Fernando H. Ferraz
A - B = { x | x Î A Ù x ÏB }
Mudança de base
Complementar
B logcb
se B Ì A então CA = A - B logab =
logca
5 7
Trigonometria Funções
Razões Trigonométricas Estudo da função
Uma relação R: A ® B será uma função de A em B, se
Seja um triângulo retângulo, fixando um ângulo agudo a, e somente se:
temos: - D(R) = A
- Cada elemento x Î A se relaciona (forma par)
com um único elemento B.
a Notação: f : A ® B ou y = f(x)
b
Função do 2º grau
- f: R ® R, definida por f(x) = ax2 + bx + c
a c - D(f) = R
seno - é a razão entre o cateto oposto ao ângulo e a
hipotenusa:
- Coordenadas do vértice: V = (
-b ; -D
2a 4a )
- Se a > 0, valor mínimo = yv.
sena = ba
- Se a < 0, valor máximo = yv.
cosseno - é a razão entre o cateto oposto ao ângulo e
a hipotenusa:
cosa = ca
tangente - é a razão entre o cateto oposto ao ângulo e
o cateto adjacente ao ângulo:
tga = b c
8 6
Para lembrar... De 1 temos:
sen2a + cos2a = 1
Lembre-se da frase: “Corri, caí e tomei uma cotg2a + 1 = cossec2a
2 2
coca”. tg a + 1 = sec a
corri - co/hip (cateto oposto/hipotenusa) = seno De 2 temos:
caí - ca/hip (cateto adjacente/hipotenusa) = tga = sena cotga = cosa
sena
cosa
cosseno 1 1
coca - co/ca (cateto oposto por adjacente) = seca = cosa cosseca = sena
tangente
Triângulos Quaisquer
Valores notáveis Seja um triângulo abc, qualquer:
11
C
30° 45° 60°
b a
1 Ö2 Ö3
sen 2 2 2 A B
c
Ö3 Ö2 1
cos 2 2 2 Lei dos Senos:
tg Ö3 a = b = c
1 Ö3
3 senA senB senC
cos(x/2) = ± 1 + cos x
Ö 2
1 - cos x
tg(x/2) = ± Ö 1 + cos x
13 15
Ciclo Trigonométrico Ö3 Relações Trigonométricas
Fundamentais
tangente
sena cosa
seno
p/2 (90º)
1 1
(150º) 5p/6
1/2
p/6 (30º)
Ö3/3
tga 1 cotga
(180º) p
-1 -Ö3/2 -Ö2/2 -1/2 1/2 Ö2/2 Ö3/2 1
0 (0º)
cosseno
10
2p (360º)
seca cosseca
A partir desse hexágono, podemos retirar todas as
-1/2
(210º) 7p/6 11p/6 (330º)
relações trigonométricas fundamentais. Notemos as
-Ö3/3
-Ö2/2 7p/4 (315º)
seguintes propriedades:
(225º) 5p/4
-Ö3/2
1) Somamos o quadrado de dois vértices dos
(240º) 4p/3
-1
5p/3 (300º)
triângulos azuis (tendo que a reta base do
-1
3p/2 (270º) segmento de reta formado por esses dois vértices
deve ser paralela ao eixo tg-cotg) e igualamos à
‘ponta’ do triângulo.
2) Seguindo as setas, igualamos o primeiro
vértice à razão dos dois vértices seguintes.
-Ö3
12 10
Matrizes Progressões
Matriz m x n é uma tabela de números reais, dispostos
em m linhas e n colunas. PA (Progessões Aritméticas)
M=
[
a11 a12 a13
a21 a22 a23
.
.
.
.
.
.
.
.
.
...
...
...
...
...
a1n
a2n
.
.
.
[ Termo geral
Sn =
(a1 + an) . n
2
am1 am2 am3 ... amn
Média da PA
Onde aij indica a posição de cada elemento, sendo i = Tendo-se uma PA(...,a,b,c,..)
linha e j = coluna.
a+c
b=
2
Casos Especiais
Matriz quadrada: m = n
Matriz linha: m = 1 Reescrevendo 3 termos consecutivos
Matriz coluna: n = 1
Matriz nula: aij = 0, " i, j. PA(...,x - r, x, x + r)
Adição de matrizes
Tendo as duas matrizes o mesmo número de linhas e
colunas, soma-se cada elemento um a um.
Propriedades
associativa: (A + B) + C = A + (B + C)
comutativa: A + B = B + A
elemento neutro: A + O = 0 + A = A
16 14
elemento oposto: A + (-A) = O. Determinantes
Determinante de matriz de ordem 2
Multiplicação de um numero real por uma matriz
Multiplica-se todos os elementos da matriz pelo a b = ad - bc
número real. c d
Determinante de matriz de ordem 3
Multiplicação de duas matrizes
a11 a12 a13 a11 a12
Dadas duas matrizes A e B, o produto AB só existe se o
número de colunas de A for igual ao número de linhas a21 a22 a23 a21 a22
de B, pois A é do tipo m x n e B é do tipo n x p.
O produto AB é uma matriz que tem o número de a31 a32 a33 a31 a32
linhas de A e o número de colunas de B, pois C = AB é Repetimos as duas primeiras colunas ao lado do
do tipo m x p. determinante e a seguir multiplicamos os elementos na
Ainda pela definição, deve-se obter cada elemento cik direção das flechas. Os produtos dos elementos
da matriz AB da seguinte forma: indicados pelas flechas azuis são somados e os dos
(I) Toma-se a linha i da matriz A. elementos indicados pelas flechas vermelhas são
(II) Toma-se a coluna k da matriz B. subtraídos. Está é a regra de Sarrus, só válida para
(III) Coloca-se a linha i de A na ‘vertical’ ao lado da determinantes de ordem 3.
coluna k de B.
(IV) Calcula-se os n produtos dos elementos que Menor complementar
ficaram lado a lado. Se aij é um elemento da matriz A de ordem n, então o
(V) Somam-se esses n produtos, obtendo cik. menor complementar do elemento aij é o determinante
que se obtém retirando-se a linha i e a coluna j da matriz
Propriedades A. Indicamos o menor complementar do elemento aij por
associativa: (AB).C = A . (BC) Mij.
distributiva à dir.: (A + B) . C = AC + AB
distributiva à esq.: A.(B+C) = AB + AC Complemento algébrico ou cofator
Indica-se por Aij e é dado por:
Transposta de uma matriz
17 i+j
Aij = (-1) . Mij 19
Arranjos simples
São agrupamentos onde a ordem com que os
elementos participam é considerada e não existe
repetição de elementos. É dado pela fórmula:
n!
An,p =
(n - p)!
Permutações simples
São arranjos onde n = p.
Pn = n!
Combinações simples
São agrupamentos onde não importa a ordem dos
elementos.
n!
Cn,p =
(n - p)! p!
21 23
Teorema de Laplace Sendo A uma matriz do tipo m x n, a transposta de A,
t
O determinante de uma matriz quadrada de ordem que se indica por A, é a matriz do tipo n x m que se
n(n>1), é igual à soma dos produtos dos elementos de obtém trocando as linhas por colunas da matriz A. Isto
uma fila (linha ou coluna) pelos seus respectivos é, a 1ª linha de At é igual à 1ª coluna de A, a 2ª linha de At
cofatores. é igual a 2ª coluna de A e assim sucessivamente.
20 18
{
de uma mesma linha é igual ao binomial situado
imediatamente abaixo do segundo número somado. i1 = i
i2 = -1 n r
i = i, n Î N
n ( n n+1 ( (
(
p + p+1 = p+1( ( i3 = -i
i4 = 1:
Binômio de Newton onde: r = 0, 1, 2 ou 3:
n 4
n n n n-1 1 n n-2 2 n n q
n
(x + a) = ( (
0 x+ 1 (
x a +
(
2
x a + ... + (
n a
( ( ( r
n
obs.: o desenvolvimento (x + a) é formado de n + 1 resto
termos. Adição/Subtração/Mutiplicação
Na adição e subtração, adicionam-se e subtraem-se
Termo Geral separadamente as partes complexas e as imaginárias.
Na multiplicação usa-se a propriedade distributiva, e
Tp+1 = ( np ( . xn - p . ap do fato que i² = -1.
Divisão
Onde Tp+1 representa o termo de ordem p + 1 do
desenvolvimento de (x + a)n. z1 z1 . z2
z2 = z2 z2
Representação Gráfica
y O número complexo z = a +
bi é representado pelo ponto
b P P(a;b) no plano de Argand-
Gauss.
|z| P: é o afixo de z;
Ox: eixo real;
q x Oy: eixo imaginário.
25 O a 27
n
r1. r2.r3 ... rn = (-1) . an
P(x) = a0xn + a1xn-1 + ... + an-1x + an a0
Grau de um polinômio
É o maior expoente de x, com coeficiente não nulo, que
aparece em P(x).
gr(P) ou dP
Se P(x) º 0, não se define gr(P).
Divisão de polinômios
A(x) B(x)
R(x) Q(x)
Temos que:
A(x) º B(x) . Q(x) + R(x)
Teorema do resto
O resto da divisão de um polinômio P(x) por x - a é igual a
P(a).
29 31
Módulo
z = a + bi Þ r = |z| =Ö a² + b²
Números Complexos
Unidade Imaginária
Argumento
É o ângulo q determinado pelo eixo real Ox e o i² = -1
segmento OP, medido no sentido anti-horário a partir Definição de número complexo
do eixo real. z=a+b.i
cosq = a senq = b onde:
|z| |z|
Forma trigonométrica
z = a + bi Û z = |z| . (cosq + i . senq)
{ a Î R, a = parte real
b Î R, b = coeficiente da p. imaginária
i = unidade imaginária
28 26
Teorema de D’Alambert
Geometria Analítica Um polinôimo P(x) é divisível por x - a, se e somente
se, P(a) = 0.
Distância entre dois pontos
Teorema fundamental da algebra
dAB = Ö (Dx)² + (Dy)²
Toda equação algébrica de grau n, onde n > 0, admite
Ponto médio pelo menos uma raíz complexa.
M ( x +2 x , y 2+ y
A B A B
(
Teorema da decomposição
P(x) = a0xn + a1xn-1 + ... + an-1x + an, pode ser fatorado em:
Baricentro do triângulo
P(x) = a0(x - r1) . (x - r2) ... (x - rn) onde r1, r2,... rn são as
G ( x + x3 + x , y + y3 + y
A B C, A B
(
C raízes de P(x).
Þ
R² = a² + b² - p > 0
y=m.x+n (numa circunferência o raio é sempre positivo)
· Reta e circunferência
r secantes:
Dx
m = -a = Dy = tga C
y2 b B dCr < R
b Dx
Dy
a = inclinação · Reta e circunferência tangentes:
y1 A
a
C r dCr = R
x1 x2
dCr > R
C
33 35
Hipérbole 4 . p . R3
V=
3
R
B1 S = 4 . p . R2
b c
Cilindro Reto
F1 A1 O a A2 F2
B2
V=B.H
2
V=p.R .H
H SL (área lateral) = 2 . p . R . H
ST (área total) = 2pR(R + H)
F1 e F2 ® focos
R
O ® centro
A1A2 ® eixo real ou transverso Secção meridiana
B1B2 ® eixo imaginário É o retângulo resultante da
intersecção do cilindro com um
2c ® distância focal plano que contém os centros das
2a ® medida do eixo real H
bases.
2b ® medida do eixo imaginário Quando o cilindro é eqüilátero H
c ® excentricidade R = 2R; neste caso a secção
a meridiana é um quadrado.
relação notável: a² = b² + c² 37 39
Elipse Equação da reta, dado um ponto e o coeficiente
B1 angular
r: y - y0 = m(x - x0)
b a
Posição relativa de duas retas
A1 c A2 Se duas retas r e s são paralelas mr = ms.
F1 O F2 Se duas retas r e s são perpendiculares mr = -1
ms
Distância de ponto a reta
B2 Dado o ponto P(x0,y0), e a reta r: ax + by + c = 0:
F1 e F2 ® focos
O ® centro | ax0 + by0 + c |
dpr =
A1A2 ® eixo maior Ö a² + b²
B1B2 ® eixo menor
Equação da circunferência
2c ® distância focal y
2a ® medida do eixo maior (x;y)
R
2b ® medida do eixo menor b (a;b) (x - a)² + (y - b)² = R²
c ® excentricidade x² + y² -2a.x - 2b.y + p = 0
a
relação notável: a² = b² + c²
a x
Equação reduzida
Cálculo do centro e do raio
(x - x0)² (y - y0)² = 1 para o eixo principal x² + y² -2a. x - 2b. y + p = 0
+ paralelo ao eixo x
a² b²
Þ
para o eixo principal metade
(x - x0)² (y - y0)² = 1 paralelo ao eixo y
b²
+ a² com sinal trocado Þ C(a;b)
36 34 p (termo indenpendente) Þ p = a² + b² - R²
2pR
40 38
Paralelepípedo retângulo Geometria Plana
É um prisma de seis faces, todas retangulares. Ângulo
Tipos de ângulos
D c
Ângulo reto = 90º
b Ângulo agudo = entre 0º e 90º
a Ângulo obtuso = entre 90º e 180º
Ângulo raso = 180º
V = a . b. c Ângulo complementares = soma = 90º
S = 2 . (ab + ac + bc) Ângulos suplementares = soma = 180º
D = Öa2 + b2 + c 2
Polígonos
Cubo
Soma dos ângulos internos:
Si = (n - 2) . 180º
V = a³
Soma dos ângulos externos (p/ convexos):
d a S = 6 . a²
Se = 360º
D = aÖ3
Número de diagonais:
c D = n . (n - 3)
2
Pirâmide Polígonos regulares
Base: em forma de polígono. 1 .B .H - Todos os lados de mesma medida e
Faces laterais: são triângulares. V= - Todos os ângulos internos iguais.
3
Obs.: Pirâmide regular: a base é um polígno Triângulos
regular; as faces laterais são triângulos isósceles. São os polígonos de 3 lados
41 43
aa
x= y
a b a b
paralelogramo x y
losango
Semelhança de triângulos
Retângulo 4 ângulos retos
Losango 4 lados iguais A
M
Quadrado 4 ângulos retos e 4 lados iguais
c b z y
H h
Trapézios b b a
a N P
Um par de lados paralelos, chamados de bases; os B a C x
outros dois lados não sao paralelos.
^ ^
B=N=b
Trapézio isósceles: lados não paralelos são iguais; os C }
^ = P^ = a Þ DABC ~ DMNP Þ
ângulos adjacentes das bases são iguais.
Trapézio retângulo: tem dois ângulos retângulos Þ a = b = c =k Þ per(DABC) = k
Trapézio escaleno: os lados não paralelos são x y z per(DMNP)
desiguais.
H =k área(DABC) = k2
Quadrilátero inscritível h área(DMNP)
Se e somente se os ângulos opostos somam 180º.
Aplicações
Quadrilátero circunscritível A
Se e somente se a soma de dois lados opostos é igual à Sendo M e N pontos médios:
soma dos outros dois lados.
45 B
M N
C
Þ
{
MN // BC
MN = BC
2
47
Propriedades angulares Tetraedro regular
Soma dos ângulos internos = 180º É uma pirâmide de base triângular regular; todas as
Soma dos ângulos externos = 360º quatro faces são triângulos eqüiláteros.
Teorema do ângulo externo: “Cada ângulo externo é
igual à soma dos dois internos não adjacentes.”
Segmentos notáveis a
H a a² . Ö3
altura - ângulo de 90º em relação a base, unindo ao B= 4
ângulo oposto.
bissetriz - divide o ângulo em duas partes.
mediatriz - perpendicular ao meio do segmento. a a
mediana - une o ponto médio ao ângulo oposto. a . Ö6
H= 3
Pontos notáveis
Ortocentro Intersecção das alturas
Incentro Intersecção das bissetrizes a² . Ö2
V = 12
Circuncentro Interceção das mediatrizes
Baricentro Intersecção da medianas
Classificação
Eqüilátero 3 lados iguais: 3 ângulos de 60º
Isósceles 2 lados iguais, ângulos da base com
medidas iguais.
Escaleno lados todos diferentes
Retângulo 1 ângulo reto
Acutângulo 3 ângulos agudos
Obtusângulo 1 ângulo obtuso, 2 agudos.
44 42
Tangências
D C
Retas e circunferências
M N - São tangentes quando tem um único ponto em comum.
- O raio traçado no ponto de tangência é perpendicular à
B reta tangente.
A - De um ponto externo a uma circunferência é possível
ABCD: Trapézio M e N: pontos médios. traçar duas tangentes de comprimentos iguais: PT1 = PT2
- O centro da circunferência tangente aos lados de um
MN = AB + CD (base média) ângulo se encontra na bissetriz desse ângulo.
2 T1
C
{
AG = 2GM
BG = 2GN
CG = 2GP Circunferências tangentes
T2
ah = bc
c b h² = mn
h b² = am
n m c² = an Teorema de Tales
a
r a = x
a x
r // s b y
b y
s
48 46
Áreas das figuras planas
l b b
Triângulos
2
A = b 2. h l l A = l . Ö3
h 4
b l
Losango Trapézio
b
d
D D.d A = (B +2b). h
A= 2 h
B
Área do círculo e suas partes
R
R R r
R a
2
A = p . R2 A = pR . a A = p (R2 - r2)
360
nota: C = 2 . p . R
49
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