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- UTFPR -
Índice
1 Integrais Impróprias ............................................................................ 1-1
1.1 Limites infinitos de integração ............................................................ 1-3
1.1.1 Testes de Comparação .......................................................................... 1-6
1.2 Integrandos com descontinuidades infinitas ......................................... 1-8
1.3 Algumas aplicações das integrais impróprias ..................................... 1-14
1.3.1 Cálculo do comprimento de uma circunferência ................................. 1-14
1.3.2 Aplicações em estatística .................................................................... 1-15
1.3.3 Aplicações em transformadas integrais ............................................... 1-15
1.3.4 Função Gama e Função Fatorial ......................................................... 1-16
1.3.5 Integrais Impróprias no Campo da Economia ..................................... 1-16
1.4 Resolvendo integrais impróprias com o uso do software MAPLE ...... 1-17
1.5 Exercícios Propostos ......................................................................... 1-17
2 Sistema de Coordenadas Polares e Integrais ........................................ 2-1
2.1 Como as abelhas se comunicam?......................................................... 2-1
2.2 Coordenadas Polares ........................................................................... 2-3
2.2.1 Relações entre Coordenadas Cartesianas e Polares ............................... 2-4
2.2.2 Caso Geral da Espiral de Arquimedes................................................... 2-5
2.2.3 Constante ............................................................................................. 2-5
2.2.4 Caso Geral da Cardióide....................................................................... 2-6
2.2.5 Caso Geral do Caracol.......................................................................... 2-6
2.2.6 Caso Geral da Rosácea ......................................................................... 2-7
2.3 Gráficos diversos em coordenadas polares........................................... 2-9
2.3.1 Equação do pólo (origem) .................................................................... 2-9
2.3.2 Equação que passa pela origem ............................................................ 2-9
2.3.3 Retas paralelas e perpendiculares ao eixo polar .................................. 2-10
2.3.4 Algumas circunferências .................................................................... 2-10
2.3.5 Limaçons ........................................................................................... 2-11
2.3.6 Cardióides .......................................................................................... 2-12
2.3.7 Lemniscata de Bernoulli ..................................................................... 2-12
2.3.8 Espiral de Arquimedes ....................................................................... 2-12
2.3.9 Rosáceas ............................................................................................ 2-13
2.4 Áreas em Coordenadas Polares.......................................................... 2-14
2.4.1 Área de um Setor Circular .................................................................. 2-14
2.4.2 Áreas em Coordenadas Polares (dedução) .......................................... 2-14
2.5 Volume de Sólido Obtido pela Rotação de um Conjunto ................... 2-20
2.5.1 Volume em Coordenadas Polares ....................................................... 2-20
2.5.2 Fórmula do Volume Simplificada ....................................................... 2-22
2.6 Diferencial do Comprimento de Arco ................................................ 2-22
2.6.1 Comprimento de Arco ........................................................................ 2-23
2.7 Área da Superfície de Sólidos de Revolução...................................... 2-24
2.7.1 Dedução da Fórmula Cartesiana ......................................................... 2-24
2.7.2 Área da Superfície de Sólidos de Revolução na Forma Polar .............. 2-26
2.8 Exercícios ......................................................................................... 2-28
3 Integrais Eulerianas ............................................................................. 3-1
3.1 Leonhard Euler.................................................................................... 3-1
3.2 Função Gama () ................................................................................ 3-2
3.2.1 Fórmula de Recorrência ....................................................................... 3-2
3.2.2 Função Gama para 0 n 1 ............................................................... 3-3
3.2.3 Função Gama para n 0 ..................................................................... 3-3
3.2.4 Gráfico da Função Gama...................................................................... 3-4
Cálculo II – (Lauro / Nunes) iii
3.3 Função Beta ()................................................................................... 3-5
3.3.1 Definições Decorrentes ........................................................................ 3-6
3.4 Exercícios ........................................................................................... 3-7
4 Tópicos de Topologia dos Espaços Reais n-Dimensionais ................... 4-1
4.1 O Espaço Vetorial n ......................................................................... 4-1
4.2 Produto Interno em n ........................................................................ 4-2
4.3 Norma de x n ou Comprimento do Vetor x n ........................... 4-2
4.3.1 Propriedades da Norma Euclideana | x |
x, x ........................... 4-2
4.4 Distância em n ................................................................................. 4-3
4.4.1 Propriedades das Distâncias em n ...................................................... 4-3
4.5 Bolas e Conjuntos Limitados ............................................................... 4-4
4.5.1 Definição: Segmento de Reta ............................................................... 4-5
4.5.2 Definição: Conjunto Convexo .............................................................. 4-5
4.5.3 Definição: Ponto de Acumulação ......................................................... 4-5
4.5.4 Definição: Conjunto Limitado .............................................................. 4-5
4.5.5 Definição: Ponto Interior ...................................................................... 4-5
4.5.6 Definição: Ponto Exterior ..................................................................... 4-5
4.5.7 Definição: Ponto Fronteira ................................................................... 4-5
4.5.8 Definição: Conjunto Aberto ................................................................. 4-6
4.5.9 Definição: Conjunto Fechado ............................................................... 4-6
4.5.10 Definição: Conjunto Conexo ................................................................ 4-6
4.5.11 Definição: Região Aberta ..................................................................... 4-7
4.5.12 Definição: Região Fechada ................................................................... 4-7
4.6 Exercícios ........................................................................................... 4-8
5 Funções em Espaços n-Dimensionais .................................................. 5-1
5.1 Introdução ........................................................................................... 5-1
5.2 Limites e Continuidade de Funções de n-Variáveis Reais .................... 5-7
5.2.1 Limites de Funções em n ................................................................... 5-7
5.2.2 Continuidade de Funções em n .......................................................... 5-9
6 Derivadas ............................................................................................ 6-1
6.1 Derivadas Parciais ............................................................................... 6-1
6.1.1 Incremento parcial e incremento total ................................................... 6-1
6.1.2 Regras de derivação ............................................................................. 6-4
6.1.3 Derivadas Parciais Sucessivas .............................................................. 6-8
6.1.4 Interpretação Geométrica das Derivadas Parciais................................ 6-10
6.1.5 Equações das Retas Tangentes ........................................................... 6-11
6.1.6 Diferenciabilidade .............................................................................. 6-14
6.2 Gradiente .......................................................................................... 6-20
6.3 Diferenciais ....................................................................................... 6-22
6.3.1 Generalizando as diferenciais ............................................................. 6-23
6.4 Derivadas de Funções Compostas...................................................... 6-26
6.4.1 Regra da Cadeia para Funções de Duas Variáveis Intermediárias ....... 6-26
6.4.2 Regra da Cadeia para Funções de Três Variáveis Intermediárias......... 6-27
6.4.3 Regra da Cadeia para Duas Variáveis Independentes e Três Variáveis
Intermediárias ................................................................................... 6-28
6.4.4 Regra da Cadeia Generalizada ............................................................ 6-29
6.4.5 Derivadas de Funções Implícitas ........................................................ 6-31
6.5 Máximos e Mínimos de Funções de Várias Variáveis ........................ 6-34
6.5.1 Teorema de Weierstrass ..................................................................... 6-37
6.5.2 Aplicações: Exercícios ....................................................................... 6-38
7 Integrais Duplas e Triplas .................................................................... 7-1
Cálculo II – (Lauro / Nunes) iv
7.1 Introdução ........................................................................................... 7-1
7.2 Integrais Duplas .................................................................................. 7-3
7.2.1 Interpretação Geométrica ..................................................................... 7-4
7.2.2 Área da Região D ................................................................................. 7-4
7.2.3 Propriedades das Integrais Duplas ........................................................ 7-4
7.3 Cálculo de Integrais Duplas ................................................................. 7-5
7.3.1 Teorema para o Cálculo de Integrais Duplas ......................................... 7-5
7.3.2 Definição: Integrais Iteradas ................................................................. 7-6
7.4 Mudança de Variáveis em Integrais Duplas ......................................... 7-9
7.5 Coordenadas Polares ......................................................................... 7-10
7.5.1 Obtenção da fórmula .......................................................................... 7-10
7.5.2 Área A’ do retângulo em D’ ............................................................. 7-10
7.5.3 Área A do retângulo polar em D ...................................................... 7-11
7.5.4 Integral dupla em D’ .......................................................................... 7-11
7.6 Cálculo de Volumes (Aplicações)...................................................... 7-13
7.7 Cálculo de Áreas de Regiões Planas .................................................. 7-15
7.8 Integrais Triplas ................................................................................ 7-16
7.9 Cálculo de Integrais Triplas ............................................................... 7-17
7.10 Mudança de Variáveis em Integrais Triplas ....................................... 7-19
7.11 Integrais Triplas em Coordenadas Cilíndricas .................................... 7-20
7.12 Integrais Triplas em Coordenadas Esféricas ...................................... 7-21
7.13 Aplicações Físicas da Integral Dupla ................................................. 7-23
7.14 Aplicações Físicas da Integral Tripla ................................................. 7-25
7.15 Exercícios ......................................................................................... 7-28
8 Formulário e Referências .................................................................... 8-1
8.1 Formulário de Derivadas e Integrais .................................................... 8-1
8.2 Referências Bibliográficas ................................................................... 8-2
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 1-1
1 Integrais Impróprias
b
Na definição das integrais definidas a f ( x)dx , foi assumido que o intervalo de
integração de a até b era finito. Além disso, era necessário que a imagem do integrando fosse
finita neste domínio. Em outras palavras, a função f era definida em todos os pontos do
intervalo limitado a, b e f não tinha descontinuidades infinitas neste intervalo.
Agora estenderemos o conceito de integral definida para os casos onde o intervalo de
integração é infinito e também para os casos onde a função f tem descontinuidades infinitas
em a, b .
Primeiramente, para motivar uma definição razoável para integrais com limites
infinitos de integração, considere o problema de calcular a área da superfície situada abaixo
1
da curva que representa o gráfico da função de regra y 2 , acima do eixo das abscissas e à
x
direita da reta x = 1 (perceba que esta região se estende infinitamente à medida que os valores
de x crescem). Normalmente a intuição nos leva a imaginar erroneamente que a referida área
é infinita, pois estamos acostumados a raciocinar sobre dimensões finitas. Desta forma, vamos
num primeiro momento, calcular a área hachurada na primeira das figuras abaixo, isto é, a
2
2 dx 1 1 1 1
área dada pela integral 1 2
= .
x x 1 2 1 2
Usando esta discussão como guia, será possível definirmos precisamente o significado
de integral imprópria onde o limite de integração é infinito.
Mas antes disto, vamos apresentar uma outra questão para motivar ainda mais os
estudos das integrais impróprias:
b
a f ( x)dx = lim f ( x)dx (01)
b a
Se este limite existe (como um número real).
Pode-se dizer ainda que, caso exista o limite, a integral imprópria converge e, caso
não exista, a integral imprópria diverge.
y
b dx
0 1 x 2
b x
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 1-4
y
dx
0 1 x 2
x
De forma análoga são definidas as outras integrais impróprias com limites infinitos:
b b
f ( x)dx alim
a
f ( x)dx (02)
Exemplos
dx
1. Calcular .
0 1 x2
Resolução:
Resposta:
2
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 1-5
dx
2. Calcular 1 x 2 .
Resolução:
Resposta:
Resposta: diverge
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 1-6
b)
Resolução:
Resposta: 0
Desta forma, este exemplo ilustra o porquê de não podemos utilizar o limite em (b) para
definir a integral imprópria em (a).
dx
4. Discutir os valores de para os quais a integral 1 converge ou diverge.
x
Resolução:
Resposta: DIVERGE
Resposta: e , respectivamente.
Exemplo
dx
6. Estudar a convergência da integral 1 .
x (1 e x )
2
Resolução:
Resposta: CONVERGE
Teorema
Se, x a , 0 (x) f (x) e se a ( x)dx diverge, então a f ( x)dx também
diverge.
Exemplo
( x 1)
7. Estudar a convergência da integral 1 dx .
x3
Resolução:
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 1-8
Resposta: DIVERGE
Teorema
Se a f ( x ) dx converge, então a f ( x)dx também CONVERGE.
Observação
Diz-se que a última integral é absolutamente convergente.
Exemplo
sin x
8. Estudar a convergência da integral 1 3
dx .
x
Resolução:
Resposta: CONVERGE
b b
a f ( x)dx lim f ( x)dx
0 a
(04)
Definição
Se a função f é contínua no intervalo [ a , b[ , então
b b
a f ( x)dx lim
0 a
f ( x) dx (05)
b c b
a f ( x )dx lim f ( x) dx lim f ( x) dx (06)
0 a 0 c
Exemplos
2 dx
9. Calcular 0 x3 .
Resolução:
Resposta: DIVERGE
1 xdx
10. 0 .
2
1 x
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 1-10
Resolução:
Resposta: 1
2 dx
11. Calcular 0 (x 1) 2 .
Resolução:
Resposta: DIVERGE
x
12. 0 e dx .
Resolução:
Resposta: 1
dx
13. 0 .
a x2 2
Resolução:
Resposta:
2a
14. 0 x sin xdx .
Resolução:
Resposta: DIVERGE
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 1-12
dx
15. 1 .
x
Resolução:
Resposta: DIVERGE
dx
16. x 2 2 x 2 .
Resolução:
Resposta:
1 dx
17. 03 x .
Resolução:
3
Resposta:
2
1 dx
18. 1 x 4 .
Resolução:
Resposta: DIVERGE
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 1-13
ax
19. 0 e sin bx dx .
Resolução:
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 1-14
b
Resposta:
a b2
2
2 2
r dy r x r dx
C 4 1 dx = 4 1 dx = 4 r
0 dx 0 2 2 0
r x r 2 x2
Esta última integral é imprópria, pois existe uma descontinuidade infinita em x = r,
assim:
b
b dx x b
C 4 r lim = 4 r lim arcsin = 4 r lim arcsin arcsin 0
br 0 r 2 x 2 br r 0 br r
C = 4 r lim arcsin 1 arcsin 0 = 4 r 0 2 r .
br 2
x n 1e x dx ( n ) u x 2 du 2 x dx dx 12 x 1 du
0
1 12
x u 2 dx 12 u du .
x2 12 1
1 1
0 e dx e u 12 u du 12 u 2
e u du 12 ( 12 ) .
0 0 2
Resolução:
Resposta: 1
21. Calcular 0 xe x dx
Resolução:
Resposta: 1
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 1-18
1 dx
22. Calcular x 2
Resolução:
Resposta: 1
dx
23. Calcular 1 x 2
4
Resolução:
Resposta: 2
2 cos x
24. Calcular 0 dx
sin x
Resolução:
Resposta: 2
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 1-19
2 dx
25. Calcular 0 4 x2
Resolução:
Resposta:
2
2 dx
26. Calcular 0 x 2
Resolução:
Resposta: DIVERGE
1 dx
27. Calcular 1 x 4
Resolução:
Resposta: DIVERGE
dx
28. Calcular x 2 4 x 9
Resolução:
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 1-20
Resposta:
5
k x
29. Determine k para que se tenha e dx 12 .
y Gráfico da função
kx
1 para k <0
e dx
x
k x
1
Obs: e dx 2
k0
Resolução:
Resposta: k 4
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 1-21
30. Utilize o teste da comparação para concluir se as integrais seguintes convergem ou
divergem:
sin 2 x
a) 1 2
dx
x
Resolução:
Resposta: CONVERGE
1
b) 1 dx
x 2 0,1
Resolução:
Resposta: DIVERGE
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 2-1
Sol
60o
Colméia
60o
Árvores
Flôres Dança do
requebrado
O x
Exemplos
1. Represente no plano os pontos (, ) onde:
5 8
A(1,0) , B(1,0) , C 2, , D 1, , E 2, , F 3, e G 3, .
4 4 3 6 3
Resolução:
2
2
3 3
3
4 4
5
6 6
0
2
7 11
6 6
5 7
4 4 5 4
3 3 3
2
Resposta:
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 2-4
2. Represente no plano os pontos (, ) onde:
7 3 3 31 5
A( 1, ) , B(3,3) , C 2, , D , , E 2, , F 3, e G 2, .
2 4 2 4 6 6 4
Resolução:
2
2
3 3
3
4 4
5
6 6
0
2
7 11
6 6
5 7
4 4 5 4
3 3 3
2
Resposta:
y P
O x
x 2 y 2
x
x cos cos 2
2
x y y
y sin arctan
sin y x
x 2 y 2
f ()
Existem alguns casos especiais de funções em coordenadas polares que serão tratados
a seguir.
0
2
7 11
6 6
5 7
4 4 5 4
3 3 3
2
Resposta:
2.2.3 Constante
R (constante) é um círculo de raio R .
R
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 2-6
2.2.4 Caso Geral da Cardióide
O gráfico de qualquer uma das equações polares seguintes, com a 0, é uma
CARDIÓIDE:
a (1 cos )
a (1 cos )
a (1 sin )
a (1 sin )
2
2
3 3
3
4 4
5
6 6
0
2
7 11
6 6
5 7
4 4 5 4
3 3 3
2
Resposta:
a b cos ,
a b sin .
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 2-7
5. Construir o gráfico da função:
2 4 cos (caracol).
Resolução:
2 3 5
0
6 4 3 2 3 4 6
~
2
2
3 3
3
4 4
5
6 6
0
2
7 11
6 6
5 7
4 4 5 4
3 3 3
2
Resposta:
a sin n
a cos n
O gráfico consiste em um certo número de laços pela origem.
Se n é par, há 2 n laços;
Se n é ímpar, há n laços.
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 2-8
6. Construir os gráficos das rosáceas nos itens a) e b).
Rosáceas de quatro pétalas (folhas):
a) 3 sin 2
Resolução:
2 3 5
0
6 4 3 2 3 4 6
~
2
2
3 3
3
4 4
5
6 6
0
2
7 11
6 6
5 7
4 4 5 4
3 3 3
2
Resposta:
b) 3 cos 2
Resolução:
2 3 5
0
6 4 3 2 3 4 6
~
2
2
3 3
3
4 4
5
6 6
0
2
7 11
6 6
5 7
4 4 5 4
3 3 3
2
Resposta:
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 2-9
7. Se considerarmos o quadrado do primeiro termo na rosácea seguinte, temos:
2 4 cos 2 (Lemniscata de Bernoulli).
Dicas para fazer o gráfico:
2 cos 2 0 cos 2 1
Tome D como o domínio de tal que:
D {R; 2n 2 2n, com nZ}
2 2
D {R; n n, com nZ}
4 4
Resolução:
2 3 5
0
6 4 3 2 3 4 6
~
2
2
3 3
3
4 4
5
6 6
0
2
7 11
6 6
5 7
4 4 5 4
3 3 3
2
Resposta:
2 2
3 3 2 3 3 3 2 3
5 4 4 5 4 4
6 6 6 6
0 0
2 2
7 11 7 11
6 5 7 6 6 5 7 6
4 4 3 5 4 4 4 3 5 4
3 2 3 3 2 3
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 2-10
2.3.3 Retas paralelas e perpendiculares ao eixo polar
a) sen b
3 3
sin 3 ou sin 3 ou
sin sin
2 2
3 3 2 3 3 3 2 3
5 4 4 5 4 4
6 6 6 6
0 0
2 2
7 11 7 11
6 5 7 6 6 5 7 6
4 4 3 5 4 4 4 3 5 4
3 2 3 3 2 3
b) cos a
3 3
cos 3 ou cos 3 ou
cos cos
2 2
3 3 2 3 3 3 2 3
5 4 4 5 4 4
6 6 6 6
0 0
2 2
7 11 7 11
6 5 7 6 6 5 7 6
4 4 3 5 4 4 4 3 5 4
3 2 3 3 2 3
0
2
7 11
6 5 7 6
4 4 3 5 4
3 2 3
b) 2acos
4cos (a 0) 4cos (a 0)
2 2
3 3 2 3 3 3 2 3
5 4 4 5 4 4
6 6 6 6
0 0
2 2
7 11 7 11
6 5 7 6 6 5 7 6
4 4 3 5 4 4 4 3 5 4
3 2 3 3 2 3
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 2-11
c) 2bsin
4sin (b 0) 4sin (b 0)
2 2
3 3 2 3 3 3 2 3
5 4 4 5 4 4
6 6 6 6
0 0
2 2
7 11 7 11
6 5 7 6 6 5 7 6
4 4 3 5 4 4 4 3 5 4
3 2 3 3 2 3
2.3.5 Limaçons
a bcos ou a bsin, onde a, b R.
a) Se b a a curva tem um laço
1 2cos 1 2cos
2 2
3 3 2 3 3 3 2 3
5 4 4 5 4 4
6 6 6 6
0 0
2 2
7 11 7 11
6 5 7 6 6 5 7 6
4 4 3 5 4 4 4 3 5 4
3 2 3 3 2 3
1 2sin 1 2sin
2 2
3 3 2 3 3 3 2 3
5 4 4 5 4 4
6 6 6 6
0 0
2 2
7 11 7 11
6 5 7 6 6 5 7 6
4 4 3 5 4 4 4 3 5 4
3 2 3 3 2 3
0 0
2 2
7 11 7 11
6 5 7 6 6 5 7 6
4 4 3 5 4 4 4 3 5 4
3 2 3 3 2 3
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 2-12
3 2sin 3 2sin
2 2
3 3 2 3 3 3 2 3
5 4 4 5 4 4
6 6 6 6
0 0
2 2
7 11 7 11
6 5 7 6 6 5 7 6
4 4 3 5 4 4 4 3 5 4
3 2 3 3 2 3
2.3.6 Cardióides
São limaçons onde a b.
a( 1 cos) ou a( 1 sin), onde a R.
2(1 cos) 2(1 cos)
2 2
3 3 2 3 3 3 2 3
5 4 4 5 4 4
6 6 6 6
0 0
2 2
7 11 7 11
6 5 7 6 6 5 7 6
4 4 3 5 4 4 4 3 5 4
3 2 3 3 2 3
0 0
2 2
7 11 7 11
6 5 7 6 6 5 7 6
4 4 3 5 4 4 4 3 5 4
3 2 3 3 2 3
0 0
2 2
7 11 7 11
6 5 7 6 6 5 7 6
4 4 3 5 4 4 4 3 5 4
3 2 3 3 2 3
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 2-13
2.3.9 Rosáceas
acos(n) ou asin(n), onde a R e n N.
3cos(2) 3sin(2)
2 2
3 3 2 3 3 3 2 3
5 4 4 5 4 4
6 6 6 6
0 0
2 2
7 11 7 11
6 5 7 6 6 5 7 6
4 4 3 5 4 4 4 3 5 4
3 2 3 3 2 3
4cos(3) 4sin(3)
2 2
3 3 2 3 3 3 2 3
5 4 4 5 4 4
6 6 6 6
0 0
2 2
7 11 7 11
6 5 7 6 6 5 7 6
4 4 3 5 4 4 4 3 5 4
3 2 3 3 2 3
4cos(4) 4sin(4)
2 2
3 3 2 3 3 3 2 3
5 4 4 5 4 4
6 6 6 6
0 0
2 2
7 11 7 11
6 5 7 6 6 5 7 6
4 4 3 5 4 4 4 3 5 4
3 2 3 3 2 3
4cos(5) 4sin(5)
2 2
3 3 2 3 3 3 2 3
5 4 4 5 4 4
6 6 6 6
0 0
2 2
7 11 7 11
6 5 7 6 6 5 7 6
4 4 3 5 4 4 4 3 5 4
3 2 3 3 2 3
4cos(6) 4sin(6)
2 2
3 3 2 3 3 3 2 3
5 4 4 5 4 4
6 6 6 6
0 0
2 2
7 11 7 11
6 5 7 6 6 5 7 6
4 4 3 5 4 4 4 3 5 4
3 2 3 3 2 3
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 2-14
Setor
1 2
As
2
O
A medida em radianos do ângulo entre as retas i1 e i é denotada por i.
Tome i como sendo um valor de no i-ésimo subintervalo e considere f(i) o raio do
setor circular neste subintervalo, como mostra a figura seguinte.
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 2-15
i
f ()
i
i1
O
Raio do setor f ( i)
Como foi visto anteriormente, a área do setor é dada por:
1
f ( i )2 i
2
Existe um setor circular para cada um dos n subintervalos. A soma das medidas das
áreas é:
1
f (1 )2 1 1 f ( 2 )2 2 1 f ( i )2 i 1 f ( n )2 n
2 2 2 2
Que pode ser escrita através da somatória:
n
1
2 f ( )
2
i i
i 1
Teorema
Se f é contínua e f () 0 em [, ], onde 0 2, então a área A da região
delimitada pelos gráficos de f (), e é dada por:
A 12 f () d 12 2 d
2
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 2-16
Exemplos
8. Calcule a área da região delimitada pela lemniscata de Bernoulli, de equação 24 cos 2 .
Resolução:
2
2
3 3
3
4 4
5
6 6
0
2
7 11
6 6
5 7
4 4 5 4
3 3 3
2
Resposta: A = 4 u.a.
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 2-17
9. Calcular a área da região interna à rosácea a sin 2 .
Resolução:
2
2
3 3
3
4 4
5
6 6
0
2
7 11
6 6
5 7
4 4 5 4
3 3 3
2
a 2
Resposta: A u.a.
2
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 2-18
10. Calcular a área da interseção das regiões limitadas pelas curvas 3 cos e 1+ cos .
Resolução:
2 3 5
Tipo de curva 0
6 4 3 2 3 4 6
Circunferência 3 cos ~
Cardióide 1+ cos ~
2
2
3 3
3
4 4
5
6 6
0
2
7 11
6 6
5 7
4 4 5 4
3 3 3
2
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 2-19
5
Resposta: A u.a.
4
11. Calcule a área da região limitada pela curva dada em coordenadas polares por tg ,
com 0 , pela reta x 1 (coordenadas cartesianas) e pelo eixo polar.
2
Dica para a resolução: Considere A 1 () como sendo a área da região composta pelo
triângulo OMP, dado na figura abaixo.
2 tg Reta: x 1
2
3 3 P3 3
3
4 4
4
5 tg
6 6 P2
sen
tg
sen
0
O 1 2 x O cos M3 1 x O cos M2 1 x
7 11
6 6 6
5 7
4 4 P1
4 5 tg
3 3 sen
3 O
2 cos 1M 1 x
Resolução:
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 2-20
Resposta: u.a.
4
y f (x )
x
a
b
Vamos tomá-lo como base e fazer o equivalente para coordenadas polares.
mas,
Exemplo
12. Calcular o volume do sólido formado pela rotação em torno do eixo polar, da cardióide de
equação 2(1 cos ).
Resolução:
64
Resposta: V u.v.
3
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 2-22
2.5.2 Fórmula do Volume Simplificada
Rotação em torno da reta cuja direção é dada por:
0 (eixo Ox ):
2 3
V sin d .
3
:
2
2 3
V cos d .
3
64
Resposta: V u.v.
3
ds
dy
s y
dx
O x
2
d
ds 2 d ou ds 2 (' )2 d
d
Com este desenvolvimento, podemos calcular o comprimento de um arco e também a
área da superfície de sólidos de revolução, tomando como base os estudos em coordenadas
cartesianas, adaptando para coordenadas polares.
Definição
Tome a função f () , com e seja s () a distância ao longo da curva
f () do ponto inicial P0( , f()) ao ponto P( , f () ). Então s é uma função, chamada
função comprimento de arco e é dada por:
s () 2 [ f ' (t )]2 dt
A mudança da variável de integração para t tem como objetivo não dar dois
significados para a variável .
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 2-24
V C1 2 r1
r1
h1
superfície lateral
g O C2 2 r2
h2 r2
h
base B
O
r2
A área lateral do tronco de cone ( A l ) é igual à área do trapézio de altura g, base menor
C1 2 r1 e base maior C2 2 r2 .
g g
A l ( C1 C2 ) A l (2 r1 2 r2 ) A l g( r1 r2 )
2 2
r1 r2
Sendo r o raio médio da faixa (tronco de cone), temos: r 2r r1 r2
2
A l g( r1 r2 ) A l g(2r)
Logo:
A l 2rg
Estendendo o conceito de área para superfície obtida pela rotação, em torno do eixo x,
do gráfico de uma função f, com derivada contínua e f(x) 0 em [a , b].
Vamos considerar uma partição de [a , b] definida por:
a x0 x1 x2 xi1 xi xi1 xn1 xn b.
Desta forma, definimos n subintervalos do tipo [xi1 , xi], onde i 1, 2, , n com
larguras xi. Tome i como sendo o valor médio de x no i-ésimo subintervalo, ou seja,
x x
i i 1 i . O segmento de reta Pi 1 Pi é tangente ao gráfico de f no ponto i , f (i ) , sendo
2
f ' i tan i .
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 2-25
Ao girar Pi 1 Pi ao redor do eixo x, o resultado é uma faixa (um tronco de cone) com
geratriz g Pi 1Pi e raio médio f i . Desta forma, a área da superfície é dada por:
y f ( x) Pi 1
i
O xi 1 i xi x
Então
xi
sec i xi 1 f ' i xi
2
Pi 1 Pi
cos i
Substituindo Pi 1 Pi na área do tronco de cone, temos:
A l (i ) 2 f i 1 f ' i xi
2
Se xi for suficientemente pequeno, esta área será uma boa aproximação para a área
da superfície gerada pela rotação da parte da função limitada entre as retas x xi 1 e x xi .
Desta forma podemos tomar como aproximação completa da área da superfície de
revolução o somatório seguinte:
n
A ( )
i 1
l i
Eixo y:
b
S 2 xds
a
2
S 2 xds 2 cos 2 (' )2 d
Exemplos
14. Achar o comprimento total da cardióide de equação 1 cos .
2
3 3 2 3
5 4 4
6 6
0
2
7 11
6 5 7 6
4 4 3 5 4
3 2 3
Resolução:
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 2-27
Resposta: L 8 u.c.
15. Considerando a mesma equação 1 cos , calcular a área da superfície formada pela
rotação em torno do eixo polar.
Resolução:
32
Resposta: S u.a.
5
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 2-28
2.8 Exercícios
16. Encontre a área da região no plano limitada pela cardióide r 2(1 cos ) .
2
3 3 2 3
5 4 4
6 6
0
2
7 11
6 5 7 6
4 4 3 5 4
3 2 3
Resolução:
Resposta: A 6 u.a.
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 2-29
17. Encontre a área dentro do laço menor do caracol r 2 cos 1 .
2
3 3 2 3
5 4 4
6 6
0
2
7 11
6 5 7 6
4 4 3 5 4
3 2 3
Resolução:
Resposta:
A 3 2 3 u.a.
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 2-30
18. Encontre a área da região que está dentro do círculo r 1 e fora da cardióide r 1 cos .
2
3 3 2 3
5 4 4
6 6
0
2
7 11
6 5 7 6
4 4 3 5 4
3 2 3
Resolução:
Resposta: A 2 u.a.
4
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 3-1
3 Integrais Eulerianas
3.1 Leonhard Euler
Matemático suíço, que viveu entre 1707 e 1783. Euler apresentou uma valiosa
contribuição para o uso da geometria das coordenadas no espaço tridimensional. Este
apresentou equações gerais para três classes de superfícies (cilindros, cones, superfícies de
revolução). Euler escreveu duas notas sobre o sistema de coordenadas polares tão perfeitas e
sistemáticas que por vezes dá-se o nome de “sistema Euler”.
Ao nos referirmos a Leonhard Euler estamos falando do escritor de matemática mais
produtivo de todos os tempos. Com 886 trabalhos publicados, a maioria deles no final de sua
vida, quando já estava completamente cego, Euler foi tão importante não apenas para a
matemática, mas também a física, engenharia e astronomia. Para se ter uma idéia, a Academia
de Ciências de São Petersburgo continuou a publicar trabalhos novos de Euler por mais de 30
anos depois da sua morte.
Entre suas contribuições mais conhecidas na matemática moderna estão: a introdução
da função gama, a relação entre o cálculo diferencial de Leibniz e o método das fluxões de
Newton e a resolução de equações diferenciais com a utilização do fator integrante.
Euler foi o primeiro a tratar seno e cosseno como funções. Devemos a ele as notações
f(x) para uma função, e para a base do logaritmo natural, i para a raiz quadrada de 1, para
a somatória, d n y para derivadas de graus elevados, entre muitas outras.
Um acontecimento interessante: Euler foi um cristão por toda a sua vida e
frequentemente lia a Bíblia a sua família. Uma história sobre sua religião durante sua estada
na Rússia envolve o dito filósofo ateu Diderot. Diderot foi convidado à corte por Catarina,
mas tornou-se inconveniente ao tentar converter todos ao ateísmo. Catarina pediu a Euler que
ajudasse, e Euler disse a Diderot, que era ignorante em matemática, que lhe daria uma prova
matemática da existência de Deus, se ele quisesse ouvir. Diderot disse que sim, e, conforme
conta De Morgan, Euler se aproximou de Diderot e disse, sério, em um tom de perfeita
a bn
convicção: “ x , portanto, Deus existe”. Diderot ficou sem resposta, e a corte caiu na
n
gargalhada. Diderot voltou imediatamente à França.
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 3-2
Desenvolvimento
(n 1) x n 11e x dx x n e x dx Integração por partes: udv uv vdu .
0 0
u xn du nx n 1dx
dv e x dx v e x .
b b b b
(n 1) x n e x dx lim x n e x dx lim udv lim uv lim vdu
0 b 0 b 0 b 0 b 0
b
xn b
(n 1) lim x lim n x n 1e x dx
b
e b 0
0
0
(n 1) n x n 1e x dx n(n)
0
Exercício
5 7 13
1. Com base no que já foi dado, determine os valores de: , e .
2 2 2
Resolução:
3 15 10395
Resposta: , e
4 8 64
( n 1)
(n)
n
Então:
1 12 1 12
1
1 2
2 2 2 ( 12 )
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 3-4
Exercício
3 5 13
2. Determine os valores de: , e .
2 2 2
Resolução:
4 8 128
Resposta: , e
3 15 135135
-4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 n
-1
-2
-3
-4
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 3-5
Observação
1
A função está definida para todo n e se anula nos pontos 0, 1, 2, , pois
(n )
(n) é infinita. Em outras palavras, a singularidade que a função teria nos pontos pode ser
1
removida pondo o valor da função como sendo 0. f (n) .
(n )
1
-2 0
-4 -3 -1 1 2 3 4 n
-1
-2
Definição
1
(m, n) x m1 (1 x) n 1 dx
0
1 1
Resposta: a) 1; b) ; c) .
2 2
(m, n) (n, m)
Cálculo Direto
(n 1)!
(m, n) n 1
(m i )
i 0
( m)( n )
(m, n)
( m n )
Relação dos Complementos: se m n 1, com 0 n 1 m 1 n, então
(1 n)(n)
(m, n) (1 n, n) (1 n)(n)
(1 n n) sin n
Exemplos
Resolva as seguintes funções Beta:
4. (3,5)
Resolução:
1
Resposta:
105
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 3-7
5. (3,5)
Resolução:
1
Resposta:
105
6. (6,3)
Resolução:
1
Resposta:
168
7. (6,3)
Resolução:
1
Resposta:
168
3.4 Exercícios
Utilizando função Gama e função Beta, resolva as seguintes integrais:
2
8. e x dx
0
Resolução:
1
Resposta:
2
9. x 6e 2 x dx
0
Resolução:
45
Resposta:
8
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 3-8
1
10. x 2 ln xdx
0
Resolução:
1
Resposta:
9
1
11. x ln xdx
0
Resolução:
1
Resposta:
4
1
12. x 4 (1 x )3 dx
0
Resolução:
1
Resposta:
280
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 3-9
1
(sin x) 2 m 1 (cos x)2 n 1 dx
2
13. Prove que (m, n)
0 2
Resolução:
Resposta:
Resolução:
1
Resposta:
24
sin 6 xdx
2
15. 0
Resolução:
5
Resposta:
32
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 3-10
xm 1 m 1 m 1
16. Prove que 1 x dx ,n
0 p n p p p
Resolução:
Resposta:
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 3-11
a
17. Prove que x m (a x) n dx a m n 1 (m 1, n 1)
0
Resolução:
Resposta:
b m
18. Prove que a ( x a ) (b x )n dx (b a ) m n 1 ( m 1, n 1)
Resolução:
Resposta:
1 1 m 1
19. Prove que 0
x m 1 x p dx
n
p p
, n 1
Resolução:
Resposta:
1 (1)n
20. Prove que x m (ln x)n dx (n 1)
0 (m 1)n 1
Resolução:
Resposta:
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 3-12
n 1 m 1
21. Prove que x m e ( ax ) dx m 1
0 na n
Resolução:
Resposta:
x
22. dx
e3 x
0
Resolução:
6
Resposta:
9
23.
4
x e x dx
0
Resolução:
3
Resposta:
2
4
x3
24. 1 dx
0
x
4
Resolução:
5
Resposta:
8
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 3-13
Resolução:
3
Resposta:
256
3 dx
26. 1 ( x 1)(3 x)
Resolução:
Resposta:
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 4-1
n .
Os pontos de n são todas as n-listas X ( x1 , x2 , x3 ,, xn ) cujas coordenadas
x1 , x2 , x3 ,, xn são números reais.
Exemplos
2. 1 (reta).
P = (x)
-4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 x
3. 2 (plano).
y P = (x, y)
2
-4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 x
-1
-2
1
P = (x,y,z)
0
1 2 3 y
1
2
x
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 4-2
Definição
Dados X ( x1 , x2 , x3 ,, xn ) e Y ( y1 , y2 , y3 ,, yn ) em n e um número real ,
define-se a soma X Y e o produto X por:
X Y ( x1 y1 , x2 y2 , x3 y3 ,, xn yn )
x , y x1 y1 x2 y2 x3 y3 xn yn .
Exemplo
x3
x = (x1 ,x 2 ,x3)
x
x2
x1
| x | S | x1 | | x2 | | x3 | | xn | (Norma da Soma)
As propriedades N1, N2 e N3 também são válidas para | x | M e | x | S .
Para todo x n , vale a desigualdade:
| x | M | x | | x | S n | x | M
4.4 Distância em n
A norma em n da origem à noção de distância em n . Dados x, y n , a distância
de x a y é definida por:
d(x, y) |x y|
Assim:
Distância Euclidiana
d(x, y) | x y | ( x1 y1 ) 2 ( x2 y2 )2 ( xn yn )2
Distância do Máximo
d M (x, y) | x y | M Máx{| x1 y1 |, | x2 y2 |, , | xn yn |}
Distância da Soma
d S (x, y) | x y | S | x1 y1 | | x2 y2 | | xn yn |
Exemplos
Tome n 2 e considere d: 2 2 . Dado x, y 2 , sendo x (9,4) e y (3,12),
calcule:
6. d(x, y)
Resolução:
Resposta: 10
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 4-4
7. d M (x, y)
Resolução:
Resposta: 8
8. d S (x, y)
Resolução:
Resposta: 14
Resposta:
B(a; r) {x n ; |x a| r}
Analogamente define-se a BOLA FECHADA B[a; r] e a ESFERA S[a; r], ambas com
centro a e raio r:
B[a; r] {x n ; |x a| r},
S[a; r] {x n ; |x a| r}.
Exemplo
10. Para n 2, as bolas no plano para as três distâncias podem ser representadas por:
Resolução:
Resposta:
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 4-5
4.5.1 Definição: Segmento de Reta
O segmento de reta de extremos x, y é o conjunto:
x, y X [x, y] X
0, x X; 0 |x a|
O conjunto dos pontos de acumulação de X é representado pela notação X’, chamado
de CONJUNTO DERIVADO de X.
11. Dado X {(x, y, z) 3 ; x 2 y 2 z 2 9}, determine os conjuntos intX, extX e fronX.
Resolução:
Resposta:
Resposta:
Conclusão
X n ; intX extX fronX n .
Exercícios
Tome um conjunto X n .
Resposta:
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 4-7
14. Se X é conexo, X é convexo? Justifique.
Resolução:
Resposta:
Resposta:
4.6 Exercícios
Dado X 2 nos exercícios seguintes, analise X quanto aos itens a) e b) abaixo:
a) Região aberta ou fechada;
b) Conjunto aberto ou fechado.
Resposta:
Resposta:
Resposta:
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 4-9
19. X {(x, y) 2 ; x 2 y 2 1}
Resolução:
Resposta:
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 5-1
r
2. A equação de estado de um gás ideal é dada pela seguinte equação:
n R T
P
V
Onde: P= pressão; V= volume; n = massa gasosa em moles; R= constante
molar do gás; e T = temperatura.
3. O circuito elétrico da figura que segue tem cinco resistores. A corrente deste circuito
depende das resistências Ri , i 1, ,5 , onde E é a tensão da fonte.
Definição
Seja A um conjunto do espaço n-dimensional A n , isto é, os elementos de A são n-
uplas ordenadas ( x1 , x2 , x3 ,, xn ) de números reais. Se a cada ponto P do conjunto A
associarmos um único elemento w , temos uma função f : A n . Essa função é
chamada de função de n variáveis reais.
Simbolicamente:
f: A n
x w f x
ou w f ( x ) f ( x1 , x2 , x3 ,, xn ).
Df { x A n ; w f ( x )}.
Como para as funções de uma variável, em geral, uma função de várias variáveis
também é especificada apenas pela regra que a define. Nesse caso, o domínio da função é o
conjunto de todos os pontos de x n , para os quais a função está definida.
Im f { w ; w f ( x )}.
Exemplo
Resolução:
Resposta:
xy
6. Represente graficamente o domínio da função f x, y .
x y2
2
Resolução:
Resposta:
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 5-4
Definição: Curva de Nível (Cn)
Considere f : 2 . O conjunto de pontos x 2 onde uma função f ( x ) tem um
valor constante f ( x ) f ( x1 , x2 ) c é chamado de curva de nível de f . Representação: Cnc.
Exemplo
7. No exemplo que segue, podemos observar algumas curvas de nível da função
z f x, y 100 x 2 y 2 .
8. No exemplo que segue, podemos observar uma curva de nível e uma curva de contorno da
função z f x, y 100 x 2 y 2 .
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 5-6
Exemplo
w
w= 8
Cc 8
w= 5
Cc 5
Cn 5
Cn0
y
x Cn 8
Resposta:
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 5-7
Definição
Seja w f ( x ) f ( x1 , x2 , x3 ,, xn ) uma função de n variáveis. O LIMITE da função
f ( x ), quando x tende a x0 , é o número real L se, para todo numero real 0, existe 0, tal
que se x B( x0 ;) então sua imagem f ( x )B( L ;).
Simbolicamente
lim f ( x ) L 0, 0; 0<| x x0 | | f ( x ) L |.
x x0
Notação:
lim f x, y L ou lim f x, y L
x , y x0 , y0 x x0
y y0
Propriedades
Tome L , M , K , lim f ( x ) L e lim g ( x ) M .
x x0 x x0
lim f ( x)
f ( x ) xx0 L
lim se M 0.
x x0 g ( x) lim g ( x) M
x x0
lim K f ( x ) K lim f (x ) K L .
x x0 x x0
Exemplos
Calcule os limites:
10. lim x2 y 2
( x , y ) ( 3, 4 )
Resolução:
Resposta: 5
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 5-8
x xy 3
11. lim
( x , y )(0,1) x y 5 xy y 3
2
Resolução:
Resposta: 3
x 2 xy
12. lim
( x , y )( 0, 0 ) x y
Resolução:
Resposta: 0
x2 y2
13. lim
( x , y )(1,1) x y
Resolução:
Resposta: 2
Proposição
Se w f ( x ) f ( x1 , x2 , x3 ,, xn ) tem limites diferentes ao longo de caminhos
diferentes quando x se aproxima de x0 , então lim f ( x ) não existe.
x x0
Exemplo
2x2 y
14. Aplicando limites por caminhos, mostre que f ( x , y ) não tem limite quando
x4 y 2
( x , y ) se aproxima de (0,0).
Resolução:
x4 y 2
15. f ( x , y ) 4 2
(Caminhos y k x 2 );
x y
Resolução:
x y
16. f ( x , y ) (Caminhos y k x , k 1);
x y
Resolução:
x2 y2
17. f ( x , y ) (Caminhos y k x 2 , k 0);
y
Resolução:
Definições:
1a) Uma função w f ( x ) f ( x1 , x2 , x3 ,, xn ) é CONTÍNUA NO PONTO x0 n se:
f ( x );
lim f ( x );
x x0
lim f ( x ) f ( x0 ) .
x x0
2a) Uma função é CONTÍNUA quando é contínua em todos os pontos de seu domínio.
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 5-10
Proposição:
f g é contínua em x0 , y0 ;
f g é contínua em x0 , y0 ;
f g é contínua em x0 , y0 ;
f / g é contínua em x0 , y0 , desde que g x0 , y0 0
Proposição:
Observação:
A partir das proposições anteriores podemos afirmar que:
Uma função polinomial de duas variáveis é contínua em 2 ;
Uma função racional de duas variáveis é contínua em todos os pontos do seu
domínio.
Exemplos:
Discutir a continuidade das seguintes funções:
18. f x, y 2 x 2 y 2 5 xy 2
Resolução:
Resposta:
x y 1
19. g x, y 2 2
x y x 3 xy 3x 2 y 2
Resolução:
Resposta:
20. h x, y ln x 2 y 2 4
Resolução:
Resposta:
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 6-1
6 Derivadas
6.1 Derivadas Parciais
6.1.1 Incremento parcial e incremento total
Seja z f x, y uma função de duas variáveis independentes.
Quando damos à variável independente x um acréscimo x , enquanto y permanece
constante, então o incremento correspondente de z receberá o nome de incremento parcial de
z, em relação à x e é denotado por:
x z f x x, y f x, y
Da mesma maneira, se x permanecer constante e a variável y receber um acréscimo
y , o incremento parcial de z, em relação à y é:
y z f x , y y f x , y
Se agora dermos, simultaneamente um acréscimo x para x e y para y, obtemos o
incremento total de z, que é denotado por:
z f x x, y y f x, y
Exemplo
1. Se z f x, y x y , então:
x z f x x, y f x, y = x x y x y = x y x y x y y x
y z f x , y y f x , y = x y y x y = x y x x x y x y =
z f x x, y y f x, y = x x y y x y =
x y xy yx x y x y = xy yx x y
Definições:
Chama-se derivada parcial de z f x, y , em relação à x, no ponto x0 , y0 , ao limite:
f x0 , y0 f ( x0 x, y0 ) f ( x0 , y0 )
lim ;
x x0 x
Analogamente, definimos derivada parcial de z f x, y , em relação à y, no ponto
x0 , y0 , ao limite:
f x0 , y0 f ( x 0 , y 0 y ) f ( x 0 , y 0 )
lim ;
y y 0 y
Fazendo x x0 x e y y0 y , podemos escrever:
f x0 , y0 f ( x, y 0 ) f ( x0 , y 0 )
lim e
x x x0 x x0
f x0 , y0 f ( x0 , y ) f ( x0 , y0 )
lim ;
y y y0 y y0
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 6-2
Definições:
Sejam f : A 2 , sendo x, y z f x, y , e B A o conjunto dos pontos
x, y tais que f x, y existe. Chamamos de função derivada parcial de f em relação à x, à
x
f x, y f ( x x, y ) f ( x, y )
função que a cada x, y B associa o número = lim .
x x0 x
Analogamente, chamamos de função derivada parcial de f em relação à y, à função
f x, y f ( x, y y ) f ( x, y )
que a cada x, y B associa o número = lim .
y y 0 y
Observação:
As derivadas parciais podem também ser denotadas por:
f x, y
= D x f x, y f x x, y
x
f x, y
= D y f x, y f y x, y
y
Observação:
As definições anteriores podem ser estendidas para funções f : A n . Desta
forma temos, por exemplo:
1o Seja f:
A derivada da função f ( x ) é:
dy f ( x h ) f ( x)
f ’( x ) lim
dx h0 h
2o Seja f: 2
As derivadas parciais de f ( x , y ) em relação a x e y são as funções f x e f y .
f x, y f ( x h, y ) f ( x , y )
fx ( x , y ) lim ;
x h0 h
f x, y f ( x, y h ) f ( x, y )
fy ( x , y ) lim .
y h0 h
3o Seja f: 3
As derivadas parciais de f ( x , y , z ) são as funções f x , f y e f z .
f x, y , z f ( x h , y , z ) f ( x, y, z )
fx ( x , y , z ) lim ;
x h 0 h
f x, y , z f ( x , y h, z ) f ( x , y , z )
fy ( x , y , z ) lim ;
y h 0 h
f x, y , z f ( x, y, z h ) f ( x, y, z )
fz ( x , y , z ) lim ;
z h 0 h
para w f ( x , y , z ).
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 6-3
4o Seja f: n
As derivadas parciais de f ( x ) para x n :
f ( x1 , x2 ,, xn ) f ( x1 h, x2 ,, xn ) f ( x1 , x2 ,, xn )
f x1 ( x ) lim ;
x1 h 0 h
f ( x1 , x2 ,, xn ) f ( x1 , x2 h,, xn ) f ( x1 , x2 ,, xn )
f x2 ( x ) lim ;
x2 h 0 h
f ( x1 , x2 ,, xn ) f ( x1 , x2 ,, xn h) f ( x1 , x2 ,, xn )
f xn ( x ) lim ;
xn h 0 h
Resposta: 2
f f
3. Usando a definição, encontre as derivadas parciais ( x, y ) e ( x , y ), sendo f ( x , y )
x y
3 x 2 2 x y y 2 .
Resolução:
f
(x, y )
x
f
(x, y )
y
f f
Resposta: ( x , y ) 6 x 2 y e ( x , y ) 2 x 2 y
x y
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 6-4
Observação:
Na prática, podemos obter as derivadas parciais mais facilmente, usando as regras de
f x, y
derivação das funções de uma variável. Nesse caso, para calcular , mantemos y
x
f x, y
constante e para calcular , x é mantido constante.
y
Produto
uv ( u v ) ( u v ) xi u xi v u v xi .
xi
Quociente
u u u ux v uvx
i 2 i .
v xi v v xi v
Potência
un ( u n ) ( u n ) xi n u n 1 u xi .
xi
Exercícios
Considerando a função f ( x , y ) x 3 y 2 2 x 2 y 3 x calcule o que se pede:
4. fx ( x , y )
Resolução:
Resposta: 3 x 2 y 2 4 x y 3
5. fy ( x , y )
Resolução:
Resposta: 2 x3 y 2 x 2
6. f x (2,1)
Resolução:
Resposta: 23
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 6-5
7. f y (2,1)
Resolução:
Resposta: 24
Exercícios
f
8. Encontre se f ( x , y ) y sin( xy) .
y
Resolução:
Resposta: ( u v ) sin(xy) y x cos(xy ) .
y
2y
9. Encontre f x e f y se f ( x , y ) .
y cos x
Resolução:
2 y sin x 2 cos x
Resposta: fx 2
e fy
( y cos x) ( y cos x) 2
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 6-6
y
10. Encontre f x e f y se f ( x , y ) tan x w .
Resolução:
y
sec 2 x tan x ln(tan x)
Resposta: fx e fy
y
y (tan x) y 1 y2
11. Usando as regras de derivação, encontre as derivadas parciais das seguintes funções:
(a) f ( x , y ) 1 x2 y2
Resolução:
f x f y
Resposta: (x, y ) e (x,y)
x 1 x y 2 2 y 1 x2 y2
x y
(b) f (x, y )
x2 y 2
Resolução:
f y 2 2 xy x 2 f x 2 2 xy y 2
Resposta: (x, y ) e ( x , y )
x ( x 2 y 2 )2 y ( x 2 y 2 )2
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 6-7
(c) f ( x , y ) ex / y
Resolução:
f ex / y f xe x / y
Resposta: (x,y) e (x,y)
x y y y2
(d) f ( x , y ) tan ( x 2 y 2 )
Resolução:
f f
Resposta: ( x , y ) [ sec 2 ( x 2 y 2 )](2 x ) e ( x , y ) [ sec 2 ( x 2 y 2 )](2 y ).
x y
(e) f ( x , y , z ) x 2 sin 2 ( y z )
Resolução:
f f
Resposta: ( x , y , z )2 x sin 2 ( y z ), ( x , y , z ) x 2 z sin (2 y z ) e
x y
f
( x , y , z ) x 2 y sin (2 y z ).
z
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 6-8
6.1.3 Derivadas Parciais Sucessivas
Se w f ( x ) é uma função de n variáveis e admite derivadas parciais em relação a
todos os x1 , x2 ,, xn e estas funções derivadas parciais admitem derivadas parciais, então
suas derivadas são DERIVADAS PARCIAIS DE SEGUNDA ORDEM de w f ( x ).
Se as derivadas de segunda ordem são parcialmente deriváveis, suas derivadas são
chamadas de DERIVADAS PARCIAIS DE TERCEIRA ORDEM de w f ( x ).
Assim, segue para derivadas de ordem superior.
f f 2 f
w f ( x, y ) fx f xy
x y x yx
3w
f
xxx
2w x3
f xx 2 3
x f w
xxy yx 2
w
f x x 3w
f xyx
2w xyx
f xy
yx f w
3
xyy
yyx
w f ( x, y )
3w
f yxx
2w xxy
yxf
xy 3
f w
w yxy
fy yxy
y
3w
2w f yyx
f yy 2 xy 2
y
f w
3
yyy
y 3
1ra. ordem 2da. ordem 3ra. ordem
Teorema
Seja f uma função de duas variáveis x e y . Se f , f x , f y , f xy e f yx são contínuas
em uma região aberta R, então f xy f yx em toda R.
Este teorema também é válido para derivadas de ordens superiores. Por exemplo:
f xyx f yxx f xxy .
Exercícios
2 f 2 f
Resposta: f xy f yx
yx xy
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 6-9
13. Prove que f xyx f yxx f xxy para f ( x , y ) x3 y 2 2 x 2 y 3 x .
Resolução:
3 f
Resposta: 3
( x , y ) 8 e 2 x 3 y
x
3 f
(b) ( x, y )
y 3
Resolução:
3 f
Resposta: 3
( x , y ) 27 e 2 x 3 y
y
3 f 3 f
(c) Verifique a igualdade seguinte: .
y 2 x xy 2
Resolução:
3 f 3 f
Resposta: 2
2
=18 e 2 x 3 y
y x xy
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 6-10
6.1.4 Interpretação Geométrica das Derivadas Parciais
Vamos supor que f : A 2 , x, y z f x, y admite derivadas parciais em
um ponto x0 , y0 A . Para y y 0 , temos que f x, y 0 é uma função de uma variável cujo
gráfico é uma curva C, resultante da intersecção da superfície z f x, y com o plano
y y 0 . A inclinação ou coeficiente angular da reta tangente à curva C no ponto x0 , y0 é
dado por:
f x0 , y0
tan
x
w 1
Resposta: (2,2)
x 3
x x0 w w0 y y0 w w0
1 f (x , y )
y y0 1 f x ( x0 , y0 ) x x0 y 0 0
y y x x
0 0
x x0 y y0
y y 0 y y0 x x0 x x0
w w f ( x , y ) w w f ( x , y )
0 x 0 0 0 y 0 0
Exemplo
Determine as equações das retas tangentes ao gráfico de w f ( x , y ) com
w 7 x 2 y 2 2 x 2 y .
Resposta:
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 6-12
17. No ponto (1,1,9).
Resolução:
Resposta:
Resposta: 0
(b) Como varia a temperatura em relação à altitude, no instante t0 12 horas, num ponto
de altitude h0 100 metros?
Resolução:
1
Resposta:
100
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 6-13
19. De acordo com a lei do gás ideal para um gás confinado, se P Newton por unidade
quadrada é a pressão, V unidades cúbicas é o volume, e T graus a temperatura, temos a
fórmula: P V k T [equação (1)] onde k é uma constante de proporcionalidade. Suponha
que o volume de gás em um certo recipiente seja 100 cm 3 e a temperatura seja 900 e k 8.
(a) Encontre a taxa de variação instantânea de P por unidade de variação em T , se V
permanecer fixo em 100.
Resolução:
P
Resposta: Logo, quando T 90 e V 100, 0,08 é a resposta desejada.
T
(b) Use o resultado de (a) para aproximar a variação de pressão se a temperatura aumentar
para 920 C.
Resolução:
Resposta: 0,16 N / m 2
(c) Encontre a taxa de variação instantânea de V por unidade de variação em P se T
permanecer fixo em 900.
Resolução:
V 125
Resposta: =
P 9
(d) Suponha que a temperatura permaneça constante. Use o resultado de (c) para encontrar
a variação aproximada no volume para produzir a mesma variação na pressão, obtida em (b).
Resolução:
20
Resposta:
9
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 6-14
2
20. O volume V de um cone circular é dado por V y 4 s 2 y 2 , onde s é o
24
comprimento da geratriz e y o diâmetro da base.
(a) Encontre a taxa de variação instantânea do volume em relação à geratriz se o valor
y 16, enquanto a geratriz s varia. Calcule essa taxa de variação no instante em que
s 10 cm .
Resolução:
V 320
Resposta: cm3 / cm
s 9
(b) Suponha que o comprimento da geratriz permaneça constante com o valor de
s 10 cm . Considerando que o valor do diâmetro varia, encontre a taxa de variação do volume
em relação ao diâmetro quando y 16 cm .
Resolução:
V 16
Resposta: cm 3 / cm
y 9
6.1.6 Diferenciabilidade
Plano Tangente
f x0 , y0
Foi visto que a derivada parcial é o coeficiente angular da reta tangente à
x
curva de intersecção do plano y y 0 com a superfície z f x, y , no ponto x0 , y0 . Da
f x0 , y0
mesma maneira, a derivada parcial é o coeficiente angular da reta tangente à curva
y
de intersecção do plano x x0 com a superfície z f x, y , no ponto x0 , y0 .
Intuitivamente percebemos que se existir um plano tangente à superfície z f x, y ,
f x0 , y0 f x0 , y0
no ponto x0 , y0 , então as retas que tem e como coeficientes
x y
angulares estão contidas neste plano.
w P(x0 ,y0 ,w0 )
A curva
w = f (x0 ,y )
x0
y0 A curva
x
w = f (x ,y0 )
reta tangente
reta tangente
y
(x0 ,y0 )
Assim, se existe o plano tangente a z f x, y , passando pelo ponto P( x0 , y0 , z 0 ), sua
equação é:
(1) h ( x , y ) a x b y c .
As inclinações nas direções dos eixos x e y são dadas pelas equações (2) e (3),
respectivamente:
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 6-16
f
(2) a ( x0 , y0 ).
x
f
(3) b ( x0 , y0 ).
y
O ponto P( x0 , y0 , w0 ) satisfaz a equação (1), logo, obtém-se a equação (4):
(4) h ( x0 , y0 ) f ( x0 , y0 ) w0 .
Substituindo (2) e (3) em (1), chega-se a equação (5):
f f
(5) h ( x , y ) ( x0 , y0 ) x ( x0 , y0 ) y c .
x y
Substituindo (4) em (5), chega-se a equação (6):
f f
f ( x0 , y0 ) ( x0 , y0 ) x0 ( x0 , y0 ) y0 c , ou
x y
(6) c w0 f x ( x0 , y0 ) x0 f y ( x0 , y0 ) y0 .
Assim, substituindo (6) em (5), obtém-se o plano tangente ao gráfico de w f ( x , y )
no ponto P( x0 , y0 , w0 ) pela equação (7):
(7) h ( x , y ) f ( x0 , y0 ) f x ( x0 , y0 )( x x0 ) f y ( x0 , y0 )( y y0 ).
| ( x , y ) ( x0 , y0 ) | ( x x0 )2 ( y y0 )2 .
Observação
De uma maneira informal, dizemos que f ( x , y ) é diferenciável em ( x0 , y0 ) se o
plano dado pela equação (7) nos fornece uma “boa aproximação” para f ( x , y ) no ponto
( x0 , y0 ).
Proposição
Se f ( x , y ) é diferenciável no ponto ( x0 , y0 ), então f é contínua nesse ponto.
Exemplos
22. f ( x , y ) x 2 y 2 .
Resolução:
2 y3
, se ( x, y ) (0,0 )
23. f ( x , y ) x 2 y 2 .
0, se ( x, y ) (0,0)
Resolução:
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 6-18
Plano Tangente
Seja f : 2 diferenciável no ponto ( x0 , y0 ). Chama-se de plano tangente ao
gráfico de f no ponto ( x0 , y0 , f ( x0 , y0 )) ao plano dado pela equação a seguir.
w f ( x0 , y0 ) f x ( x0 , y0 )( x x0 ) f y ( x0 , y0 )( y y0 ).
Exemplos
Determine, se existir, o plano tangente ao gráfico das funções dadas nos pontos
indicados.
Resposta:
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 6-19
Resposta:
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 6-20
6.2 Gradiente
Seja w f ( x , y ) que admite derivadas parciais de 1 a ordem em ( x0 , y0 ). O gradiente
de f no ponto ( x0 , y0 ) é um vetor com as derivadas f x e f y tal que:
f f
grad f ( x0 , y0 ) ( x0 , y0 ) , ( x0 , y0 ) ou f ( x0 , y0 ) ( f x ( x0 , y0 ), f y ( x0 , y0 )).
x y
Generalizando este conceito, temos:
w f ( x , y ), w f ( x , y , z ), , w f ( x1 , x2 ,, xn );
f f f f f f f f
f , , f , , , , f , ,, .
x y x y z x1 x 2 x n
Proposição
Seja f ( x , y ) uma função tal que, através do ponto P0( x0 , y0 ), passa uma curva de
nível ck de f . Se grad f ( x0 , y0 ) não for nulo, então ele é perpendicular à curva de nível ck
em ( x0 , y0 ), isto é, ele é perpendicular à reta tangente à curva ck no ponto P0.
Exemplo
x0 y0
P0
x
y y
c k : f (x , y) = k
f x0 , y0 f x0 , y0
f x0 , y 0 , = 2 x0 ,2 y0
x y
Resposta:
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 6-21
27. Seja w f ( x , y ) x 2 y . Graficamente, o grad f (2,4) é dado por:
Resolução:
y
P0
4
grad f (2 ,4)
x
2
c 0 : f (x , y) = 0
Resposta:
Observação:
O gradiente é um vetor que indica o sentido de mais rápido crescimento de uma
função em um ponto.
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 6-22
6.3 Diferenciais
Seja w f ( x , y ) uma função diferenciável no ponto ( x0 , y0 ). A diferencial de f em
( x0 , y0 ) é definida pela função ou transformação linear:
T: 2
f f
T( x x0 , y y0 ) ( x0 , y0 )( x x0 ) + ( x0 , y0 )( y y0 ),
x y
ou, para h x x0 e k y y0 :
f f
T( h , k ) ( x0 , y0 ) h + ( x0 , y0 ) k (01)
x y
T dá uma aproximação do acréscimo w em ( x0 , y0 ):
w f ( x , y ) f ( x0 , y0 ).
Em relação a x e y , os acréscimos são:
x x x0 e y y y0 .
Define-se a diferencial das variáveis independentes x e y como os acréscimos x e
y:
dx x e dy y .
A diferencial de f em ( x , y ) relativa aos acréscimos x e y é indicada por dw ou
df :
f f
dw ( x , y ) dx ( x , y ) dy (02)
x y
dw é a DIFERENCIAL TOTAL de w f ( x , y ).
Exemplos
3 1
Resposta: df (1,1) dx + dy .
2 2
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 6-23
Resposta: w 0,021.
b) Calcular w quando as variáveis independentes sofrem a variação em a).
Resolução:
Resposta: w 0,021381
c) Calcular o erro obtido da aproximação de dw como w .
Resolução:
Resposta: 0,000381
f f f
dw ( x , y , z ) dx ( x , y , z ) dy ( x , y , z ) dz .
x y z
Tome w f ( x1 , x2 ,, xn ) em ( x10 , x20 ,, xn0 ), sua diferencial é:
f f f
dw ( x1 , x2 ,, xn ) dx1 ( x1 , x2 ,, xn ) dx2 ( x1 , x2 ,, xn ) dxn .
x1 x2 xn
Exercícios
32. Nos itens a) e b), calcule o valor aproximado para a variação da área na figura quando os
lados são modificados de:
a) 4cm e 2cm para 4,01cm e 2,001cm, num retângulo;
Resolução:
4
2
Resposta: 0,024cm2.
b) 2cm e 1cm para 2,01cm e 0,5cm, num triângulo retângulo.
Resolução:
1
2
Resposta: 0,495cm2.
D
Resolução:
x y 1
35. Dada a superfície z , se no ponto x 4, y 2, x e y são acrescidos de , qual é
x y 10
a variação aproximada de z ?
Resolução:
Resposta: z 0,01075
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 6-26
36. As dimensões de uma caixa são 10 cm , 12 cm e 15 cm . Essas medidas têm um possível
erro de 0,02 cm . Encontre, aproximadamente, o máximo erro no cálculo do volume.
y
z
x
Resolução:
dw w dx w dy
dt x dt y dt
(DIAGRAMA)
w
w w
x y
x y
dx dy
dt dt
t
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 6-27
Exemplo
37. Use a regra da Cadeia para encontrar a derivada de w x y em relação a t ao longo do
caminho x cos t , y sin t . Qual é o valor da derivada em t ?
2
Resolução:
Resposta: 1
dw w dx w dy w dz
dt x dt y dt z dt
(DIAGRAMA)
w
w w
x w z
y
x y z
dy
dx dt dz
dt dt
t
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 6-28
Exemplo
dw
38. Encontre sendo que w x y z , x cos t , y sin t e z t . Determine o valor da
dt
derivada em t 0.
Resolução:
Resposta: 2
w w x w y w z
r x r y r z r
w w x w y w z
s x s y s z s
(DIAGRAMA)
w w
w w w w
x w z x w z
y y
x y z x y z
y y
x r z x s z
r r s s
r s
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 6-29
Exemplo
w w r
39. Expresse e em termos de r e s se: w x 2 y z 2 , x , y r 2 ln s , z 2 r .
r s s
Resolução:
w 1 w 2 r
Resposta: 12 r e
r s s s s 2
w w w
Resposta: 2r , 0e 0
r
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 6-31
Exercícios:
41. A altura de um cone circular é de h 100 pol e decresce a razão de 10 pol / seg . O raio da
base é de r 50 pol e cresce a razão de 5 pol / seg . Com que velocidade está variando o
volume, quando h 100 pol e r 50 pol ?
r
Resolução:
Resposta: Portanto, o volume cresce à taxa de 26180 pol 3 / seg no dado instante
42. Use a lei do gás ideal com k 10 para encontrar a taxa de variação da temperatura no
instante em que o volume do gás é 120 cm3 e o gás está sob uma pressão de 8 din / cm 2 , se
o volume cresce à taxa de 2 cm 3 / seg e a pressão decresce à taxa de 0,1 din / cm 2 ( din ,
unidade de força) por segundo.
Resolução:
Resposta: A temperatura cresce à taxa de 0,4 graus por segundo no dado instante.
y 2 x y cos xy
Resposta:
x 2 y x cos xy
y
44. Dada a equação x 2 y 2 1, encontre usando derivação por duas formas:
x
a) Derivando implicitamente;
b) Derivando através de função de uma variável.
a) F ( x , y ) x 2 y 2 1
Resolução:
y x
Resposta:
x y
b) y 1 x 2
Resolução:
y x
Resposta:
x y
z 4 x 3 y z ( x 4 3 y 2 )
Resposta: e
x 3 z 2 1 y 3z 2 1
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 6-34
Observação
P0 é ponto de máximo ou mínimo de f .
Teorema 2
Tome P 2 ou P ( x , y ). Seja P0 ( x0 , y0 ) um ponto crítico de w f ( P ),
diferenciável até a segunda ordem e H ( P ) o seu Hessiano definido por:
2 f 2 f
2
yx f xx f xy
H ( P ) H ( x , y ) x2 . (Determinante)
f 2 f f yx f yy
xy y 2
Então:
(i) Se H ( P0 ) 0, w f ( P ) admite extremos em P0 e:
2 f ( P0 )
(a) Tem um valor máximo se 0;
x 2
2 f ( P0 )
(b) Tem um valor mínimo se 0.
x 2
(ii) Se H ( P0 ) 0, nada se pode afirmar.
(iii) Se H ( P0 ) 0, w f ( P ) não admite extremos em P0 , P0 tem um ponto de sela.
Exercícios
3 3
47. Considerando f ( x , y ) x 2 x y y 2 5, verifique se o ponto (1,1) é ponto
x y
crítico, classificando-o.
Resolução:
Resolução:
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 6-37
Observação
Esse teorema garante a existência do ponto de máximo e do ponto de mínimo de uma
função contínua com domínio fechado e limitado.
Exercício
Resolução:
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 6-38
50. Quais as dimensões de uma caixa retangular sem tampa com volume 4 m 3 e com a menor
área de superfície possível?
z
y
x
Resolução:
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 6-39
Resposta: ( x , y , z ) (2,2,1).
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 7-1
SEM FOTO
Bonaventura Francesco
Arquimedes de Siracusa Johann Kepler Pierre de Fermat Isaac Barrow Isaac Newton, Sir
Cavalieri
(287 - 212 a.C.) (1571 - 1630) (1601-1665) (1630 - 1677) (1642-1727)
(1598 - 1647)
O Cálculo pode ser dividido em duas partes: uma relacionada às derivadas ou Cálculo
Diferencial e outra parte relacionada às integrais, ou Cálculo Integral.
Os primeiros problemas que apareceram na História relacionados com as integrais são
os problemas de quadratura. Um dos problemas mais antigos enfrentados pelos gregos foi o
da medição de superfícies a fim de encontrar suas áreas. Quando os antigos geômetras
começaram a estudar as áreas de figuras planas, eles as relacionavam com a área do quadrado,
por ser essa a figura plana mais simples. Assim, buscavam encontrar um quadrado que tivesse
área igual à da figura em questão.
A palavra quadratura é um termo antigo que se tornou sinônimo do processo de
determinar áreas.
Quadraturas que fascinavam os geômetras eram as de figuras curvilíneas, como o
círculo, ou figuras limitadas por arcos de outras curvas. As lúnulas1, regiões que se
assemelham com a lua no seu quarto-crescente, foram estudadas por Hipócrates de Chios,
440 a.C., que realizou as primeiras quadraturas da História. Antifon, por volta de 430 a.C.,
procurou encontrar a quadratura do círculo através de uma seqüência infinita de polígonos
regulares inscritos: primeiro um quadrado, depois um octógono, em seguida um
hexadecágono, e assim por diante. Havia, entretanto, um problema: essa seqüência nunca
poderia ser concluída. Apesar disso, essa foi uma idéia genial que deu origem ao método da
exaustão.
Nesse contexto, uma das questões mais importantes, e que se constituiu numa das
maiores contribuições gregas para o Cálculo, surgiu por volta do ano 225 a.C. Trata-se de um
teorema de Arquimedes para a quadratura da parábola.
Arquimedes descobriu que a área da região limitada por uma parábola cortada por uma
corda qualquer, é igual a 4/3 da área do triângulo que tem a mesma altura e que tem a corda
como base. Esse cálculo pode ser encontrado no livro do Simmons, volume 2.
1
Quando duas circunferências se interceptam como na figura a região em forma de lua crescente
limitada pelos arcos ADB e AEB, é denominada lúnula.
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 7-2
Arquimedes gerou também uma soma com infinitos termos, mas ele conseguiu provar
rigorosamente o seu resultado, evitando, com o método da exaustão, a dificuldade com a
quantidade infinita de parcelas. Este é o primeiro exemplo conhecido de soma infinita que foi
resolvido.
Outra contribuição de Arquimedes foi a utilização do método da exaustão para
encontrar a área do círculo, obtendo uma das primeiras aproximações para o número .
Outras "integrações" foram realizadas por Arquimedes a fim de encontrar o volume e a
área da superfície esférica, o volume e a área da superfície do cone, a área da região limitada
por uma elipse, o volume de qualquer secção de um parabolóide de revolução e o volume de
um hiperbolóide de revolução. Em seus cálculos, Arquimedes encontrava somas com um
número infinito de parcelas. O argumento utilizado era a dupla “reductio ad absurdum” para
"escapar" da situação incômoda. Basicamente, se não podia ser nem maior, nem menor, tinha
que ser igual.
A contribuição seguinte para o Cálculo Integral apareceu somente ao final do século
XVI quando a Mecânica levou vários matemáticos a examinar problemas relacionados com o
centro de gravidade. Em 1606, em Roma, Luca Valerio publicou “De quadratura parabolae”
onde utilizou o mesmo método grego para resolver problemas de cálculo de áreas desse tipo.
Kepler, em seu trabalho sobre o movimento dos planetas, teve que encontrar as áreas
de vários setores de uma região elíptica. O método de Kepler consistia em pensar na
superfície como a soma de linhas - método este que, na prática, apresentava muita imprecisão.
Analogamente, para calcular volumes de sólidos, pensava na soma de fatias planas. Desse
modo, calculou os volumes de muitos sólidos tridimensionais formados pela revolução de
uma região bidimensional ao redor de um eixo. Para o cálculo de cada um desses volumes,
Kepler subdividia o sólido em várias fatias, chamadas infinitésimos, e a soma desses
infinitésimos se aproximava do volume desejado.
Os próximos matemáticos que tiveram grande contribuição para o nascimento do
Cálculo Integral foram Fermat e Cavalieri. Em sua obra mais conhecida, “Geometria
indivisibilibus continuorum nova”, Cavalieri desenvolveu a idéia de Kepler sobre quantidades
infinitamente pequenas. Aparentemente, Cavalieri pensou na área como uma soma infinita de
componentes ou segmentos "indivisíveis". Ele mostrou, usando os seus métodos, o que hoje
a n a n1
em dia escrevemos: x dx .
0 n 1
Todo o processo geométrico desenvolvido por Cavalieri foi então aritmetizado por
Wallis. Em 1655, em seu trabalho “Arithmetica infinitorum”, Wallis desenvolveu princípios
de indução e interpolação que o levaram a encontrar diversos resultados importantes, entre
eles, a antecipação de parte do trabalho de Euler dobre a função gama.
Fermat desenvolveu uma técnica para achar a área sob cada uma das, então chamadas,
"parábolas maiores": curvas do tipo ykxn, onde k 0 é constante e n2, 3, 4, etc. Empregou
então uma serie geométrica para fazer o mesmo para cada uma das curvas do tipo ykxn, onde
k 0 e n2, 3, 4, etc. Por volta de 1640, a fórmula geral da integral das parábolas
maiores era conhecida por Fermat, Blaise Pascal, Descartes, Torricelli e outros.
O problema do movimento estava sendo estudado desde a época de Galileo. Tanto
Torricelli como Barrow consideraram o problema do movimento com velocidades variadas. A
derivada da distância era a velocidade e a operação inversa, partindo da velocidade, levava à
distância. A partir desse problema envolvendo movimento, a idéia de operação inversa da
derivada desenvolveu-se naturalmente e a idéia de que a integral e a derivada eram processos
inversos era familiar a Barrow. Embora Barrow nunca tenha anunciado formalmente o
Teorema Fundamental do Cálculo, estava trabalhando em direção ao seu resultado; foi
Newton, entretanto, quem, continuando na mesma direção, formulou o teorema.
Newton continuou os trabalhos de Barrow e Galileo sobre o estudo do movimento dos
corpos e desenvolveu o Cálculo aproximadamente dez anos antes de Leibniz. Ele desenvolveu
os métodos das fluxions (derivação) e fluents (integração) e utilizou-os na construção da
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 7-3
mecânica clássica. Para Newton, a integração consistia em achar fluents para um dado fluxion
considerando, desta maneira, a integração como inversa da derivação. Com efeito, Newton
sabia que a derivada da velocidade, por exemplo, era a aceleração e a integral da aceleração
era a velocidade.
Newton representava as integrais por um acento grave acima da letra em questão, por
exemplo, a integral de y era representada por `y.
Leibniz, diferentemente de Newton, usava a integração como uma soma, de uma
maneira bastante parecida à de Cavalieri. Daí vem o símbolo (um 's' longo) para
representar soma.
Ambos desenvolveram o Cálculo Integral separadamente, entretanto Newton via o
Cálculo como geométrico, enquanto Leibniz o via mais como analítico.
Principalmente como conseqüência do Teorema Fundamental do Cálculo de Newton,
as integrais foram simplesmente vistas como derivadas "reversas". Na mesma época da
publicação das tabelas de integrais de Newton, Johann Bernoulli descobriu processos
sistemáticos para integrar todas as funções racionais, que é chamado método das frações
parciais. Essas idéias foram resumidas por Leonard Euler, na sua obra sobre integrais.
Após o estabelecimento do Cálculo, Euler daria continuidade ao estudo de funções -
ainda prematuro na época - juntamente com Cauchy, Gauss e Riemann. Foi Euler, entretanto,
quem reuniu todo o conhecimento até então desenvolvido e criou os fundamentos da Análise.
Hoje em dia o Cálculo Integral é largamente utilizado em várias áreas do
conhecimento humano e aplicado para a solução de problemas não só de Matemática, mas de
Física, Astronomia, Economia, Engenharia, Medicina, Química, por exemplo.
Definição
Considere uma função z f (x, y) contínua e definida numa região fechada e limitada
D do plano xy.
z
z f ( x,y)
yk
y
xk D
x
Traçando retas paralelas aos eixos x e y, recobrimos a região D por pequenos
retângulos.
y D
Ak
yk
x
xk
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 7-4
Considere somente os retângulos Rk que estão totalmente contidos em D, numerando-
os de 1 a n.
Em cada retângulo Rk, tome o ponto Pk (xk , yk) e forme a soma
n
SOMA DE RIEMANN: f (xk , yk)Ak,
k 1
f (x, y)dxdy
D
D1 D2
D D
y g1 (x)
c
x h1 (y ) x h 2(y )
a b x x
g 2 ( x)
A( x ) f ( x , y) dy
g 1( x)
b g2 (x)
f (x, y)dA a g ( x) 1
f (x, y)dydx (Teorema 1)
D
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 7-6
(ii) Seja D a região Dy da figura anterior. Se f é contínua em D, então:
d h2 ( y )
f (x, y)dA c h ( y ) 1
f (x, y)dxdy (Teorema 2)
D
Exercícios
1. Seja D a região do plano xy delimitada pelos gráficos de y x2 e y 2x.
3
Calcule ( x + 4y)dA aplicando: (a) Teorema 1; (b) Teorema 2.
D
(a) Teorema 1
y
D
(2,4)
y 2x
y x2
x
Resolução:
32
Resposta:
3
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 7-7
(b) Teorema 2
y
D
(2,4)
y
x 2
x y
x
Resolução:
32
Resposta:
3
Resposta:
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 7-8
(b) Teorema 2
y (9,3)
x y2
x 13 y2 6
D
(6,0) x
Resolução:
Resposta:
4 2
3. Dada 0 y cos x5 dxdy, inverta a ordem de integração e calcule a integral resultante.
y
y (2,4) y (2,4)
x y y x 2
x 2
D D
(2,0) x (2,0) x
dxdy dydx
Resolução:
Resposta: 0,055
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 7-9
4. Calcular I y sinxy dxdy,
D
onde D é o retângulo de vértices 0, , 1, , 1, e 0, .
2 2
y
(0, ) (1 , )
(0, 2) (1 , 2)
(1 , 2)
D
2
(1, )
x 0 1 x
Resolução:
Resposta: 1
2
D
D’
y
v x x (u , v)
y y (u, v)
u U x X
A correspondência entre as regiões D’ e D é BIJETORA, e podemos retornar de D
para D’ através da transformação inversa
( x, y )
f (x, y)dxdy f (x(u, v), y(u, v)) (u, v) dudv (3)
D D'
( x, y )
onde é o determinante jacobiano de x e y em relação a u e v, dado por
(u , v)
x x
( x, y ) u v
.
(u, v) y y
u v
A fórmula (3) é válida se:
(i) f é contínua;
(ii) as regiões D e D’ são formadas por um número finito de sub-regiões do tipo Dx ou Dy;
( x, y )
(iii) o jacobiano 0 em D’ ou se anula num número finito de pontos de D’.
(u , v)
r 0 e 0 2 ou r 0 e .
Para os cálculos, pode-se considerar como sendo .
y
D’ Retângulos D
x rcos
y rsen
r r r r r r r x
Existe uma correspondência entre A’ e A, que veremos a seguir:
r r
R
R r r
r r r x
1 2
Área de um setor circular: A r
2
A é a diferença entre dois setores circulares de mesmo ângulo e raios R e r.
1 1
A R 2 r 2
2 2
1
A R 2 r 2
2
R r r
1 1 1
2
2
2
A ( r r ) 2 r 2 r 2 2 rr r 2 r 2 2rr r 2
1 r r r rR rR
A 2 r r r r r rk
2 2 2 2
A rk r rk A'
Setor menor ( r)
A rk A'
f (rcos, rsin)rdrd
D'
Exercícios
2 r
Resolução:
16
Resposta:
3
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 7-13
2
y2
6. Calcular I e x dxdy, onde D é a região do plano xy delimitada entre x2 y2 4 e
D
x2 y2 9.
0 2
Região D: x2 y2 4 x2 y2 9 Região D’:
2 r 3
y
2
D D’
r
2 3 x 2 3 r
Resolução:
Resposta: e 9
e4
Exercícios
7. Calcular o volume do sólido acima do plano xy delimitado por z 4 2x2 2y2.
Resolução:
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 7-14
Resposta: 4 u.v.
(2,0,2)
1
2 1 y
(2,1,1)
2
x
Resolução:
15
Resposta: V unidades de volume.
4
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 7-15
Exercício
9. Calcular a área da região D delimitada por x y2 1 e x y 3. Calcular pelas duas
formas:
a) Dx (Teorema 1)
b) Dy (Teorema 2)
Por (7), A dA
D
y
3
2
1
1 2 3 4 5 x
1
2
Resolução:
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 7-16
9
Resposta: u.a. (unidades de área)
2
y
x
Numeramos os paralelepípedos no interior de T de 1 até n. Em cada um dos pequenos
paralelepípedos Tk, escolhemos um ponto arbitrário (xk, yk, zk).
n
Formamos a soma f (xk, yk, zk)Vk, onde Vk é o volume do paralelepípedo Tk.
k 1
Faz-se isso de maneira arbitraria, mas de tal forma que a maior aresta dos
paralelepípedos Tk tende a zero quando n .
n
Se existir lim
n
f (xk, yk, zk)Vk, ele é chamado:
k 1
INTEGRAL TRIPLA da função f (x, y, z) sobre a região T e representamos por
Propriedades
De forma análoga a integrais duplas, temos:
1. kf dV k f dV;
T T
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 7-17
2. ( f1 f2)dV f1 dV f 2 dV;
T T T
3. f dV f dV f dV, onde T T1 T2, como mostra a figura a seguir.
T T1 T2
T1 T2
z h2 (x , y )
T
z h1 (x , y )
y
D
x
(ii) Domínio D’:
z
y p 1( x, z)
D T
y p2( x, z)
y
x
(iii)Domínio D”:
z
y
T
x q 1(y, z)
x x q 2(y , z )
(i) A região T é delimitada inferiormente pelo gráfico z h 1(x, y) e superiormente pelo
gráfico z h2(x, y), onde h1 e h2 são funções contínuas sobre a região D do plano xy.
h2 ( x , y )
f (x, y, z)dV h ( x, y ) f ( x, y, z ) dz dxdy (8)
1
T D
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 7-18
Logo, se, por exemplo, a região D for do tipo Dx:
g ( x) y g 2 ( x)
D: 1
a x b
a integral tripla será dada pela seguinte integral iterada tripla:
b g2 (x) h2 ( x , y )
f (x, y, z)dV g ( x ) h ( x, y ) f (x, y, z)dzdydx.
a 1 1
T
(ii) A região T é delimitada à esquerda por y p1(x, z) e a direita por y p2(x, z), onde p 1 e
p 2 são funções contínuas sobre a região D’ do plano xz.
p2 ( x , z )
f (x, y, z)dV p ( x, z ) f ( x, y, z )dy dxdz (9)
1
T D'
(ii) A região T é delimitada na parte de traz por x q 1(y, z) e na frente por x q2(y, z),
onde q1 e q2 são funções contínuas sobre a região D” do plano yz.
q2 ( y , z )
f (x, y, z)dV q ( y , z ) f ( x, y, z )dx dydz (10)
1
T D"
Exercícios
2
10. Calcular I x dV, onde T é o sólido delimitado pelo cilindro x y2 25,
T
625
Resposta: I
4
11. Calcular I y dV, onde T é a região delimitada pelos planos coordenados e pelo plano
T
x y
z 1.
3 2
T é o tetraedro representado a seguir:
z
z 1 x y y
1 3 2 2
T
2 y D
D
z 0 3 x
x 3
Neste caso, T se enquadra em qualquer um dos casos: (i), (ii) ou (iii). No desenho, é
sugerida a utilização de (i).
Resolução:
1
Resposta: I
2
( x, y, z )
I f ( x(u, v, w), y(u, v, w), z(u, v, w)) dudvdw (11)
T'
(u , v, w)
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 7-20
( x, y , z )
onde T’ é a correspondente região no espaço u, v, w e é o determinante jacobiano
(u, v, w)
de x, y e z em relação a u, v e w.
P (x, y, z)
y
r
x
cos r sin 0
( x, y, z )
sin r cos 0 r
(r , , z )
0 0 1
Assim, usando (11), vem:
Exercício
12. Calcular I (x2 y2)dV, onde T é a região delimitada pelo plano xy, pelo parabolóide
T
z x2 y2 e pelo cilindro x2 y2 a 2.
a2
a2
D a
a
z 0
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 7-21
A região T é limitada inferiormente por z 0 e superiormente por z x2 y2 que, em
coordenadas cilíndricas, tem equação z r2.
Observação: Levando-se em conta que a região T se enquadra no caso (i), pode-se
escrever a equação (12) representada pela (13).
h2 ( r ,)
h ( r , ) f ( rcos, rsin, z)dz rdrd (13)
D' 1
Onde h1 e h2 delimitam T inferior e superiormente.
D’ é a projeção de T sobre o plano xy descrita em coordenadas polares.
Resolução:
a 6
Resposta: I
3
P( , , )
r sen
x r cos z z cos
y r sen
r
x r
z
y
x sencos
y sensen
z cos
O jacobiano de x, y, z em relação às novas variáveis r, e é:
13. Calcular I zdV, onde T é a região limitada superiormente pela esfera x2 y2 z2 16
T
T Esféra 4
Cone
4
Resolução:
Resposta: I 32
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 7-23
M ( x, y)dA
R
Além disso, o momento de massa em relação ao eixo x é dado por:
Mx y( x, y)dA
R
My x( x, y)dA
R
My Mx
x e y
M M
O momento de inércia em relação ao eixo x é:
2
Ix y ( x, y)dA
R
O momento de inércia em relação ao eixo y é:
2
Iy x ( x, y)dA
R
Observação
Os valores y2, x2 e (x2 y2) que aparecem nestas expressões são as “distâncias ao
quadrado”, como mostra a figura a seguir:
y
yk Pk
xk x
No retângulo genérico Rk, temos o ponto (xk, yk) Rk, e:
xk2 é o quadrado da distância de Pk ao eixo y.
yk2 é o quadrado da distância de Pk ao eixo x.
xk2 yk2 é o quadrado da distância de Pk a origem.
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 7-24
Exercícios
14. Determinar o centro de massa da chapa homogênea da figura abaixo.
y
3a
2a
R
a a x
Resolução:
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 7-25
19a
Resposta: ( x , y ) 0,
15
15. Calcular o momento de inércia em relação ao eixo dos y da chapa da figura a seguir,
sabendo que a densidade de massa é igual a xy Kg/m2.
y
y x
2
R
x
4
Resolução:
Exercícios
16. Calcular a massa e o centro de massa do sólido T, delimitado por 2x y z 1 e os
planos coordenados, sabendo que a densidade de massa em P(x, y, z) é proporcional a
distância até o plano xy.
z
1
T
z P
y
x
1 y
x 12
Resolução:
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 7-27
k 1 1 6
Resposta: M unidades de massa. Centro de massa: , ,
48 10 5 15
17. Encontrar o momento de inércia em relação ao eixo z do sólido delimitado pelo cilindro
x2 y2 9 e pelos planos z 2 e z 4, sabendo que a densidade de massa é igual a
(x2 y2) kg/m3.
z
4 T
3 y
x
Resolução:
7.15 Exercícios
1 4 2
18. Calcular a integral I e y dydx .
0 4x
Resolução:
1
Resposta:
I 1 e 16
8
19. Calcular I y sin x y dA onde D é a região delimitada por x 0, y
2
ex y.
D
y
2
D
x
2
Resolução:
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 7-29
2
Resposta: I
2
0 1 2 x
Resolução:
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 7-30
13
Resposta: I
8
a sin
Resposta: I f ( r cos , r sin ) r drd
0 0
Resolução:
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 7-31
Resposta: I0
3
x2 y2 2x , x2 y2 4x , y x e y x.
3
y
4
6
1 2 3 4 x
Resolução:
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 7-32
7
Resposta: I
9
10 2 11
x y 0, x y 1, y 2x e y 2x 4.
y
4
2
D
1
x
2 3 4
x y 0 2
x y 1 y 2x y 2 x 4
Resolução:
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 7-33
Resposta: I2
25. Calcular I ( x 2) 2 ( y 2) 2 dxdy , onde D é a região delimitada pela circunferência
D
(x 2)2 (y 2)2 4.
Obs.: Aconselha-se o uso de duas transformações:
1 a: u x 2 e v y 2; 2 a: coordenadas polares.
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 7-34
Resolução:
Resposta: I 8
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 7-35
26. Calcular o volume do sólido no primeiro octante delimitado por y z 2 e pelo cilindro
que contorna a região delimitada por y x2 e x y2.
z y
2 x y2
Sólido
1 1
Região D x y
1 y 1
x
1
x
Resolução:
31
Resposta: V unidades de volume
60
9
Resolução:
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 7-36
81
Resposta: V
2
z
4
4 4 y
x
Resolução:
128
Resposta: V unidades de volume
3
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 7-37
29. Calcular o volume do tetraedro dado na figura abaixo.
z
3
1 y
2
x
Resolução:
y x D
4 y x3
-4 2 x
Resolução:
8 Formulário e Referências
8.1 Formulário de Derivadas e Integrais
DERIVADAS: INTEGRAIS:
Tome u e v como funções em x.
Sejam Dx u u’ e c uma constante.
1) udv uv vdu
n u n 1
1) Dx c 0 2) u du n 1
c, (n 1)
2) Dx (u v) u’ v’ 1
3) u du ln|u| c
3) Dx (uv) u’v uv’
u u ' v uv' 4)
u
e du eu c
4) Dx
v v2
u au
5) Dx [f (u)] Dx f (u) u’ 5) a du c
ln a
6) Dx u n n u n 1 u’
6) senudu cosu c
7) Dx eu eu u’ 7) cos udu senu c
2
8) Dx a u au lna u’ 8) sec udu tgu c
1 2
9) Dx ln|u| u’ 9) csc udu cotu c
u
1
10) (sec u tgu )du secu c
10) Dx loga |u| u’
u ln a 11) (csc u cot u)du cscu c
11) Dx senu cosu u’
12) Dx cosu senu u’
12) tgudu ln|cosu| c
13) Dx tgu sec2u u’
13) cot udu ln|senu| c
14) Dx cotu csc2u u’ 14) sec udu ln|secu tgu| c
15) Dx secu secu tgu u’ 15) csc udu ln|cscu cotu| c
du u
16) Dx cscu cscu cotu u’ 16) arcsen c
a u 2 2 a
u' du 1 u
17) Dx arcsenu
1 u2
17) a 2 u 2 a arctg a c
u' du 1 u
18) Dx arccosu 18) u u 2 a 2 a arcsec a c
1 u2
u' du 1 ua
19) Dx arctgu ln c
1 u2
19) a 2
u 2
2a u a
u' du
20) Dx arcsecu ln u u 2 a 2 c
u u2 1
20) 2
u a 2
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 8-2