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CORPORAÇÕES TRANSNACIONAIS
REVOLUÇÃO TECNOCIENTÍFICA
O BRASIL E A GLOBALIZAÇÃO
Brasil quer a integração comercial de toda a América do Sul
O ano de alargamento do Mercosul - essa poderia ser a manchete de síntese
da evolução do ConeSul em 1996, se fosse verdade o que a imprensa
brasileira noticiou nos últimos meses. Interpretando de forma simplista- e
errada- os tratados formados pelo Chile e Bolívia com o MercosulO ano de
alargamento do Mercosul - essa poderia ser a manchete de síntese da
evolução do ConeSul em 1996, se fosse verdade o que a imprensa brasileira
noticiou nos últimos meses. Interpretando de forma simplista - e errada -
os tratados formados pelo Chile e Bolívia com o Mercosul, jornais e
televisões noticiaram a adesão dos dois ao bloco sub-regional liderado
pelo Brasil e Argentina.
‘ Isso não aconteceu, pelo menos por enquanto. Mas foi dado o primeiro
passo nessa direção: o chile e a Bolívia firmaram tratados de associação,
oque significa que, sem aderir ao bloco, eles passam a aceitar regras de
tarifas comerciais reduzidas no intercâmbio com os integrantes do tratado
de Assunção de 1991. O passo adiante não aponta para o alargamento do
Mercosul por agregações sucessivas, mas para o desenvolvimento de um
processo mais complicado, que os diplomatas brasileiros apelidaram de
estratégia do building blocks.
O chile esnobou o Mercosul até a pouco. “ Adios, Latinoamerica”, chegou a
trombetear uma manchete de EL Mercurio, o principal diário de Santiago,
resumindo uma política voltada para a Bacia do Pacífico e uma estratégia
de integração do Nafta. As coisas mudaram. A solicitação de adesão à zona
de livre comércio liderada pelos EUA esbarrou no colapso financeiro
mexicano de dezembro de 1994. Escaldados, os parlarmentares americanos
negaram a tramitação rápida da solicitação no Congresso e as negaciações
continuam a se arrastar. Além disso, a abertura comercial que se espraia
pela América Latina repercutiu sobre o intercâmbio exteno chileno,
puxando-o devolta para o subcontinente.
A Bolívia solicitou, em julho de 1992, a adesão gradual ao Mercosul. O
gradualismo boliviano está orientado para controlar um obstáculo político
e diplomático: o país faz parte do Pacto Andino e Tratado de Assunção não
permite a entrada de integrantes de outras zonas de comércio. Mas, no
terreno da economia e da geografia, a Bolívia está cada vez mais colada ao
Mercosul. O acordo recente para fornecimento de gás natural e construção
de um gasoduto Brasil-Bolívia vale mais que as filigranas juridícas qie
bloqueiam a adesão imediata. E as perspectivas de cooperação de todos os
países do Cone Sul tendem a abrir duas saídas oceânicas regulares para a
Bolívia, cuja história está marcada pela perda de portos de Atacama, na
Guerra do Pacífico (1879-83).
Não é provável que o Chile ingresse plenamente no atual Mercosul, e
Santiago não quer perder suas vantagens comerciais no intercâmbio com o
Nafta e a Bacia do Pacífico. A Bolívia não pretende deixar o Pacto Andino
entrar no Mercosul, e o Chile, com melhores razões não pretende desistir
do ingresso no Nafta. O horizonte com o qual trabalham os diplomatas
brasileiros é o da articulação gradual do Mercosul com os países e blocos
comerciais vizinhos, com vistas á formação de uma Associação de Livre
Comércio Sul-Americana(Alcsa).
Essa é a estratégia do buiding-blocks. A sua meta consiste em criar, a
partir de um grande bloco comercial na América do Sul, a plataforma ideal
para negociar a integração pan-americana com a superpotência do Norte. É
por isso que o Brasil não tem pressa nas conversações destinadas a
formação de uma super zona de livre comércio das três Américas, que foram
lançadas pelo ex-presidente dos EUA, Geoge Bush, em 1990.
REPORTAGEM:
Globalização na educação
Fonte: “Quarto volume de Help Informática/O Estadão, pág.327”
Os grandes usuários da Internet na área de educação são, sem dúvida, os
estudantes de universidades. Cerca de 90% das universidade do mundo todo
estão conectadas à rede disponibilizando material através dela. Ao entrar
em um site de uma universiadade são encontradas informações sobre suas
diferentes faculdades e unidades de pesquisa, mapa do compus, telefones, e
o mais importante, dados sobre os cursos. Em alguns sites de
universidades, também é possivel E-mails dos professores e dos alunos.
Essas facilidades vêm acelerando a GLOBALIZAÇÃO do ensino. Um aluno que
quisesse estudar em uma outra universidade de outro país, antes precisaria
achar o telefone, ligar, achar a pessoa responsável pelas informações,
pedi-las e aguarda-las. Atualmente basta acessar o site da universidade e
procurar tudo sobre o curso. Se precisar alguma informação extra é só
procurar o E-mail da pessoa responsável.