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TOMOGRAFIA

COMPUTADORIZADA:
PRINCÍPIOS FÍSICOS E
FORMAÇÃO DA IMAGEM
Dr. Pedro Martins Bergoli
Histórico da Tomografia
Computadorizada
As primeiras idéias de um aparelho de
tomografia computadorizada tiveram início por
volta de 1967 com o engenheiro da EMI,
Godfrey Newbold Hounsfield.
Princípio descrito em 1972, no
Congresso Britânico do Instituto de
Radiologia pelo Dr. Hounsfield.
Histórico da Tomografia
Computadorizada

O primeiro aparelho (EMI Mark I)


surgiu em 1972, sendo possível somente aquisições do
crânio.
Somente mais tarde, por volta
de 1976 que surgiram os
primeiros aparelhos capazes
de adquirir imagens do restante
do corpo.
1972 1976 1977

1980
1978
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
O EQUIPAMENTO
No interior do gantry é que estão o tubo de raios-X e os
detectores, fundamentais na formação das imagens.
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
EXPLICANDO COMO FUNCIONA
Tubo de raios-X que gira em torno do
paciente, emitindo radiação de forma
constante através de um feixe
extremamente colimado.
A radiação atravessa o paciente e atinge
uma camada de detectores no lado oposto
do tubo.
Os detectores convertem a radiação X em
sinais elétricos, os quais são enviados a
um computador que os transforma em
imagem através de complexos cálculos
matemáticos.
TC EXPLICANDO COMO FUNCIONA
A ampola de raios-X empregada na TC é semelhante à utilizada em
estudos radiológicos convencionais.
O kV é fixo (em geral entre 120 e 140) e os raios são filtrados de
maneira que se obtenha apenas radiação de alta energia.
O feixe de radiação é colimado de modo a formar um leque com
espessura de limites precisos.
A espessura da imagem que obtemos é a mesma da espessura do
feixe de raios-X pré-programado.
•Quando o feixe de raios-X atravessa o paciente, ele sofre maior ou
menor atenuação, dependendo da constituição dos tecidos em que ele
incide;
•Após, atinge os detectores no lado oposto do tubo;
•Estes detectores transformam as diversas intensidades de radiação,
em impulsos elétricos de diferentes valores, os quais são transferidos
para um computador;
•Quanto menor a atenuação da radiação pelo paciente, mais radiação
irá incidir nos detectores e, conseqüentemente, maior o valor do
impulso elétrico gerado.
Pixel
A área onde está o paciente é dividia, virtualmente, em quadrados,
formando uma grade.
Cada quadrado é denominado pixel.
Como o tubo de raios-X gira em torno do paciente, a radiação incide
em diversos ângulos em cada quadrado.
O computador, então, através de complexos cálculos matemáticos,
consegue estipular o quanto de radiação cada pixel atenua.
Elementos da
Tomografia Computadorizada
FOV - Field Of View

FOV tamanho do pixel resolução espacial.


FOV tamanho do pixel resolução espacial.

Área do Pixel = FOV (mm)


Matriz (pixels)
ZOOM - Magnificação da imagem
FILTRO ÓSSEO FILTRO PARTES MOLES
ESPESSURA 1mm ESPESSURA 1mm
Com o aperfeiçoamento da tecnologia, desenvolveu-se um sistema onde
o tubo efetua giros de 360º ininterruptamente em torno do paciente
permitindo que a mesa de exames seja deslocada com uma velocidade
constante pré-programada através do gantry; isto provoca a formação de
uma espiral imaginária entre o tubo e o paciente e daí o nome
Tomografia Computadorizada Helicoidal.
PITCH
A velocidade com que a mesa avança através do gantry nos
aparelhos helicoidais é regulada pelo PITCH.
Este é calculado dividindo-se a distância (em milímetros) que a
mesa avança durante um giro completo do tubo em torno do
paciente, pela espessura pré-selecionada do corte (em milímetros).
Tomografia Helicoidal
Pitch
“Distância entre as voltas da mola”
Movimento espiral

Pitch = Distância que a mesa avança durante um giro de 360º do tubo (mm)
Espessura do corte (mm)

Relação velocidade da mesa / tempo de revolução (mm/rot)


Tomografia Multislice
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
ESTUDO MULTIPLANAR

No estudo
multiplanar
visualiza-se a
imagem em
qualquer
direção do
volume,
Imagens axiais combinando os
em seqüência dados de mais
de um slice
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
ESTUDO MULTIPLANAR

Visualização planar de
uma “curva” natural
do paciente
Reconstruções
Tridimensionais (3D) e VR
Vantagens

Menor tempo de exame.


Paciente com implantes metálicos
(clips, marcapassos, próteses).
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
VISUALIZAÇÃO TRIDIMENSIONAL

Imagens axiais
em seqüência
Reconstruções 3D e Navigator
Volume Rendering
Reconstruções
MIP
TOMOGRAFIA
COMPUTADO
RIZADA

É
DEMAIS !!!

OBRIGADO
Bibliografia e leitura complementar
recomendada
Multisection CT: scanning technics and clinical applications
Jonas Ridberg, MD e col.
RadioGraphics 2000; 20: 1787-1806

The AAPM/RSNA Physics Tutorial for Residents


Mahadevappa Mahesh, PhD
RadioGraphics 2002; 22: 949-962

Manual do Residente de Radiologia


Pedro M. Bergoli e col.
Guanabara-Koogan 2006

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