A primeira prendeu-se com a selecção no You tube de um vídeo alusivo às BE e partilha do mesmo na plataforma. O vídeo que escolhi foi o de uma biblioteca futurista e estava muito além da Web Semântica que já se começa a desenhar. Projectava-se uma biblioteca com a capacidade de armazenar, gerir e conectar todo o conhecimento humano em escassos segundos. Diz o poeta que o sonho comanda a vida, e, quem sabe, se no futuro as bibliotecas não terão esta capacidade. Não estou a defender uma biblioteca totalmente gerida por “máquinas”, até porque isso seria reduzir a biblioteca a um centro de recursos desumanizado, mas, viver sem elas é actualmente inconcebível porque o conhecimento científico produz-se a um ritmo maior que no passado e exponencialmente mais acelerado no futuro. A segunda tarefa propunha uma de reflexão individual sobre as potencialidades da utilização das TIC e a Web 2.0 nas BE. Realizada esta tarefa, os textos foram colocadas na plataforma e comentados por outros colegas. Assim, na primeira parte se visava a introspecção a segunda convidava à partilha de opiniões, interpretações e experiências. Esta foi uma sessão proveitosa porque li textos que me permitiram reflectir, na globalidade, sobre a forma como as BE´s nas quais presto serviço se organizam, e, simultaneamente, projectar para o futuro uma outra forma de dinamização em virtude das ferramentas Web que começo a percepcionar. De facto, considero importante este trabalho reflexivo, não só, porque me aproxima de ideias inovadoras de investigadores conceituados, mas, e sobretudo, porque eleva o conhecimento. Não é o “fazer por fazer instintivamente” é o fazer com sentido de realização de um projecto maior, orientado e fundamentado. Sou da opinião de que os bons exemplos e as boas experiências devem ser divulgados, de forma a serem experimentados por outros, com as devidas adaptações. Este trabalho proporcionou essa partilha. Sobre os mesmos textos houve trabalhos diversificados. Claro que, em alguns aspectos, os textos tocaram-se, contudo, noutros foram inovadores, ajudando-nos a enriquecer a nossa perspectiva inicial. Longe de ter ser uma bibliotecária 2.0, até porque a formação ainda vai no “adro”, tenho esperança de conseguir utilizar/experimentar na BE algumas ferramentas que esta formação me permitirá conhecer.