As entradas e saidas de Agua no reservatério tétmico devem possuir registros e unides para eventuais manutengdes @ reparos na instalagao, exceto em saidas para os dispositivos de seguranga, © ABNT 2008 - Todos os direitos reservados 21 Exemplar para uso exclusiva - Aquecedor Solar Transsen Lida -58.250,308/0001-10 (Pedido 92959 Imoresso: 06/03/2008) ABNT NBR 15569:2008 10.4.6 Proteao contra pressao negativa, aciimulo de ar e excesso de pressao positiva Devem ser instalados meios de limitar a pressao do reservatorio térmico a valores que nao excedam os limites de pressao especificados pelo fabricante, conforme especificacao, manual do fabricante ou projeto. Devem ser instalados meios de eliminar vapor d'agua e bolhas de ar getadas no SAS, conforme especificacao, manual do fabricante ou projeto. Em caso de SAS com mais de um reservatério térmico, 0 dispositive de alivio deve ser instalado em cada reservatério térmico. Nao deve haver elemento de obstrugao (registro, valvula de retengao etc.) entre o dispositive de alivio ¢ 0 seu reservatério térmico. 10.4.7 Respiro No caso de instalagao de respiro, a tubulagdo deve ser livre, desobstruida e aberta a atmosfera 0 tempo todo, A instalagao do respiro deve estar de acordo com os seguintes requisitos: a) a tubulagao deve ser instalada na posigio ascendente, a partir do ponto de conexdo mais alto do reservatério térmico, sem restrig6es, obstrugéio ou mudanga brusca de diregao; b) 0 tubo deve ultrapassar em no minimo 0,30 m o nivel de agua maximo da caixa de alimentagao de Agua fria; ¢) © diametro do tubo deve ser conforme especificagéio, manual do fabricante ou projeto, mas no inferior a15 mm. 10.4.8 Valvula de iva de pressao pos ‘A tubulagao de descarga da valvula de alivio deve ter diametro recomendado pelo fabricante, mas nao menor que 15 mm, nao podendo possuir nenhuma restrigao ou obstrugao e conduzir a agua eliminada para local apropriado. 10.4.9 Valvula de alivio de pressdo negativa (quebra-vacuo) Caso 0 dispositive quebra-vacuo esteja separado ou conectado em outra ligag4o, 0 corpo da valvula de alivio deve estar acima do nivel de agua do reservatério térmico e instalada estritamente de acordo com as instrugdes do fabricante do reservatério térmico ou projeto, 10.4.10 Valvula liminadora de ar A valvula eliminadora de ar deve ser instalada acima do nivel superior do reservaterio térmico, de acordo com especificagées, manual do fabricante e projeto 10.4.11 Drenagem (© SAS deve ser dotado de dispositive de drenagem. A tubulagao de drenagem deve ser conduzida a local apropriado para a descarga, de modo a nao causar danos ao usuario. © SAS desprovido de respiro deve ser dotado de dispositive que facilite a entrada de ar no equipamento em caso de drenagem. Este deve estar acima do nivel de agua no reservatério térmico e deve ter capacidade de vazdo compativel com o dispositive de drenagem do reservatério térmico, 10.5 Tubulagao Para garantir 0 adequado funcionamento do SAS, evitando 0 aciimulo de bolhas desprendidas no aquecimento da agua e a conseqiiente estagnagao do fluido, essencial que sejam evitados sifées ou embarrigamentos em toda a tubulagao. 22 © ABNT 2008 - Todas os dicitos reservados Exemplar para uso exclusiva - Aquecedor Solar Transsen Lida -58.250,208/0001-10 (Pedi 92359 Impresso: 06103/2008) ABNT NBR 15569:2008 As instalagdes de tubos devem ser conforme Normas Brasileiras aplicaveis, A tubulagao e os acessérios devem estar localizados de modo a nao interferirem no funcionamento normal de janelas, portas ou outros acessos. ‘Tubulacées enterradas sujeitas a trafego de veiculos devem se instaladas de modo a suportar os carregamentos estaticos e dindmicos. A vala deve estar livre de objetos pontiagudos ao redor do tubo. ‘A unio de metais no similares em sistemas com utllizago de liquidos que possam resultar em corroso acelerada deve ser evitada. Quando esse tipo de uniao nao puder ser evitada, deve ser realizado o isolamento na interface entre os materiais. 10.5.1 Conexées de servigo Conexées de servico apropriadas (juntas de unido, registros etc.) devem ser previstas em localizagées prontamente acessiveis para preencher, drenar, limpar e permitir manutengao do SAS. 10.5.2 Perfuragao de coberturas Nos pontos onde a tubulagao atravessa a cobertura (telhado, laje etc.) devem ser utilizados procedimentos que assegurem a sua perfeita vedagao. 10.5.3 Suportes E necessario providenciar suportes adequados para a tubulagao, garantindo sua fixagao e a inclinagao desejada, 10.5.4 Isolamento térmico ‘Apés realizacao do ensaio de estanqueidade e limpeza da tubulagao, deve-se instalar na tubulagao 0 isolamento térmico. A instalagdo do isolamento térmico deve ser executada de maneira a evitar que qualquer acimulo de umidade reduza sua eficiéncia, 10.6 Motobomba ‘A motobomba deve ser capaz de suportar os fluidos na maxima temperatura encontrada no SAS e ser instalada ara trabalhar afogada e de maneira a prover 0 acesso a servigos ou substituigao, Unides de servigos ¢ registros tipo gaveta ou esfera devem ser posicionados nas tubulagées adjacentes & motobomba, para permitir a remocao da unidade, sem incorrer em desperdicio de agua, ‘As motobombas devem ser instaladas para permitir circulagéo adequada de ar evitando sobre-aquecimento do motor. Deve-se prever suporte adequado nas motobombas, a fim de evitar vibragao, A instalago da motobomba deve atender aos seguintes requisitos: a) a motobomba deve retirar a agua do reservatério térmico e circular esta agua através dos coletores solares antes de retornd-la ao reservatorio térmico; b) uma valvula de retengao deve ser instalada apés a salda da motobomba; ©) a motobomba deve estar corretamente suportada em base ou estrutura adequadamente projetada, @ a tubulacdo disposta de maneira a no permitir que a vibragdo seja transmitida aos elementos do SAS a estrutura da construcao. © ABNT 2008 - Todos os direitos reservados 23 Exemplar para uso exclusiva - Aquecedor Solar Transsen Lida -58.250.08/0001-10 (Pedido 92959 Impresso: 0610312008) ABNT NBR 15569:2008 s controles da motobomba devem ser dispostos © conectados de acordo com as especificagdes, projeto ou manual do fabricante. Na utilizago de controlador diferencial de temperatura para acionamento da motobomba, a instalagao dos sensores de temperatura deve atender aos seguintes requisites: a) permitir leitura precisa da temperatura da agua (pogo termométrico ou fixado diretamente em tubos metalicos); b) _apos posicionados, os sensores devem ser isolados termicamente e protegidos, garantindo que eles estejam lendo somente a temperatura da agua ¢ nao do ambiente onde estiverem. 10.7 Componentes ¢ acessérios Componentes do SAS expostos a agdes externas (intempéries, choques mecanicos, etc.) devem ser protegidos para assegurar que suas fungées em servigo ndo sejam prejudicadas, 10.7.1 Limpeza do filtro Filtros, se inclusos, devem ser alocados de tal maneira que possam ser limpos ou substituides com a minima interrupgao do SAS e equipamento adjacente. 10.7.2 Controles e dispositivos de seguranga Controles e dispositivs de seguranga devem ser selecionados e instalados de modo a garantir que uma eventual falha de qualquer componente do sistema nao resulte em danos aos usuarios e ao SAS. A instalacao destes acessérios deve ser feita de acordo com especificagées, manual do fabricante ou projeto. Controles, sensores e valvulas devem ser identificados de acordo com sua fungdo. © quadro de comando do sistema, quando existente, deve ser instalado em local de facil acesso e visualizagao, 10.7.3 Sensores (Os sensores de temperatura podem ser fixados de forma mecanica ¢ devem estar em contato com a parte do sistema que iré medir e estar isolados do ambiente. © sensor de temperatura do coletor solar deve ser instalado conforme especificagdes, manual de fabricante @ projeto, ou na auséncia desta especificacdo, ser instalado a no maximo 0,05 m do coletor solar, na tubulaao de salda para o reservatério térmico, (© sensor de temperatura do reservatério térmico deve ser instalado conforme especificagbes, manual do fabricante e projeto, ou na auséncia desta especificacao, ser instalado a no maximo 0,20 m do reservatério térmico, nna tubulagao de saida para os coletores. Demais sensores devem ser instalados conforme especificagées, manual do fabricante e projeto. 10.7.4 Instrumentos Os instrumentos devem ser instalados de modo a permitir facil leitura, 10.8 Manutengao do SAS ‘Amanutengao do SAS deve ser realizada conforme manual de operagao e manutengao (ver 4.2). 24 © ABNT 2008 - Todas os dicitos reservados Exemplar para uso exclusiva - Aquecedor Solar Transsen Lida -58.250,208/0001-10 (Pedido 92959 Impresso: 06/03/2008) ABNT NBR 15569:2008 Devem ser previstos meios para isolar os circuitos primario e secundario do SAS para fins de manutengao ou em casos de emergéncia, Este isolamento ndo deve interromper o funcionamento dos demais sistemas hidrdulicos, nem isolé-los dos dispositives de seguranga. As valvulas de alivio de presséo, valvula eliminadora de ar, termostatos, controles e demais acessérios hidréulicos @ eletroeletrénicos do SAS devem ser inspecionados periodicamente quanto ao seu funcionamento, Devem ser tomadas medidas para permitir a limpeza das superficies dos coletores solares na frequiéncia necessaria para prevenir uma redugdo significativa do seu desempenho. 10.9 Armazenamento e transporte Os coletores solares, reservatérios térmicos e acessories do SAS devem ser armazenados e transportados conforme instrugées do fabricante. Os reservatiio telcos devem sempre ser ensportades plas algas de tensporte ou pels pés, nunca ples pontas dos tubos. Os coletores solares com cobertura devem sempre ser transportados pela caixa estrutural, nunca pelas pontas dos tubos. E necesséria especial atengao para o transport © armazenamento de coletores solares com cobertura de vidro, de forma a evitar acidentes, 11 Operacionalizagao do SAS Os procedimentos de verificagéo devem ser feitos conforme manual do fabricante e projeto, 11.1 Verificagdo visual do SAS © instalador deve fazer uma verficagao visual geral do SAS para assegurar que o sistema esté completo e que todos os seus componentes foram adequadamente instalados. A inspegdo visual deve incluir pelo menos as seguintes verificagoes: a) correta instalagdo e ordem da interligagdo de coletor(es) solar(es), reservatério(s) térmico(s), valvulas, registros, bomba(s), dispositivos de drenagem, tubulacao e demais componentes do SAS; b) existéncia e correta instalagao dos equipamentos de seguranga, como respiro, valvulas de seguranga € valvulas de alivio de pressdo; ©) correta posigdo de operago dos registras e valvulas do SAS (posig&o abertalfechada/regulada), d) desobstruc&o das tubulagées de respiro ou dispositivos de alivio e de drenagem; e) existancia e correta instalagdo de isolamento térmico das tubulagées do SAS, incluindo as devidas protegées contra a ago de intempéries e radiacao ultravioleta, quando exposto ao tempo, f) vedagao da cobertura nas interferéncias com as tubulagdes, elementos de fixagdo e demais componentes do SAS; 9) _instalagao de dispositivos elétricos; h) se os dispositivos de alivio e de drenagem estao interligados ou direcionados com redes de drenagem da edificagao; i) se os sistemas de controle estdo na posig&o automatico e funcionando adequadamente. © ABNT 2008 - Todos os direitos reservados 25 Exemplar para uso exclusiva - Aquecedor Solar Transsen Lida -58.250,208/0001-10 (Pedido 92959 Impresso: 06103/2008) ABNT NBR 15569:2008 11.2 Verificagao de estanqueidade Antes da realizagao do ensaio de estanqueldade, todo o ar deve ser purgado. Antes do inicio de utllizagao e da instalagao do Isolamento térmico, a estanqueidade do SAS deve ser verificado nna sua pressao de operagao através de ensaio hidrostatico. Os vazamentos, se existentes, devem ser corrigidos e (© SAS novamente ensaiado. 11.3 Verificagao de fluxo de agua © fluxo de agua no circuito primério deve ser verificado através de uma das opgdes abaixo: a) _utlizando-se dispositivo de verificacao de fluxo (medidor de vazao, visor etc.); b) _verificando-se aumento de temperatura no reservatério térmico; ©) _indicagao de diferencial de temperatura do controlador nos casos de SAS com circulagaio forgada. 11.4 Verificagdo de protecao ao congelamento Os sistemas de protegao ao congelamento dos coletores solares do SAS (quando existente) devem ser verificados conforme recomendagées do fabricante. 11.5 Inicio de operagao Ao iniciar-se a operagao do sistema, todo o ar deve ser purgado Antes do inicio da utiizagao do SAS, 0 instalador deve certificar-se de que o SAS esta em condigdes de operagao, assim como as suas interfaces com a edificacdo, entre elas e a rede de alimentacao de agua fria, a rede de consumo de agua quente, a rede de energia elétrica (se existente), fixagao, suportes e bases estruturais etc. 26 © ABNT 2008 - Todas os dicitos reservados Exemplar para uso exclusiva - Aquecedor Solar Transsen Lida -58.250,208/0001-10 (Pedido 92959 Impresso: 06103/2008) Anexo A (informativo) lenciando circ! Retomo dos coletores. ecco Dea =h Resenvatério 77 Circuito termico % prima | 7 Saida para 98 coletores: Figura A.1 - Esquema do SAS © ABNT 2008 - Todos os direitos reservados ABNT NBR 15569:2008 fo primario e secundario do SAS ‘Saida para Circuito secundério Entrada de agua fia 27 Exemplar para uso exclusiva - Aquecedor Solar Transsen Lida -58.250,208/0001-10 (Pedido 92959 Impresso: 06103/2008) ABNT NBR 15569:2008 Anexo B (informativo) Metodologia de calculo B.1 Metodologia de calculo 1 Metodologia “Carta F” conforme Solar Heating Design by the F-chart method, BECKMAN, W. A., Klein S. A. and DUFFIE, J. A., Wiley-Interscience, New York (1977) B.2 Metodologia de calculo 2 Esta metodologia de caiculo é recomendada para dimensionamento de SAS em residéncias unifamiliares atendendo aos crtérios estabelecidos nesta Norma. © método de calculo apresentado considera uma fragdo solar de 70 % e que nao exista sombreamento sobre 08 coletores solares. B.2.1 Etapas de dimensionamento (© dimensionamento do SAS pode ser realizado através das seguintes elapas: @) _apurar o volume de consumo para alendimento dos varios pontos de utllizacdo, levando-se em consideragao a vazo das pecas de ullizagao (ver Anexo C) ¢ o tempo de utilizacao, considerando a frequiéncia de uso: Vecenune = (Ons XT, x freqiiéncia de uso) onde: Veonsune & volume total de agua quente consumido diariamente expresso em metros cuibicos (m"); Qu, 6 a vazio da peca de ullizagao, expressa em metros cilbicos por segundo ((m*/s); T,é00 tempo médio de uso diario da pega de utlizacao, expresso em segundos (s); Freqliéncia de uso é o numero total de utlizagées da pega por dia. 28 © ABNT 2008 - Todas os dicitos reservados Exemplar para uso exclusiva - Aquecedor Solar Transsen Lida -58.250,308/0001-10 (Pedido 92959 Imoresso: 06/03/2008) ABNT NBR 15569:2008 b) _calcular o volume do sistema de armazenamento’ =T, Onde: Veonsuno 6 Volume de consumo diario, expresso em metros ciibicos (m"); Vase € 0 volume do sistema de armazenamento do SAS, expresso em metros cibicos (m°) (sugere-se que Vamaz. 2 75 % Vecnsumo)s Tesosumo & @ temperatura de consumo de ullizagao, expressa em graus Celsius (°C) (sugere-se que seja adotado 40°C); Tomes & @ temperatura de armazenamento da agua, expressa em graus Celsius (°C) (sugere-se que Tornar > Teensimo) Taman € a temperatura ambiente média anual do local de instalagao (ver Anexo D). NOTA Para valores de Tass acima de 60 °C, sugere-se que sejainvestigada a caracterisica de eficiéncia do coetor solar, ©) calcular a demanda de energia ut: Vane *P% CP * (Tomas ~Tantene ) 3600 onde’ E,u6 a energia util, expressa em quilowatts hora por dia (kWhidia); Vamse € 0 volume do sistema de armazenamento do SAS, expresso em metros clibicos (m°) (sugere-se qUe Varmaz 275 % Veonsuno)i p € a massa especifica da Agua igual a 1 000, expressa em qullogramas por metros cbicos (kg/(m*); Cp 6 o calor especifico da agua igual a 4,18, expresso em quilojoules por quilograma Kelvin (Ki/Kg); Trmmee & @ temperatura de armazenamento da agua, expressa em grau Celsius (“C) (sugere-se que Tenmex > Toons) Trntiono 6 @ temperatura ambiente média anual do local de instalago (ver Anexo D). © ABNT 2008 - Todos os direitos reservados 29 Exemplar para uso exclusivo - Aquecedor Solar Transsen Lida -58.250,208/0001-10 (Pedi $2859 Impresso: 06/03/2008) ABNT NBR 15569:2008 d) calcular a area coletora: A (Bana +E pertee) ¥ FC eg ¥4,901 onde Avcion & a Area coletora, expressa em metros quadrados (m’) Je € 0 valor da irradiagéo global média anual para o local de instalago, expresso em quilowatts hora por metro quadrado dia (kWh:m*. dia) (ver Anexo D).. Ej € a energia ttl, em quilowatts hora por dia (kWhidia); Ezengs & 0 Somatrio das perdas termicas dos circuitos primario e secundario, expresso em quilowatts hora por dia (kWh/dia), calculada pela soma das perdas ou pela equacao: E = 015 PMDEE 6 a produ média didria de energia especifica do coletor solar, expressa em quilowatts hora por metro quadrado (kWhim*), calculada através da equagao: PMDE! 901 x (Frere —0,0249x Fr, ) onde: Frra é 0 coeficiente de ganho do coletor solar (adimensional); Fry. € 0 Coeficiente de perdas do coletor solar (adimensional). FCingai& 0 fator de corregao para inclinagao e orientagao do coletor solar dado pela equagao: FCs = 1-[1.2x10 — ; *B~ Bune) (para 15°< 8 < 90°) onde: £6 inclinagao do coletor em relagao ao plano horizontal, expressa em graus (°); Proronvs € 8 inclinagio dtima do coletor para o local de instalagéo, expressa em graus (*) (sugere-se que seja adotado o valor de médulo da latitude local + 10 *); +60 Angulo de orientagdo dos coletores solares em relagao ao norte geografico, expresso em graus (”). B.2.2 Exemplo de dimensionamento Dimensionar um sistema de aquecimento solar para uma residéncia localizada na cidade de S4o Paulo, SP, com as seguintes caracteristicas: 30 © ABNT 2008 - Todas os dicitos reservados Exemplar para uso exclusiva - Aquecedor Solar Transsen Lida -58.250,208/0001-10 (Pedido 92959 Impresso: 06103/2008) quarto moradores; orientagao geografica: 30° Leste; inclinagao de instalag&o dos coletores solares: 18°; gua quente na ducha, lavabo e cozinha. dados do coletor solar: Frea:0,6967 Frix:5,6508 a) Consumo: 1) ducha Tempo médio de banho: 10 min Vazao da ducha: 6,6 Limin Freqiiéncia de uso: 1 banho por usuario Voscng = 6,6£—x10 min x1banho x4 usudrios = 264 L 2) 3) Lavabo ‘Tempo médio de uso: 2 min Vazao do lavabo: 3,0 Limin Freqtiéncia de uso: 2 utilizagdes por usuario L 0x2 min x 2usos x 4usudrios = 48 L min Viato =3 Cozinha ‘Tempo médio de uso: 3 min Vazao da cozinha: 3,0 Limin Freqliéncia de uso: 2 utiizag6es por usuario Viatg =3,0—L—x3 min x 2usos x 4usudrios = 72. L min ‘Somatério dos consumos: Voccsuns = (264+ 48+ 72)=384L/ dia ABNT NBR 15569:2008 b) Célculo do volume do sistema de armazenamento para temperatura de armazenamento de 50 °C: 384x (45-20) (50-20) 20 Lidia © ABNT 2008 - Todos os direitos reservados 31 ABNT NBR 15569:2008 c) Calculo da demanda de energia util e perdas: E gy = 320 11,63 x 10% x (50 — 20) = 11,16 kWh dia , E yerias = O15 X16 = 1,67 kWh f dia 4) Céleulo da rea coletora: PMDEE= 4,901x (0,6967—0,0249x 5,6508) = 2,72kWh! m?-ddia Fe jg <————; = 1,06 [1,2 x 107 x (18-33) «107° x30?) bang = LiM6= 1,67) 1, 064901 _ 6 4 ys 2,723.85 Portanto, o sistema de aquecimento solar seré composto por um volume de armazenamento de 320 L e uma area coletora total de 6,4 m ou valores comerciais mais proximos. para uso exclusiva - Aquecedor Solar Transsen Lida - 58 250,309/0001-10 (Pedido 92959 Impresso: 06/03/2008) Exempl 32 © ABNT 2008 - Todas os dicitos reservados Exemplar para uso exclusiva - Aquecedor Solar Transsen Lida -58.250,208/0001-10 (Pedido 92959 Impresso: 06103/2008) ABNT NBR 15569:2008 Anexo C (informativo) Valores sugeridos para consumo diario de agua quente Os valores apresentados na Tabela C.1 so referéncias de consumo, considerando uso racional de agua. Recomenda-se que os valores de consumo sejam obtidos diretamente com os fabricantes das pegas e que 0 padrao de utlizacdo seja avaliado em fungao das condigbes especificas de cada instalacao. Tabela C.1 — Consumo de pontos de utilizagéo de agua quente Ciclo didrio | Temperatura de Pocas Consumo minimo | Consumo maximo | (minuto/pessea) | consumo "c Ducha de banho oumin 150 Umin 10 40 Lavatério 3.0 Umin Umin 2 39-40 Ducha higiénica 3.0Umin 48Umin 2 39-40 Banheira aot 440 banho 39-40 Pia de cozinha 24Umin 7.2 Umin 3 39-40 Lava-lougas 201 20L ciclo de lavagem 39-50 (12 pessoas) Maquina de lavarroupa 904 2001 ciclo de lavagem 39-40 © ABNT 2008 - Todos os direitos reservados 33 ABNT NBR 15569:2008 Anexo D (informativo) Temperatura média anual nas regides brasileiras Os valores apresentados na Figura D.1 so referéncias de temperatura nas diversas regides do pais. Recomenda- se que 0s valores de temperatura local sejam obtidos através dos érgéios competentes, Fonte: Atlas brasileiro de energia solar / Enio Bueno Pereira; Femando Ramos Martins; Samuel Luna de Abreu e Ricardo Rather, ~ S8o José dos Campos : INPE, 2006, Figura D.1 — Temperatura média anual Exemplar para uso exclusive - Aquecedor Solar Transsen Lida -58.250,308/0001-10 (Pedido 92359 Impresso: 06/03/2008) 34 © ABNT 2008 - Todas os dicitos reservados Exemplar para uso exclusive - Aquecedor Solar Transsen Lida -58.250,308/0001-10 (Pedido 92359 Impresso: 06/03/2008) ABNT NBR 15569:2008 Anexo E (informativo) Radiagao solar global diaria em mé anual nas regi6es brasileiras Os valores apresentados na Figura E.1 sao referéncias de radiagao solar global nas diversas regides do pais. Recomenda-se que 0s valores de radiacao solar global sejam obtidos através dos érgaos competentes aon ForizontaL SENECA MMA Fonte: Atlas brasileiro de energia solar / Enio Bueno Pereira Femando Ramos Martins; Samuel Luna de Abreu e Ricardo Ruther. - Sao José dos Campos : INPE, 2006. Figura E.1 — Irradiagao solar global © ABNT 2008 - Todos os direitos reservados 35 Exemplar para uso exclusiva - Aquecedor Solar Transsen Lida -58.250,208/0001-10 (Pedido 92959 Impresso: 06103/2008) ABNT NBR 15569:2008 Anexo F (informativo) Roteiro de verificagées preliminares para avaliagao de viabi instalagéo do SAS dade para F.1 Para avaliaco da viabilidade técnica para instalagdo do SAS, devem ser realizadas as verificagées preliminares descritas em F.1.1 a F.1.12 F.1.1 Identiicar localizagao das prumadas, ponto de abastecimento de Agua fria e ponto de entrega de agua quente. F.1.2 Verificar as caracteristicas da fonte de energia elétrica como tensao de alimentagao compativel com 0 equipamento, quadro de comando, corrente dos disjuntores compativel com o equipamento, bitola e estado de conservago dos cabos de ligago, uso de DR. F.1.3 Verificar o estado de conservago das tubulages de Agua fria/quente existentes, bem como sua adequagao no tocante a dimensées, isolamento térmico, conexdes para admissao, saida e dreno da agua. F.1.4 Identificar para 0(s) coletor(es) solar(es), reservatério(s) térmico(s) e caixa(s) d’agua se o local onde cada um serd instalado os comportara. F.1.5 Verificar se a orientacao do local de instalagao do(s) coletor(es) solar(es) est para o Norte ou se 0 desvio existente esta conforme recomendado. F.1.6 Identificar possivels sombreamentos no local de instalago do(s) coletor(es) solar(es) devido a construgées vizinhas, arvores, obstaculos ou o proprio telhado. F.1.7 Verificar se ha condigdes estruturais minimas para onde 0 peso do(s) coletor(es) solar(es), respectivos suportes, reservatério(s) térmico(s) e caixa(s) d'égua serdo transportados e instalados, F.1.8 Verificar as condig6es de acesso ao(s) coletor(es) solar(es) © reservatério(s) térmico(s) para realizagao da instalagdo e posterior manutengo e limpeza, F.1.9 Verificar a acessibilidade dos equipamentos nos locals de instalagdo e, caso seja necessario, se existe condigdes para transporte vertical F.1.10 Identificar todo o material que possa ser necessario na instalagao oul as distancias aos formecedores de materiais mais proximos. F.1.11 Verificar se a pressao do ponto de alimentagao hidraulica do SAS 6 compativel com as caracteristicas dos produtos a serem instalados, F.1.12 Verificar origem e qualidade do abastecimento de agua fri. F.2 Na identificacéo do no atendimento das condigées de instalagdo, o instalador deve comunicar ao usuério, projetista e/ou fomecedor do SAS, para que sejam providenciadas as corregées necessarias que possibilitem a sua correta instalagao e operagao, 36 © ABNT 2008 - Todas os dicitos reservados

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