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PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
CURSO DE LETRAS INGLÊS
Sorocaba/SP
2009
Marco Antonio de Andrade
Sorocaba/SP
2009
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SUMÁRIO
Resumo 5
Abstract 6
1. Introdução 7
2. Metodologia 8
3. Fundamentação teórica 9
3
3.3.5 Inteligência Musical 34
4. Considerações Finais 42
5. Referências 43
4
RESUMO
Por muitos anos pensou-se que a inteligência poderia ser dividida em duas ou
três partes distintas, a lógica matemática, lingüística e espacial. Este conceito também
serviu para destacar os alunos então considerados “espertos” e excluir os outros que
interesse.
Trazendo isso para dentro da sala de aula, pude perceber que alguns alunos
não são dotadas de uma única inteligência, mas, de um conjunto de inteligências que
estão interligadas e que se determinadas áreas do cérebro são mais estimuladas, por
5
ABSTRACT
For many years it was thought the intelligence could be divided intro two or three
used to worship the so considered “smart students” and exclued the other whose
It was noticed, as weel, that some people were extremely talented in some areas
Bringing it into the classroom I realised that some students were interested in
mathematics but not for languages or biology. How could we explain these differences
and even more, how could the English teacher take any advantage of these differences
Howard Gardner comes up in the educational context, breaking this paragma and
clarifing about the different interests, moreover, offering new directions to education in
his book “Structures of Mind” assuming that people don’t have only one intelligence, but
a pack of linked intelligences which are related one another, and when an specific area
of the brain is stimulated more than ohters there will be a over development in thar
specific area.
6
1 INTRODUÇÃO
defendida anteriormente por Alfred Binet (Gardner, 1993), o fundador dos testes de
inteligência.
A teoria das Inteligências Múltiplas não classifica e não rotula as pessoas. Todo
aluno.
7
Como podemos reconhecer e classificar uma inteligência?
de inteligência.
2 METODOLOGIA
Faço uma pesquisa histórica relatando como tem sido vista a inteligência no
decorrer dos anos desde a antiguidade até os dias de hoje, segundo Sócrates, Darwin,
Galton, Bean, Broca, Binet, Piaget, Vygotsky e Gardner para que se possa
8
enfatizando o ensino-aprendizagem da Língua Inglesa, e, mostrando que tipos de
atividades podem ser aplicadas a cada aluno de acordo com o conjunto de inteligências
de cada indivíduo.
3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
seu mérito. Apesar de não conseguir elaborar um argumento lógico para tal afirmação,
Cidadãos, dir-lhes-emos em nossa história, sois todos irmãos, mas Deus vos
deu formas diferentes. Alguns de vós possuís a capacidade de comando e em
vossa composição entrou o ouro, o por isso sois os merecedores das maiores
honras; outros foram feitos de prata para serem auxiliares; outros, finalmente,
Deus os fez de latão e ferro para que fossem lavradores e artesãos; e as
espécies em geral serão perpetuadas através de seus filhos... Um oráculo diz
que, quando um homem de latão ou ferro recebe a custódia do Estado, este
será destruído. Esta é a minha fábula; haverá alguma possibilidade de fazer
com que nossos cidadãos acreditem nela?
Essa história foi propagada com diferentes versões, servindo de base para as
social.
9
Percebemos que houve apenas uma troca de simbolismos, os metais citados por
têmpera.
posteriormente acabasse por rotulá-la de mentira. Apesar de ter sido encarada pelo
Em uma tentativa pouco sutil de sugerir uma forte afinidade entre os negros e os
considerarmos que esse livro não era um documento secundário, mas o principal texto
comparações entre o cérebro do branco, do negro e do índio, mas para apresentar sua
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mandíbula do negro falsamente distendida para dar a impressão de que os negros
poderiam se situar até mesmo abaixo dos símios, o que influenciou a sociedade no
conceito de que os negros eram inferiores e que sua condição biológica justificava a
escravidão, além de afirmar que o direito de uma pessoa à liberdade não dependia de
seu nível de inteligência. Thomas Jefferson afirmou que “qualquer que fosse o nível de
talento de uma pessoa, ele não poderia ser a medida dos seus direitos” e ainda
acrescentou:
11
3.1.4 Medindo cabeças – fascínio pelos números
cérebro e a inteligência, podemos citar dentre eles George Stocking que confirmava a
unidade humana (GOULD,1999), mas destacava que o selvagem de pele escura estava
(Hereditary genius, 1869) inclui a antropometria entre seus estudos e chegou a instalar
linha de montagem de seus testes, eram medidas e recebiam uma avaliação no final.
Robert Bennet Bean (Gould, 1999) em 1906 estabeleceu uma relação entre o
apontados como uma raça superior. Bean ainda tentou explicar o fracasso das escolas
negras de nível superior afirmando que o cérebro do negro era tão incapaz de entender
Paul Broca (Gould, 1999) também escreveu sobre o assunto. Em 1861, ele
afirmou que provavelmente os nervos cranianos dos negros eram maiores que os dos
brancos e que, portanto, a porção não intelectual de seu cérebro era maior.
Broca chegou a medir o cérebro de diversos homens eminentes que doavam seus
cérebros para estudo depois que morressem, mas as medições não foram positivas
visto que alguns colegas mortos tinham cérebros com dimensões bastante comuns,
12
Estudando cérebros de criminosos, Broca não obteve resultados favoráveis, em
seu estudo com 119 assassinos, homicidas e ladrões, percebeu que a média de peso
afirmou que o assunto era muito delicado e que ele não deveria mais insistir nele.
O rosto prognático [projetado para a frente], a cor de pele mais ou menos negra,
o cabelo crespo e a inferioridade intelectual e social estão freqüentemente
associados, enquanto a pele mais ou menos branca, o cabelo liso e o rosto
ortognático [reto] constituem os atributos normais dos grupos elevados na
escala humana...Um grupo de pele negra, cabelo crespo e rosto prognático
jamais foi capaz de ascender à civilização. (Gould, 1999)
Alfred Binet escreveu em 1898 sobre o método predileto do século para medir a
inteligência:
indivíduos “idiotas e imbecis” e compará-las com medidas de seu discípulo Simon, feita
nos mesmos indivíduos, notou que elas diferiam. Muito decepcionado, em 1900,
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selecionou os 5 melhores alunos e os 5 piores alunos de alguns grupos, não
eram consideráveis. Percebeu então que a craniometria tinha sido uma ilusão
passageira.
Binet decidiu então criar uma forma mais prática de avaliar a capacidade das
pessoas, através de tarefas que a criança seria capaz de executar com êxito. Essas
criança não seria mais capaz de executar com êxito. Associadas à sua idade
educação especial.
Em 1912, surgia o teste de Q.I. com W. Stern, utilizando-se do método criado por
Binet, mas empregando a divisão entre a idade mental e a cronológica e não subtraindo
estupidez fosse algo definitivo. Elaborou sugestões pedagógicas para as crianças que
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• A escala não era um recurso para o estabelecimento de uma hierarquia entre as
filho de um professor de história e uma senhora muito religiosa, foi sempre muito
Posteriormente, entre 15 e 18 anos, publicou artigos sobre moluscos, o que lhe resultou
num convite para ser curador da seção de malacologia de uma entidade científica,
Binet, em Paris. Foi tentando aperfeiçoar testes de QI que Piaget ingressou em suas
15
Em 1921, Eduardo Claparéde, psicólogo da educação e diretor do instituto Jean-
No ano seguinte casou-se com sua assistente Valentine Châtenay, com a qual
teve três filhos, Jacqueline (1925), Lucienne (1927) e Laureni (1931), crianças cujo
à Epistemologia Genética".
pensar moral, abstrato, lógico e concreto. Em 1967 termina sua principal obra: "Biologia
e Conhecimento".
Os testes aplicados por Piaget a crianças desde tenra idade, a principal atividade
no Centro Internacional por ele criado em Genebra, provaram que as aptidões para o
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raciocínio evoluem segundo estágios sucessivos ao longo do desenvolvimento físico da
criança.
indivíduo com o meio. Em outras palavras, quanto mais complexa for esta interação,
15 ou 16 anos. Piaget diz que a embriologia humana evolui também após o nascimento,
através das percepções (simbólico) e das ações (motor) através dos deslocamentos do
próprio corpo. É uma inteligência prática. Sua linguagem vai da ecolalia (repetição de
sílabas) à palavra-frase ("água" para dizer que quer beber água) já que não representa
Período Pré-operacional - que vai dos 2 anos aos 7 anos, os objetos da percepção
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experimentalmente em sua mente assim como havia previamente experimentado com
seu prazer (uma caixa de fósforos em carrinho, por exemplo). É também o período em
que o indivíduo “dá alma” (animismo) aos objetos ("o carro do papai foi 'dormir' na
mesmo tempo sem que respondam as argumentações dos outros. Duas crianças
“conversando” dizem frases que não têm relação com a frase que o outro está dizendo.
Sua socialização é vivida de forma isolada, mas dentro do coletivo. Não há liderança e
simbólico que não estão sendo mencionadas aqui, uma vez que a proposta é de
sintetizar as idéias de Jean Piaget, como por exemplo, o nominalismo (dar nomes às
fantasia sem que acredite nela. Seu pensamento continua centrado no seu próprio
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conjuntos menores em conjuntos maiores (rosas no conjunto de flores, por exemplo).
Quanto à linguagem não mantém uma conversação longa mas já é capaz de adaptar
entanto, possam discutir diferentes pontos de vista para que cheguem a uma conclusão
comum.
discussão para se chegar a uma conclusão. Sua organização grupal pode estabelecer
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A importância de se definir os períodos de desenvolvimento da inteligência
Jean Piaget não oferece aos educadores uma didática específica sobre como
desenvolver a inteligência do aluno ou da criança. Piaget nos mostra que cada fase de
maturação ou de aquisições.
termos intelectuais e estável no que diz respeito aos aspecto econômico. Seu pai
trabalhava num banco e numa companhia de seguros. Sua mãe era professora
formada. Casou-se com 28 anos, com Roza Smekhova, com quem teve duas filhas.
que permitiu que entrasse em contato com materiais de diversas procedências antes
Arte), que foi publicado na Rússia somente em 1965 (Lúria, 1988 apud Rego, 1994).
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O interesse de Vygotsky pela psicologia acadêmica surgiu no período em que
mentais humanos, assunto que viria a ser o centro de seu projeto de pesquisa.
escritores de ficção como Tolstoy e Dostoyevsky, Belu e Bunin e filósofos como James
e Spinoza. Leu obras de Freud, Marx, Engels, Hegel, Pavlov e Potebnya (Wertsch,
1988 apud Rego, 1995). Deteve-se no estudo das funções psicológicas superiores: o
uma ciência básica do desenvolvimento humano, uma síntese das diferentes disciplinas
A obra de Vygotsky recebeu duras críticas na Rússia, a partir de 1932, pois eram
consideradas ‘idealistas’ e era bastante crítica à obra de Pavlov, que eram muito
21
Após sua morte, Vygotsky teve a publicação de suas obras proibida na União
Vygotsky afirma que a relação entre o pensamento e a fala passa por várias
desenvolvimento do homem:
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Tanto nas crianças como nos adultos, a função primordial da fala é o contato
medida em que a criança interage e dialoga com os membros mais maduros de sua
apesar de dinâmico e não linear passa por estágios que obedecem à seguinte trajetória:
a fala evolui de uma fala exterior para uma fala egocêntrica e desta, para uma fala
consegue ir além das experiências imediatas. Esta visão de futuro permite que as
A fala anterior à atividade, portanto, dirige a ação. Quando a fala se desloca para
criança, principalmente no seu modo de relacionar com o seu meio, pois possibilita
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novas formas de comunicação com os indivíduos e de organização de seu modo de
DE GARDNER
Medicine. Em 1981, foi distinguido como Mac Arthur Prize Fellow e, em 1980, tornou-se
área de educação.
A teoria das inteligências múltiplas foi proposta, na década de 80, por Howard
Gardner baseou sua teoria em muitas idéias diferentes, mas a principal delas
sustenta que as pessoas manifestam as mais distintas habilidades (para compor uma
produzir um quadro, além de muitas outras), e que todas essas atividades requerem
para criar algo, resolver problemas e produzir bens sociais e culturais, dentro de seu
contexto.
• Há mais de uma inteligência: ele inicialmente propôs sete, mas é possível que
existam outras.
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• As inteligências podem ser estimuladas: o contexto social, a escola, a
modo único.
• Não há como padronizar: as combinações das inteligências são únicas, tal como
Para Gardner (1994), uma inteligência deve apresentar habilidades que ajudem
Mas ele estabelece também oito critérios, visando tornar sua pesquisa científica,
através dos quais podemos então. Identificar uma inteligência. Apesar de ter
outros diversos, desde que sejam condizentes com os critérios que seguem:
• Isolamento potencial por dano cerebral: observar se tal habilidade pode ser
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excepcionais, inclusive as crianças autistas, com uma habilidade poupada e
esternos ou não.
desenvolvimento.
26
• Apoio de achados psicométricos: apesar de não dar ênfase aos testes
escritos por achar que os mesmos não avaliam uma única habilidade, Gardner
inteligência.
por diante.
qual o poeta poderá passar antes de escrever um poema, para que sua escrita seja a
mais fiel possível a suas idéias. Para isso pode-se experimentar diversas frases até que
se encontre a forma ideal para expressar um conceito, uma imagem ou uma idéia.
Conforme descrito por Ghiselin (1952: pág. 112, apud Gardner 1983), o processo
conseguisse achar a melhor sonoridade e forma mais clara de descrever suas idéias
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em palavras. Segue abaixo um exemplo do processo de escolha das melhores palavras
para um poema.
The waves like wires burn [As ondas, como cordas queimam]
With the sun’s copper glow. [Com o rubor cobreado do sol]
The day burns in the trembling wires [O dia brilha nas trêmulas cordas]
With a vast music golden in the eyes. [Com uma vasta música dourada nos olhos]
The day gloves on its trembling wires [O dia brilha em suas trêmulas cordas]
Singing a golden music in the eyes. [Cantando uma música dourada nos olhos]
Afternoon gilds its tingling wires [A tarde doura suas cordas latejantes]
To a visual silent music of the eyes. [Numa silenciosa música visual dos olhos]
Afternoon gilds all the silent wires [A tarde doura todas as cordas silenciosas]
Into a burning music of the eyes. [Numa ardente música dos olhos]
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O poeta naturalmente tem um domínio superior da linguagem, além de um
fascínio pelas palavras e formas mais claras de expressar idéias, melhorando o que lhe
advogados).
para fazer relações, textos didáticos, tanto na forma oral como na escrita.
• Explicar suas próprias atividades: usar a linguagem para fazer perguntas, refletir
A fala começa a ser desenvolvida nos primeiros meses de vida com o balbucio
das crianças, mas a linguagem é diferente, ela segue alguns padrões cronológicos até
que o indivíduo consiga juntar palavras, montar frases e então construir sentenças com
(1983):
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Em termos dos meus “critérios” para uma inteligência, podemos dizer que
a sintaxe e a fonologia encontram-se próximas ao centro da inteligência
lingüística enquanto a semântica e a pragmática incluem inputs de outras
inteligências (tais como as inteligências lógico-matemática e pessoal).
O desenvolvimento do escritor
Da mesma forma, o poeta precisa ler outros poetas para conhecer diferentes
modelos, desde que não abafe sua própria voz poética. Podem também estabelecer
tarefas poéticas, em diferentes níveis de dificuldades para que possam dominar novas
formas e treinar as habilidades já adquiridas, mesmo que estes testes não tenham
mérito poético.
De acordo com o poeta Karl Shapiro (1976: pág. 94, apud Gardner 1983):
O cérebro e a linguagem
lóbulo direito, mas será parcialmente comprometida para decodificar sentenças nas
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quais o significado dependa totalmente de indicações sintáticas, na produção da fala,
mas descobertas recentes mostram que, além de não serem anatomicamente idênticos,
De acordo com Philip Lieberman (1974, apud Gardner 1983: pág. 71), todos os
intelectual.
Como uma ferramenta, a linguagem depende da função que será utilizada para
que ele transmitirá, o cientista tem que ser preciso para comunicar seus achados. O
difícil quando traduzimos manuais. Alguns romances também são de difícil tradução
quando escritos por poetas, visto que usam uma linguagem figurada, o que torna difícil
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Embora existam diferentes formas de linguagem a ênfase principal permanece
Quando a linguagem nos traz à mente imagens, formas visuais, ela está ligada à
musical.
Dessa forma podemos ver que uma competência pode estar relacionada a
pela capacidade de perceber com precisão o mundo visuo-espacial, por exemplo, como
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abstrações relacionadas. Os tipos de processo usados a serviço da inteligência lógico-
testagem de hipóteses.
criança com especial aptidão nesta inteligência demonstra facilidade para contar e fazer
todo para expressar idéias e sentimentos, por exemplo, como ator, mímico, atleta ou
dançarino e facilidade no uso das mãos para produzir ou transformar coisas, por
33
3.3.5 Inteligência Musical
Esta inteligência inclui sensibilidade ao ritmo, tom ou melodia, e timbre de uma peça
musical. Naturalmente a pessoa com uma inteligência musical desenvolvida está apta a
repetir e criar novos ritmos e células musicais que estejam relacionadas com outros
que quando se muda de tom a pessoa facilmente percebe e pode muitas vezes sem
formas, frases e temas muito mais facilmente que outras pessoas (GARDNER, 1983).
percebe desde cedo diferentes sons no seu ambiente e, freqüentemente, canta para si
mesma.
estes sinais de uma maneira pragmática, por exemplo, influenciar um grupo de pessoas
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Na sua forma mais primitiva, a inteligência interpessoal se manifesta em crianças
pequenas como a habilidade para distinguir pessoas, e na sua forma mais avançada,
como a habilidade para perceber intenções e desejos de outras pessoas e para reagir
cedo uma habilidade para liderar outras crianças, uma vez que são extremamente
conhecimento. Esta inteligência inclui possuir uma imagem precisa de si mesmo (das
entendimento e auto-estima.
Como esta inteligência é a mais pessoal de todas, ela só é observável através dos
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meio ambiente do indivíduo. Inclui também sensibilidade a outros fenômenos naturais
Dessa forma Gardner afirma que a avaliação deve ser adequada às habilidades
de cada aluno, não com intuito de aprová-los ou reprová-lo, mas para informar o aluno
Gardner (1983) sugere que a avaliação deve fazer jus à inteligência, isto é, deve
número de processos específicos, esses processos têm que ser medidos com
que essa limitação seja da escolha de cada um, favorecendo o perfil intelectual
individual.
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Quanto ao ambiente educacional, Gardner chama a atenção pare o fato de que,
embora as escolas declarem que preparam seus alunos pare a vida, a vida certamente
não se limita apenas a raciocínios verbais e lógicos. Ele propõe que as escolas
a utilizar esse conhecimento para resolver problemas e efetuar tarefas que estejam
Com base em Armstrong (1994) e Christison (1996:) elaborei uma lista de atividades
Participar de palestras
Ler livros
Contação de histórias
Debates
Atividades de listening
Produção de textos
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3.5.2 Inteligência Espacial
Seqüências lógicas
Resolução de problemas
Decifragem de códigos
Atividades de manipulação
Interpretações, teatros
Mímicas
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Entoação/ Leituras em voz alta
Jogos competitivos
Body Maps
Ouvir canções
Karaokê
Jogos de tabuleiro
Aprendizagem cooperativa
Projetos individuais
39
Atividades que envolvam a auto-estima
Descrições pessoais
Testes de autoconhecimento
alunos.
escritas.
Musical: pedir aos alunos para colocar em ordem a letra de uma música ao ouvi-
la.
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Espacial/Visual: pedir aos alunos para “desenhar” algumas palavras de forma
northeast, etc, fazendo com que os alunos usem seus corpos como mapas. Dê
Interpessoal: dar tarefas do tipo sharing information para que duplas de alunos
Intrapessoal: trabalhe a auto-estima dos alunos, fazendo com que eles, por
41
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Quando aplicada á educação, nos mostra que cada aluno tem diferentes
avaliação, não deve ser pontual, mas uma avaliação diária que leve em consideração
de todo o conhecimento.
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5. REFERÊNCIAS
__________. 1994. O guru das Inteligências Múltiplas. Nova Escola On-line. Disponível
em: <http://novasescola.abril.com.br/ed/105-set97/html/pedagogia.htm>. Acesso em: 12
out 2007. Entrevista.
GOULD, S.J. A Falsa Medida do Homem. São Paulo: Martins Fontes, 1999
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SAWREY, J. M. & TELFORD, C. W. Psicologia Educacional. Rio de Janeiro: Livro
Técnico e Científico, 1976.
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