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Carta aberta ao amor

Ó puro amor, tu que escondes esse frio glacial, essa dor mais forte que uma
espada, essa saudade lancinante por trás de um manto de ilusões brilhantes e
borbulhantes.

Amor, Amor, tu que todos querem… Eu fujo de ti, fujo da dor com quem
passeias de mão dada.

Porque não te mostras, amor? Porque és tão falso? Porque transformas mundos
só para os destruíres outra vez? Porque não consigo deixar de acreditar em ti,
mesmo após a dor a que me sujeitaste? Porque és tão viciante, tão desejado, mas,
ao mesmo tempo, tão temido?

Amor, pareces tão forte atrás desse fato de (des)ilusões! Mas não passas de
um castelo de cartas construído à beira de um precipício, que só dura enquanto o
vento quiser.

Mas, amor, eu consigo gostar e querer essa dor. Consigo querer-te, querer-
nos… Embora, agora, vá começar a viver para mim, em vez de viver para ti, eu
amo-te, amor. Mas schhhh… é um segredo! *.*

Texto de Simone Rodrigues, 9º C

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