Você está na página 1de 2

Exportação Ficta

A exportação de produtos nacionais sem que tenha


ocorrido sua saída do território brasileiro, ou seja, exportação ficta, somente será
admitida, produzindo todos os efeitos fiscais e cambiais, quando o pagamento for
efetivado em moeda estrangeira de livre conversibilidade e a venda for realizada para
empresa sediada no exterior ou órgão ou entidade de governo estrangeiro ou organismo
internacional de que o Brasil seja membro, para ser entregue, no país, à ordem do
comprador.

Na exportação ficta assemelhada, o Comprador 1 é quem está em outro País, sendo que
e as mercadorias são a ele vendidas mas entregues diretamente ao Comprador 2,
estabelecido no Brasil.

Diz-se “assemelhada” porque, embora siga os mesmos procedimentos cambiais que a


exportação ficta originária (aplicável a operações com petróleo e gás através do
REPETRO), ela não proporciona os mesmos incentivos fiscais que esta, devendo ser
regularmente tributada pelo ICMS, IPI, PIS/COFINS.

Operações permitidas:

I - a órgão ou entidade de governo estrangeiro ou organismo internacional de que o


Brasil seja membro, para ser entregue, no País, à ordem do comprador; ou

II - a empresa sediada no exterior, para ser:


a) totalmente incorporada, no território nacional, a produto final exportado para o
Brasil;
b) totalmente incorporada a bem, que se encontre no País, de propriedade do comprador,
inclusive em regime de admissão temporária sob a responsabilidade de terceiro;
c) entregue a órgão da administração direta, autárquica ou fundacional da União, dos
Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, em cumprimento de contrato decorrente
de licitação internacional;
d) entregue, em consignação, a empresa nacional autorizada a operar o regime
aduaneiro especial de loja franca;
e) entregue, no País, a subsidiária ou coligada, para distribuição sob a forma de brinde a
fornecedores e clientes;
f) entregue a terceiro, no País, em substituição de produto anteriormente exportado e
que tenha se mostrado, após o despacho aduaneiro de importação defeituoso ou
imprestável para o fim a que se destinava; ou
g) entregue, no País, a missão diplomática, repartição consular de caráter permanente ou
organismo internacional de que o Brasil seja membro, ou a seu integrante, estrangeiro.

Legislação Exportação Ficta


Artigo 6º da Lei nº 9.826/99
Artigo 50 da Lei nº10637/02
Artigos 233 e 234 do RA, Decreto nº4.543/02
INSRF nº369/03

Você também pode gostar