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Professor V. Filho
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Apostila de Cálculo 2 Integrais 1 Professor V. Filho
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1
CAPÍTULO
Introdução à Integração
Integral Indefinida
Sabemos que , dada uma função f(x) = 3x2, ao derivarmos f(x) obtemos f’(x) = 6x.
d
Digamos que temos f’(x) =6x, podemos afirmar que f(x) = 3x2 pois (3x2) = 6x;
dx
a este processo damos o nome de ANTIDERIVAÇÃO, ou seja, o processo que determina a
função original ( Primitiva ) a partir de sua derivada. “ Vamos utilizar a notação F(x) como
antiderivada de f(x) “.
OBS: Seja F(x) uma antiderivada de f(x), então F(x) + C também o é, onde C é uma
Constante de Integração, por exemplo :
NOTAÇÕES:
f ( x)dx F ( x) C
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Apostila de Cálculo 2 Integrais 2 Professor V. Filho
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● Lembrando que F(x) é uma função tal que F’(x) = f(x) e C uma constante arbitrária,
símbolo de integral, dx diferencial, f(x) integrando.
Exemplos:
2dx 2x C 3x dx x 3 C 4tdt 2t C
2 2
●
d
dx
f ( x)dx f ( x) A diferenciação é o inverso da integração.
● f ' ( x)dx f ( x) C A integração é o inverso da diferenciação.
x n1
e ) x dx
n
C com n -1 ( Regra Simples da Potência )
n 1
1
Obs. : x dx ln x C com x > 0.
Exemplos:
x 2 3x 2
C.
1
1) 3xdx 3. xdx 3. x dx 3
2 2
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Apostila de Cálculo 2 Integrais 3 Professor V. Filho
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1 x 2 1
x3
3
2) dx x dx 2 C.
2 2x
3
1 2 3
x 2 2 2 2x x
3) x dx x dx
2
3
.x 2 . x 3 . x 2 .x
3 3 3 3
C.
OBS. : Para verificarmos se o resultado está correto, basta deriva-lo e “tentar “ obter o “Integrando“.
Exercícios:
Resolva as Integrais:
x dx
5
1) =
2 ) (3s 4) 2 ds =
3) 2 px dx =
4 ) sen xdx =
5 ) cos xdx =
x 1
6) x
dx =
x 3 5x 2 4
7) x 2 dx =
8 ) O custo marginal da fabricação de x unidades de um produto tem como modelo a seguinte
dM
equação 32 0,04x ( Custo Marginal ). A produção da primeira unidade custa $
dx
50. Ache o Custo Total da produção de 200 unidades.
dM 1
9 ) Ache a Função Custo correspondente ao custo marginal 4 com custo
dx 20 x
de $ 750 para x = 0.
10 ) Ache a equação da função f(x) cujo gráfico passa pelo ponto P ( 4, 2 ) e possui derivada
f’(x) = 6 x 10 .
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Apostila de Cálculo 2 Integrais 4 Professor V. Filho
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CAPÍTULO
2 Integrção de Potência
n 1
usada quando a função é expressa como potência de x somente.
d
dx
x 2 1 4.( x 2 1) 3 .2 x ( Regra da Cadeia ).
4
d x2 1
4
( x 1) .2 x ( Dividir ambos os membros por 4 ).
2 3
dx 4
x 2
1
4
C 2 xx 2 1 dx ( Integrando ).
3
2
23
2x. x 1 dx x 1 .2x dx u
3 3 du
dx
dx u 3 du
u4
4
C.
u du
du u n 1
u dx dx u du n 1 C , com n -1.
n n
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Apostila de Cálculo 2 Integrais 5 Professor V. Filho
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Exemplos:
u 3x 1
u n 1 (3x 1) 5
a ) 3.(3x 1) dx
4
C.
du n 1 5
dx 3 du 3dx
b)
u x2 x
u n 1 ( x 2 x ) 2 x 4 2x 3 x 2
C.
2
( 2 x 1).( x x ) dx C
du n 1 2 2
dx 2x 1 du (2x 1)dx
c)
u x3 2 n 1
3
1 3 2
u ( x 2) 2
. ( x 3 2) 3 C.
2 3 2 3
3x . x 2dx 3x .( x 2
2) dx
du n 1 3 3
dx 3x 2
du 3x 2
dx 2
d)
u 2x 2 1
4x u n 1 (2x 2 1) 1 1
(1 2x 2 ) 2
2 2
dx ( 4 x )(1 2 x ) dx 2 C.
du n 1 1 2x 1
dx 4x du 4xdx
e)
u x3 3
1 1 1 u 3 u 3 ( x 3 3) 3
x (x 3) dx . ( x 3 3) 2 .3x 2 dx . u 2 du . C.
2 3 2
du 3 3 3 3 9 9
dx 3x du 3x dx
2 2
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Apostila de Cálculo 2 Integrais 6 Professor V. Filho
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Exercícios:
1 2 x .2dx
4
1)
2) 5x 2 4.10 xdx
x 1 dx
4
3)
x 1
4) (x 2
2 x 3) 2
dx
x2
5) x 4x 3
2
dx
d
● (uv) u' v uv' ( Regra do Produto )
dx
d
● uv (uv) u' vdx uv' dx ( Integrando ambos os lados )
dx
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Apostila de Cálculo 2 Integrais 7 Professor V. Filho
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du dv
● uv vu ' dx uv' dx v dx u dx ( Reescrevendo a expressão )
dx dx
Daí temos.
udv uv vdu
Ao aplicarmos esta técnica devemos separar o integrando em duas partes, u e dv, levando em conta duas
diretrizes :
Exemplos:
c ) u = x ; dv = senx dx
x2
● Na saída a obtemos du = cosx dx e v =
2
= dv = xdx , logo temos:
x2 x2
x sen xdx 2 . sen x 2 . cos xdx , a nova integral que é mais complicada do que a
original.
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Apostila de Cálculo 2 Integrais 8 Professor V. Filho
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du = senx + x.cosxdx
● Em b temos:
v= dv = dx = x
du = 1dx
● Em c :
v= dv = senx dx = -cosx ,
u = x2 du = 2xdx
Resolução:
dv = exdx v = e
Portanto:
*
x e dx e x (x 2 2x 2) C
2 x
u = x du = dx
* xe dx
x
dv = exdx v = ex
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Apostila de Cálculo 2 Integrais 9 Professor V. Filho
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xe dx x.e x e x dx xe x e x e x (x 1) C
x
Daí.
u = ex du = ex dx
Resolução:
dv = sen x dx v = -cos x
Portanto:
udv uv vdu
e sen x dx e ( cos x) ( cos x ) e dx
x x x
e x sen x e x cos x
e sen x dx C.
x
u = ex du = exdx
e
x
cos x dx
dv = cos x dx v = sen x
Obs.: Quando utilizamos a integração por partes sucessivamente, aconselha-se, sempre que
possível manter as escolhas de u e v, pois isso pode anular o trabalho anterior executado, é o
caso do nosso exercício se tivéssemos escolhido na segunda parte u = cos x e dv = ex tal
procedimento a resultaria em e x sen dx , que é exatamente o problema a ser resolvido.
Vamos agora apresentar uma técnica de integração muito interessante conhecida como
Integração Tabular, que facilita a resolução de algumas integrais repetitivas, e que não gera
situações como a descrita anteriormente.
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Apostila de Cálculo 2 Integrais 10 Professor V. Filho
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Integração Tabular
A resolução de integrais ,como as apresentadas nos exemplos (2) e (3), pode apresentar
muitas repetições e, portanto se tornar cansativa e muito sujeita a erros. Para estes casos
podemos aplicar a técnica de Integração Tabular que consiste em decompor a função que
está sendo integrada em f(x) que pode ser derivada até se tornar zero e g(x) que será
integrada repetidamente, e associar estas derivadas e integrais, respectivamente.
Vamos refazer o exemplo (2) utilizando a Integração Tabular :
x
2
2 ) Calcule e x dx .
Resolução:
Associamos os produtos das funções ligadas por setas de acordo com os sinais (+) ou (-)
correspondentes, temos, pois, confirmando o resultado já obtido pela integração por partes
x e x dx x 2 e x 2x e x 2e x C
2
x
4
Idem para cos x dx .
Resolução:
Associamos os produtos das funções ligadas por setas de acordo com os sinais (+) ou (-)
correspondentes, temos :
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Apostila de Cálculo 2 Integrais 11 Professor V. Filho
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Exercícios:
sen
2
1 ) Idem para xdx .
x
3
2 ) Idem para ln xdx .
4)
5)
6)
7)
8)
9)
10)
11)
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Apostila de Cálculo 2 Integrais 12 Professor V. Filho
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3
CAPÍTULO
Integrais Trigonométricas
Integrais Trigonométricas
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Apostila de Cálculo 2 Integrais 13 Professor V. Filho
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● sen 2 x
1
1 cos 2 x ● 1 cos x 2 sen 2
x
2 2
● cos 2 x
1
1 cos 2 x ● 1 cos x 2 cos 2
x
2 2
1
● sen x. cos x sen 2 x ● 1 sen x 1 cos x
2 2
Exemplos / Exercícios :
u x3
2 ) 3x 2 sen x 3 dx sen udu cos u C = cos x 3 C
du
dx 3x du 3x dx
2 2
u 2x
1 1 1
3 ) sen 2xdx sen 2x.2dx sen udu cos u C
du 2dx 2 2 2
1
sen 2xdx 2 cos 2x C .
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Apostila de Cálculo 2 Integrais 14 Professor V. Filho
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u x2
1 1 1
4 ) x cos x 2 dx cos x 2 .2xdx cos udu sen u C
du 2xdx 2 2 2
1
x cos x dx sen x 2 C
2
.
2
x sen x tg3xdx
2
5) dx 8)
x
tg xdx sec
4 2
6) 9) dx
2
sec 2 2x
7) sec 3xtg3xdx 10 ) tg2x dx
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Apostila de Cálculo 2 Integrais 15 Professor V. Filho
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4
CAPÍTULO
Substituições Trigonométricas
a 2 b 2 .u 2 , a 2 b 2 .u 2 e b 2 .u 2 a 2 .
2
a a2
a 2 b 2 .u 2 a 2 b 2 sen a 2 b 2 . 2 sen 2 a 2 a 2 sen 2 a 2 .(1 sen 2 )
b b
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Apostila de Cálculo 2 Integrais 16 Professor V. Filho
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Exemplos:
dx
1 ) Achar a integral x 2
4 x2
a 2 4 a 2.
2 II
b 1 b 1.
u 2 x 2 u x.
a 2
u b .tg 1 tg u x 2.tg x 4.tg .
2 2
1
dx 2 sec 2
1 sec 1 cos 1 1 cos 2
x 2
4 x2
(4tg 2 ).(2 sec )
d
4 tg 2
d
4 sen 2
d
4 cos sen 2
. d
cos 2
1 cos 1 u sen
4 sen
2
d cos .(sen ) 2 d
4 du cos d
1 1 2 1 u 21 1 u 1 1 1 1
2
(sen ) . cos d u du . . . C
4 4 4 2 1 4 1 4 u 4u
1
C.
4. sen
x CO x 4 x2
Como x 2tg tg logo x
2 CA 2
.
1 1 1 1 1 1 HI HI 4 x2
Daí , . . . C C ,
4. sen 4 sen 4 CO 4 CO 4.CO 4x
HI
dx 4 x2
Portanto , x 2
. 4 x2
4x
C .
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Apostila de Cálculo 2 Integrais 17 Professor V. Filho
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1
2 ) Achar a integral x 2
16 x 2
dx
a 16 a 4.
2 I
2
b 1 b 1.
u 2 x 2 u x.
a 4
u b . sen 1 sen u x 4. sen x 16. sen .
2 2
dx 4 cos 1 1 1
x 2
16 x 2
(16 sen ).(4 cos )
2
d
16 sen
2
.d cos sec 2 d cot g C
16 16
4
x CO x
Como x 4 sen sen logo x
4 HI 4
.
16 x 2
1 1 1 1 1 1 CA CA 16 x 2
Daí , . cot g . . . C C ,
16 16 tg 16 CO 16 CO 16.CO 16 x
CA
dx 16 x 2
Portanto , x 2
. 16 x 2
16 x
C
x2
3 ) Achar a integral x2 4
dx
a 2 4 a 2. III
2
b 1 b 1.
u 2 x 2 u x.
a 2
u b . sec 1 sec u x 2. sec x 4. sec .
2 2
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Apostila de Cálculo 2 Integrais 18 Professor V. Filho
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Portanto:
sec d sec .tg tg .sec .tgd
3
1 1
sec d . sec .tg . ln sec tg C
3
2 2
*
1 1
Voltando para 4 sec 3 d 4. . sec .tg . ln sec tg C
2 2
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Apostila de Cálculo 2 Integrais 19 Professor V. Filho
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x 1 x 2 CA 2
Como x 2 sec sec cos ,
2 cos 2 x HI x
Logo temos.
x
x2 4
.
Daí , x 2 4 2.tg
x x2 4 x x 2 4 x. x 2 4 x x2 4
2. sec .tg 2. ln sec tg 2. . 2. ln 2. ln
2 2 2 2 2 2
x2 x x2 4 x x2 4
Portanto , x2 4
dx
2
2. ln
2
C .
Exercícios:
Achar as integrais:
1
1) 4 x2
dx
3
(1 x 2 ) 2
2) dx
x6
1
3) x 4
x2 3
dx
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Apostila de Cálculo 2 Integrais 20 Professor V. Filho
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5
CAPÍTULO
Áreas e Integrais Definidas
b
a = Limite inferior de integração.
A f ( x)dx
, com
a
b = Limite superior de integração.
Veja o gráfico.
y = f(x)
A
A
0 x
a b
Exemplo:
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Apostila de Cálculo 2 Integrais 21 Professor V. Filho
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Resolução:
y
9
3
base.altura 3.9 27
A 3xdx A = 13,5u.a
0
2 2 2
A x
0 3
No exemplo anterior não utilizamos o conceito de integral, pois a área era um triângulo,
B.h
portanto A .
2
0 a b x
0 x0 x1 x2 ............... ................................. xn x
x
a b
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Apostila de Cálculo 2 Integrais 22 Professor V. Filho
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Temos um polígono não regular, que “quase” preenche a área A, formado por
retângulos de base x e altura f(xi), portanto Aretângulo = f(xi). x .
Note que quanto menor x , maior o número de retângulos ( n ) e mais próximo da área
sob a curva vai estar a área do polígono, logo quando x 0 , temos n e Apolig. A .
b n
A f ( x)dx lim f ( xi ).x .
x 0
a i 1
Ou seja, a área sob a curva é a somatória das áreas dos retângulos de área f(xi). x ,
quando x 0 e n ( nº de retângulos ) .
y = f(x)
A
A(x)
0 x
a x b
( x + x )
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Apostila de Cálculo 2 Integrais 23 Professor V. Filho
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b
A(b) f ( x)dx F (b) F (a)
a
b b
f ( x)dx F ( x)
a a
F (b) F (a)
b b
1) k.f (x)dx k. f (x)dx
a a
; k : cte. .
b b b
2) f (x) g(x)dx f (x)dx g(x)dx .
a a a
b c b
3) f (x)dx f (x)dx f (x)dx
a a c
; a<c<b.
a
4) f (x)dx 0 .
a
b a
5) f (x)dx f (x)dx
a b
Exemplos / Exercícios:
Resolução:
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Apostila de Cálculo 2 Integrais 24 Professor V. Filho
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y
y = x2
3
x3 3 33 2 3 27 8 19
A
x dx A=
2 u.a
A=
x 3 2 3 3 3 3 3
2
0 2 3
Resolução:
1 1
A = 2 xdx x 2 12 0 2 1 0 A = 1 u.a .
0 0
e 2 x e 2.1 e 2.0 e 2 e 0 1 e 2
1 1 1
3 ) e 2 x
dx .(1 e 2 ) .
0
2 0 2 2 2 2 2 2 2
4)
3 3 3 3 3
x3 (3) 3 (2) 3
5.3 5.(2)
3 3
2 2 2 2 2
3 2 2 3 3
8
6. 9 (15 10) 54 16 25 70 25 45 .
3
10
3
5)
2 5x 1
dx
4
6 ) (1 sen 2 x) 3 . cos 2 xdx
0
2t 2 t 2 . t 1
9
7) 1 t2
dt
4
sen x. cos x
8) 0 cos x sen x
2 2
dx
2
x 4 para 0 x 1
9) 0
f ( x)dx onde f(x) = 5
x para 1 x 2
.
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Apostila de Cálculo 2 Integrais 25 Professor V. Filho
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6
CAPÍTULO
Integral Definida
Já vimos que a integral definida pode ser considerada como a aérea sob a curva de f(x)
num intervalo [ a , b ].
● Áreas entre curvas (ou área de uma região delimitada por dois gráficos )
Tomemos duas curvas y = f(x) e y = g(x) onde A é a área delimitada pelas curvas entre
as retas x = a e x = b, com f e g contínuas em [ a , b ] e f(x) g(x), veja a figura ...
y g(x)
f(x)
a
b
x
0
n
Analogamente ao que já estudamos, temos A = lim f ( x ) g ( x ).x , quando n .
x 0 i 1
i i
Logo temos.
b
A= f ( x) g ( x)dx
a
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Apostila de Cálculo 2 Integrais 26 Professor V. Filho
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Exemplos:
Resolução:
f(x)
y
g(x)
A
0
x
1
1 1 1
f (x) g(x)dx (x 2) x dx x 2 x dx
b 1 1 3
x x2
A= 2 2
2x 2 =
a 0 1 3 2 0 3 2
2 3 12 11
A u.a
6 6
Resolução:
y f(x)
A g(x)
x
0 1
A=
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Apostila de Cálculo 2 Integrais 27 Professor V. Filho
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1 e 2 2e 1
= e – 1 + e-1 –1 = e + -2 A u.a .
e e
● Comprimento de Arco
Seja um arco AB, definimos o seu comprimento como o limite da soma dos
comprimentos das cordas consecutivas AP1 P1 P2 P2 P3 ... Pn1 B . Quando o número de
cordas ( n ) tende ao infinito, seu comprimento tende a zero, daí a somatória tende ao
comprimento do arco .
Veja o gráfico.
y
Pn-1
● ● B ( b, d )
d
P1
● P2
● ● P3
●
c A ( a, c )
x
0 a b
2
dx
2
dy
b d
S= AB
dS
a
1 dx
dx
ou
c
1 dy
dy
Variação em x ou Variação em y
Se A, dado por u = u1 e B, dado por u = u2 , são pontos de uma curva definida pelas
equações paramétricas x = f(u ) e y = g(u), o comprimento do arco AB é dado por :
u2 2 2
dx dy
S= AB
dS
u1
du
du du
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Apostila de Cálculo 2 Integrais 28 Professor V. Filho
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Exemplos:
3
1 ) Ache o comprimento do arco da curva y = x 2 de x = 0 a x = 5 .
Resolução:
2
1
dy 3 2 dy
2
3 12 9
x x x
dx 2 dx 2 4
9x
2
1
u 1 4
dy 9x
b 5 5
9x 2
Daí , S = dS 1 dx
dx
1 dx 1 dx
4 0
4
AB a 0 9
du 4 dx
3
9x 2
1
1 3
3 3
4 9x 2 9 4 5 8 9 x 2 5 8 9.5 2 9.0 2
5
4
. 1 . dx . .1 . 1 1
9 0 4 4 9 3 0 27 4 0 27 4 4
2
3
3
8 45 2 8 49 2
. 1 1 0 2
3 335
S= . 1 u.c S= u.c
27 4 27 4 27
S 12,4074 u.c
3
2 ) Idem para x = 3 y 2 1 de y = 0 a y = 4.
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Apostila de Cálculo 2 Integrais 29 Professor V. Filho
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Resolução:
2
9 12
2
dx
1
dx 9 2 81
y y y
dy 2 dy 2 4
81y
2
1
u 1
d
dx 4
81y
4
81y 2
4
Daí , S = AB dS c dy
1 dy 0 1
4
dy 1
0
dy
4
81
du 4 dy
3
81y 2
1
1 3
3 3
4 81y 2 81 8 81y 2 4 8 81.4 2 81.0 2
4
4 4 4
. 1 . dy . .1 . 1 1
81 0 4 4 81 3 0 243 4 0 243 4 4
2
8 2
3
8
.1 81 2 1 0 2
3 3
S= .82 1 u.c S 24,4129 u.c .
243 243
Resolução:
2 2
dx dx dy dy
2t 4t 2 e 3t 2 9t 4
dt dt dt dt
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Apostila de Cálculo 2 Integrais 30 Professor V. Filho
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Daí
t 2 2
dx dy
2 4 4 4
u 4 9t 2
4 1
(4 9t 2 ) .tdt
2
Temos.
0 du 18tdt
3
4
1 (4 9t ) 1
4 1 2 3 3 3
2 2 4
2
1 1
18 0
( 4 9t 2
) .18tdt2
. .( 4 9t ) .( 4 9.4 2 2
) ( 4 9.0 2 2
)
18 3 27 0 27
0
2
1 1
3 3 3 3
Sólido de Revolução: Obtem-se fazendo uma região plana revolver em torno de uma
reta ou eixo de revolução. ( Veja figura abaixo ).
Eixo de Revolução
Região
Plana
Eixo de
Revolução
A Área de uma superfície gerada pela rotação em torno do eixo Ox de uma curva regular
y = f(x) , entre os pontos x = a e x = b é expressa pela fórmula :
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Apostila de Cálculo 2 Integrais 31 Professor V. Filho
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2
dx
2
dy
b d
SX = 2 ydS 2 y. 1 dx ou 2 y. 1 dy
AB
a dx c dy
A Área de uma superfície gerada pela rotação em torno do eixo Oy de uma curva regular
y = f(x) , entre os pontos x = a e x = b é expressa pela fórmula :
2
dx
2
dy
b d
SY = 2 xdS 2 x. 1 dx ou 2 x. 1 dy
AB
a dx c dy
x = f(u)
Obs. : Para as equações Paramétricas temos.
y = g(u)
u 2 2
dx dy
2
SX = 2 ydS 2 y. du
AB
u1 du du
u2 2 2
dx dy
SY = 2 xdS 2 x. du
AB
u1 du du
Exemplos:
1 ) Ache a área da superfície gerada pela revolução, em torno do eixo Ox, do arco da parábola
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Apostila de Cálculo 2 Integrais 32 Professor V. Filho
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y2 = 12x, de x = 0 a x = 3.
Resolução:
x
0 3
1º Modo :
y2 = 12x y = 12 x
2
dy
b
SX = 2 ydS 2 y. 1 dx
AB
a dx
dy 1 6 12 x 6.2. 3x
.12 .
dx 2 12 x 12 x 12 x 12 x
2
dy 3x dy
2
3x 3x dy
2
3
2 .
dx x dx dx
x x x
Daí.
x3 x3
3 3 3 3
3
SX = 2 y. 1 dx 2 12 x . dx 2 12 x. dx 2 12.( x 3)dx
0
x 0
x 0
x 0
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Apostila de Cálculo 2 Integrais 33 Professor V. Filho
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3 3 3 3 1
2 12 x 36dx 2 4(3x 9)dx 2 2. 3x 9dx 4 (3x 9) 2 dx
0 0 0 0
u 3x 9 1 3
3
4 4 (3x 9) 2 8
3 3
2 3
SX =
3 0
(3x 9) .3dx
3
.
3
9
.(3x 9) 2
0
du 3dx
2
0
8 8 32
3 3 3
(3.3 9) (3.0 9)
2 2
18 9
2
SX 43,8822 u. a .
9 9
2º Modo :
y2
● y2 = 12x x =
12
2
d
dx
SX = 2 ydS 2 y. 1 dy
AB
c dy
2
dx 2 y dx y dx y2
● .
dy 12 dy 6 dy 36
Daí.
6
y2
6
36 y 2
6
36 y 2 2
6
SX = 2 y. 1 dy 2 y. dy 2 y. dy y. 36 y 2 dy
0
36 0
36 0
6 6 0
u y 2 36
6 1
(36 y 2 ) .ydy
2
30 du 2 y dy
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Apostila de Cálculo 2 Integrais 34 Professor V. Filho
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3
1 6
1 (36 y )
6 2 3
2 2 6
SX = . (36 y ) .2 ydy .
2
.(36 y 2 ) 2
2 30 6 3 9 0
0
2
32
3 3 3
(36 6 2 2
) (36 0 2 2
) 72 36 2
SX 43,8822 u. a .
9 9
x = 2cos - cos 2
2 ) Idem para a cardióide para [ 0, ] .
y = 2sen - sen2
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Apostila de Cálculo 2 Integrais 35 Professor V. Filho
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7
CAPÍTULO
Sólido de Revolução
1 ) Seja a função f(x) geratriz, usamos o conceito, já visto, de integral definida , ou seja,
aproximação por n retângulos .
f(xi)
x
f(x)
0 a b x
y f(xi)
x
0 x
a b
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Apostila de Cálculo 2 Integrais 36 Professor V. Filho
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0 x
a b
Logo, temos, o Volume do sólido de revolução, em torno do eixo 0x, da região entre o
gráfico de f e os eixos x [ a, b ] como sendo :
b
Vx . f ( x) 2 dx
a
d
Vy . g( y ) 2 dy
c
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Apostila de Cálculo 2 Integrais 37 Professor V. Filho
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Obs. : Se a rotação se efetua ao redor de uma reta paralela a um dos eixos coordenados, temos :
y = f(x)
y=L
0 a b x
b
Vx . f ( x) L 2 dx
a
x=M
x x = g(y)
0 x
d
Vy . g( y ) M 2 dy
c
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Apostila de Cálculo 2 Integrais 38 Professor V. Filho
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Exemplos:
Resolução:
y = -x2 + x
a b
0 x
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Apostila de Cálculo 2 Integrais 39 Professor V. Filho
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x0a0
b
Vx . f ( x) dx { -x + x x.( -x + 1 ) = 0
2 2
ou
a x 1 0 x 1 b 1
1 1 1
Vx . x 2 x 2 dx = . x x 2 2 dx . x 2 2x 3 x 4 dx
0 0 0
1 1 1
1 2 1 1
x 3 x4 x5
. x dx 2. x 3 dx x 4 dx . 2
0 0 0 3 0 4 0 5 0
1 1 1 1 1 1
= . 2. . Vx u. v
3 4 5 3 2 5 30
Resolução:
y
y = x3
d
Vy . g( y ) 2 dy
8● c
y = f(x) = x3 x g(y ) 3 y
portanto ...
x
y
2
0 8
13
8
Vy . 3 2
dy . y dy
0
2 0
5 8 5
8 2 3 3
y . 8
= . y dy .
3
5 5
0
0
3 3
Vy 19,20 u.v
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Apostila de Cálculo 2 Integrais 40 Professor V. Filho
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Resolução:
x
y
f(x) = 25 x 2
● ●
● ●
a b x
g(x) = 3
● Cálculo de a e b
x 1 a 4
f(x) = g(x) = 3 25 x = 3 25 – x = 9 x = 25 – 9 x = 16
2 2 2
e 2
x b4
2
Portanto.
a 4
4 x3 4
4 4
. 25 x 2 9 dx . 16 x 2 dx .(16x)
4 4 4 3 4
4 3 ( 4) 3 64 64
.16.(4) 16.( 4) .64 64
3 3 3 3
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Apostila de Cálculo 2 Integrais 41 Professor V. Filho
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Exercícios:
x’’ = y3-y
y
● 1
● x’ = 1 – y4
-1
d
Use ( x ' x") dy
c
2 ) Idem para :
a
● ●c x
g(x) = -x2 + 2x
●
3 ) Idem para :
y
y = x2 + 2x + 1
y=x+1
A
1
-1 0 x
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Apostila de Cálculo 2 Integrais 42 Professor V. Filho
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3
2
5 ) Idem para x = y de P ( 0, 0 ) até Q ( 8, 4 ) .
x = 4sen3t
6 ) Idem para a hipociclóide ; t [ 0, 2 ] .
3
y = 4cos t
9 ) Idem para y = 3
x ; 1 y 2 ; rotação em Oy .
y=2 -1 1
-2 2 x
13 ) Um tanque, na asa de um jato, tem como modelo, o sólido gerado pela revolução, em
1
torno do eixo Ox , da região delimitada pelo gráfico y = .x 2 . 2 x e pelo eixo x,
8
x e y são dados em metros. Qual o volume do tanque ?
Obs. : Considere 0 x 2 .
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Apostila de Cálculo 2 Integrais 43 Professor V. Filho
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Respostas :
1 ) A = 1,6 u.a
2 ) A = 24 u.a
1
3)A= u.a
6
4 ) S 20,40 u.c
5 ) S 9,073 u.c
6 ) S = 0 u.c
7 ) Sx 177,96 u.a
8 ) Sy 9,819 u.a
9 ) Sy 63,497 u.a
3
10 ) Vx = u.v
10
412
11 ) Vx = u.v
15
8
12 ) Vx = u.v
3
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Apostila de Cálculo 2 Integrais 44 Professor V. Filho