Revestimentos coberturas

Processos de Construção - Licenciatura em Engenharia Civil
Sistemas de
Revestimentos de
Coberturas Inclinadas
CLASSIFICAÇÃO E DESCRIÇÃO
GERAL DAS SOLUÇÕES DE
REVESTIMENTOS DE COBERTURAS
INCLINADAS EM EDIFÍCIOS
Classificação e descrição geral das soluções de revestimentos de coberturas inclinadas em edifícios por Pedro Vaz Paulo e
Jorge de Brito 1/93
Sistemas de
Revestimentos de
Coberturas Inclinadas Conteúdo
1. Introdução
2. Classificação geral dos revestimentos
2.1. Quanto ao número de vertentes
2.2. Quanto ao tipo de estrutura de suporte
2.3. Quanto à natureza dos materiais de revestimento
2.4. Quanto à continuidade dos elementos de revestimento
2.5. Quanto à forma dos elementos de revestimento
2.6. Quanto à dimensão dos elementos de revestimento
2.7. Quanto à opacidade dos elementos de revestimento
3. Descrição geral dos sistemas de revestimentos
3.1. Metálicos
3.2. Pétreos naturais
3.3. Pétreos artificiais
3.4. Betuminosos
3.5. Plásticos
3.6. Revestimentos mistos
Jorge de Brito 2/93
Sistemas de
Revestimentos de
Coberturas Inclinadas 1. Introdução
Coberturas inclinadas: parte do património arquitectónico
Sistemas de revestimentos: grande variedade de opções com novos

materiais e materiais tradicionais francamente melhorados ⇒
grande liberdade aos projectistas
Objectivos da apresentação:
• classificar as soluções de revestimento;

• descrever sucintamente essas mesmas soluções, apontando
campo de aplicação, vantagens e desvantagens e casos
práticos.
Jorge de Brito 3/93
Sistemas de
Revestimentos de
Coberturas Inclinadas 2. Classificação geral
2.1. Quanto ao número de vertentes
Uma água Duas águas
Quatro águas Pavilhão

Jorge de Brito 4/93
Sistemas de
Revestimentos de
2.2. Quanto ao tipo de estrutura de suporte
Monolíticas e contínuas
Jorge de Brito 5/93
Sistemas de
Revestimentos de
2.2. Quanto ao tipo de estrutura de
suporte
Descontínuas
Jorge de Brito 6/93
Sistemas de
Revestimentos de
2.2. Quanto ao tipo de estrutura de
suporte
Autoportantes
Jorge de Brito 7/93
Sistemas de
Revestimentos de
2.3. Quanto à natureza dos materiais de
revestimento
Metálicos:
• chapas de zinco;
• chapas de alumínio;
• folhas de cobre;
• chapas de aço galvanizado;
• chapas de aço inoxidável;
• telhas metálicas.
Pétreos naturais:
• soletos de ardósia.
Pétreos artificiais:
• telha cerâmica;
• telhas de cimento;
• fibrocimento.
Jorge de Brito 8/93
Sistemas de
Revestimentos de
2.3. Quanto à natureza dos materiais de
revestimento
Betuminosos
• chapas betuminosas com fibras.
Plásticos
• chapas de policloreto de vinilo;
• chapas de poliéster reforçado com fibras de vidro;
• chapas de polimetacrilato de metilo;
• chapas alveolares de policarbonato.
Mistos
• chapa de aço revestidas com betume e folhas de alumínio;
• painéis sandwich com camada de isolamento térmico;
• “telhas” metálicas revestidas com grânulos minerais;
• telhas asfálticas.
Jorge de Brito 9/93
Sistemas de
Revestimentos de
2.4. Quanto à continuidade dos elementos de
revestimento
Elementos contínuos: Elementos descontínuos:

• telas; • telhas;
• feltros; • chapas, painéis e cascas
• membranas. metálicas, plástico, etc.;
• placas betuminosas;
• soletos.
Jorge de Brito 10/93
Sistemas de
Revestimentos de
2.5. Quanto à forma dos elementos de
revestimento
Curvos
Planos
Ondulados Piramidais (especiais)

Sistemas de
Revestimentos de
2.6. Quanto à dimensão dos elementos de
revestimento
Pequenas dimensões
• telhas;
• soletos.
Médias dimensões
• chapas.
Grandes dimensões
• canaletes;
• painéis;
• cascas.
Sistemas de
Revestimentos de
2.7. Quanto à opacidade dos elementos de
revestimento
• Opacas
• Translúcidas
• Transparentes
Sistemas de
Revestimentos de
Coberturas Inclinadas 3. Descrição geral
3.1. Metálicos
Campo de aplicação:
• no passado:
• edifícios industriais, edifícios agrícolas e de agro-pecuária;
• edifícios acessórios, anexos e instalações de carácter
provisório.
• actualmente:
• os anteriormente referidos;
• pavilhões gimno-desportivos, aeroportos, estruturas especi-
ais de grande vão, habitações, edifícios administrativos e
escolares.
Franca melhoria de qualidade
Sistemas de
Revestimentos de
3.1. Metálicos
Vantagens:
• grande estabilidade dimensional e cromática;

• pequeno número de juntas;
• grande versatilidade de formas e vãos;
• leveza;
• fácil colocação com mão de obra não especializada;
• boa ventilação e possível fraca inclinação;
• boa adaptação às variações de temperatura;
• boa durabilidade e baixos custos de manutenção;
• fácil reparação.
Sistemas de
Revestimentos de
3.1. Metálicos
Desvantagens:
• não garante por si só isolamento sonoro;

• não garante por si só isolamento térmico;
• sensível ao acabamento de protecção;
• corrosão bimetálica;
• difícil deslocação para manutenção;
• aspecto estético;
• preço elevado.
Sistemas de
Revestimentos de
3.1. Metálicos
Materiais utilizados:
METAL DENSIDADE COEFICIENTE DE CONDUTIBILIDADE TENSÃO DE ROTURA
DILATAÇÃO TÉRMICA TÉRMICA
AÇO 7,87 kg/m3 12 x 10 –6 oC-1 57 W/m ºC 330 - 550 N/mm2
ZINCO 7,50 kg/m3 27 x 10 -6 oC-1 119 W/ m ºC Rt 190 N/mm2
Rt 250 N/mm2
COBRE 8,93 kg/m3 16,8 x 10 -6 oC-1 399 W/ m ºC 220 - 300 N/mm2
ALUMÍNIO 2,7 kg/m3 24 x 10 -6 oC-1 230 W/ m ºC 70 - 150 N/mm2
• tintas poliméricas;
• óxidos;
• metalizações;
• isolamentos térmicos e sonoros.
Sistemas de
Revestimentos de
3.1. Metálicos
Aço:
Sistemas de
Revestimentos de
3.1. Metálicos
Aço:
galvanização lacagem
Sistemas de
Revestimentos de
3.1. Metálicos
Aço:
Sistemas de
Revestimentos de
3.1. Metálicos
Zinco:
Sistemas de
Revestimentos de
3.1. Metálicos
Cobre:
Sistemas de
Revestimentos de
3.1. Metálicos
Alumínio:
Sistemas de
Revestimentos de
3.1. Metálicos
Pormenores construtivos:
Geometria do painel: chapas; faixas; painéis curvos;

Suporte: contínuo (betão) ou descontínuo (metálico);
Sistemas de montagem: chapa simples, dupla e painel sandwich;
Sistemas de
Revestimentos de
3.1. Metálicos
Pormenores construtivos:
Fixações: aparentes e invisíveis;
Acessórios.
Sistemas de
Revestimentos de
3.2. Pétreos naturais
Soletos de ardósia:
• telha plana, de fraca estanquei-

dade;
• de aplicação muito restrita;
• classes (NP-51): A, B e C (pro-
gressivamente piores em termos
de absorção de água e resistên-
cia à escamação);
• condições de aplicação: função
da classe.
Sistemas de
Revestimentos de
• Telha cerâmica
A cerâmica resulta da cozedura de uma massa de argilas seleccionadas.
• Telha de micro-betão
A argamassa é constituída por cimento, areia, pigmentos, adjuvantes,
granulado e água.
• Fibrocimento
O fibrocimento é constituído por uma pasta de cimento endurecida
(matriz) e fibras de amianto.
Sistemas de
Revestimentos de
3. Descrição geral
Telha cerâmica
• edifícios tradicionais existentes (reabilitação);

• edifícios correntes para habitação, comércio, escritórios,
ensino e outros serviços;
• edifícios industriais mais antigos e os actuais de melhor
qualidade estética;
• determinadas estruturas especiais.
Normalmente associada a uma imagem do “tradicional”.
Sistemas de
Revestimentos de
Telha cerâmica
Sistemas de
Revestimentos de
Telha cerâmica
Sistemas de
Revestimentos de
Telha cerâmica
Sistemas de
Revestimentos de
Telha cerâmica
Vantagens:
• manutenção da tradição arquitectónica;

• qualidade estética;
• variedade de formas e estilos arquitectónicos;
• bom desempenho perante os agentes atmosféricos;
• elevado rigor dimensional;
• elevada durabilidade;
• produto ecológico, não tóxico, renovável e biodegradável.
Sistemas de
Revestimentos de
Telha cerâmica
Desvantagens:
• produtos semi-artesanais dão má imagem;
• nível elevado de desperdícios (fabrico, transporte e
aplicação);
• processo de aplicação moroso, complicado e propenso
a erros e necessária mão de obra especializada;
• mão de obra intensiva, logo processo caro;
• desempenho dependente dos pontos singulares;
• necessário complementar desempenho com outros ma-
teriais;
• material frágil;
• exige manutenção assídua.
Sistemas de
Revestimentos de
Telha cerâmica
Tipos de telha Portuguesa:
telha Lusa (de aba e canudo) telha Marselha (plana com encaixe)
Sistemas de
Revestimentos de
Telha cerâmica
telha Canudo telha Romana
Sistemas de
Revestimentos de
Telha cerâmica
telha Plana telha de duplo encaixe
Sistemas de
Revestimentos de
Telha cerâmica
Acessórios:
Sistemas de
Revestimentos de
Telha cerâmica
Fabrico:
Sistemas de
Revestimentos de
Telha cerâmica
Concepção e construção:
• sistema de suporte: madeira
Sistemas de
Revestimentos de
Telha cerâmica
• sistema de suporte: betão
descontínuo contínuo
Sistemas de
Revestimentos de
Telha cerâmica
• sistema de suporte: metálico
Chapa de cobertura
Envidraçado
Sistemas de
Revestimentos de
Telha cerâmica
• sistema de suporte: tabiques de alvenaria
Ripas de betão armado
Madres (vigotas pré-esforçadas)
Muretes de alvenaria de tijolo
Laje de esteira
Sistemas de
Revestimentos de
Telha cerâmica
• assentamento das telhas
Sistemas de
Revestimentos de
Telha cerâmica
• materiais e componentes:
• ripado e contra-ripado;
• fixações;
• caleiras em larós, algerozes e impermeabilização;
• janelas, clarabóias, chaminés e outros elementos
emergentes;
• forros, guarda-pós e subtelhas;
• beirados.
Sistemas de
Revestimentos de
Telha cerâmica
• materiais e componentes
ripado e contra-ripado caleira em PVC janela de sótão
Sistemas de
Revestimentos de
Telha cerâmica
• sistemas de ventilação
subtelhas ripa de ventilação ventilação do desvão
Sistemas de
Revestimentos de
Telha cerâmica
• isolamento térmico
sótão habitado laje de esteira

Sistemas de
Revestimentos de
Telha de micro-betão
• semelhante ao da telha cerâmica:

• edifícios correntes para habitação, comércio, escritórios,
ensino e outros serviços;
• edifícios industriais mais antigos e os actuais de melhor
qualidade estética;
• determinadas estruturas especiais.
Acentuada melhoria da qualidade estética mas sem “autenticidade”.
Sistemas de
Revestimentos de
Sistemas de
Revestimentos de
Telha de micro-
betão
Vantagens (relativamente à telha cerâmica):
• controlo dimensional no fabrico e ao longo da vida útil

da cobertura;
• características muito homogéneas;
• excelente estanqueidade intrínseca;
• boa resistência mecânica e menor susceptibilidade a
fracturas por embate;
• sensibilidade muito pequena aos agentes atmosféricos.
para além da maioria das assinaladas para a telha cerâmica.
Sistemas de
Revestimentos de
Desvantagens (relativamente à telha cerâmica):
• maior peso;
• grande consumo energético no fabrico;
• qualidade estética;
• falta de autenticidade na manutenção da tradição arqui-
tectónica.
para além da maioria das assinaladas para a telha cerâmica.
Sistemas de
Revestimentos de
Tipos de telha de micro-betão em Portugal:
telha de perfil Dupla Romana telha de perfil Duplo S
Sistemas de
Revestimentos de
Acessórios:
Sistemas de
Revestimentos de
Fabrico:
• preparação da argamassa;
• moldagem e corte;
• revestimento superior;
• cura, desmoldagem, empacotagem e cintagem.
Sistemas de
Revestimentos de
Fibrocimento
• coberturas de edifícios:
• urbanos;
• industriais;
• escolares;
• agro-pecuários;
• pavilhões desportivos.
Normalmente associado a construções de que apresentam menores

níveis de exigência ou que apresentam carácter provisório.
Sistemas de
Revestimentos de
Fibrocimento
Instalação agro-pecuária
Sistemas de
Revestimentos de
Fibrocimento
Edifícios habitacionais
Sistemas de
Revestimentos de
Fibrocimento
Aplicação de chapas de fibrocimento como elemento de

suporte das telhas cerâmicas (subtelha)
Sistemas de
Revestimentos de
Fibrocimento
Tipos de chapa:
• chapas lisas;
• chapas onduladas: corrente e de pequenas ondas;
• chapas de ondulações especiais (perfil trapezoidal e nervura-
das);
• canaletes.
Sistemas de
Revestimentos de
Fibrocimento
Fabrico:
• desfibramento do amianto;
• dispersão, em água, das fibras com cimento;
• agitação da mistura;
• aspiração;
• deposição;
• corte.
Sistemas de
Revestimentos de
Fibrocimento
Vantagens:
• facilidade de execução, pelos processos simples e

tradicionais que envolve a sua aplicação;
• permite a execução de revestimentos de cobertura com
baixos custos;
• rapidez de execução.
Sistemas de
Revestimentos de
Fibrocimento
Desvantagens:
• uma aplicação não cuidada pode acelerar o processo de

degradação do revestimento da cobertura e,
consequentemente, do edifício;
• como contém, na sua composição, fibras de amianto
transmite para os utilizadores a ideia para não o utilizar
ou o substituir;
• a intervenção de manutenção (ou até mesmo de
colocação) deve ser feita com maior cuidado;
Sistemas de
Revestimentos de
Fibrocimento
Desvantagens:
• normalmente, não é uma solução que fique visível por
não ser agradável esteticamente e conotar a construção
como de má qualidade, estando associados a
construções de menor exigência sócio-económica;
• a substituição de uma chapa é uma tarefa mais morosa
do que a substituição de uma telha partida.
Sistemas de
Revestimentos de
Fibrocimento
Pormenores construtivos
Forma do apoio
Sistemas de
Revestimentos de
Fibrocimento
Montagem
• de baixo para cima;
• devem ser aplicadas no sentido contrário aos dos ventos
dominantes.
Sistemas de
Revestimentos de
Pormenores construtivos Fibrocimento
Montagem
Ordem de montagem
Sistemas de
Revestimentos de
Fibrocimento
Montagem
Cuidado na montagem
Sistemas de
Revestimentos de
Fibrocimento
Fixação
Grampo metálico
”tirefonds”
Parafusos ou
Sistemas de
Revestimentos de
Fibrocimento
Fixação
Gancho
Sistemas de
Revestimentos de
Fibrocimento
Fibrocimento e a saúde
As fibras respiráveis de amianto, isto é, de comprimento >
5 µm, largura > 3 µm e relação comprimento/largura > 3:1,
quando inaladas em quantidades excessivas e durante
muitos anos, em geral pelo menos 20, podem dar origem a
algumas doenças profissionais.
Decreto-Lei nº 284/89, de 24 de Agosto define valor-limite

de exposição - VLE - 0,6 f /cm3 para 8 horas de exposição.
Sistemas de
Revestimentos de
Fibrocimento
Fibrocimento e a saúde
Desde 1990 que o risco está controlado:
Sistemas de
Revestimentos de
3.4. Betuminosos
Chapas betuminosas com fibras celulósicas
Chapas onduladas acabadas com resina termo-endurecível (pintadas)
- betume de destilação directa (≅ 46%);

- fibras celulósicas (≅ 45%);
- cargas minerais (≅ 7%);
- resina termo-endurecida (≅ 1,5%);
- pigmento (≅ 0,5 a 1,5%).
As camadas resina termo-endurecida e pigmento constituem a camada de

acabamento.
Existem também chapas betuminosas com fibras de amianto.
Sistemas de
Revestimentos de
3.5. Plásticos
Materiais plásticos:
• chapas de policloreto de vinilo;

• chapas de poliéster reforçado com fibras de vidro;
• chapas de polimetacrilato de metilo;
• chapas alveolares de policarbonato.
Sistemas de
Revestimentos de
3.5. Plásticos
Chapas de policloreto de vinilo - PVC
• Amolece no intervalo compreendido em 80 ºC e 140 ºC,

perdendo a esta temperatura toda a resistência mecânica;
• acima de 150 ºC decompõe-se com libertação de cloro e
ácido clorídrico;
• envelhece sujeito à acção prolongada dos raios ultra-
violetas;
• o processo de fabrico vulgar é feito através de uma
extrudora que aquece o PVC, mistura e comprime,
produzindo, através de uma fileira, chapa lisa ou corrugada
que depois é arrefecida.
Sistemas de
Revestimentos de
3.5. Plásticos
Chapas translúcidas, planas ou onduladas, de poliéster reforçado

com fibras de vidro
• As fibras de vidro conferem ao poliéster uma maior

resistência sendo adicionadas antes do seu endurecimento;
• as suas propriedades dependem do seu grau de reticulação;
• os materiais assim reforçados possuem uma maior
resistência por unidade de massa que os metais, boas
propriedades eléctricas, resistência à corrosão e reduzida
combustibilidade;
Sistemas de
Revestimentos de
3.5. Plásticos
Chapas translúcidas, planas ou onduladas, de poliéster reforçado

com fibras de vidro
.
• se se efectuar uma correcta aplicação das chapas, com as
sobreposições entre chapas efectuadas correctamente, e se
o processo de fabricação da chapa for certificado, pode-se
atingir uma vida útil de cerca de dez anos;
• estas apresentam vulgarmente transmitâncias de radiação
visível superiores a 70%, mas utilizando resinas com índice
de refracção ajustado ao índice de refracção das fibras de
vidro, conseguem-se transmitâncias superiores a 80%.
Sistemas de
Revestimentos de
3.5. Plásticos
Polimetacrilato de metilo - acrílico
• Os plásticos acrílicos transparentes transmitem 92% da luz

incidente, ou seja, mais que o vidro comum;
• são relativamente resistentes ao envelhecimento perante as
condições climatéricas (a transmissão de luz baixa cerca de
1% ao fim de 5 anos de exposição directa às intempéries),
as atmosferas corrosivas e ambientes salinos;
• os plásticos acrílicos podem funcionar continuamente a
temperaturas até 70 ºC - 75 ºC; amolecem a partir de 100
ºC;
• apresenta uma baixa resistência ao choque.
Sistemas de
Revestimentos de
3.5. Plásticos
Chapas alveolares translúcidas de policarbonato
.
• Os policarbonatos constituem um grupo especial de
poliésteres;
• possuem elevada transparência (com espessuras de cerca de
0.5 mm, transmitem cerca de 90% de luz visível incidente);
• boa ductilidade, boa resistência ao choque, amolecem no
intervalo compreendido por 130 ºC e 170 ºC e possuem
boas propriedades eléctricas e grande resistência química.
Sistemas de
Revestimentos de
3.5. Plásticos
Chapas plásticas
Vantagens
• Apresentam transmitâncias de radiação visível superiores a 70% o que

permite, em determinadas circunstâncias a substituição do vidro;
• permitem a captação de luz natural, contribuindo assim para a redução
de gasto de energia eléctrica;
• permite criar espaços desafogados, mesmo em situações de áreas de
pequena dimensão;
• apresentam maior flexibilidade / ajuste, na sua aplicação e montagem
em obra, do que o vidro;
• apresentam-se esteticamente agradáveis;
• revestimento aligeirado.
Sistemas de
Revestimentos de
3.5. Plásticos
Chapas plásticas
Desvantagens
• Quando comparadas com outros revestimentos de coberturas

inclinadas, apresentam uma menor durabilidade a agentes atmosféricos;
• quando comparadas com outros revestimentos de coberturas inclinadas,
apresentam uma menor durabilidade face à acção prolongada da
radiação dos raios-ultravioletas; a energia destes é suficiente para
iniciar muitas das reacções químicas que os oxidam e degradam ou
torna-os quebradiços;
• apresentam maior limitação no comprimento do vão a vencer;
Sistemas de
Revestimentos de
3.5. Plásticos
Chapas plásticas
Desvantagens
• a variação térmica, a que são muito sujeitas, aliada a uma execução

menos cuidada origina inevitavelmente perda de vida útil expectável;
caso as chapas não tenham folga suficiente, nos pontos de apoio, para
não originar tensões internas, pode-se originar a sua fissuração;
• dificuldade ou impossibilidade de se caminhar sobre as chapas;
• em contacto com a água (especialmente no caso de chapas de resina de
poliester armadas com fibras de vidro), as chapas deterioram-se mais
rapidamente do que quando secas o que permite, em determinadas
circunstâncias a substituição do vidro.
Sistemas de
Revestimentos de
3.5. Plásticos

Tipos de chapa
Sistemas de
Revestimentos de
3.5. Plásticos

Tipos de chapa
Sistemas de
Revestimentos de
3.5. Plásticos

Tipos de chapa
Sistemas de
Revestimentos de
3.5. Plásticos

Pormenores de aplicação
Sistemas de
Revestimentos de
3.5. Plásticos

Pormenores de aplicação
Sistemas de
Revestimentos de
• Chapa de aço revestidas com betume e folhas de

alumínio
• Painéis sandwich com camada de isolamento
térmico
• “Telhas” metálicas revestidas com grânulos
minerais
• Telhas asfálticas
Sistemas de
Revestimentos de
Chapa de aço revestidas com betume e folhas

de alumínio
Vulgarmente utilizado nas coberturas de grande vão:
• folha de alumínio (e=0,06 a 0,08 mm);

• betume oxidado;
• chapas de aço galvanizado;
• betume oxidado;
• folha de alumínio (e=0,03 a 0,04 mm).
Sistemas de
Revestimentos de
Chapa de aço revestidas com betume e folhas

de alumínio
Sistemas de
Revestimentos de
Painéis sandwich com camada de isolamento

térmico
Este revestimento misto permite um melhor isolamento
térmico do espaço / área a cobrir, devido à espuma de
poliuretano que tem na sua composição.
Sistemas de
Revestimentos de
“Telhas” metálicas revestidas com grânulos

minerais
1 - suporte em aço;
2 - galvanização de dupla-face;
3 - primário epoxi 2 faces;
4 - resina acrílica;
5 - granulados de rocha;
6 - aglomerante acrílico mais fungicida.
Sistemas de
Revestimentos de
Telhas asfálticas
• Granulado cerâmico;
• Betume oxidado;
• Fibra de vidro de 125g pré-impregnado;
• Betume oxidado;
• Areia de sílica.
Sistemas de
Revestimentos de
Telhas asfálticas
Aplicação

Revestimentos coberturas

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Coberturas inclinadas: parte do património arquitectónico

Sistemas de revestimentos: grande variedade de opções com novos

• classificar as soluções de revestimento;

Uma água Duas águas

Quatro águas Pavilhão

Elementos contínuos: Elementos descontínuos:

Ondulados Piramidais (especiais)

• grande estabilidade dimensional e cromática;

• não garante por si só isolamento sonoro;

Geometria do painel: chapas; faixas; painéis curvos;

• telha plana, de fraca estanquei-

• edifícios tradicionais existentes (reabilitação);

Normalmente associada a uma imagem do “tradicional”.

• manutenção da tradição arquitectónica;

Tipos de telha Portuguesa:

Tipos de telha Portuguesa:

telha Canudo telha Romana

Tipos de telha Portuguesa:

telha Plana telha de duplo encaixe

Ripas de betão armado

Madres (vigotas pré-esforçadas)

Muretes de alvenaria de tijolo

ripado e contra-ripado caleira em PVC janela de sótão

subtelhas ripa de ventilação ventilação do desvão

sótão habitado laje de esteira

• semelhante ao da telha cerâmica:

Acentuada melhoria da qualidade estética mas sem “autenticidade”.

Vantagens (relativamente à telha cerâmica):

• controlo dimensional no fabrico e ao longo da vida útil

Desvantagens (relativamente à telha cerâmica):

para além da maioria das assinaladas para a telha cerâmica.

Tipos de telha de micro-betão em Portugal:

telha de perfil Dupla Romana telha de perfil Duplo S

Normalmente associado a construções de que apresentam menores

Aplicação de chapas de fibrocimento como elemento de

• facilidade de execução, pelos processos simples e

• uma aplicação não cuidada pode acelerar o processo de

Decreto-Lei nº 284/89, de 24 de Agosto define valor-limite

Chapas betuminosas com fibras celulósicas

Chapas onduladas acabadas com resina termo-endurecível (pintadas)

- betume de destilação directa (≅ 46%);

As camadas resina termo-endurecida e pigmento constituem a camada de

Existem também chapas betuminosas com fibras de amianto.

• chapas de policloreto de vinilo;

Chapas de policloreto de vinilo - PVC

• Amolece no intervalo compreendido em 80 ºC e 140 ºC,

Chapas translúcidas, planas ou onduladas, de poliéster reforçado

• As fibras de vidro conferem ao poliéster uma maior

Chapas translúcidas, planas ou onduladas, de poliéster reforçado

Polimetacrilato de metilo - acrílico

• Os plásticos acrílicos transparentes transmitem 92% da luz

Chapas alveolares translúcidas de policarbonato

• Apresentam transmitâncias de radiação visível superiores a 70% o que

• Quando comparadas com outros revestimentos de coberturas

• a variação térmica, a que são muito sujeitas, aliada a uma execução

Chapas alveolares translúcidas de policarbonato

Chapas alveolares translúcidas de policarbonato

Chapas alveolares translúcidas de policarbonato

Chapas alveolares translúcidas de policarbonato

Chapas alveolares translúcidas de policarbonato

• Chapa de aço revestidas com betume e folhas de

Chapa de aço revestidas com betume e folhas