Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
africanos
Presença e tradição negra na Bahia
Conselho Editorial
Ângelo Szaniecki Perret Serpa
Caiuby Alves da Costa
Charbel Ninõ El-Hani
Dante Eustachio Lucchesi Ramacciotti
José Teixeira Cavalcante Filho
Maria do Carmo Soares Freitas
Suplentes
Alberto Brum Novaes
Antônio Fernando Guerreiro de Freitas
Armindo Jorge de Carvalho Bião
Evelina de Carvalho Sá Hoisel
Cleise Furtado Mendes
Maria Vidal de Negreiros Camargo
nossos colonizadores
africanos
Presença e tradição negra na Bahia
2 ª edi çã o
salvador
Edufba
20 0 9
isbn 978-85-232-0584-3
cdd - 305.8098142
David Hume
11 prefácio
15 introdução
21 a tradição sagrada
a constituinte e as religiões negras 23
cantiga de sotaque 40
mimetismo ou sincretismo? 46
do pastiche à profanação 58
67 a cor da tradição
presença negra na bahia 69
o negro ao negro
Muniz Sodré
19
28
33
99
A Cor da
Tradição
111
2
Unindo-se num esforço conjunto, a Secretaria da
Cultura, o Instituto de Letras da UFBA e várias en-
3
128 O I Encontro de Escritores de Países de Língua Por-
tuguesa reuniu alguns dos mais destacados intelec-
tuais, ficcionistas, poetas e críticos que trafegam
nesta ampla área de África, América Europa, onde
se fala a nobre língua lusitana. Durante quatro dias
de intenso trabalho, esses intelectuais estiveram
discutindo temas da maior relevância, em um pro-
cesso que aprofundou o estudo do negro através da
ótica sempre reveladora da literatura. Destarte, esse
encontro não foi uma reunião tecnicista de scholars
disputando para ver que tem a melhor retórica ao
expor uma questão bizantina qualquer. Literatura
que adquire a significação maior de um apurado ins-
trumento de conhecimento. Literatura aqui é vida,
vivida e expressa. Foi procurando dar ao encontro
esse sentido existencial pleno que a Secretaria da
5
Quem assistiu ao nostálgico, tão apropriadamente
batizado “Chega de Saudade”, com sucessos tão iné-
ditos quanto a canção-título, Desafinado, Lobo Bobo,
O Pato, et caterva, saiu de lá com plena noção de que
a Bossa Nova estagnou. Nada de novo de lá pra cá.
Só saudade. E chega, né? Mas isso não é de agora.
Em 1967, numa reunião em minha casa, Vinícius de
Moraes já falava em voltar aos bons tempos, em aca-
bar com o que está aí para re-instaurar o tique-tique
172
formato 13x20 cm