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UNIVERSIDADE DE CUIABÁ – FACULDADE DE DIREITO

PROCESSO PENAL III – 7º TERMO - PROF. JORGE GODOY

EMBARGOS INFRINGENTES E DE NULIDADE ART. (609 CPP)

CONCEITO:

Embargos Infringentes Embargos de Nulidade


“são oponíveis contra decisão não “são oponíveis contra decisão não
unânime do Tribunal ad quem, unânime do Tribunal ad quem,
desfavorável ao réu e que visam desfavorável ao réu, porém, diferencia-
discutir matéria de mérito”. se do primeiro, pois neste irá se discutir
matéria exclusivamente processual.”
(pretende ver reconhecida uma
nulidade, desde que haja voto vencido
nesse sentido).

Observa-se que a divergência de votos deverá estar adstrita à parte decisória e


não à fundamentação legal, ou seja, se os julgadores usarem fundamentação
diversa, mas chegarem a uma mesma decisão, esta será unânime e não ensejará
a interposição de qualquer destes recursos.

A matéria impugnada será aquela restrita aos limites da divergência, ou seja,


somente será devolvida a matéria não unânime que foi questionada pelo réu.

A forma de processamento de ambos é idêntica. São recursos exclusivos da


defesa.

Prazo de interposição: deverão ser interpostos no prazo de dez dias, contados


da publicação do acórdão atacado. (art. 609, § único).

CABIMENTO: Tanto os embargos infringentes quanto os de nulidade somente


poderão ser interpostos contra decisão proferida em sede de recurso de
Apelação ou de Recurso em Sentido Estrito.

Não cabe em sede de revisão criminal, Habeas Corpus e outros recursos.

Não existem embargos infringentes de decisão proferida pelo STJ (só cabem
Embargos de Declaração e de Divergência).

EFEITOS:

a) Devolutivo.

b) suspensivo.

c) retroativo.

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