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CIDADES
PARA CRISTO
FRANCISCO NICOLAU
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As citações são extraídas da tradução de João Ferreira de
Almeida, VERSÃO REVISADA de acordo com os melhores Textos
em Hebraico e Grego da JUERP/Imprensa Bíblica Brasileira.
Pedidos:
MINISTÉRIO FRANCISCO NICOLAU
Caixa Postal 711 – Tel.: (0192) 51-8526
Campinas – SP – CEP 13001-970
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As minas jóias preciosas:
Minha esposa Vanda; minhas filhas Andréa, Cristiane,
Juliana, Raquel e o caçula Samuel.
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Agradeço:
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ÍNDICE:
Dedicatória ...................................................................................05
Agradecimentos ...........................................................................07
Prefácio .........................................................................................11
Introdução ....................................................................................17
CAPÍTULO UM:
O que é e o Porque da Guerra Espiritual .......................................19
CAPÍTULO DOIS:
Os Níveis de Guerra ......................................................................23
CAPÍTULO TRÊS:
Guerra Espiritual em Nível Estratégico:
Conquistando Cidades para Cristo ................................................27
CAPÍTULO QUATRO:
Fechando as brechas para fazer a Guerra ......................................49
CAPÍTULO CINCO:
Recursos Financeiros para se fazer Guerra Espiritual ...................63
CAPÍTULO SEIS:
A Unidade do Corpo para a Guerra Espiritual ..............................79
CAPÍTULO SETE:
Os Conquistadores de Cidades ......................................................85
CAPÍTULO OITO:
Jerusalém, o Último Desafio .........................................................91
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PREFÁCIO
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Valinhos, interior do estado de São Paulo. Os detalhes desta
transferência foram tão interessantes que não deixaram
dúvidas a respeito da direção de Deus para as nossas vidas,
família e igreja. Pouco tempo em que estava na cidade tive
outra grande alegria da parte de Deus, fui convidado
pelo diretor de uma Faculdade Teológica em Campinas,
cidade vizinha, a lecionar na cadeira de História do
Cristianismo.
Tudo continuava indo às mil maravilhas, mas eu
sentia que faltava algo; a igreja era muito boa, amava o seu
pastor e não media esforços para demonstrar este amor. De
minha parte sentia que precisava dar mais ainda à igreja
como retribuição por aquele amor demonstrado. Foi quando
decidi estudar Filosofia para melhor servir à causa, mas isto
não resolveu, pelo contrário, em certo sentido piorou. Nesta
época frequentava nossa igreja uma irmã de outra
denominação, também de linha tradicional, cuja igreja era
na capital e ocasionalmente nos visitava. Esta irmã sempre
me perguntava se eu conhecia Valnice Milhomens Coelho e
sua obra,e logo em seguida me oferecia suas fitas de estudo.
Todavia eu sempre escapava daquele assunto de uma forma
ou de outra. Quando vi,na televisão,as chamadas anunciando
um programa que seria de estudos ministrados por Valnice,
fiquei curioso e assisti uma parte do primeiro, mas com
muitas reservas. Confesso que fiquei impressionado com a
profundidade da Palavra. No domingo seguinte aparece na
igreja novamente a irmã oferecendo as fitas, e desta vez
aceitei para ser gentil com ela;o que aconteceu daí em diante
só Deus pode explicar. Minha vida deu uma guinada
tremenda; as escamas de meus olhos foram caindo uma a
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uma. Minha esposa passou também por uma experiência
tremenda; ela que sempre fora ultratradicional, fechada
completamente a obra do Espírito Santo. Deus trabalhou em
nossos corações e nos corações de nossos filhos.
O que aconteceu depois foi muito interessante. A
princípio a irmã oferecia as fitas, agora acontecia o contrário,
eu procurava a irmã escondido pedindo mais estudos e ela,
claro, sempre conseguia mais. Estes acontecimentos
começaram a ocorrer a partir de julho de 1989, e eu ainda
tinha muitas dúvidas em meu coração. Cria nos dons, nos
milagres para os nossos dias, mas precisava de mais
respostas a algumas indagações. Neste tempo tanto minha
esposa como eu, não sentíamos de compartilhar com a
igreja as novas descobertas, pois pensávamos, a princípio
que aqueles estudos eram somente para líderes e também
porque não sabíamos muito a respeito. Apesar de crermos,
não tínhamos, ainda, passado pela experiência do Batismo
no Espírito Santo. Logo chegamos à conclusão que aquelas
novas que estávamos recebendo eram para todo o corpo de
Cristo e não para alguns privilegiados. E assim ia mantendo
as minhas convicções de não ensinar teoria, mas demonstrar
na prática, pois precisava de mais orientações, mas onde
conseguí-las? Com meus colegas pastores, nem pensar;
com outros pastores de denominações carismáticas também
não me sentia encorajado. Veio então a idéia de falar com
Valnice, e cinco meses depois, numa suíte do Hotel San
Michel em São Paulo, Deus fez algo maravilhoso: minha
esposa e eu fomos batizados no Espírito Santo, e eu, com a
evidência de línguas. Nesta época, a igreja sabia que não
éramos mais os mesmos. Havia algo muito bom nas nossas
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reuniões, eram mais alegres, os cultos eram muito mais
concorridos, até durante a semana o povo enchia a igreja.
Reuni a família e disse-lhes que teria que contar a
igreja a respeito de nossas experiências; falei dos riscos, mas
não poderíamos nos calar diante de algo tão maravilhoso
de Deus para o Seu povo. A família concordou e marcamos
a data do testemunho. Quando chegou o dia, num domingo
pela manhã, após a escola dominical, despedimos os visi-
tantes e passei à igreja todos os fatos, deixando-a na
liberdade de escolher entre a nossa permanência ou não à
frente do ministério. Foi algo tremendo o que aconteceu;
todos opinaram, falaram dos temores, das dúvidas, mas,
queriam aprender e pediam a nossa permanência. Neste
tempo pedi a Deus que não deixasse a igreja se dividir, e
apenas uma família de três pessoas deixou a igreja. O ano de
1990 foi muito abençoado, mesmo com muitas lutas, mas
com a ajuda de Deus,bastante estudo da Palavra e paciência,
toda a igreja entrou no Mover do Espírito Santo de Deus
naqueles dias. Nossa igreja passou a ser procurada por
irmãos de outras denominações e também (por irmãos) de
nossa denominação. A princípio eu gostava muito daquilo e
dizia sempre: O lema de nossa denominação é “A BÍBLIA É
A NOSSA ÚNICA REGRA DE FÉ E PRÁTICA”, portanto não
preciso deixá-la, porque mais do que nunca para nós, agora,
a Bíblia seria de verdade a nossa única regra de fé e prática;
não precisaríamos mais fazer malabarismos teológicos para
explicar os milagres de Deus, não precisaríamos forçar a
exegese para dizer que os dons eram só para o tempo dos
apóstolos, que alguns textos não se encontravam “nos
melhores originais”, etc. Mas, logo Deus falou ao meu
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coração e compreendi que a obra não era minha, e apesar
do respeito e admiração pela minha denominação, achei
melhor deixar a Faculdade Teológica, e o fiz com muita
tristeza, mas com a consciência tranquila. Também pedi meu
desligamento da Ordem dos Pastores, decisão esta que foi
apoiada e acompanhada pela igreja. Esta decisão nos deixou
em paz; todos os irmãos sabiam de nossa posição e estavam
livres para nos procurarem ou não. Na época eu era muito
procurado por pastores e ex-alunos sequiosos em saberem
sobre a obra do Espírito Santo e muitos saíam de nossa casa
orando em línguas. E, assim, o Espírito foi dirigindo cada
passo em cada questão que surgia nesta nova fase.
Mas, Deus tinha mais para a minha vida e algo novo iria
acontecer e agora na área de Guerra Espiritual. Em Janeiro
de 1991, fui a um congresso na Missão Antioquia ouvir o Dr.
Kjell Sjoberg, falar sobre conquista de cidades. Fiquei im-
pressionado, nunca pensei sobre aquilo que ouvia. Tudo era
muito novo para mim. Voltando à igreja, apliquei-me em
estudar a respeito de Guerra Espiritual e em especial a
conquista de cidades. No retiro de carnaval de 1991 reuni a
igreja num acampamento, demos o estudo e Deus operou
maravilhas naqueles dias e dali em diante começamos a nos
aprofundar neste assunto. Por sua vez éramos sempre
convidados a falar sobre conquista de cidades. Em outubro
recebi um convite para ir à Argentina participar de dois
seminários para líderes e o assunto seria “Guerra Espiritual”;
também ali Deus operou tremendamente; providenciando os
recursos para a viagem, inscrição, hospedagem e acima
de tudo fazendo-me conhecer sua obra na Argentina, os
ministérios e obreiros que militavam nesta área há algum
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tempo como o Dr.Peter Wagner, Cindy Jacobs, Jane Hansen,
Carlos Annacondia, Omar Cabrera, Edgardo Silvoso, Hector
Giménez e tantos outros servos do Deus Altíssimo.
Na Argentina vivi muitos momentos tremendos com
Deus. Eram tantas as experiências, os convites se multipli-
cando, que entendemos que Deus estava modificando nosso
ministério.
Deus tem confirmado a obra a cada dia, muitas portas
estão sendo abertas tanto para aprendermos como para
compartilharmos o que o Senhor nos tem mostrado; somos
convidados a falar em várias denominações e estamos
cientes que não é por nossa causa, mas, por Sua vontade,
Sua misericórdia, pela urgência, pela proximidade da volta
de Seu Filho, e acima de tudo por causa de Sua grande
misericórdia é que Ele usa vasos pequenos e falhos, para
que fique bem claro a todos que TODA HONRA E TODA A
GLÓRIA É DEVIDA SOMENTE A DEUS.
FRANCISCO NICOLAU
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INTRODUÇÃO
Estamos entrando num período decisivo da história
da Igreja. O mundo vive transformações em todos os senti-
dos e sabemos que tudo isto tem a ver com acontecimentos
espirituais, “início das dores” (Mateus 24:8). Muito embora
não haja dúvida que Deus está no controle de todas as
coisas, cremos que por ocasião do arrebatamento vai
acontecer a conjunção de várias vontades: a de Deus, a
nossa e a do Mundo. Para Deus Pai, chegou a hora do
casamento de Seu Filho; para Jesus, o noivo,chegou a hora
do de Suas Bodas; para o Espírito, amigo do Noivo, a hora da
festa e para a Noiva, a Igreja, o momento da partida! Nem um
minuto a mais, o mundo não nos suportará e nós também já
teremos completado nossa tarefa. Aleluia!
Este período já começou. Os sinais que vemos em
todo o mundo nos mostram de uma maneira clara e equilibra-
da que estamos entrando nos “dias” da vinda de Cristo; por
este motivo sabemos que este tempo vai diferir de toda a
história da Igreja. Todas as eras de Pentecostes até hoje
tiveram a sua importância; toda a obra do Espírito Santo foi
importante porque ela conduzia a um fim planejado por
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Deus, mas o nosso tempo nos reserva algo de extraordiná-
rio: somos a geração da figueira, somos a geração do
arrebatamento e por isso veremos os tremendos sinais e
operações de Deus, tendo por objetivo:
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CAPÍTULO UM
O QUE É E O PORQUE
DA GUERRA ESPIRITUAL
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quando Cristo Jesus porá fim definitivo a todas as operações
de Satanás.
É muito importante sabermos que GUERRA ESPIRI-
TUAL NÃO É UM FIM EM SI MESMO, mas UM MEIO PARA
ATINGIRMOS DETERMINADOS OBJETIVOS: a salvação de
almas e a vida plena do Espírito santo e, portanto vitoriosa
para todos os crentes, direitos estes conquistados por Cristo
e outorgados à Igreja. Satanás tem como objetivo impedir
que Deus seja glorificado, ao prender uma alma cativa ou
fazer com que o crente não saiba de seus direitos e viva uma
vida de miséria. Para mudar esta situação precisamos fazer
Guerra Espiritual, porque segundo Jesus, “... e, desde os
dias de João, o Batista, até agora, o reino dos céus é tomado
à força, e os violentos o tomam de assalto...” (Mat. 11:12).
Também é importante sabermos que as guerras não são
nossas, mas, do Senhor: “Contando que Me sejas filho
valoroso, e guerreies as Guerras do Senhor” (I Sam. 18:17).
Participamos delas, mas elas não nos pertencem, são do
Senhor. Ele é Homem de Guerra, seu nome é JEOVÁ-
SHABAOTH, o Senhor dos Exércitos, Aleluia!
Satanás conhece muito bem as escrituras, sabe qual
será o seu fim, o seu destino eterno. Ele age ainda hoje,
apesar de derrotado por Jesus Cristo, por permissão de
Deus e isto tem um tempo. Sabemos que Deus permite sua
atuação maligna com um propósito de amor para conosco.
Fechar os olhos para o mal que nos cerca, não nos colocará
à margem da luta, pelo contrário, entraremos no rol dos
“cativos” e “destruídos”:
“portanto o Meu povo é levado cativo por falta de
entendimento” (Is. 5:13). “O Meu povo está sendo destruído
porque lhe falta o conhecimento” (Os. 4:6).
O mal é real, palpável, audível, visível, está em todos
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os lugares, longe e perto e muitas vezes bem perto, quando
não em nós mesmos, por isso a nossa luta é uma luta sem
tréguas. Vemos as operações satânicas em todos os meios
de comunicação, na educação, no governo, nas famílias, nas
seitas, na religião e até na igreja (aqui, igreja como congre-
gação local, na Igreja de Jesus só há trigo e não joio).
Precisamos conhecer suas estratégias e vilezas para mudar-
mos a situação das coisas.
Precisamos aprender tudo sobre Guerra Espiritual.
Não para exaltar as obras do Diabo,pelo contrário para
neutralizá-las “... para que Satanás não leve vantagem sobre
nós. Porque não ignoramos as suas maquinações...” (II Cor.
2:10b e 11).
O crente desta geração precisa mudar de mentalida-
de. Chega de pensarmos e vivermos como ovelhinhas des-
mamadas, como filhinhos desamparados, pedras nos sapa-
tos dos pastores, empecilhos para o progresso da obra,
sempre chorões, sempre reclamando, sempre correndo
atrás de novidades, sempre aprendendo, mas nunca colo-
cando em prática. Esta é a ÉPOCA DOS GUERREIROS DO
SENHOR. Jesus virá buscar uma Igreja madura, preparada.
Somos filhos sim, ovelhas de Seu pasto; mas crescidos,
maduros, treinados, preparados para produzirmos frutos
para a vida eterna.
Estamos em Guerra Espiritual. Isto é uma realidade.
Há um testemunho interior dentro de nós confirman-
do no espírito e na alma duas realidades:
1º) A Convocação de Deus (Som da Trombeta);
(Joel 2:11-1)
2º) A realidade da Guerra (Alarido da Guerra);
(Jer. 4:19)
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Deus está levantando um exército de consagrados
para realizar esta tarefa.
Há uma agitação muito grande no mundo neste
momento presente, e o que estamos vendo e ouvindo são
apenas reflexos de uma realidade que ocorre no mundo
espiritual.
Todo plano de Deus na terra só poderá ser realizado
através de Sua Igreja. Portanto chegou o momento de
deixarmos de lado a preguiça, a omissão, o desinteresse e
assumirmos a posição de “FILHOS VALOROSOS” e em
nome de Jesus, “GUERREAREMOS AS GUERRAS DO
SENHOR”, conosco vai JEOVÁ-SHABAOTH!
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CAPÍTULO DOIS
OS NÍVEIS DA GUERRA
(Efésios 6:12)
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Segundo Peter Wagner há três níveis de Guerra
Espiritual. 1
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2º) Guerra Espiritual: Nível OCULTISMO
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3º) Guerra Espiritual: Nível ESTRATÉGICO
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CAPÍTULO TRÊS
GUERRA ESPIRITUAL EM
NÍVEL ESTRATÉGICO:
CONQUISTANDO CIDADES PARA CRISTO
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Ficai nessa casa, comendo e bebendo do que eles
tiverem; pois digno é o trabalhador do seu salário. Não andeis
de casa em casa.
Também em qualquer CIDADE em que entrardes, e vos
receberem, comei do que puserem diante de vós.
Curai os enfermos que nela houver, e dizei-lhes: É
chegado a vós o reino de Deus.
Mas em qualquer CIDADE que entrardes, e vos não
receberem, saindo pelas ruas, dizei:
Até o pó da vossa CIDADE, que se pegou aos pés,
sacudimos contra vós. Contudo sabei isto: que o reino de
Deus é chegado.
Digo-vos que naquele dia haverá menos rigor para
Sodoma do que para aquela CIDADE.
Ai de ti, Corazim! Ai de ti, Betsaida! Porque se em Tiro
e em Sidom, se tivessem operado os milagres que em vós se
operaram, há muito, sentadas em silício e em cinza, elas se
teriam arrependido.
Contudo, para Tiro e Sidom haverá menos rigor no juízo
do que para vós,
- E tu, Cafarnaum, porventura serás elevada até o céu?
Até o Hades descerás.
Quem vos ouve, a Mim Me ouve; e quem vos rejeita, a
Mim Me rejeita; e quem a Mim Me rejeita, rejeita Aquele que
Me enviou.
Voltaram depois os setenta com alegria, dizendo: Se-
nhor, em Teu nome, até os demônios se nos submetem
Respondeu-lhes Ele: Eu via Satanás, como raio, cair do
céu.
Eis que vos dei autoridade para pisar serpentes e
escorpiões, e sobre todo poder do inimigo, e nada vos fará
dano algum...”
(Luc. 10:1-19)
(*: GRIFOS DO AUTOR)
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Lúcifer foi criado perfeito por Deus, colocado numa
posição de grande responsabilidade e autoridade, cuidava
dos louvores e da adoração do Altíssimo, tinha acesso à
presença de Deus, tinha comunhão com o Pai, era o sinete
da criação.ATÉ O DIA EM QUE SE ACHOU INIQUIDADE EM
SEU CORAÇÃO. Como criatura racional, perfeita, tinha livre
vontade e precisaria ser testado, e quando chegou o mo-
mento do teste, foi reprovado. Foi expulso do Céu com uma
terça parte de anjos de diversas hierarquias. Na sua rebelião
trouxe consigo para a perdição eterna, anjos, príncipes,
outrora fiéis a Deus, mas que foram seduzidos e enganados
e agora todos destinados a uma eternidade de sofrimento
no lago de fogo, agem (por permissão de Deus) aqui na
Terra, até o momento do banimento eterno.
Desde o dia em que Lúcifer pensou em “subir”,
começou a sua queda; foi expulso do céu e hoje habita nos
ares; na tribulação possuirá o Anticristo e estará na Terra,
será aprisionado no fim da Grande Tribulação, lançado no
abismo e no fim do milênio será solto por curto período de
tempo e depois lançado definitivamente no Lago de Fogo.
Esta é a sua trajetória descendente, e neste exato momento
desta trajetória, quis Deus em Sua infinita sabedoria que o
enfrentássemos vitoriosamente para retomarmos o que en-
tregamos no Édem na pessoa de nossos pais.
Jesus Cristo já venceu Satanás. Com Sua morte e
ressurreição “despojou os principados e potestades, e os
exibiu publicamente e deles triunfou na mesma cruz”
(Col. 2:15); com Sua vitória nos fez também vencedores, mas
para usufruirmos agora desta vitória, Ele nos forja CON-
QUISTADORES, conquistadores de cidades da mesma
maneira como o povo judeu recebeu de Deus a “Terra
Prometida”, lançando para fora da terra todos os inimigos.
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Esta é a tarefa da Igreja de Jesus: expulsar da Terra todos os
inimigos, destronar os principados, amarrar o valente e
lançar mão dos despojos, que são as almas preciosas a
Jesus Cristo.
Números 13
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haviam espiado, dizendo: A terra, pela qual passamos para
espiá-la, é terra que devora os seus habitantes; e todo o povo
que vimos nela são homens de grande estatura.
Também vimos ali os nefilins,isto é,os filhos de Anaque,
que são descendentes dos nefilins; éramos aos nossos
olhos como gafanhotos; e assim também éramos aos
seus olhos...” (Num. 13:25-33) (Grifos do autor)
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que com juramento prometeu aos teus país, Abraão, Isaque e
Jacó, que te daria, com grande e boas cidades, que tu não
edificaste,
e casas cheias de todo o bem, as quais tu não encheste,
e poços cavados, que tu não cavaste, vinhas e olivais, que tu
não plantaste, e quando comeres e te fartares; ...”
(Deut. 6:10-11)
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Para que a vontade de Deus se cumpra numa cidade,
Ele precisa que Seu povo se coloque em posição de
conquistador. O servo de Cristo representa o próprio Cristo,
é o Seu embaixador, é a própria luz entrando e dissipando as
trevas. Não há mais como as trevas operarem com liberdade
quando um crente cheio do Espírito Santo chega com visão,
ousadia, coragem e desejo de implantar o Reino de Deus.
Abraão foi levantado por Deus para abençoar “todas
as cidades”; saiu de sua cidade e caminhou para outra
cidade escolhida por Deus. O povo de Deus recebeu a
promessa de habitar numa cidade que manava leite e mel,
mas, precisou conquistar a cidade. Todos tiveram que lutar,
não importando a idade, como é o exemplo de Calebe, que
lutou pela conquista de sua parte da cidade por mais de
“quarenta” anos (Josué 14:6-15).
Josué cujo nome tem a mesma raiz do nome de
Jesus, foi levantado por Deus para introduzir o povo na Terra
prometida, e era preciso conquistar a cidade.
Outro exemplo tremendo no Velho Testamento, com
relação à Guerra Espiritual e à Conquista de Cidades, é
encontrado no livro de Neemias. Também o profeta Jonas
literalmente marchou por toda a cidade e conquistou-a para
Deus.
A tarefa de Conquistar Cidades, não é para um grupo
apenas, é para todo o povo de Deus.
Encontramos em Juízes 3:1-2 a seguinte palavra:
“Estas são as nações que o Senhor deixou ficar para,
por meio delas, provar a Israel, a todos os que não haviam
experimentado nenhuma das guerras de Canaã;
tão somente para que as gerações dos filhos de Israel,
delas aprendessem a guerra, pelo menos, os que dantes não
tinham aprendido” (Juízes 3:1-2)
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Nosso empenho por cidades resultará em galardões no
milênio. (Luc. 19:17-19).
Conquistar cidades é uma responsabilidade da igreja de
Jesus Cristo. Quando analisamos cada experiência de irmãos
que foram “transferidos” de uma cidade para outra, tendo
como motivo aparente o emprego, os estudos, etc.,
temos visto depois que aquela transferência fora algo prepa-
rado por Deus. O plano de Deus é perfeito, para Ele não
existe acaso, não existe coincidência, tudo é pré-determina-
do, Seu plano maravilhoso, tremendo. Muitas vezes não
compreendemos na hora, mas depois temos que glorifica-
Lo porque Ele é maravilhoso e tem o melhor para cada um
de Seus filhos.
Conquistar Cidades é preparar o caminho para a volta
de Jesus. É interessante notar que Jesus envia 70 discípulos
para anunciarem o Reino a todas as cidades e lugares; um
pouco antes, Jesus envia os doze às ovelhas perdidas da
casa de Israel (Mat.: 10:1-6), depois Ele envia 70. Sete na
Bíblia, fala da totalidade, de algo completo, de perfeição, é
conhecido como o número de Deus. Deus, fala das Nações,
portanto entendemos que os “setenta”, representam a
totalidade dos discípulos de Cristo, ou seja, a IGREJA,
levando a mensagem do Reino (A VINDA DO REI), à totalida-
de das Nações, UM EXÉRCITO DE CONQUISTADORES
DE CIDADES É LEVANTADO POR CRISTO, PARA ANUN-
CIAR SUA VOLTA GLORIOSA, Ele agora virá para todos.
ALELULIA!!!ELE ESTÁ NOS ENVIANDO PARA PREPARAR-
MOS A SUA VOLTA. Maranata!!!
Os sinais já se completaram, não há mais nada,
nenhuma profecia com relação ao arrebatamento, tudo já se
cumpriu desde que começou a última geração (a da figueira);
a volta de Jesus está bem próxima, basta olharmos para o
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quadro que está sendo formado no mundo: a Comunidade
Comum Européia (CEE), tomando corpo forte a cada dia, o
retorno do povo judeu dos quatro cantos da Terra, o aviva-
mento que já está varrendo várias partes do mundo, a
unidade da Igreja que já começa a mostrar sinais visíveis, os
grandes planos que já estão sendo executados pela Igreja
em várias partes do mundo; tudo nos leva a crer que
participaremos da maior colheita de almas de toda a
história da Igreja. JESUS ESTÁ VOLTANDO! Ele envia
Seu exército para conquistar cidades para que Ele reine!
Nós entregaremos o Reino nas mãos do REI !!! (Jos. 1:3)
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Deus tem planos de paz para as cidades, Ele deseja
dar a elas um futuro e uma esperança (Jer. 29:11). Deus
distribui Seu exército estrategicamente nas cidades. Ele
mesmo na pessoa do Espírito Santo toca nos corações de
Seus filhos, e estes (os obedientes), se envolvem com a obra
missionária, deixam suas cidades que também são campos
missionários e vão para outras cidades falar do amor de
Jesus. Somente olhando do ponto de vista Divino é que
compreendemos “este manipular” de Deus; muitos são
chamados e deixam seus campos. O Pai sabe todas as
coisas, e sabemos que Sua visão é SALVAR O MUNDO
INTEIRO, Ele nos conhece, pois foi Ele mesmo que nos
formou, nos preparou, nos chamou, comissionou, e Ele
mesmo nos envia. Cabe a nós sermos obedientes.
Todas as cidades do mundo serão invadidas pelo
exército de Jesus Cristo. Deus ama as cidades e este amor
vai contagiar os nossos corações mais e mais, diz a Palavra:
“e a esperança não desaponta, porquanto o amor de Deus
está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que
nos foi dado” (Romanos 5:5). Deus tem planos para todas as
cidades, não importa o nível de devassidão da mesma;
quanto mais pecaminosa, mais amor porque onde abunda o
pecado, superabunda a graça de Deus (Rom. 5:20).
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Os templos encontrados nas cidades e os ídolos são, na
realidade, morada de demônios.
Uma passagem bíblica mostra claramente que Sata-
nás tem tronos nas cidades:
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mantendo com eles RELAÇÕES SEXUAIS. Para muitos isto
é impossível, mas agora temos ouvido tantos testemunhos
de servos de Deus que no passado foram servos de Satanás
e confirmaram estas tristes experiências em suas próprias
vidas antes do novo nascimento.
Um exemplo disto aconteceu anos atrás no Japão,
quanto o Imperador Akihito na última noite dos festejos de
sua coroação, ficou sozinho em um quarto e foi “visitado”
pela FILHA DO SOL, e ali segundo aquela cultura recebeu
“bênçãos” de prosperidade para o Japão.
Satanás procura possuir a autoridade para ter base
legal para operar no país, na cidade, nas famílias, etc.
Dois textos sagrados nos impressionam bastante: em
Jeremias 44:15-25, onde fala da RAINHA DO CÉU, e Isaías
34:1-4, que fala de Lilith e outros demônios.
Vemos que um mesmo demônio de uma determinada
hierarquia tem vários nomes, depende do lugar, e em vários
países ele se manifesta com um nome próprio.
O trono de Satanás na cidade é a base legal para ele
operar. Este trono, normalmente, é fundamentado em quatro
bases, que podem ser quatro grande religiões (como o
Japão por exemplo), ou duas religiões mais maçonaria e
prostíbulo, ou bem variado. Uma das tarefas da Igreja é pedir
revelação a Deus para “ver” onde está o trono de Satanás em
sua cidade. Outra característica também que temos encon-
trado em grandes cidades é que muitas vezes estes tronos
estão dentro de uma região “triangular”, onde os vértices são
também os pontos da base. É provável que na capital de São
Paulo o trono se encontre no Vale do Anhangabaú, dentro do
triângulo, (SÉ + SÃO BENTO + REPÚBLICA). Não podemos
confirmar ainda porque a revelação veio a alguns irmãos e
estamos orando, pedindo confirmação de Deus.
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É preciso conhecer a história do lugar para se obter a
revelação onde Satanás firmou sua base para operar no
lugar. A história de São Paulo (capital) nos relata fatos
terríveis acontecidos dentro desse triângulo e principalmen-
te no “vale”. Outro exemplo tremendo é o do “Triângulo das
Bermudas”.
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acontece no mundo espiritual; invisível sim, mas muito mais
real porque é eterno. Deus pretende mudar a história; Ele
pretende mudar a situação e começa mudando o nosso
coração, abrindo nossas visões, quebrando preconceitos e
idéias preconcebidas. O amor para com as almas perdidas, o
amor de Jesus Cristo nos impulsionará a enfrentarmos a
grande obra destes dias.
A – O QUE FAZER
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PASSOS A SEREM DADOS
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tomando os despojos. Precisamos plantar a PALAVRA, firmar
bem as estacas, caso contrário o inimigo retomará o terreno
conquistado.
B – COMO FAZER
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b) – EVANGELISMO EM MASSA
(Multidões de almas salvas).
2º - PREPARAÇÃO
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b) MARCHAS DE ORAÇÃO
3º - ESTRATÉGIA DE GUERRA
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5) Que tipos de músicas as pessoas gostam?
6) Que tipo de arte há na cidade e onde está sendo exibida?
7) Onde foram construídos os edifícios? Alguns tem estátuas
na frente (sensualidade, etc.)?
8) Como é a arquitetura e o local dos prédios?
9) Como foi introduzido o evangelho na região?
10) Ensinaram apenas tradição? Ou coisas que amarram?
11) Que organizações secretas há na cidade?
12) Atributos da cidade? O que a cidade celebra? O nome da
cidade?
Cremos que esta lista pode ser aumentada:
13) A quem a cidade foi dedicada? (Santo/padroeiro)?
14) Comércio que predomina?
15) Há algum tipo de exploração? (profissional, sexual, no
solo, etc.)
16) Há algum tipo de proteção ilegal? (jogatina, corrupção,
plantação, extração ou venda de drogas, etc...)
17) Há muitos pobres, menores abandonados, viúvas,
bêbados, prostitutas, homossexuais?
18) É cidade turística? Que tipo de turismo? O que atrai?
19) ETC...
46
Peter Wagner3 “eles são os porteiros espirituais da cida-
de”. É preciso assegurar a unidade espiritual dos pastores e
de outros líderes. (I Pe. 5:1-2; At. 20:17-38). Temos percor-
rido muitas cidades, falando sobre este assunto, e temos
visto como o Espírito Santo tem tocado nos corações dos
pastores e uma unidade tem sido estabelecida pelo próprio
Espírito Santo. Muitas “Ordens de Pastores” têm sido criadas
em várias cidades. É preciso investir em oração, paciência e
tempo. Sem unidade é praticamente impossível se fazer
Guerra Espiritual.
(no capítulo seis falaremos melhor sobre este assunto).
d) PREPARAÇÃO ESPIRITUAL
Esta preparação precisa ser feita a nível pessoal e
coletivo.
3
Wagner, C. Peter Oração de Guerra, Editora Unilit 1992, pág. 161
47
Em Josué lemos: “Santificai-vos, porque amanhã farei
maravilhas no meio de vós”.
O arrependimento, o quebrantamento e a dependên-
cia do Espírito Santo, bem como a obediência à Palavra, são
armas infalíveis contra as ciladas de Satanás. Oração, jejum
e total consagração ao Senhor, devem fazer parte da vida
daqueles que estão envolvidos na Guerra Espiritual. (II
Crôn.7:14)
48
3º - Abençoar o Local: Orando – pelos - políticos,
- líderes,
- igreja;
49
CAPÍTULO QUATRO
FECHANDO AS
BRECHAS PARA
FAZER A GUERRA
“Sede sóbrios, vigiai. O vosso adversário, o Diabo,
anda em derredor, rugindo como leão, e procurando quem
possa tragar” (I Pedro 5:8)
50
Várias são as brechas que o inimigo usa para destrui-
ção.
Satanás anda “em redor” do crente procurando uma
base legal para entrar na vida deste e causar toda a sorte de
estragos.
O apóstolo Pedro em sua carta pede aos crentes que
vivam em constante estado de “alerta”; sabemos que o
nosso inimigo não descansa, já ouvimos muitas vezes a
ilustração cômica que Satanás só não tem um defeito: não é
preguiçoso. Até onde isto é verdade é questionável, porque
ele é o pai de todo o mal, de todo o pecado, e a preguiça é
também sua filha, mas encontramos um fundo de verdade,
porque sabemos que o Diabo leva a guerra a sério, muito
mais que os crentes de um modo geral. Biblicamente falando
ele precisa encontrar lugar na vida das pessoas para agir,
precisa encontrar permissão para entrar, aí está a nossa
responsabilidade de nos posicionarmos em vigilância cons-
tante.
No segundo texto citado no início deste capítulo,
Jesus se prepara para entregar Sua vida voluntariamente;
ninguém a tomaria de Suas mãos, não havia base para
Satanás matá-Lo, Ele não cometeu pecados portanto não
poderia morrer, por isso falou: “... ele nada tem em Mim...”.
A Bíblia diz que a maldição sem causa não encontra pouso, é
preciso então aprender bem depressa a fechar as brechas de
nossas vidas para que o Diabo não venha requerer direito
legal para atuar contra nossas vidas.
Com relação ao assunto “FECHAR BRECHAS”, preci-
samos enfocar dois aspectos importantes:
51
A – FECHANDO AS BRECHAS COMO INDIVÍDUOS
52
de Paulo aos Gálatas, uma listagem de obras da carne e o
oposto, ou seja, o fruto do Espírito.
53
“Portanto digo isto, e testifico no Senhor, para que não
mais andeis como andam os gentios, na vaidade da sua
mente,
Entenebrecidos no entendimento, separados da vida
de Deus pela ignorância que há neles, pela dureza do seu
coração;
Os quais, tendo-se tornado insensíveis, entregaram-se à
lascívia para cometerem com avidez toda sorte de impureza.
Mas vós não aprendestes assim a Cristo.
Se é que O ouvistes, e n`Ele fostes instruídos, conforme
é a verdade em Jesus.
a despojar-vos, quanto ao procedimento anterior, do
velho homem, que se corrompe pelas concupiscências do
engano;
a vos renovar no espírito da vossa mente;
a vos revestir do novo homem, que segundo Deus foi
criado em verdadeira justiça e santidade.
Pelo que deixai a mentira, e falai a verdade, cada um
com o seu próximo, pois somos membros uns dos outros.
Irai-vos, e não pequeis; não se ponha o sol sobre a
vossa ira;
nem deis lugar ao Diabo.
Aquele que furtava, não furte mais; antes trabalhe,
fazendo com as mãos o que é bom, para que tenha que
repartir com o que tem necessidade.
Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só
a que seja boa para a necessária edificação, a fim de que
ministre graça ao que a ouvem.
E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual
fostes selados para o dia da redenção.
Toda a amargura e cólera, e ira, e gritaria, e blasfêmia
sejam tiradas dentre vós, bem como toda a malícia.
54
Antes sede bondosos uns para com os outros, compas-
sivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus
vos perdoou em Cristo.” (Ef. 4:17-32)
55
Mas todas estas coisas, sendo condenadas, se
manifestam pela luz, pois tudo o que se manifesta é luz.
Pelo que diz: Desperta, tu que dormes, e levanta-te
dentre os mortos, e Cristo te iluminará.
Portanto, vede diligentemente como andais, não como
néscios, mas como sábios,
usando bem cada oportunidade, porquanto os dias são
maus.
Por isso, não sejais insensatos, mas entendei qual seja
a vontade do Senhor.
E não vos embriagueis com vinho, no qual há devas-
sidão, mas enchei-vos do Espírito,
falando entre vós em salmos, e hinos, e cânticos espi-
rituais, cantando e salmodiando ao Senhor no vosso coração,
sempre dando graças por tudo a Deus, o Pai, em nome
de nosso Senhor Jesus Cristo,
sujeitando-vos uns aos outros no temor de Cristo.
(Ef.5:1-21)
56
Deus, andar na carne em constante derrota ou vivermos uma
vida vitoriosa na dependência do Espírito Santo de Deus.
Pela fé e com disposição, façamos como Jesus,
quando o inimigo se aproximar: “Porque vem o príncipe
deste mundo, mas ele nada tem em Mim.” (João 14:30)
57
nada com relação ao indivíduo carente”. Aí muitas vezes,
cometemos o desatino de encaminharmos as pessoas para
as casas de caridade católicas e espíritas, e ainda batemos
no peito como bons fariseus e dizemos: - “eles só querem
matar a forme; não querem nada com o evangelho”.
Nesta época de pré-arrebatamento, o Espírito Santo
está restaurando a Igreja, colocando todas as coisas nos
seus devidos lugares e uma delas é o trabalho bíblico de
socorro aos pobres, viúvas e órfãos.
58
Que deixes ir livres os oprimidos, e soltes as ataduras do jugo?
Porventura não é também que repartas o teu pão com
o faminto, e recolhas em casa os pobres desamparados? que
vendo-o nu, o cubras, e não te escondas da tua carne?
Então romperá a tua luz como a alva, e a tua cura
apressadamente brotará; e a tua justiça irá adiante de ti; e a
glória do Senhor será a tua retaguarda.
Então clamarás, e o Senhor te responderá; gritarás, e
Ele dirá: Eis-me aqui.
e se abrires a tua alma ao faminto, e fartares o aflito;
então a tua luz nascerá nas trevas, e a tua escuridão será
como o meio dia.
O Senhor te guiará continuamente, e te fartará até em
lugares áridos, e fortificará os teus ossos; serás como um
jardim regado, e como um manancial, cujas águas nunca
falham.
E os que de ti procederem edificarão as ruínas antigas;
e tu levantarás os fundamentos de muitas gerações; e serás
chamado reparador da brecha, e restaurador de veredas
para morar.
Se desviares do sábado o teu pé, e deixares de pros-
seguir nas tuas empresas no Meu santo dia; se ao sábado
chamares deleitoso, ao santo dia do Senhor, digno de honra;
se o honrares, não seguindo os teus caminhos, nem te
ocupando nas tuas empresas, nem falando palavras vãs;
então te deleitarás no Senhor, e Eu te farei cavalgar
sobre as alturas da terra, e te sustentarei com a herança de teu
pai Jacó; porque a boca do Senhor o disse.
(Is. 58:1-4)
59
ao Senhor, mas que não têm valor algum, fala dos sacrifícios
que Ele não pediu, fala mais, e fala muito, fala o que Deus
deseja do Seu povo: “soltar ligaduras, desfazer ataduras
do jugo, deixar livre o oprimido, repartir o pão, recolher o
pobre, cobrir o nú!
Isaías apresenta todas as questões com relação
ao “trabalho” do Senhor, mas, o que vemos em muitos
lugares e sendo praticado por muitas pessoas é o Senhor
ausente deste trabalho. O profeta apresenta a vontade de
Deus, o sacrifício que Deus quer para então responder aos
clamores do povo e conceder a estes a vitória, e acima de
tudo, a Sua presença (a Glória do Senhor). O texto fala ainda
de conquistas, e classificando o obediente de REPARADOR
DE BRECHA (v. 12).
Para se fechar a brecha, é preciso se colocar em
prática este ensino.
Onde estão os pobres, as viúvas e os órfãos? – nas
cidades. E quem representa o Altíssimo nas cidades? A
IGREJA !!!
É muito importante obedecer à Palavra do Senhor. (I
Sam. 15:22)
Há muitas passagens na Bíblia, tanto no Velho como
no Novo Testamento, mostrando a preocupação de Deus
para com os pobres. Citaremos apenas algumas:
60
em alguma coisa tenho defraudado alguém, eu lho restituo
quadruplicado” (Luc. 19:8)
61
A situação em nosso país em relação aos órfãos e
menores abandonados é assustadora. Realmente é terrível,
e sabemos que isto é uma grande brecha que precisa ser
fechada pela Igreja de Cristo. Muitos ministérios têm se
levantado, mas ainda é pouco; precisamos encarar este
desafio de frente, temos fechado os olhos para esta realida-
de, pensando que pelo fato de não vermos o problema
ficaremos isentos diante de Deus. Engano. Poderemos até
enganar muita gente, mas duas pessoas NUNCA consegui-
remos enganar: o Diabo e Deus. O Diabo espera nossa
omissão, para agir impune, à vontade. Deus espera a nossa
CONSAGRAÇÃO para reverter esta situação.
Outro problema, ainda que menor, mas não deixa
também de apresentar uma certa gravidade, é o relaciona-
mento entre pais e filhos nestes dias, até mesmo no meio do
povo de Deus. Entre os incrédulos a coisa já fugiu do
controle, mas o mal já está entrando dentro das Igrejas. Os
filhos, por culpa dos pais, estão tomando o controle da
situação e com isso, quebrando os princípios da Palavra,
causando grandes guerras dentro de casa, e muitos lares
estão com relacionamentos quebrados: BRECHA PARA O
DIABO ENTRAR (Mal. 4:5-6).
62
Muitos crentes são liberais e pensam que isto é ótimo,
dizem que não são fanáticos, não querem seus filhos “bito-
lados”, dizem que o tempo é outro, etc. Realmente o tempo
é outro “É TEMPO DE GUERRA”,e se não fizermos algo bem
depressa, o Diabo irá roubar a nossa BÊNÇÃO, nossa
HERANÇA, nossa SEMENTE (Sal. 127 e 128), e por
consequência, nossa paz e nossa comunhão com Deus;
ficaremos prostrados na beira do caminho, como soldados
que caem antes da guerra começar, inúteis, infelizes.
63
CAPÍTULO CINCO
RECURSOS FINANCEIROS
PARA SE FAZER
GUERRA ESPIRITUAL
64
conduzirá com sabedoria por caminhos seguros e nos levará
“à fonte de Suas riquezas”, e a obra não irá parar por falta de
dinheiro, porque quem nos chamou para a Guerra foi JEOVÁ-
SHABAOTH, o Senhor dos Exércitos, e Ele também JEOVÁ-
JIRÉ, o Deus que provê, portanto, mãos à obra, vamos em
busca do tesouro.
Antes de mais nada, queremos deixar como pano de
fundo para este capítulo a experiência do povo judeu quando
de sua saída do Egito. O povo estava saindo de um cativeiro
de mais de quatrocentos anos, depois de crises violentas
com o Faraó; humanamente falando seria impossível sair
com tantos recursos como foi o caso. No modo de falar
popular diríamos: “só o fato de sair, já seria grande lucro”,
mas o que ocorreu é que DEUS INTERVIU NA SITUAÇÃO
E AQUELE POVO SAIU RICO DO EGITO (Êx. 12:35-36). A
realidade é que precisamos de dinheiro e sem ele não é
possível se fazer nada de prático.A Igreja precisa de recursos
para entre outras coisas suprir as suas necessidades
missionárias; dar aos pobres, e socorrer Israel com seus
filhos; e Deus que é o Senhor da prata e do ouro vai
providenciar tudo o que precisamos.
O assunto RIQUEZA, é ainda muito mal entendido
pelos crentes, e a ignorância neste área só tem trazido
prejuízos para o corpo de Cristo. Mas, o Espírito Santo tem
trazido luz sobre muitas coisas a este respeito, e neste
capítulo, vamos tentar mostrar algumas verdades e princípios
bíblicos.
65
Pois assim diz o Senhor dos Exércitos: Ainda uma vez,
daqui a pouco, e abalarei os céus e a terra, o mar e a terra
seca.
Abalarei todas as nações; e as coisas preciosas de
todas as nações virão, e encherei de glória esta casa, diz o
Senhor dos Exércitos.
Minha é a prata e Meu é o ouro, diz o Senhor do
Exércitos.
A glória desta última casa será maior do que a da
primeira, diz o Senhor do Exércitos, e neste lugar darei a paz,
diz o Senhor dos Exércitos” (Ag.2:5-9)
66
podemos imaginar que é uma bênção. Eu creio que esses
bênçãos registradas na Bíblia, incluem a parte financeira
também, senão vejamos:
67
E o Senhor te porá por cabeça, e não por cauda; e só
estarás por cima, e não por baixo; se obedeceres aos
mandamentos do Senhor teu Deus, que Eu hoje te ordeno,
para os guardar e cumprir,
E não te desviando de nenhuma das palavras que Eu
hoje te ordeno, nem para a direita, nem para a esquerda, e
não andando após outros deuses, para os servires.
(Deut. 28:2-14)
68
Seus filhos com saúde, bem empregados, alimentando-se
corretamente, tendo oportunidades de estudar e ter uma
vida digna.
Temos visto nas Escrituras que sempre que Deus fala
de bênçãos ao Seu povo, Ele fala de boas colheitas, de
chuvas para a terra, fala de ovelhas, plantações, esposa
abençoada, filhos abençoados, etc. É plano de Deus que
Seus filhos prosperem.
69
As riquezas estão nas mãos da falsa Igreja (Apoc.
18:1-24).
É do conhecimento de todos a riqueza que está nas
mãos da grande meretriz, a Babilônia; em alguns lugares de
nossa nação, as terras mais caras pertencem a ela, estão
debaixo de seu poder. Em nosso país as terras mais impor-
tantes estão nas mãos da “Santa Igreja” e de outras seitas
poderosíssimas no mundo, como por exemplo a do Rev.
Moon, e dos Mórmons. A terra é riquíssima, mas estas
riquezas ainda se encontram nas mãos dos ímpios, e isto
precisa mudar, para que a Igreja de Jesus Cristo venha a
realizar o que precisa nestes dias finais de história da Igreja.
70
O povo estava saindo do cativeiro (Esd. 1), tinha sido
saqueado, e agora, Deus chama um ímpio de “Seu servo”,
porque ele seria instrumento nas mãos de Deus. Deus
haveria de lhe tocar o coração como já tinha feito no passado
com Faraó e o povo egípcio.
Uma das maneiras que Deus usou no passado e está
realizando nestes dias é transferir dos ímpios, tesouros para
Seus filhos, através de vários meios, e estes meios podem
ser: voluntários, vendas facilitadas, falências, etc.
Temos visto coisas maravilhosas no meio do povo de
Deus nestes dias. São aquisições impossíveis aos olhos dos
homens, mas sabemos que a mão de Deus tem sido favorá-
vel para com Seu povo.
Outros textos da Palavra de Deus mostram como o
que estamos falando é uma realidade dentro dos planos de
Deus.
71
encontros dos “homens de Negócios”, ouvimos testemu-
nhos maravilhosos, de como Deus tem trazido para Sua
família pessoas de grande poder aquisitivo e como estes já
chegam “consagrados”, como o coração na obra, investindo
no reino de Deus.
Temos aprendido que devemos também reivindicar
grandes empresas e bancos para Cristo.
Encontramos em Mat. 22:4 a narrativa que o Senhor
está preparando uma grande festa de casamento, e sabemos
que a passagem está falando das “Bodas do Cordeiro”.
Aproximamo-nos da hora do Arrebatamento da Igreja; é a
última Grande Colheita, mas antes desta festa maravilhosa,
o Senhor irá abater “vacas gordas” (bancos, empresas). Deus
irá abater os bois, e teremos o suficiente para o que
precisamos. Ainda vamos pensar um pouco mais no texto
que vem a seguir:
72
cerviz; e todo primogênito do homem entre teus filhos resga-
tarás. (Êx. 13:13).
Jesus não salva jumentos, mas usa jumentos para
servi-Lo.
Jesus libertou jumentos para servi-Lo; as Companhi-
as, as Empresas, os Bancos, não se podem salvar, mas
podem servir aos filhos de Deus.
A Bíblia diz que se o jumento não fosse redimido teria
o seu pescoço quebrado, assim as empresas, se não
servirem ao Senhor, terão seus pescoços quebrados (falên-
cia).
Há vários testemunhos desta realidade, muitas em-
presas brasileiras serviram o inimigo fornecendo armas e
máquinas de guerra para serem usadas contra Israel e hoje
estão falidas. Poderemos ainda citar um determinado canal
de televisão que não abria as portas para o Evangelho e
entrou numa situação muito crítica enquanto o povo de Deus
orava. Hoje é um dos que mais favorece ao povo de Deus; há
um número muito grande de programas evangélicos em sua
programação diária.
73
destacar detalhadamente muitas necessidades, mas
basicamente podemos resumi-las em três:
74
a respeito de nossos templos; eles ficam praticamente
desocupados a maior parte do tempo; poderiam ser usados
para creches, escolas, ambulatórios, etc.
75
V – QUEBRANDO A MALDIÇÃO DA TERRA
76
Após apresentar ao Seu povo uma lista enorme de
bênçãos, Deus afirma que estas viriam como resultado da
obediência à Sua Palavra; em seguida é apresentada outra
lista de maldições que atingiriam todas as áreas da vida do
indivíduo se este fosse desobediente à Lei Divina (Deut.
28:15). E até mesmo no final deste capítulo Deus relaciona
os males que haveriam de vir sobre os desobedientes.
Cremos que todos nós conhecemos a história de nosso País,
como foi descoberto, as influências recebidas, as obras das
trevas, cometidas em nosso solo, a escravidão, a exploração
do índio, o problema das terras, a dedicação satânica, a
padroeira, etc. Exemplos temos de sobra, para saber o
porquê da maldição sobre nossa economia, nossas finanças.
É preciso neutralizar a operação do devorador e este
só pode ser detido por Deus e ainda assim quando o povo
cristão cumpre a Palavra.
A maldição da terra é quebrada com os dízimos. Só os
crentes tem a chave para abençoar esta Nação.
O dízimo quebra a maldição do Devorador. Pelo
dízimo vem a bênção. É preciso orar para que os crentes de
todas as denominações abram os olhos e o coração, com
relação aos dízimos.
Precisamos interceder para ser quebrada a “maldi-
cão” sobre a economia do Brasil. Jesus já levou as “maldi-
ções” e liberou as bênçãos.
77
de maldição e muitas vezes nem sabem o porquê da situa-
ção.
Apresentamos abaixo uma relação de algumas pos-
síveis causas que mantêm em cativeiro muitos servos do
Senhor.
- Não ser dizimista e nem ofertante liberal – (Mal. 3:8,
IICor 9:7; Prov. 3:9-10);
- Não semear a prosperidade – (Luc. 6:38).
- Ser desonesto [nos negócios, no trabalho, na Igreja,
na família] – (Luc. 16:10);
- Ser sonegador de impostos no geral (Mat. 22:21,
Rom.13:7); mesmo os impostos injustos precisam ser pagos
(Mat. 17:24-27), e isto é válido tanto para o rico como para o
pobre;
- Jogos de loteria (todo tipo), baralhos, rifas, roletas,
bingos, etc. Confiar no jogo de Satanás é abominação contra
o nosso Deus Jeová Jiré. – (Is. 2:6, Jer. 27:9, Miq. 5:12);
- Maldições familiares e adquiridas: falências,
fracassos, prejuízos ... – (Deut. 27:15-26, Deut. 28:15-68);
- Toda forma de exploração – (Tiago 5:1-6, Is. 58:6-14,
Tiago 1:27);
- Dívidas – (Rom. 13:8, II TIm. 2:4);
- Subornos – (Sal. 26:10).
78
- Semear em solo fértil – (Gal 6:6, ROM. 15:25-27, I Cor
9:11, II Cor. 8:1-9);
- Ser honesto – (Rom. 12:7; II Cor 8:21, Fil. 4:8, I Ped.
2:12);
- Ser cumpridor dos deveres – (I Cor. 4:1-2, I Tim 1:3,
Rom. 12:18);
- Não praticar nem participar de qualquer espécie de
jogo – (Is. 2:6, Jer. 27:9, Miq. 5:12);
- Quebrar as maldições de família, as maldições auto
impostas e as lançadas por outras pessoas – (Jo. 8:32-34,
Deut. 23:5, Prov. 26:2);
- Ser justo – (Luc. 6:38, Sal. 37:21, Sal. 146:8, Tiago
5:1-6, I Ped. 2:18-19, I Tim. 6:12);
- Não fazer dívidas – (Rom. 13:8, prov. 22:7);
- Não subornar – (Êx. 23:8, Ez. 22:12, Lc. 3:14, Deut.
16:19).
Esta relação pode ser aumentada de acordo com a
experiência de cada um e de acordo com as revelações de
Deus. Alistamos estas, apenas como ponto de partida, e
porque na realidade são os fatores principais.
79
CAPÍTULO SEIS
A UNIDADE DO CORPO
PARA A
GUERRA ESPIRITUAL
Para se fazer Guerra Espiritual em Nível Estratégico,
é necessário buscar-se de todas as maneiras a Unidade dos
Pastores e das Igrejas da cidade. A única maneira de serem
fechadas as brechas contra o Inferno é através da Unidade
do Corpo de Cristo – a Igreja.
A oração de Jesus era para que o corpo fosse um para
que o mundo pudesse crer que Ele fora enviado pelo Pai.
“E rogo não somente por estes, mas também pelos
que pela Sua palavra hão de crer em Mim; para que todos
sejam um;assim como Tu, ó Pai, és em Mim, e Eu em Ti, que
também eles sejam um em Nós; para que o Mundo creia que
Tu Me enviaste” (Jo. 17:20-21)
80
A Igreja se dividiu em várias denominações e não
queremos agora entrar no mérito da questão, sobre as
vantagens e desvantagens disso; precisamos, sim. tomar as
decisões práticas para resolver os problemas que estão
diante de nós no presente momento. É praticamente impos-
sível fazer-se Guerra sozinho, não é plano de Deus, apenas
para a igreja local ou para um Ministério; esta guerra é para
o CORPO DE CRISTO e isto precisa ser feito com um
trabalho conjugado e para que isto aconteça é preciso dar
passos objetivos em busca desse ideal bíblico.
A carta aos Efésios é considerada como um tratado de
Eclesiologia. Paulo fala sobre a Igreja como um corpo, não
apenas como uma comunidade local, e no capítulo quatro
temos ensinos tremendos sobre a unidade espiritual. (Efési-
os 4:1-16).
A Unidade da Fé é o padrão de Deus. Um reino
dividido não subsiste.
Um dos motivos que nos leva a crer que estamos
vivendo um momento singular, é a unidade dos pastores em
várias cidades.
Até bem pouco tempo atrás tínhamos somente o
modelo da Argentina, mas a medida que vamos percorrendo
cidades, temos visto que o Espírito Santo de Deus tem
realizado a Sua obra em vários lugares, isto é o sinal de Deus
para este tempo de Guerra Espiritual em Nível Estratégico.
A unidade espiritual não compromete a visão da igreja
local, não é a UNIÃO DAS IGREJAS e sim as IGREJAS EM
UNIDADE, o que é bem diferente. O Espírito está preparando
a Igreja, para que esta, em sua maturidade, esteja em
completa harmonia com os propósitos divinos. Podemos
81
viver em unidade e ao mesmo tempo mantermos as carac-
terísticas de nossa comunidade. Este desafio pode durar
algum tempo, mas é atingível.
Em nossos seminários de Guerra Espiritual que temos
realizado em diversos locais, temos visto que há um espírito
conciliador operando; em muitas cidades já foram criadas
ordens de pastores interdenominacionais; em outras, há
reuniões de oração dos pastores; outra idéia louvável que
temos visto é o encontro de pastores para um café mensal,
onde são discutidos os problemas comuns e as estratégias
para se ganhar almas na cidade; tudo mostra que estamos
caminhando a passos rápidos para a UNIDADE DO CORPO
DE CRISTO.
82
tes maduros, temos visto em várias partes do mundo uma
tremenda operação do Espírito Santo na vida da Igreja;
novos planos, novas estratégias e operações, precisamos
aceitar as mudanças do Senhor.
“ ...Nãos vos lembreis das coisas passadas, nem
considereis as antigas. Eis que faço uma coisa nova; agora
está à luz; porventura não a percebeis? Eis que porei um
caminho no deserto, e rios no ermo...” (Is. 43:18-19)
Quer queiramos ou não, devemos deixar as estrutu-
ras passadas e entrar em linha com a maneira de Deus. O que
era feito em um ano, agora é feito em um mês, e assim por
diante. Não podemos continuar a usar os métodos do
passado, (a não ser que funcionem); não se põe vinho novo
em odres velhos. Deus realiza uma obra no mundo, qual
nunca foi vista (I Cor. 2:9).
Somos conquistadores de cidades e povos. E uma
tarefa de tal magnitude não pode ser feita apenas por uma
igreja local e sim pelo corpo em unidade.
O tempo é acelerado, não há mais lugar para os
projetos medíocres, precisamos realizar grandes obras, Deus
já tomou todas as providências para que isto pudesse
acontecer; precisamos acordar do sono da morte, e “ver” os
dias em que estamos vivendo e tomar a decisão: obedecer.
Muitas vezes nós somos os maiores problemas, nós somos
o empecilho, o obstáculo para que a Igreja cresça; é preciso
coragem, decisão, intrepidez apostólica; não podemos ter
medo de tomar decisões arrojadas.
Segundo Edgardo Silvoso, diretor durante onze anos
das cruzadas de Luis Palau na Argentina, as igrejas que mais
crescem no mundo pregam: “Cristo crucificado” poder de
Deus e sabedoria de Deus!
83
É pregado o evangelho do poder, onde não há
impossíveis! É VISTO O PODER DE DEUS!!! Por sua vez, as
igrejas que não crescem pregam: “Não pode isso, não pode
aquilo, roupas, cabelo, moda, etc.” Vamos muito além das
escrituras em nossos preconceitos farisaicos. Porque Cristo
não transformou água em Coca-Cola? Ou em outro refrige-
rante qualquer? Porque o povo naquele momento precisava
de vinho! Quem iria a casa de um Zaqueu? Ou teria amizade
com uma prostituta? O preconceito nos barra às grandes
realizações.
Um preconceito terrível é o preconceito
denominacional. Achamos que somos os melhores, ou
talvez, os únicos donos da verdade!!! Este orgulho precisa
ser extirpado de nossas vidas. É preciso em primeiro lugar
pedir perdão a Deus e buscar imediatamente a reconciliação
com nossos irmãos. Graças a Deus temos visto isto aconte-
cer em muitas cidades, os pastores estão tomando esta
decisão sem precisar que ninguém fale, isto é obra do
Espírito Santo. Aleluia!
Profeticamente, estamos vivendo o período da FESTA
DAS TROMBETAS, e isto significa duas coisas:
1º Para o povo Judeu – é a chamada para o ajuntamento
(Nm10): as tribos deixariam seus lugares e se ajuntariam
para cumprirem um propósito (marcha, guerra, festa, etc.);
2º Para a Igreja – As diferenças denominacionais são supe-
radas. O povo de Deus se ajunta não como tribo, mas como
povo.
É interessante notar que a festa das Trombetas vem
depois de Pentecostes. Primeiro vem Pentecostes (batismo
no Espírito Santo). Isto já está ocorrendo no Mundo desde de
84
o início do século e depois vem Trombetas; é a unidade do
corpo que já está acontecendo em nossos dias e tudo como
preparação para a maior colheita de almas de todos os
tempos e em seguida o arrebatamento da Igreja.
É tempo do povo de Deus (Igreja) se unir e combater
o inimigo comum que é o Diabo, e deixar de lado as
diferenças pequenas que nos separam. Cada grupo local
pode ter seu modo de encarar determinadas coisas e isso
não é mal; o mal é permitir que estas pequenas diferenças
nos separem e dividam o Corpo de Cristo e nos tornem
vulneráveis ao enfrentarmos os principados e potestades
nas regiões celestiais que dominam as cidades. Surge
diante de nós uma grande oportunidade de Deus, e sem
dúvida alguma prestaremos constas dos talentos que temos
recebido.
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CAPÍTULO SETE
OS CONQUISTADORES
DE CIDADES
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palavra de ordem: vencer e vencer; nunca recuar, não dar
tréguas ao inimigo. Esses conquistadores irão se multiplicar
a cada dia. Deus tem planos para todas as cidades e o
inferno vai ter que recuar, pois é chegado o tempo da Grande
Vitória!
As sete cartas do Livro de Apocalipse, falando da
Igreja, fazem menção a VENCER e PROMESSAS. Se vencer
é tão importante na Bíblia em se tratando de Igreja, isso
merece uma atenção toda especial.
Em Jo. 16:33, Jesus usa a palavra “vencer” e esta
palavra tem o sentido de “conquistar”, “apropriar”, ou seja:
NICAO, no grego VIKAW que significa vitória permanente.
Precisamos aprender como vencer (atar, conquistar,
etc.), o HOMEM FORTE e neutralizar as forças do mal que
operam nas cidades, para que o Evangelho de Cristo possa
fluir livremente.
Precisamos saber que toda operação satânica só tem
apenas um objetivo: IMPEDIR QUE DEUS SEJA GLORIFI-
CADO, e para cumprir este propósito Satanás usa duas
estratégias:
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I – NOSSO LUGAR NO EXÉRCITO DO SENHOR
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Nova Era trazidos por irmãos que enviamos para um trabalho
de espionagem. Hoje tenho livros e literaturas que muito me
ajudam na Guerra Espiritual.
É preciso atalaias (Ez.33, que cuidem da guarda
enquanto parte do exército dorme. Nossa luta é ininterrupta,
estamos preparando uma estratégia para o final dos tempos,
e isto requer dos crentes atuação vinte e quatro horas por
dia, enquanto uns dormem outros vigiam.
É preciso profetas no exército. Muitas vezes o Rei só
sai para a guerra depois de receber orientações dos profetas
de Deus.
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No Exército de Cristo também é preciso levitas, os
músicos, cantores; eles cantam os hinos de guerra, os
louvores do Rei, e têm ministério parecido com o dos anjos:
não aparecem, para não atrapalhar a marcha do Exército.
Na Guerra Espiritual a Igreja participa em parte; a outra
grande parte é realizada pelos anjos de Deus; eles têm
seus campos de batalha específicos.
Algumas passagens das Escrituras nos mostram a
realidade da guerra e acima de tudo nos ensinam como nos
preparar para tal. (Jud. 14:15, Apoc. 19:11:21, ...)
“Estes combaterão contra o Cordeiro, e o Cordeiro os
vencerá, porque é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis;
vencerão também os que estão com Ele, os chamados, e
eleitos, e fiéis” (Apoc. 17:14).
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O Exército do Senhor é formado por soldados que não
se embaraçam com as coisas deste mundo e estão
ocupados em obedecer Àquele que os alistou. (II Tim. 2:3-4)
Estes soldados estão sempre ocupados com a boa
peleja, conquistando a vitória diante de muitas testemunhas (I
Tim. 6:12).
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CAPÍTULO OITO
JERUSALÉM
O ÚLTIMO DESAFIO
No decorrer dos séculos, Jerusalém tem sido o alvo dos
muitos conquistadores que apareceram na história da huma-
nidade. Foi invadida muitas vezes, saqueada, o seu povo
levado cativo, suas mulheres foram violadas, seus velhos
humilhados, e tantas outras coisas foram feitas pelos
conquistadores. O povo judeu nunca teve sossego, nunca
pode descansar uma noite sem a preocupação e o sobres-
salto de um ataque repentino do inimigo, desde o início de
sua história. Jerusalém é o ponto de confronto, é campo de
guerra, sua história começou assim e muito ainda irá
acontecer, e sabemos que a batalha mais gloriosa ocorrerá
no final da Grande Tribulação, quando cercada e invadida
pelos exércitos inimigos, o próprio Príncipe da Paz virá nas
alturas e pisará o Monte das Oliveiras trazendo o livramento
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definitivo de Seu querido povo. Mas antes desse dia tão
glorioso da chegada do Messias a Israel outro exército
estará invadindo Jerusalém: são os atalaias fiéis, os interces-
sores, aqueles que não dão descanso ao Senhor e não
descansam enquanto Jerusalém não for colocada como
objeto de louvor na terra. JERUSALÉM É O ÚLTIMO DESA-
FIO DOS CONQUISTADORES DE CIDADES; após
Jerusalém virá o arrebatamento da Igreja e daí pro diante não
poderemos fazer mais nada até que voltemos com Cristo no
dia maravilhoso da Sua Segunda Vinda (Is. 62:1-7).
Todas as profecias do Senhor estão se cumprindo ao
pé da letra, e todas elas se cumprem por causa das interces-
sões do povo de Deus; Deus tem um plano tremendo para
Israel. Já falamos em capítulo anterior que a Igreja tem uma
dívida a ser paga ao povo judeu e chegou a hora do
pagamento. Neste período de trombetas, neste momento
em que Deus está trazendo o Seu povo dos quatro cantos
da terra, é o momento do atuar dos guerreiros do Senhor;
Jerusalém nunca mais será pisada pelos gentios, nunca
mais será desolada, nunca mais será desamparada, chegou
o “até que...” de Deus, é chegada a hora da grande virada
na história, é chegada a hora da revelação. O povo Judeu já
está reconhecendo Cristo como o seu Messias; a comunida-
de de salvos e cheios do Espírito Santo em Israel cresce a
cada dia; ministérios têm prosperado tremendamente em
Israel, homens e mulheres que Deus tem chamado e levan-
tado no mundo para este ministério tem testemunhado as
maravilhas que Deus tem operado na Terra Santa.
Muitos ministérios estão promovendo e realizando
caravanas até Israel, apesar de que alguns tem apenas a
visão turística e de passeio, mas outros, em obediência ao
chamado do Espírito santo: vão para REMIR A TERRA.
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Nosso Ministério tem o grande desafio de levar a visão
de Conquista de Cidades a todas as cidades possíveis, e isto
inclui Jerusalém. A meta de nosso trabalho é: entrar numa
cidade, levar a visão, aos líderes, fazer a obra possível e
interceder por Jerusalém.
Os olhos do mundo estarão voltados para Israel
nestes dias de pré-arrebatamento. Os inimigos com planos
de morte e os crentes com planos de Paz. É preciso que a
Igreja de Jesus faça planejamentos objetivos e concretos
com relação à Israel. Neste grande empreendimento missi-
onário que a Igreja estará desenvolvendo, Israel tem priori-
dade.
Precisamos orar por Jerusalém (Sal. 122:6).
Orar pela paz, orar pelos irmãos e amigos, orar por
causa da Casa do Senhor. Temos que buscar o seu bem.
(Sal. 122:8-9).
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Israel é um povo peculiar (Deut. 7:6).
Deus tem um plano especial para Israel.
Os judeus estão vindo de todas as partes do Mundo
de volta à sua terra; ali haverá um encontro especial com o
Senhor.
A Igreja será arrebatada e os judeus no início da
tribulação farão um acordo com o anticristo; no meio da
tribulação o homem da iniqüidade fará cessar esta aliança,
então acontecerá uma perseguição terrível contra Israel
porque este não irá adorar a imagem do anticristo. Serão dias
terríveis para o povo judeu, “dia de angústia de Jacó”, mas no
final da tribulação, as nações marcharão contra Israel na
batalha do Armagedom, e o Messias voltará e salvará Israel
deste terrível momento. Após um longo período de incredu-
lidade os judeus aceitarão Jesus como o seu Messias, eles
vê-lo-ão com seus próprios olhos e crerão (Zac. 12:9-10).
Após o livramento Israel será colocada como cabeça das
nações (Deut.28:13), será a capital do mundo, e Deus fará
uma nova aliança com Israel. 9Jer. 31:31-34).
Deus deu a Terra Prometida ao Seu povo por Sua livre
iniciativa e vontade, não pelos méritos do povo. Era preciso
dar um lugar, e Deus escolheu uma região singular, uma
encruzilhada entre a Ásia, a África e a Europa. Por isso o
mundo, quer queira ou não, tem que cruzar com este povo.
Os olhos de todos são cobiçosos com relação a esta terra,
mas ela pertence ao povo de Deus para sempre. É vital, é
exigência de Deus, não há acordo humano que possa mudar
isto, não há meios, ainda que o mundo não entenda, ainda
que muitos crentes não entendam, tem que ser assim porque
Deus o quer.
Deus garantiu solenemente que a posse da Terra
tinha caráter eterno para o povo judeu (Gn. 12:7, 15:18, Jos.
1:3)
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A conquista do povo de Deus é a garantia da terra nas
mãos dos judeus. Costumo dizer que estou sempre ao lado
dos judeus em qualquer situação. Sabemos que, como
homens, eles são falhos; sabemos que para entrar no céu é
preciso ser salvo, ninguém entra no céu por ser judeu; no céu
só entram crentes (Gal. 3:15-28), mas a Igreja é responsável
pelo cumprimento dos propósitos de Deus aqui na terra e
Deus tem um propósito especial para Israel.
Israel é a nação, Jerusalém é o coração. Esta é a
cidade do Grande Rei; um dia ela não conheceu a sua
visitação e foi destruída, mas hoje, como que um sonho, um
grande milagre de Deus, fez com que ela fosse reedificada
fisicamente, mas, há muito mais de Deus. Há planos eternos,
planos de salvação, planos de paz para dar a este povo,
definitivamente, um futuro e uma esperança. Creio que Deus
espera que Sua Palavra se cumpra integralmente e para
sempre:
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Senhor descanso enquanto Jerusalém não for colocada
como objeto de louvor na Terra.
MARANATA!
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