1) O poema fala sobre o amor de um homem por uma menina e a beleza dela.
2) Ele descreve os olhos e o corpo dela e diz que a compara à Virgem Maria.
3) No final, ele diz que quem roubou seu amor deve ser seu amigo, pois deixou a glória para trás e levou trabalhos.
1) O poema fala sobre o amor de um homem por uma menina e a beleza dela.
2) Ele descreve os olhos e o corpo dela e diz que a compara à Virgem Maria.
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1) O poema fala sobre o amor de um homem por uma menina e a beleza dela.
2) Ele descreve os olhos e o corpo dela e diz que a compara à Virgem Maria.
3) No final, ele diz que quem roubou seu amor deve ser seu amigo, pois deixou a glória para trás e levou trabalhos.
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Inda não vi a tristeza Dar de comer a ninguém Os olhos desta menina, Às vezes gravo na areia: Parece malacacheta Em noite de lua cheia O colo desta menina É branco como algodão, Tem a beleza das garças Voando pelo sertão Todo o resto de seu corpo Que beleza deve ter! Eu, mais ou meno, adivinho Porém não posso dizer Quando vejo esta menina, Logo ao despontar da aurora, Comparando mal, parece Que eu vejo Nossa Senhora Mandei fazer um sobrado De vinte e cinco janela Pra botar uma menina Que ando com o sentido nela Os meus olhos mais os teus Grande culpa eles tiveram Os teus porque me agradaram, Os meus porque te quiseram Palavra fora da boca É pedra fora da mão: Tu tens me dito palavras De cortar-me o coração Se eu tivesse, não pedia Coisa nenhuma a ninguém; Mas, como não tenho, peço Uma filha a quem tem Os meus olhos mais os teus São quatro a quererem bem: Os meus adoram os teus Mas os teus não sei a quem Aqui nesta rua, sim! Aqui nesta rua, é! Aqui mora meu amor, Aqui faço finca-pé Se me vires ser ingrato Não se admire ninguém Que uma ingrata me ensinou A ser ingrato também Eu com A escrevo amor Com A escrevo amizade Com A escrevo teu nome Causa da minha saudade Aquele que vem ali, Parecido com meu bem, Vai me servir de remédio, Enquanto meu bem não vem Quem ama não pensa em nada Quem quer bem não considera: Amor é coisa medonha Querer bem é uma miséra Manjericão miudinho Salpicado de a b c, Meu coração só me pede Que eu me case com você Arrenego de quem diz Que o nosso amor se acabou: Ele agora está mais firme Do que quando começou Amor com amor se paga, Que outra paga amor não tem! Quem com amor não paga! Não diga que paga bem Atirei meu lenço branco, Nos ares se espedaçou Espedaçado se veja Quem por outro me deixou! Tenho paixão, tenho ira Tenho raiva de matar De quem dança e não me tira, De quem come e não me dá São Gonçalo de Amarante, Meu santo casamenteiro, Antes de casar as outras, Me casai a mim, primeiro Um beija-flor já me disse Outro mandou me dizer Que no fim desta semana Meu amor vinha me ver Não quero Santo Antônio grande Dentro dos meus oratório: Eu quero é pequenininho Que faz os meus peditório… Sendo eu a prata fina, Fui me misturar com cobre Grandes castigos merece Quem se abate, sendo nobre! Quem tiver raiva de mim Fale e grite pela rua, Que eu como na minha casa Cada qual coma na sua! Quem tiver a sua casa Não perca ela de vista, Não consinta suas filhas Darem fogo a rabequista Quem roubou o meu amor Deve ser meu bom amigo Comigo deixou a glória, Levou trabalhos consigo Jangada