Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
- Reis de Portugal
1ª Dinastia (Afonsina)
Nascimento
Imagem Nome Cognome Factos do reinado
/ Morte
3ª Dinastia (Filipina)
Nascimento
Imagem Nome Cognome Factos do reinado
/ Morte
1ª rainha governante.
A Piedosa (Pia) / A Demite o Marquês de Pombal.
D. Maria I 1734 - 1816 Enlouquece em 1791 depois da morte do marido (D.
Viradeira Pedro III) e do filho mais velho.
Reinou entre 1777 e 1816.
Teve 11 filhos.
D. Maria A instrução primária torna-se obrigatória e gratuita.
A Educadora 1819 - 1853 O seu marido foi D. Fernando II.
II
Reinou entre 1834 e 1853.
D. Afonso Henriques
• Sabias que, por se saber que ele era tão forte, até há lendas
que dizem que a sua espada pesava mais de 5 quilos, o que
faria com que, num combate, poucos homens conseguissem
usá-la com sucesso sem um enorme esforço?
• A lenda refere que eram precisos três homens para lhe tomar a
espada, isto é, para o desarmar, tal era a valentia e a destreza
com que D. Afonso a esgrimia.
• Depois da sua morte, a sua mulher começou por seguir as suas ideias, mas
começou a ser influenciada por um nobre castelhano.
• Quem não gostou muito da ideia foi o D. Afonso Henriques, órfão desde muito
novo, mas um grande admirador do pai.
• Esta admiração foi-lhe transmitida pelo seu aio, o célebre Egas Moniz, que ficou
encarregue da sua educação.
1ª bandeira portuguesa
Vocabulário
• Besteiro (lê-se "bésteiro") - soldado armado de besta (lê-se "bésta"), uma arma antiga
tipo arco horizontal com mecanismo para arremessar setas, virotes, pelouros, etc.
• Bula - Carta do Papa contendo ordens ou recomendações.
• Cerco - Quando um exército cerca uma cidade (ou um castelo) não permitindo a
entrada ou saída de pessoas, alimentos ou qualquer tipo de informação, até que os seus
governantes se rendam.
• Condado - território administrado por um conde.
• Desterro - ser enviado para longe da sua terra como castigo. Nunca mais pode voltar
ao seu país, fica em exílio.
• Ditadura - sistema político onde só uma pessoa manda e tira as liberdades a que as
pessoas têm direito: dizer e pensar o que querem, escolher o que lêem e vêem,
associar-se, deslocar-se, etc.
• Erosão - processo pelo qual pequenas partículas de solo se separam e são depois
levadas pelas chuvas, pelo vento ou por acção das pessoas para outros locais. Não é
bom para a agricultura, porque são as terras mais férteis que mais facilmente são
deslocadas.
• Esperança de vida - idade que uma pessoa atinge, em média, num determinado local
e numa determinada época.
• Feudalismo - sistema político, social e económico presente na Europa durante a Idade
Média, bem como noutros países, mas com características diferentes. A terra era um
sinal de poder e os seus donos (os "senhores", ou "amos") dominavam sobre elas.
Eram também donos das pessoas que moravam nas suas terras (os "servos") e que
portanto lhes deviam obrigações. Em troca, os senhores davam protecção contra
inimigos e ameaças.
• Inquirições - Com o tempo, como havia muito poucos registos escritos, os reis
deixavam de saber que terras e que bens é que a nobreza e o clero possuíam. Estes
aproveitavam-se disso para pagar menos impostos. Por isso D. Dinis decidiu fazer um
inquérito para ter essa informação e receber o dinheiro devido.
• Intermediários - Todos aqueles que vão comprando e vendendo produtos, no trajecto
entre o sítio onde se produzem e o local onde se vendem pela última vez.
• Missões Diplomáticas - Quando uma ou mais pessoas são enviadas para outro país
para defender as relações e interesses da sua nação.
• Monopolista - Que tem monopólio, ou seja, quando uma empresa fabrica ou vende
sem a concorrência de outros. Normalmente acaba por cobrar preços mais elevados.
• Peregrino - aquele que anda em peregrinação, ou seja que está em viajem para lugares
santos.
• Privilégio - Direito dado a alguém e que outras pessoas não têm. A primeira passa
então a ter vantagens sobre elas.
• Vassalagem - quando um vassalo (pessoa nobre) depende da autoridade de outro
nobre, seu superior (senhor ou suzerano), diz-se que lhe presta vassalagem.
• Soneto - poema com duas quadras e dois tercetos, sujeito a regras de rima definidas.
Fundação de Portugal
•
• Foi entregue a um nobre francês, de nome
Conde D. Henrique de Borgonha, como
recompensa de ter ajudado o rei de Leão na
"Reconquista Cristã", ou seja, a reconquistar
território aos mouros.
• D. Afonso Henriques tinha, então, entre outras, três tarefas principais a cumprir
para atingir os seus objectivos. E ele procedeu deste modo:
Batalha de Ourique
• Como já deves ter visto na escola, a Batalha de Ourique foi
uma das mais importantes batalhas para a formação de
Portugal como reino.
•
Conta-se que não terá encontrado defesas e
que entrou pelo território inimigo adentro para
enfrentar quem aparecesse com um poderoso
comandante.
De cinco reinos mouros haviam chegado
homens aguerridos, decididos a não deixar progredir o pequeno exército dos
cristãos.
• Mas havia outra diferença: a bandeira da monarquia tinha uma a coroa por
cima do brasão. Claro que numa república não há coroas, por isso a
nossa não a tem!
• Observa:
• O rei estava muito preocupado porque via que o povo tinha medo da
influência de D. Inês, além do mais não estava nada contente com as
guerras e a fome que se viviam no
reino. Assim se explica a decisão de D.
Afonso IV de condenar D. Inês de
Castro à morte, influenciado por dois
conselheiros.
• Quando D. Pedro subiu ao trono, era muito cuidadoso com o povo, que
gostava bastante dele. Mas uma das primeiras coisas que fez foi vingar a
morte de D. Inês de Castro executando de modo cruel os ex-conselheiros
do pai: mandou arrancar-lhes o coração! Dizia que era assim que se sentia
desde que D. Inês tinha morrido.
A crise de 1383/85
• Como sabes, desde que Portugal foi fundado
por D. Afonso Henriques, o nosso País
sempre esteve envolvido em guerras com
Castela.
• É claro que o rei de Castela não aceitou nada bem esta situação,
uma vez que os "seus direitos" sobre Portugal estavam a ser ameaçados. Assim
decide invadir Portugal e ocupa a cidade de Santarém.
• Com apenas 13 anos entrou para a corte do rei D. Fernando, sendo então
escolhido para ser escudeiro da rainha D. Leonor Teles ao mesmo tempo que
aprendia tudo sobre a guerra e as armas com um tio. Pouco
tempos depois foi logo armado cavaleiro.
• Tornou-se rico e poderoso, mas soube dividir com os seus companheiros de armas
grande parte das terras que lhe foram doadas. No fim da vida, teve o cuidado de
repartir também pelos netos os seus domínios e títulos.
• Sabias que a sua vida de soldado não acabou com a crise de 1383/85?
Ainda participou na conquista de Ceuta, em 1415, onde mostrou novamente o seu
grande valor.
• Nunca perdeu uma batalha que fosse liderada por si. Conta-
se que a sua espada, que tinha o nome de Maria gravado,
lhe dava a devida protecção.
Batalha de Aljubarrota
• Nós explicamos!
E para perceberes bem o que aconteceu, vamos contar-te a história desde
o início.
Várias versões
desta lenda aumentam o número de castelhanos e
também o número de crueldades que a padeira lhes
fez...
Nós preferimos a versão mais simples em que,
mesmo assim, a Padeira de Aljubarrota faz parte da
História de Portugal, nunca mais sendo esquecida.
A Portuguesa
• Sabias que a música original tinha mais duas partes que foram retiradas em 1957?
Achava-se que ficava muito comprido e difícil de decorar. De qualquer das formas,
aqui vai o resto:
II
Desfralda a invicta Bandeira,
À luz viva do teu céu!
Brade a Europa à terra inteira
Portugal não pereceu.
III
Saudai o Sol que desponta
Sobre um ridente porvir;
Seja o eco duma afronta
O sinal de ressurgir.