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MATRIZES
Matriz é uma tabela de números reais formada por m linhas e n colunas. Se podem ser números
reais, então servem números negativos, frações, raízes, zero etc.
Sua ordem é m x n , sendo m e n Є N*, ou seja, ambos são números naturais e diferentes de zero.
Podem aparecer com 3 notações diferentes, que podemos ver abaixo, com a respectiva ordem ao
lado de cada uma:
1
1 3 5
2
-1
a) b) c) 10 5
3 1x 3
2 0 2 2 x3 9
3x1
Qualquer matriz segue o seguinte modelo:
a1 1 a 1 2 a 1 3 ... a 1 n
a a 2 2 a 2 3 ... a 2 n
21
a3 1 a 3 2 a 3 3 ... a 3 n
. . . ... .
. . . ... .
. . . ... .
a a m 2 a m 3 ... a m n
m1
Sendo: aij => elemento da matriz
i => linha (lembrar do i de linha)
j => coluna (lembrar do o de coluna e de jota)
Classificação de Matrizes
Ex) [1 3 0 - 2]1x 4
1
Alexandre Meirelles
b) Matriz coluna => quando possui uma só coluna (n = 1)
− 2
0
Ex)
1 3x1
c) Matriz nula => quando TODOS os elementos são iguais a zero.
0 0 0
Ex)
0 0 0
2 x3
d) Matriz quadrada => quando o número de linhas é igual ao de colunas (m = n)
1 2 4
Ex)
0 5 3
7 2 0
Toda matriz quadrada possui uma diagonal principal e uma secundária.
No exemplo acima, a principal é a formada pelos elementos a11, a22 e a33, ou seja, 1, 5 e 0.
e) Matriz identidade ( In ) => todos os elementos da diagonal principal são iguais a 1 e todos os
demais são nulos. Só as matrizes quadradas podem ser identidade.
2
Alexandre Meirelles
1 0 0 0
0 1 0 0
Ex) I4 =
0 0 1 0
0 0 0 1 4x4
Ao multiplicarmos uma matriz A por uma matriz identidade, a matriz resultante é igual a A. É como
se ela valesse “um”.
1 2 1 2
Se A =
-1 3 eB=
-1 3 , então B é igual a A.
0 3 0 3
Algumas vezes encontramos questões para responder utilizando esta classificação, assim:
a − 1 2 − 1
3 c =
b 0 Facilmente comparamos as matrizes e vemos que a = 2, b = 3 e c = 0.
g) Matriz oposta (–A )=> é a obtida invertendo os sinais de TODOS os elementos de A.
3
Alexandre Meirelles
2 − 1 − 2 1
Ex) Se A =
3 0 eB=
− 3 0 , então B é oposta de A.
h) Matriz transposta ( At ) => At é a matriz obtida trocando as posições das linhas e colunas de A
seguindo a ordem, ou seja, trocamos a 1ª linha pela 1ª coluna, a 2ª linha pela 2ª coluna, e assim
por diante.
1 2 5 1 -1 0
Ex1) Se A =
-1 3 4 , então At =
2 3 3
0 3 6 5 4 6
1 2
1 -1 0
Ex2) Se A =
-1 3 , então At =
0 3
3x2 2 3 3 2 x3
i) Matriz simétrica => Quando A = At .
4
Alexandre Meirelles
1 2 0 1 2 0
2 3 1 2 3 1
Se A = eB= , então B é simétrica de A.
0 1 5 0 1 5
Construção de Matrizes:
Várias questões de prova são resolvidas construindo a matriz a partir de uma regra de formação
fornecida.
Primeiramente, escrevemos a matriz que servirá de modelo, observando a ordem da matriz fornecida, que é
2x3, ou seja, possui duas linhas e três colunas:
a1 1a1 2a1 3
a a a
2 1 2 2 2 23x3
Agora, para cada elemento da matriz, acharemos (i + j)2
5
Alexandre Meirelles
1 9 1 6
9 1 26 5
Sabendo construir matrizes utilizando estas regras de formação, resolveremos várias questões de
concursos, mas para isso precisamos aprender antes a somar, subtrair e multiplicar matrizes.
Propriedades da Adição:
3ª) A + (–A) = 0
4ª) A + 0 = A
0 - 1 3 2 - 2 -1
Ex1) Se A =
1 2 5 eB=
0 - 2 - 3 , qual é a matriz C = A + B ?
2 - 3 2
Resposta: C =
1 0 2
6
Alexandre Meirelles
Ex2) (MPOG – ESAF) Genericamente, qualquer elemento de uma matriz M pode ser representado
por mij, onde i representa a linha e j a coluna em que esse elemento se localiza. Uma matriz X =
xij, de terceira ordem, é a matriz resultante da soma das matrizes A = (aij) e B = (bij). Sabendo que
(aij) = i2–j2 e que bij = (i + j)2, então a soma dos elementos x31 e x13 é igual a:
a) 20 b) 24 c) 32 d) 64 e) 108
Resolução: Observe que não necessitamos encontrar todos os elementos da matriz X. O enunciado pede a
soma de x13 com x31, logo, encontraremos somente os elementos x31 e x13, para pouparmos nosso tempo,
que anda tão escasso nas provas atuais.
Ex3) (AFC – ESAF) Genericamente, qualquer elemento de uma matriz M pode ser representado
por mij, onde i representa a linha e j a coluna em que esse elemento se localiza. Uma matriz S =
sij, de terceira ordem, é a matriz resultante da soma das matrizes A = aij e B = bij. Sabendo-se
que aij = i2+j2 e que bij = (i+j)2, então a razão entre os elementos s31 e s13 é igual a:
Resolução: O enunciado pede a razão (divisão) entre s31 e s13, logo, calcularemos só a13, b13, a31 e b31,
segundo a regra de formação de cada matriz.
a) 17 b) 29 c) 34 d) 46 e) 58
O enunciado pede a soma dos elementos da 1ª linha de S, logo, calcularemos só a11, b11, a12 , b12, a13 e b13.
Somando os 6 elementos, encontraremos 46, letra D, como gabarito da questão.
Ex5) (AFC – CGU – 2004) Genericamente, qualquer elemento de uma matriz M pode ser
representado por mij, onde “i” representa a linha e “j” a coluna em que esse elemento se localiza.
Uma matriz X = xij, de terceira ordem, é a matriz resultante da soma das matrizes A = (aij) e B =
(bij). Sabendo-se que (aij) = i2 e que bij = (i – j)2, então o produto dos elementos x31 e x13 é igual a:
a) 16 b) 18 c) 26 d) 65 e) 169
Resolução: O enunciado pede o produto entre x31 e x13, logo, calcularemos só a13, b13, a31 e b31,
Encontraremos a31 = 9, b31 = 4, a13 = 1 e b13 = 4, logo, x31.x13 = 13.5 = 65 => Gabarito: D
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Alexandre Meirelles
0 - 1 3 2 - 2 -1
Ex) Se A =
1 2 5 eB=
0 - 2 - 3 , qual é a matriz C = A – B ?
0 − 2 − 1 − (− 2 )3 − (− 1 ) − 2 1 4
Resposta: C =
1 − 0 2 − (− 2 )5 − (− 3) 1 4 8 =
c) Multiplicação de um Número Real por uma Matriz => multiplicamos todos os elementos de
A pelo constante fornecida.
1 0
Ex) A =
3 - 2 e k = 3. Calcule 3.A
1 0 3 0
3.A = 3.
3 - 2 =
9 -6
d) Multiplicação de Matrizes => esta operação é a mais delicada de todas. Acreditamos que a
melhor forma de aprendê-la é resolvendo exemplos, mas antes precisamos saber que só
podemos multiplicar uma matriz A por outra B quando o número de colunas de A é igual ao de
linhas de B. A matriz C obtida após este produto terá o número de linhas de A e o número de
colunas de B.
Amxn . Bnxp = Cmxp
8
Alexandre Meirelles
Ex3) A2x3 . B2x2 => impossível, pois o no de colunas de A (3) é diferente do no de linhas de B (2).
Propriedades da Multiplicação:
Ex1) (CEFET-PR) Se A, B e C são matrizes do tipo 2x3, 3x1 e 1x4, respectivamente, então o
produto A.B.C será uma matriz de ordem _______.
Resposta: A matriz produto de A por B será de ordem 2x1, que multiplicada por C, dará uma de ordem 2x4.
2 3 1 - 2
Ex2) A =
− 1 0 eB=
0 2 A.B = ?
Resolução: Como A e B são matrizes 2x2, A.B, que chamaremos de C, também será 2x2. O 1º elemento de
A.B, que será o c11, será o resultado da soma do produto da 1ª linha de A pela 1ª coluna de B. É sempre
assim, olhe para qual elemento você quer encontrar, ele será o resultado da soma do produto entre os
elementos da respectiva linha de A com a coluna de B.
c1 1c1 2 2 + .3 1 . 02 - 2.+ 3 . 2 2 + 0 - 4 + 6 2 2
A.B = C =
− 1 2
2 12 2
Repare bem:
c11 é a soma do produto entre os elementos da 1ª linha de A com a 1ª coluna de B.
c12 é a soma do produto entre os elementos da 1ª linha de A com a 2ª coluna de B.
c21 é a soma do produto entre os elementos da 2ª linha de A com a 1ª coluna de B.
c22 é a soma do produto entre os elementos da 2ª linha de A com a 2ª coluna de B.
Muita gente confunde estas contas todas e acho difícil multiplicar matrizes. Mas veja que não é tão
complicado quanto parece. Primeiro, veja qual vai ser a ordem da matriz produto, para ter uma ideia da
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Alexandre Meirelles
“cara” dela. Depois, para cada elemento, veja qual seu índice e faça a correspondência. Se for o elemento
c43, por exemplo, é o resultado da soma do produto da 4ª linha de A com a 3ª coluna de B. Simples. Uma
questão dessas vale a mesma pontuação de uma de Contabilidade, por exemplo. O quê é mais difícil, uma
questão de Contabilidade ou de multiplicação de matrizes? Então pare de reclamar e vamos ganhar estes
preciosos pontos para sua tão sonhada aprovação.
1 0
− 1 2
Ex3) A =
3 -1 eB=
A.B = ?
2 1
1 0
Resolução: Como A é de ordem 3x2 e B é 2x2, A.B, que chamaremos de C, será 3x2.
c1 1 c1 2 1 -.1 + 0 . 1 1 .+ 20.0 − 1 2
c c 3. − 1 + − 1.1 3 .+ 2− 1.0 − 4 6
2 1 2 2
A.B = C = = =
1 1 -1 2
Resolução: Como A é de ordem 2x3 e B é 3x1, A.B, que chamaremos de C, será 2x1.
− 1
Ex5) (BNDES – ECONOMISTA – 2008) O produto de matrizes expresso abaixo é:
10
Alexandre Meirelles
1 0
0 - 1 0
[1 2]. .0 1
1 0 1
0 0
a) igual a [2 -1] b) igual a 3 c) igual à matriz identidade
d) comutativo e) não definido
Resolução: Primeiro calcularemos o produto da 1ª pela 2ª matriz, que terá ordem 1x3 e será:
0 - 1 0
[1 ].2 = [2 -1 2]
1 0 1
Agora multiplicaremos pela 3ª matriz, encontrando como gabarito da questão a letra A, que é uma
matriz de ordem 1x2:
1 0
[2
]. 0 1 = [2 - 1]
-1 2
0 0
Matriz Inversa
Supondo que A seja uma matriz quadrada, a sua inversa A–1 é aquela em que A. A–1 = A–1.A = In.
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Alexandre Meirelles
Não é sempre que existe A–1. Se ela não existir, dizemos que A é invertível ou singular.
1ª) ( A–1) –1 = A
2ª) ( At ) –1 = ( A–1) t
a) A–1 B Cb) A C–1 B–1 c) A–1 C B–1 d) A B C–1 e) C–1 B–1 A–1
Resolução: Analisando as alternativas, vemos que nosso intuito é isolar Z de um lado da equação e ver o
que resta de A, B e C do outro lado. Para resolvermos essa questão, inserimos as matrizes inversas de
algumas delas em ambos os lados, pois sabemos que A. A–1 = A–1.A = In. Do seguinte modo:
C = A.Z.B => vamos primeiro sumir com B do outro lado, multiplicando ambos os lados por B–1 :
C. B–1 = A.Z.B.B–1 = A.Z. In = A.Z , pois sabemos que uma matriz multiplicada pela matriz identidade é igual
à própria matriz. Agora faremos o mesmo para sumirmos com A do outro lado:
C. B–1 = A.Z => A–1.C. B–1 = A–1.A.Z = In.Z = Z => Gabarito: Z = A–1.C. B–1
Desta vez inserimos a inversa de A no início de ambos os lados da equação porque A aparecia no início de
cada lado, ao contrário de quando multiplicamos pela inversa de B, pois B estava no final de cada lado da
equação. Gabarito: C
0 1
Ex2) A =
1 2 Calcular A–1 , se possível
Sabemos que A. A–1 = In , logo, vamos supor uma matriz genérica de ordem 2x2 cujo produto de A por ela
seja igual à matriz identidade, da seguinte forma:
0 1 a b 1 0
1 2 .
c d =
0 1
12
Alexandre Meirelles
Multiplicando as matrizes e igualando à matriz identidade, encontraremos:
a b − 2 1
Logo:
c d =
1 0 = A–1
2 2
Ex3) A =
1 1 Calcular A–1 , se possível
2 2 a b 1 0
1 1 .
c d =
2.a + 2.c = 1 => a + c = 1/2
1.a + 1.c = 0 => a + c = 0 => como (a + c) pode ser igual a 1/2 e a zero ao mesmo tempo? Isso é
impossível, logo, A é singular, ou seja, não existe sua inversa.
O próximo assunto a tratarmos se chama “determinantes”. Assim que você estudar como
se calcula um determinante, verifique que uma matriz possui inversa quando seu determinante é
diferente de zero, e será singular, ou seja, não possuirá inversa (inversível), quando o
determinante for igual a zero. Assim fica bem mais fácil saber se uma matriz possui ou não uma
inversa.
13
Alexandre Meirelles
DETERMINANTES
Aprendendo a Calcular Determinantes:
Cuidado para não confundir o símbolo de determinante com o de módulo de um número, não tem nada a
ver uma coisa com a outra, apesar de ambos serem representados por barras.
21
b) => o determinante de uma matriz de 2ª ordem é obtido multiplicando os 2 elementos da
43
diagonal principal diminuídos do produto dos 2 elementos da diagonal secundária, assim:
21
= 2.3 – 1.4 = 6 – 4 = 2
43
−2 1
Ex) = –2.3 – (1. –4) = –6 + 4 = –2
−4 3
14
Alexandre Meirelles
1 2 −3
c) 4 5 2
10 4
Para calcularmos o determinante de uma matriz de 3ª ordem, aplicaremos a regra de Sarrus, que nada mais
é do que repetir as duas primeiras colunas e somarmos os produtos das 3 multiplicações dos elementos da
esquerda para a direita (como se fossem 3 diagonais principais) e subtrairmos das 3 multiplicações dos
elementos da direita para a esquerda (como se fossem 3 diagonais secundárias), assim:
1 2 −3
1 2 −3 1 2
4 5 2 = 4
1
5
0
2
4
4
1
5
0
= 1.5.4 + 2.2.1 + –3.4.0 – ( –3.5.1 + 1.2.0 + 2.4.4 ) =
10 4
= 20 + 4 +0 – (–15 + 0 + 32) = 24 – 17 = 4
−2 1 3
4 −3 1
−2 1 3 −2 1
d) = 4 −3 1 4 −3 = –2. –3.1 + 1.1.2 + 3.4.4 – (3.–3.2 –2.1.4 + 1.4.1) =
2 4 1 2 4
2 4 1
= 6 + 2 + 48 – (–18 –8 + 4) = 56 – (–22) = 56 + 22 = 78
a) 2bc + c – a b) 2b – c c) a + b + c d) 6 + a + b + c e) 0
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Alexandre Meirelles
2 1 0 2 1
a b c a b = 2.b.c + 1.c.(4 + a) + 0.a.(2 + b) – [ 0.b.(4 + a) + 2.c.(2 + b) + 1.a.c ]
4 +a 2 +b c 4 +a 2 +b
=
1ª) Se uma linha ou coluna for toda igual a zero, o determinante será igual a zero.
1 0 −3
Ex) 40 2 = 0
10 4
2ª) Se uma linha ou coluna for igual à outra, o determinante será igual a zero.
1 2 −3
Ex) 4 5 2 = 0
1 2 −3
3ª) Se uma linha ou coluna for proporcional à outra, o determinante será igual a zero.
1 2 −3
Ex) 45 2 = 0, pois a 3ª linha é igual à 1ª multiplicada por 2.
2 4 −6
16
Alexandre Meirelles
4ª) Se multiplicarmos uma linha ou coluna por uma constante, o determinante também será
multiplicado por esta constante.
2 1
A=
2 1
B=
multiplicada por 2, o determinante também será multiplicado por 2.
5ª) Se multiplicarmos TODOS os elementos por uma constante, o determinante também será
multiplicado por esta constante elevado a “n”.
2 1
A=
4 2
B=
Como multiplicamos todos os elementos de A por 2, B será 22.det A = 4.detA = 4.2 = 8
17
Alexandre Meirelles
6ª) O determinante de A é igual ao determinante de sua transposta, ou seja, Det A = Det At
2 1
A=
2 4
At =
7ª) Se trocarmos de posição duas linhas ou duas colunas, o determinante será o oposto do
original, ou seja, será o mesmo do original com o sinal trocado.
1 2 −3
45 2 = 14
2 4 −6
2 4 −6
45 2 = – 14, pois é o mesmo exemplo do anterior, mas com a 1ª e a 3ª linhas trocadas.
1 2 −3
18
Alexandre Meirelles
Para as próximas duas propriedades, não necessitamos verificar por exemplos numéricos,
basta saber as propriedades, para pouparmos nosso tempo.
1
9a) det A–1 =
det A
19
Alexandre Meirelles
2) (CGU – 2008 / ESAF – alterada) Qualquer elemento de uma matriz X pode ser representado
por xij, onde i representa a linha e j a coluna em que esse elemento se localiza. A partir de uma
matriz A (aij), de terceira ordem, constrói-se a matriz B(bij), também de terceira ordem, dada por:
Resolução: Pura aplicação da 7ª propriedade, pois a matriz B é igual à matriz A trocando a 1ª linha com a 3ª
linha, logo, o determinante de B será igual ao de A com o sinal trocado.
Então, se o determinante de A é 100, o de B será –100. Gabarito: D
3) (MPOG – 2008 / ESAF) Uma matriz X de quinta ordem possui determinante igual a 10. A matriz
B é obtida multiplicando-se todos os elementos da matriz X por 10. Desse modo, o determinante
da matriz B é igual a:
Resolução: Pura aplicação da 5ª propriedade, pois a matriz B é igual à matriz B é igual à matriz X
multiplicando todos os elementos por 10, logo, o determinante de B será igual ao de X multiplicado por 105,
pois possui ordem 5. É a mesma coisa que utilizar a 4ª propriedade 5 vezes.
Então, se o determinante de X é 10, o de B será 105.10 = 106. Gabarito: D
20
Alexandre Meirelles
1 2 3 a 2 3
2 4 6 2 b 6
4) (MPU – ESAF) Considere as matrizes X = eY= , onde os elementos a, b
5 3 7 5 3 c
e c são números naturais diferentes de zero. Então, o determinante do produto das matrizes X e Y
é igual a:
a) 0 b) a c) a + b + c d) a + b e) a +c
Resolução: pela 8ª propriedade, sabemos que det(X.Y) = det X . det Y, logo, não precisamos multiplicar X
por Y e calcular seu determinante, vamos calcular primeiro o determinante de X e depois multiplicar pelo
determinante de Y. Mas ao calcularmos o determinante de X, veremos que ele é igual a zero, logo, o
produto do detX pelo detY também será igual a zero, logo, det (X.Y) = detX . detY = 0 . detY = 0
Podemos economizar mais tempo ainda ao vermos que na matriz X a 2ª linha é igual à 1ª linha multiplicada
por 2, ou seja, elas são proporcionais, e pela 3ª propriedade, sabemos que seu determinante será igual a
zero, sem necessidade de calcular nada. Sempre que aparecer uma questão mandando calcular um
determinante, veja se de cara já não pode afirmar que é zero, utilizando uma das 3 primeiras propriedades.
Gabarito: A
5) (AFC – STN – 2005 – ESAF) Considere duas matrizes quadradas de terceira ordem, A e B. A
primeira, a segunda e a terceira colunas da matriz B são iguais, respectivamente, à terceira, à
segunda e à primeira colunas da matriz A. Sabendo-se que o determinante de A é igual a x3,
então o produto entre os determinantes das matrizes A e B é igual a:
a) –x–6 b) –x6 c) x3 d) –1 e) 1
Resolução: Questão de solução similar à da questão de número 2, pois vemos que a matriz B é igual à
matriz A com a 1ª e a 3ª linhas trocadas, o que faz trocar o sinal do determinante de A. Logo, se o
determinante de A é igual a x3, o de B será igual a –x3. Sendo assim:
1 1
6) (Analista do MPU – 2004 – ESAF) Sabendo que a matriz A =
0 1 e que n ∈ N e n ≥1,
Resolução: Quando o candidato se depara com estas questões mais abstratas, costuma se desesperar,
mas geralmente são fáceis, basta organizar as ideias.
21
Alexandre Meirelles
Para encontrarmos a regra de formação das matrizes An e An–1 , vamos primeiro calcular A1, A2 e A3 e
analisarmos se elas seguem um padrão para podermos generalizar para An.
1 1
A1 = A =
0 1
1 1 1 1 1 2
A2 = A1. A1 =
0 1 0 1
. =
0 1
1 2 1 1 1 3
A3 = A2.A1 =
0 1 0 1
. =
0 1
Comparando as 3 matrizes acima, o que podemos concluir?
1 n
Que a matriz An é igual a
0 1 , pois vemos que o único elemento que foi alterado em cada uma das 3
matrizes foi o elemento a12, que é sempre igual a n. Sendo assim,
22
Alexandre Meirelles
1 n 1 n -1 1− 1 n − ( −n1 ) 0 1
An – An–1 =
0 1 –
0 1 =
0 − 0 1 − 1 0 0=
Gabarito: Det = 0, pois a 2ª linha (ou a 1ª coluna) é igual a zero. Letra C.
a) 0 b) – 8 c) – 80 d) 8 e) 80
Resolução: A questão pede para encontrarmos o menor complementar do elemento y23, logo, será o
determinante da matriz
y1 1 y1 2 y1 3
y y y
2 1 2 2 2 3
sem a 2ª linha e a 3ª coluna, isto é, calcularemos o determinante da matriz:
y3 1 y3 2 y3 3
y1 1y1 2
y y Sendo assim, temos que agora encontrar os elementos a11, a12, a31, a32, b11, b12, b31 e b32.
3 1 32
Seguindo a regra de formação das matrizes A e B, encontraremos:
23
Alexandre Meirelles
y1 1y1 2 5 1 0 5 1 0
y y =
35 4 2 53 4
=> det = 5.34 – 10.25 = 170 – 250 = – 80 => Gabarito: C
3 1 3 2 2
8) (Gestor Fazendário – MG – 2005 – ESAF) Considere duas matrizes de segunda ordem, A e B,
sendo que B = 21/4 A. Sabendo que o determinante de A é igual a 2–1/2, então o determinante da
matriz B é igual a:
Resolução: Por ser uma questão que envolve radicais, ela pode parecer complicada, mas não é, pois é pura
aplicação da 5ª propriedade e de matemática básica.
Se o determinante de A é igual a 2–1/2, então ele será, passando para um número mais fácil de lidar:
1
Det A = 2–1/2 =
2
O sinal negativo no expoente faz inverter e o “elevado a meio” faz surgir uma raiz quadrada.
B é igual a 21/4A = 4
2 .A Como B é igual à matriz A multiplicada pela constante 4
2 e elas são de 2ª
2
ordem, o determinante da matriz B será igual ao da A multiplicado por (4 2 ) . Lembra que a 5ª propriedade
n
falava em k ? Então, a constante K é o 4
2 e o n é 2, pois a matriz é de 2ª ordem. Logo,
1 1
Det B = ( 4 2 )2 . det A = ( 4 2 )2 . = 2 . = 1 => Gabarito: E
2 2
24