Você está na página 1de 20
cy < =} Como servirmes © povo, nao temos ade de ver apont: falhas que tivermos. ‘Safa quem for pods apontar as ncssas ialnas. Se tiver razac nés corrigi-las-emes. | EDIGAO — Escola Preparatéria Padre Manuel Alvares — Ribeira Brava V8 mais longe a Gaivota que voa' mais alto. Assim terminow 0 editorial do iltimo aimero, Assim comecamos o deste. Diséo fizemos questio.f Na continuidade do trabalho ja realizado, mais um| jomal, que queremos vivo @ actuante, sai a rua. Talvez polémico, mas nosso, este jomal ¢ o are. duto das aspiracdes, alegrias © também fracasos da 'gente da escola. Ele fala do trabalho conjunto aqui [dentro @ 1a fora. Ele 36 & possivel, porque ainda exis- te uma escola, aqui, virada para a frente a todo o, lcuste, Uma escola participante e activa, moldada para jo caminho di ir a comunidade. O nosto| jornal, queremos, a nossa escola, que néo desejamos soja estanque. Passados trés anos, néo é possivel parar. Subin-| ldo mais alto veremos muito mais, ¢ com amor jun- jelas. Levamos para a| timos palavras. Construimos i rua. Aprendemos © damos. Sentimos. Tocamos a terra Jdo cho, Somos o didlogo permanente, comuni 80. © nosso jomal, verde ainda, mas com raizes, cres- Jcendo connosco. Com a Escola, que & nossa. A equipa| 3 5. criticadss ANO 3—No 9 6 de Maio, 1978 Comp. ¢ Imp. TIP MINERVA O que é a nossa Escola? A Escola, 6 um membro da sociedade que nos pre- para fare e vida futara. Boon formagio deve ser devida monte preparada sem racismos, pois é dessa formagio de ssirdo oo homeng de aman. noace escola fol um conjusto de professores ¢ alinesr de se Poder representar por uma tnlea «Gale Gotan gas agorde vemor cous a gente 8 querer afundar D veo da nossa gaivota ferida trtlgoiramente, Fasemos projects pare que a escola aumente de volume, mas nfo se faz compreender aos allnos 0 set. ido da’ escola, Porque io seguir os exemplos das antigas gai- votas? Para que forem escritas frases na parede? Sé tapa lixo? ‘Aviatla de coavivios deixou de o ser para passar a.saia de aulas. Porgus? Procura-se melhorar a escola, problema demasiado ditt Procurou-se melhorar a higiene da escola. Colo- caramres mala empregadas, O que apenas vemos & que S'higiene continua a iuesma, ecpregadns a mais na Fu @ dentro da cantina tho poueas.. O desinteresse vem dos professares ou de quem? Ba nao utilizagio do material de experiéncias? Para qué, sroubar> ae bolas 408 alunos, para onde vdo, pare quem sio? Sera que og alunos nko thm direito Wulisagt. des tinpos: hres? Pane Ae tol a eMforena»? Para onde foi o seu ?.G ntimero de coelhos dia a dia diminui. Para dinkei onde vo? _ ‘Na nossa escola entram carros, ¢ bicicletas nic, Porqué? ‘Porqué nfo se informa, devidamente os alunos dos problemas da escola? Sera que nés no subemos festejar 4s alegrias que esta nos proporciona e lutar pelos prov dlemas que por vezes somos nés que os criamos? ‘Porque existiram gaivotas que abendonaram 0 voo sem uma inica explicacéo, Ser& que foram os alunos que as féeriram? © problema que ha muito nos deba—- temos e cada vez mais sem explicagéo. Chegamos a: se3- tirmo-nos culpados; mas no sabemos, estamos confusas.- ‘Aproveitamos' pare fazermos “votos que no seja tarde, temos a certeza que nao, para que possamos ver esas’ Andete? ANDETE — 0 que cu perso 6 que & bordatsira necessita de tuna vida mathor ou: pelo menos Eferante 6, por eso, deve orga izarse com o fim de exigir o€ seus diretos, ¢ no 26 a bor adsica mas ‘ambém o tabotha- or classe eal boi, JOSEFINA — Tene razio, 0 leabalhador eel 6 também uma vita da exploragio, Tal cxme 8 bordadeira ao tem ¢ minimo €e cultura, £8 condigaae de vida, de apoio 8 sus profasto... CIDALIA — 0 trabathador ax cal também 6 uma yitima de ex plaragdo dos impestos cobrados pelo Estado que mitts veres ‘fo pages com 2 feme, com & when do trabsihador @ seus familiares CONCE:GKO — Nas « oeque- 88 que M2 nosio cid também aos oxplorados; 280 08 comer- ue antagensta ADELAIDE — AME verdade, os comercientes.efo aquelés que asic dlectamsnts explora 3 classes mais be to uments sxagersdo dos produ- tos. CIDALIA ~ Por iat, thn um rivel de vida melhor com poss! biidades de gumentsr os seus bens © mudar a sua posielo so- cial enquanto que © povo con ‘nwa senda subjugado nesta vo- cledade escripuloss ¢ ineres- seta om que viviios, cul prin pal fundamenio & © dinheio Quem ado tom diaheiro & margi- ralizado por exses adividuos ¢ por iaso a8 pess008 aio obri- gadas s ewerar A procura de 5 de vida, a busca de um pio incerta, de 1 imsonhs para além do. hod malhores cond ‘Andote — Mutas vezes a es sda emigragdo fol tnbéen uma fega to servo Milan CONCEIGAC — Estas divi 2803 sociis deviam 2eabart CIDAUA — Eu também acho, mas 6 rita diel As erangae deviam, desde jf, 2010 educa: das nesee sentido, quor om casa quer na Escola. por isso deveriam ser cles of princ’pelsinteressados, vex que fl tam um aivel de ctor aupe- or 8 modia’a das pessoas. ADELAIDE — Nio 8 08 pro feascret mas tamtim os, esti antes que na sociedade scual deveriom eer 05 transfarmado- ros desez mesma sociedade, co- operande com os professores, para que nu future préxino, tor doe ‘salbom que no hi stpertr, ‘cm inferior « portant, que to- os ‘enham o mesmon Eralis, como sertg humanos qe 20- Grupo scima’ referdo Tuma 8-2 Ano U que é a nossa Escola? 41 O sue achas sobre a nossa escola? A 3 que a escs! 2 Qual a tua opiniao sobre as novas continuas e a horta? 8 0 que pensas das maneiras de agit dos professores? (Conclusto da 1" phe.) UM ALUNO 00 8 ANO: 1—Acho que podia funeionar mejor om muitos sepectos. ‘Ache que os campos da excots 40 para os elunor néo para cerar bolor, as bolae cedidae & ‘escola s8o para estar nos quar- Lunes doe professores @ alo ‘para o¢ alunoe: porgunto se hd ou nto sala de conve para of Siunos perque quanto a mim ao he ‘Acho que @ escola deverta dis- or de uma sale para 0 convivio entre alunos © néo 36 mas tam sm um lugar code pudessemoe flaborar 08 nossoe trabalhos am grupo. Devia hover toque de ferado, 2—Acho alle estes devertam seuar com ofjslunes mma igual: dade de crcutitanciee © néo tr meninos em ique tim medo ou receio de 26 ou fazer 0 que dzem 9 tosoa'8e outros. Quinto & herta acho que se ‘ncontra multe desprezada. ort vez de estarem # pager um of des horace, of alunos que #2 fencontram naa avlas de Taba Thos Manucis poderiam executar eso trabalha por vezee com ais ‘amor @ carishe do que aqueles ‘quo na resiidade vem ganhr 0 s8u po de coda da. 3—Ponso que estes deveriem raver ou 20 menos lembrar alge da tetéria dos anos anteriores porque 9 exame ov a myctra a0 ‘ange do ano ev dependente Saquela que fot deda nos anos >etenoces. ‘Ache que oo professores nso deveriam, der as. notes 2 partir do eatelar © néo satsfar mas pelo menos informarnos 0 nivel 4 que no encontramos. ‘OUTRO ALUNO 00 8 ANO: 10s professores © as con tinuae slo ov favorectdoa, A ex rola eetd mel dreds: estd suja, eviamos Boar dentro des soles pagina 4 oe intenalos © deverta haver tuna sala de estudo, outra onde ‘ivessemoe misica © pudessomon ‘eonviver, 8 horérios. deveram ser mociReades, 28 auise coma: aren ts 9 ¢ nfo haver dies de savmas 8¢ 11.20 © outros as slunos para que no fumassem 08 professores darem 0 oxem- fle. Os professores ce goaetea deviom dar bolas pera os aunos tenminarem nos tempos tres. fazer 2—As continuas devi: mss Imaexs, moa higiene nat casat de bank # bainadiios, ‘a8 continuss, devia passer mais uma gore a canta ‘rer de ser 25 ums. Elan receber fordens deepresive's em vez do sfectusrem os principals robs thos. ‘Ahorts dovia ser cultvada pe: tos atonos ¢ tudo © que ero: iiss see yara 08 alunos, 3—Temos profesores de to ‘das a9 oepécies: uns juctor @ ‘outros inustos, une tons e ol- twos’ mau, Nio-estou de scordo < (que 08 professores cheguem 's¢- de. de sues. Ag fafa 96 deve am ser morcades 10 swinutos depoie. Os oxaricios devam ser eesreguer antes dea noina serem dadas e ndo depois. Os profes. sores do deviam fumar dentro day salas pare ndo darem 0 exemple aoe alunos. ALUNO D0 a» ANO: 1 —Acho que a escola até mut mo orienteda tanto nos professores como nas. emprege- dex. A asia de tanvivio posaou 2 ser sola de las. Devia bax ver desporta para todos os ait nos © no sb para uns, pole ‘nom oa Interaloa 59 detram Joger. Nas horas dos furos po- amos fica dentro das sales ‘do noe devram ter trade 8 sols cde conmvivio, Hé muitos desvis. Devia haver uma preocupato de procurar descober quem os pra 2—Ha uma quanias amore ‘galas mae quanto & higiene... At casas de banho que deem estar sempre com papel b= giénico estdo quase samara su jas. Ov balnedios do he dgua ara ducho, hd muka fata de fglene nestes. Est may: sb ‘ura contings na canting # tan= tua fora. Acho que na cantns a8 dew ter mia do que fora Os shunoe mutas vezes tm au- laa e nto podem ir ajudar a 3a ‘tora Celina, que & 46. todas 2 que mais trabata, Hd muco8 sbus0s, mesmo por causa as ‘A hota ndo est cltvada co- smo devie ser, devs ser cultivar 3s para trar male. rendimento, que wins sjudar a escola. Ro ors necessésio um errpce- g2do, devia votar @ aer cultvada Delos alunos, nessa altura esca- ‘a muita methor. Acho muito bem fot alunos trbatarem-na hora pare aprenderent. Se esta est- ‘esse cutlvads como devia. ser fvescola ndo tara tanta dee ess. 3—Hs profeesncee que to ‘ota pele cara © no por eauio ‘ue 0 aluno merece. Alguns ndo emfeam eo mods a que todos ge alunos percebem. Se ao per ‘cabamos sada comecam a goza. Nio zu de ecordo qua os pro: fessores fumem dentro da. area dda exeala, neste caso séo eles ‘que dio © exempio 205 alunce. “HA professores que fazem como A opiniao dos TO que pense da tua oo ‘colt 2—Como gostarins que ela fesse? 10 ave née penssmos da nossa escola ¢ que eles estd bem stuads’na Aibeira Brava. tem algum pcdiema que exige resolugao imediata? querem 0 entendem @ nto ce modo a que fique bom para os alunos. Deviam fazer mais cevi= 3005 0 2 ovaliagdo dos pontos ‘do cor feta como oatislaz « nto ater, ALUNO DO 1 ANO: Quanto a mim acho que 1 nossa escola utimamente nfo tem voluido mute, Os stuns deixeram de tomar parte sctva pa vida da escola Os ahunos eiczram de wabalhar na can ta e de cultvar 3 horta onde esta ob enconira abandonada © ra sua maior parte por cultivar. Um dos probiemas que oxge ro solucio imedata 6a eala de convivie porque os alunos nto podem estar dentro das sae fe aulae © nfo tomes ume sale ‘onde se possa estudar ou con ‘ver com of autrot colegas nos tempos lees. 2 3—Quanto 208 professores ita uma fata de convivio entre professores @ alunos, sinto que 2 aline esté colocado em se ‘gundo plano © que eatou em esacordo porque professores & slunoe devem ser um todo por a0 sto estes que formam a ‘escola. Eu acho que ee née que ramos ser 0 Bardo de gawvotas qe dar as mos juntos, oro fessores © aunog avancarmos pare sermos as gaWvotas ¢ 30 Demos cada vez mela alto. mais pequenos: Nota hi muttan salen 0 euitas smesas, cedeiran ¢ ta” muitos tls. A Exoola 4 mute boa para ‘mtn gente que preciet de eat er. ‘Nola uma vaca, gatinhas conthos. (Comious sa pbs. 15) A Gaivota balho do escravo enquanto na Madeira, 0. trabalho era do colono svre. 14 porque na América, a terra, a cutura, 0 fabrico ¢ talvez 0 capital também constituiam um inte- resse,’ uma forga, tima empresa. idéntica; onde nfo ha heteragenca dualidade senhorio, colorio e 0 morgado, © «viligo- por tempos adormecido em suas reciorocas invejas & sombra da opuléncia a que ndo derem’impulso, acordou destruidor de si préprio e logo assegura adver ads. (0 iltstre ‘andtator is" {Saudedés’ a Terra aponta 0 ano 1748 como demarcando 6 fenémeho da cana saca- rina nesta ilha; deve-se-notar porém que foi somente a indistria da manipula¢do dos’ agécares que dessp: recov por entdo quase intelramente, pois que a cultura da cana, essa continua @ manter-se embora em muito menor escala, que anteriormente, NA Madeira diz 9 Dr. Azevedo, ficou dominada no CAMPANARIG A ESCOLA E A COMUNIDADE (conteroacio da &* Pagina) ‘A trequosia do Campaniso, pertsncenée 20 Concelha da Aieira Brava, enconi-se schainhar ¢ problemas, niimonts seco 6. mal geralne, Conosina. ‘Mos undo 9 mois grave 4 0 da inorkncle der pessoas cobra ccoses problemas, € cor pole, Gue 0 pewo grocize de ortenadores 9 Cdimamizedores. Agomes peovoas que 5° intaressam @ ath t tenarsm fcouidar esses problema: com 0 fim de encontrar ums solucéo, 360 ‘muita vezes tai vets, @ multsa wees chamamihes " cos @ mimos da ilha de conservas 08 cardeais todo: foltos de alfomim da estatura de uth homem=. ‘Trabalho em grupo: da cana sacarir Maria Inés Teixeira Maria da Luz Nobrega Maria Adelina Gananga Marla Aldora dos Santos oe ‘utres diversdes. abo +8 pare distracSo. mas também como formar “Tambem & desojo actlentedo co longe pelos rapazes do. Comoe nisio 2 erates de wre campo%de feebel: Ascii evtava que ele: Jogassem nse estradas fezenca lar 08 condutoree @ ‘snscanco, fue pris vide. Tambéin 20 entevisiannas 9 Prusidents da Clmara focamos ess: sepecio, pergurtandeihe se 0 problema ere de dinhero ou de terrono “A ceoposte fol sets ‘fila & questo do stnhers, as aim do terreno. As pesccs: ‘bo cadem 0 tareno. Fol pedi 0 terreno » um propretrio que ee! porta eas ste negates... Como estto 2 ver & lao... Sem terenc ada 20 pode fozere \Vottemoe navamente & Case do:Pove por 29° problems dos mei: *eios no Compantre. "A Chen do, Povo pore’a: mates ds populagle waz ama etie te problemas, poraue cendo do pove — como 9 préprio nome 6 indica — ‘60 seth @ seviln como deve. E mutes verse 20 receberam acre te que thm diet; owen barron, ecrininagées, ameagas...O mes: ‘nfo econtece ve for um 8 que também opdiam pratcar ddesporie, o° prearesso.despor. tivo. na Ribeirs Brava tem sido constant, Depois de alguns dxtos’ no ano de 78/77, a nivel escolar, apareceu em TTB a enna de ‘ietismo do Ribeira Brava, ando com 9 apoio incon: olonal da Direcgio Ceeranta do Cube, armel uma Equi. Pa, que como todas ae_ princi plamies, pouco ou sada tisha, 41 no ser uns calgdes © unas apatiias. Hope aesa equips, 5 Entrevista: Ontem e Hoje A fim do saber a situagio da Escvia pus-me em corvacto com 9 actual Presidente da Cimara @ antgo Presidente da Gestio nes- ta Escola Sr. Luis Mendes © com © actual Presidente da Gestio desta Escola As pergumiat tetas foram 08 sequintes: 1 Sr. Presidente (Lois Meo des) dggeme em que situagio deicod ‘a -Eacola quando a sua saida 18° and Wrindacto? Debsou- ‘2 com probleme para resol vot —'Se. ‘Prodtdonto da Gastio Formas) game em que =tua- Ho 2 Escola estava quanda to ow 0° cargo. oagina 6 — Come v6 2 situagso actus! a Escola? 3—Perante a reeposta da 2 Pergunta diga-me e9. pederem solucionar © problema existents? © primeiro a ser entrevitsdo foi 0 Sr, Prasidente da ‘Cémora (Luis Mendes). Ele ae suas poeta 1 Ro dotrar de trabalhar na noses Escola, em 30° de Stem ‘ora de 1077, 2 atsogd0 ra Nor- ‘mal Claro std, que numa E> cola, como a nossa, ecto sem pre surgndo setuacdes+ que fhunea. dele wansiormarse em problemas. Concreatmante, posse sfrmarte que néo have quais- quer peobiemas para cesoiver nessa data 2—Coma doves calculer ‘bo obetante © meu interasse Poe tudo 0 qua @ga respete & nossa Escola, naa posto vers a situs 0 actual da Escola, como 08 atunos ou por quem 16 trabatha, 3—Pelas respostas anteriores {tlgo que esta pergunta esté pre. juicads. Digote que pessoa ‘mente, sou dos que ngo acstam probleenss impossivei. Se os hi, Yombém b sohucée. Em soguida ntevistsmes 0 cul presidente da Escola (For. az), AS suay resportas foram meses depois, ¢ algo diferente. uma equpa composta por 15 elementos, rapazes 9 rapes & wma equipa, que vale sobre- tudo, ndo pelo valor indlvidual deste ov daquele atta, embora ‘ot foia, mae pela tenacidade oeta no trabalho, & uma equ'pa fovem, mas qus sabe aqiilo que ‘utr, @ sabe corbin que no serd este ano que 0 seu dessjo seré aleangado, pols um atleta nko se far num #70, mae que continuaré a tabsihar cada ver mais, pera que o> éxitos [8a cangadas, nfo sajam apenas cordagies do pasado, mas ape- fms nuns para atagir ov3os aln- ‘dy matores no Future. ‘Actuslmente, 9 equipa esti, © que se pede chamar. muitssimo bem zquipada, To?2 0 atta tom qqamanto pecassério para teeinar. Foram dezenes de cone tos que a cual dreecio do Clube invests nesta punhado de lovers, mas sido faremos pars que alo percam 2 conflanga ext 16s. Quero também aproveitar tho que nos thm sido concedidas. wo se podem classificar de ex ‘raordindran. AMARA sequines: 1 —Encontavase no corte ‘normal com os problemas afec: tas a0 stu funconamente pet manente prépros de um sete belecimento de encir. 2—Actusimente a Escola ine ona ginda com aigumas ds. ‘culdedes que pouco 9 pouco es forcamernas por toluciondlos ‘com 0 29010 da todo 0 Passos relzcionade com @ mesma Es cols 3—Com certeza a re0ponee- teidade do bom funcconamento a Excoal 4 porto agsante na acuagSo: da actus! gestdo, Eémundo Marts-9° € A Gaivota educacae visual © Natai Regional wiadeirense Com a primeira misea do parte, ‘omega, podemoe dir, 0 Ad vento. do, Nat madelense. ‘A priemira mise do parte, & 6 o Natal & vinta, E oan mankis figs do més de Dezembro, om todas ae lgrjas ouvern-se os cbros com 08 efnicos feetvos 2 devotador & Senhors, © nos ‘Saree véorse ae als bolas ores da 6poca, ‘0 povo ocoree as lgrlas, can- tando ¢ ballande, mostrando a sua alogea © tranamitado.a aor outron, scampanhades com of us ingrumenige, como a ra bees, a harménica, © machete, as castanholas, ote. sieds neste Advento do Na- ta cada um prepara © melhor possivel as suas caias, aman jamese 2¢ roupas propria para 2 Festa, prepara-se a amassa- dura, compramee condinerios © uso 0 que 6 mecessico para fazeree a camede-vinbo o lhos fe os tadiconals bolor oe me Comprantse presentae para por a lopinka, precenies esses que 0 destnam aos mals pequenos. Depoia, na véepera de Natal & nods, todos 80 sreparam para lium’ mista do Galo, que s¢ realiza & meia-noie, « mals ou tras duss, a de madrugada que 2 povo chama de missa dor p25: toes outa de munhé. Para a miss2 do Galo os r= pares ¢ a8 raparigas orgacizam- re com ranches, vestam-ce de pastores e diigem-se para a Tare, ovando aa suas oferas, geralmente proditos da tara, como frutas, hortallgas, ic, ‘ardeles, avon plo ® viaho que sero vferecidos 20 DeusMenino © depois colocada a. sacratia cv 0 transepto Nesta atwa 4 costume cada pestor 8 ir depesitar a aus ofer- (a, camar una ou mais quedras come esta: © Meu Menino Jesus que eu me chamo lanbuts aqui Vos trago esta oferta que mio pude trazer mais, Ou entio asta outa © meu Menino Jesus Meniao to benlinho aqui Vos trago esta oferta feta de pio, mel © viaho. Terminads a Missa do Galo, '9 Povo drige-se pare ae suas citar onde se toma a cana ou 08 cilices de lcor. No entanto, om algum: fet, entre & Mista do Galo « & dos _postores, um grupo de rapargas, para relembear 9 0- do come nasceu o Menino & © fo que passou, acompanha- das duma pequens bocheirs, bonete © tealha, © do jocthos, com todo © ‘respelta, Ievom 0 Menino, cantando sempre qui ras 2 propisito dos. sefrimen- tos que 'O Menino Jesus tera paszade, devido & cortncla de roupas @ do fio que deverla fazor-se sentie naquela note de Dezembr Dopolt 0 Die de Natal & dee Sinado exclusivamente & familia 86 908 dias seguintos § que salam a farer vista Ge! pa antes amigos, provando enito as iguaras que estes sham feito ECONOMIA TURISMO A Madeira deode muito, tom recebido uma quantidade enaeme ‘do Tonemo, pondo em questo eda a cstriura econteica do erquptiogs. ‘A Madioica depoatta todo 0 get sxtvamento no prodigo econémi- > que fhe + oforoco pelo emo, mas que permanece to one. Para melhorar estas condizdes fem que wve, tentam 0 proceso 4 eatgracso (pouce consegui- a) restandouthes apenas a tera, ‘onde cultvam © vnho, a banana ‘cana.de-agden’ ou ainda uma pes. & pobre. Oa Midoxenses oan o tu sana como um atagre. eeond- mmico, assim considered, uttma- ents. fl (© turieme, benefictande une & © ttt prejize ds mara, que ia oa v8 aumentar 0 custo Jo Meda, impossive! eo seu boixo ‘salar. Em 1874 0 povo Maerense ebates-s0 afitivamente com ut grave probleme, que era gorse ian nesta Pequena tha. que A Gaivota ‘muta se debatou pelo sbesto- ‘omens, problema qusse da sub- sstincis, que fatando-tes "a come © 0 pete tim deve ak rmentar com eopas © papss de mio, Para 0 futuro, com o tussme, prevé-ge, ou ume promogto 26 Go-econdmica. pare toda 2 ponu- 4agdo, ou um depenveivimerto {turctico) que. pelo seu ariau Tamonto redunde om preuizo pare 12 economs 22 aha, © desemvoivimenta a indis- ‘a do turismo val beigar com fos mais verimdos sectores da vvda do diststo, 03 vansportes mmactimee ¢ atreoe, 2 urbana ‘outuras aciurretivas acueis. A certs sfura_afims 0 Minis tro dy Economia Reangae num clattto: =A Madeira possut OF firtomas pcos de uma ao. noms eu , Conemuanda © itado eletino: — com uma bolangs ‘comercial defickére, 4 Madeira, ‘mmgorta or eno, mercadorae 10 ‘valor de -£00.000 contos, prin ‘polmente bene alimentares, mste- finie de conetrugto ow, adubos, medicarentos « motertal de trans- ores € comunicasdes. Por outro a's mercadorias cones. 20: bordados © tape ses, banana, sno, vines, com eorvas, flores © eparethos de locrinks (estas duae times sands mets 10 ioio, mee com possiiidades do expansto)«. No ‘campo das previebes, afrma 0 relatera: — «0 ftiro 4 0 poto do deservohamento da ha :Nos amos cinco ance 2 captcidade do alojamenio devert. etingie 20.000 came. Estas peropectivas wratca siiadae 20 ereecrmente arma (Coetut aa pig: 151 pagina 7 A nossa Escola vista por outra Eseolat FIBEIA BRAVA Os campos (2) s40 traquents- Pola si, tom uma horta, onde vem outros colegas. dos por qaivotas escoiaras dea 08 alutoz cultvam, aproveitands Fieou-nos. mare3eo no. corte © um, “2+ muitos fugares lin- 2 extol, ov dsy ous que a6 erie. gars a almantagéo dos io 0 ambiente de css. da A dos que so destacam na ha, vio is visitar animais da escola, Deira Brava por isto. organi- devide & sua exansa ribeir, 28 Todos on quo ceuudam nessa Tu, também, coleya, contibui zou-s0 uma vista de estudo suas alas rochas: E aprofundan- escola so considerados =gal- a ajuda dos problemas da tua 2° ano para ficarmos a conhe- dosnos maiz aela, podemos falar volass estas estulam cuerendo excola, para que, sta avance cermos ovmeio em que svam a do sua exeoiss ax suas -gai- levar bem alto, a lei da Grande © possa ser também conhecida tras colegas. vot Gaivota a Lej que é: -— Tu,tens por todos os outros meninas, co- cournes marcado np coragso 1 Hberdade do seres,tu_ mesma, mo a escola da. Rbeira Brava. 0 ambiente de camarsdsger quer ‘AESCOLA do sores 0 teu prdprio eu, aqui es ‘eto alunos, quer ere profes © agora, © nig hd mada que poe A NOSSA- IDA vores que if rina. A RIBEIRA. BRAVA Vista de estuda do. 2 ano de atmos da Escola Preparatila Esta & conettyde, come po- demos dizer. wim. por F138, fe nas paredes destas ruas estio tacrtas, lindas Frases. Tem ums seecko, que serve ‘A noses escola esth a preo- copar-ae cada vez mais, com os problemas dos alunos, de cantina onde dictibuem uma Um dos problemas & que gran- Fitima equena merenda para o alu- Fol 0 seu 2° aniversirio @ de nlmero dos shunos nde co- Maria fos: incluindo 2 sala de com ¢, fete, por alunos doe 1.8 a S* aheciam @ ambiente da escola Inicio Vivio, a sala doa professores, anos; onda exprinem og seus da Aibsira Brava e por isso Flas salaa:do tabalion manuals. problemas, toto da escola como ganizou-ee uma visa de: est luz 53 bom oquipadas e ax de- da comunidade © sociedade, 20 Z* ano para flearmos 8 co- Conceigio mais salas. Ea hora? hecermos 0 mela em que ve 2» Ano -Tarma A areportagem Visita de estudo aa 4 cimara escura. Além disto as ticise-, LA se enzontram livros inham, optado por adminstragio . ordenados contoante Inport fotografia que eles neceasiom antgussimos. As folografes que 2o roproduzidas na miqiing de tim male intaresse #40 guarda- reprodugio. € trada 4 pelicula das 1 No arquivo encontase fe passada por dois liquos, 0 uma riquasina colecrio deede primetro revelador © 0 ovo f- 0 n° I ath o actual Dido, 2ador. O que no desenho satava —Noticlaas. ‘2 preto no filma sparece.a bran- Goetal desta visita de ertudo co © viceverss. Depols 4 en- 0 -Dilvio de Noiciia> # espero vverizada uma pitea de zinco © algum dia 14 vobar. 4 colocdida com 0 negative don- Mals ume ver a nossa escola ‘rganizou uma visita de ostudo para 0 9° de excolardads Com 2 preceupagde de inte two de ma miquina que Ind fa- "Ga paginagSo, As oo ramas #50 er a sucugdo da chapa, retran- Marla Inds Tatzera fencalzadae em cafes. Depola do assim todo o ar Uf contdo, Ne 16-3» D A Gaivota pagina 8 nos e os peema Apresentamos jeu uns verses 1 Meio Céro feitos por um iio do 9. ano & escolaridade que gosta de fazer poe- Meu amigo segundo vi 5 sia e de repressnti-las, Foca varios ¢ também owvi dizer problemas existent:s fia nossa es- xv desporto de qurlidade nenhuma ras ginda néo é tiie a Nesta escola se pode faser. @ aqui é que esté > importante - ; fd tna maneqra de dor dulos ‘CORO Sao ordens. dos directores que parece téo irritante. ~ 7 que as-continuas tém que cumprir Esta escola é um fadinho @ ndo perturbar as aulas B chegar a dentro da sala que poe um aluno de motho nem os vidros se partir. e-abrir 0 livro do ponto Bu finjo que ando estudando falta em quase toda a malta € eu sou um grande estudante. 86 que tardaram um minuto Meio Coro cocoee000hih ATunnc000 Meio Coro Escooooola Padre Manuel Alvares ma vi até manda ventarolas _ . . fsto ¢ que é um passatempo Nao se pode jogar nos pétios © mesmo acontece com professores Sewm ai — tenho ula nom sequer hé outro lugar por mats tarde ef chegar outro — im fri. mmas entao onde Taio Ono fund sto: tudo amos née nos. treinar. o abino € que vos poper 1 AL 6 que estit o problema Sao furos’mesmo a grancla Bos tarde meus amigos @ daquales com tema, tistara matéria ¢ folhas sem explicacio ja que aud vamog entrar pages com ene eee Coitados de nde, anenos Antes que se comece Paper No moto desta eonfusto. © mau bmigo vou apresentar Meio Coro Bu dou pelo 26 Manda chuva Meio Coro C cate 60 26 Ventarola aa nds 36 viemos fazer ~ Orrelatério desta escola. Ww Enfim. damos um consetho todos 00 qu afi ostdo Heio Céro Também hd cd um problema que metam juizo na cabeca que é dos tempos de entdo para ndo irem & gestéo. ooo00000hh Alunnnnoooo os carros cd entram bem Z ne as bicicletas é que nao E com o conselho, acabou . Escooo00la Padre Manuel Alvares esta nossa Kinda palestra té manda ventarolas ” Essa também 6 das boas .oaalé que para o ano isto 6aue & um paseatempo “para os gajos que tém bicicletas tenham uma diferente désta. -, “Titlean como moto de transporte evo Duar tas nas cuecas Meio Caro GAIVOTA Gaivota! teu nome voa ao lar! Nas Yelas noites de Verdo! Mas no dia 6 de Maio, voas também entre 163... EB nds cheios de gratidédo, te dedicamos uma bela cancio!! Goivota! Se algum dia. Gaivota! 8 nesta bela data conseguissomos. apanhar-te que comemoramos em plena harmonia 0 nosso ano “escolar. # nesse dia, que gritamos Embora continuando prisioneiros!. E sendo bem poucos, os que nos querem Libertar! Gaivota! A nds rido-nos importa, . © que pensam, ou dizem contra nést Porque um dia; kavemos. de voar realmente!\ ‘Mas todos juntos, ¢ nao como certas pessoas que anseiam voar, mas voarem sés!! Conceigio P. Constantine — 8° B pagina 9 EM MARCO ie pensaram ua timportdncta que thm as datas celebeadas sy més de Margo? Sisn iodas lag ancerram, cada ume sobe tum poato de vista difereste uma mensegem para a socle- dade. No Infclo comegamos a cele- rar o dia mundial do teatro, Desde sempre, 0 povo port gude tem reallzado manifes tagser teatrals, em formas maig ou menos pertettas que vdo desde a fustracte dea ce- Fimgaias Utargicas ate a: Presentacto trocista de tpra Populares. Os principals sho, ‘08 de carécter religions ¢ que geralmente simbolizam 0 Na- tal ou a Pisces. ‘Trata-se assim de um teats que perdura por tradigso, que 4 trazido de ano em ano por transmissio oral, Devido a que em muitse casoe o8 textos das pecas tio estin em ma- A. seguir temos 0 dia inter- nacional da mulher, data esta ‘acariciada pelos somhos de smultas pessoa com. @ destjo eo uma situagdo mals estével ‘para a coadigio da mulher. ‘Multas pessoss opsem-se & eq podem ouvir falar aa I beragho feminiaa; mas por- que? Serf que eles tém medo (que algumn aia a muther venha 18 coupar cargos mais relevan- ‘tes que 0 homer? A teguir terfamos oe mugdial da Arvore. Dia tte fom que és achavamos que as ‘escolas deviam de reunir os seus sluncs ¢ incentivar-ihes © desejo de plantar e cultivar pecuoss dtvores que = 0 tempo iriam erescer e os ahi nov de igual forma chesactam a ver no futuro o fruta do seu trabalho flsleo ¢ 0 culdado de- posltado naquela planta que para 0 revompansar sjudae shea na sua respiragSo, tor- nando assim o ar mais puto, para 08 seres que esto oe superticte terrestre, N6z todos temos consctén ia da importancia des aossas forestas © eatéo porque x destruimos? Porque. permiti- roy que tos criminosas d63- fruam 0 que por diraito da =a- tureza nos perteace? Se abo queremos a estabii- date para 9 acsso melo entio ‘ue espersmas? Diz um prevéshio arabe que lum homem s6 se toraar dig- 0 deste cise, quaade ter dado & Patria um fitho, escrito lum vro © plantado uma se vore, Se os homens dos nos%0s campos ado podem aotablizar- “fe eserevendo livros, que 20 ‘menos se digaifiquem plaatan- > 4rvores, suites vores ‘las fleardo também 2 cons UUtuir um grands © proveltoso Livro, sempre aberto sore Nawureca, uo qual as pessoas poterso ler uma bela ligdo, que etersameate op ensinaria 2 emar 2 terra, a drvore @ a see atels @ si proprion ea Pa- tra Fitime— 1 6 ‘Ao viandante: Tu que passas o eroues para mi o tou raga, Antes que me facas mal, olhime bem, Eu sou 0 calor do teu Ia nag noes frias do hneemo, Ea fou a sombra omiga que tu encomas Quando caminhas toh 0 201 de Agosto, E ce meus frutoe fo 9 freecure apethose Que te Hach 2 ede nos camiah Eu sow a tave smigt da ta cate, 2 tabua da qua mesa, ‘A cama em qua tu descansas 0 lenho do tou barco. Eu sou 0 cabo do tz emcade, a porta da tun morada, A madera do teu ergo. © do cou préprlo cali, Eu sou 0 plo da bondade © 4 flor da boleza. Tu'que pastas, olha-me bem 9. io me faces mak A MULHER Pot ao tomar cosscitacia, fia sitwaco da mulher na to- cleuade,, que sung em mim a necessidade de construgdo de algumas frases, come prova de ue ela sente na pele as Injus- ticas, « a8 faimeras desigual- ages de que esta sendo vit ‘ma, Além isso, ela vé ainda 4 forma ‘como estamos ofa alzadoa aa socledade, Por i930, a milter néo pode ser mmdiferente a0 dia <8 de Marcon, data esta, que para ‘la tem tmeaso siguiteada ‘Noa, que fazemoa parte du- ‘ma socledade econémmica ¢ cul- turalmente subdesenvotvida, es tomos foage de sermos coast deradas em pertelto pe de igualdade com © homem, Actualmente, fale-se multo a cBmancipasio © Libertecio da Mulhers. A verdade, € que 35 gozom deste dire, a mi ner que perteace as’ classes mals privilegiadas, enquazto que ma sua maioria, gem 0 sigaificeds sabem da expres. Para a mulher que trabathe fora, & sobre ela que reeaiem todos os problemas demasttees, tendo de allar muttas veres sagrificlos a0 trabamno profis- Sonal 86 trabalho da cate, Nog’ melos rurais, a mulher ¢ felta para prooriar fhos. Ge- ralmente nfo: #e trabalha fo- PR mas text & sua exnta Um mero elywado de Athos, a ‘quem Ihe Lmpossivel dar os (Cyatiaus ne phe. 11) c A Mulher (Conetuaie da wigdes para abolleso das sig. 10) . ‘vemos de“agir, nfo quere- ‘mos. uals alimnagées! Ha que censciencializar da ecessidade de nos eealizar.a3s come mulheres, em plese igual- ‘face gam o homem, B urgente para a solugto dos problemas da mulher, no dsr~ ‘mor oportusidade a situagges ‘que ao correspondam is dt digatdada humana, scabexto- sse crm a exploragio a que es: sujeita, A mulher aio po- de ser mals objecta de compra venda — proctitura. Come acahar com esta si- tuagts, o¢ estamos eaters vauma Sociedade, que muito tem ‘contribuido para que a pros ftuigge seefa am mal oeees sario? culdados dz nie, Esta, @ para © homem apenas um objecto sexual, Bett eujeite ands 0 dinhelro que © ismem Ihe 43, © com ele fazer as contas, pa- ra que chegae + todas as des ‘Pesas ou necessidades da casa, teado ainda de ajudar 0 ho- ‘mem aa agrieultura. ‘A rapariga € desde muito edo chamads a ajudar & mie, @ a Ado salt de cata, ¢ cprk ‘mide, enquanto que 0 rapaz tem toda a Uberdade posstval. ‘A mulher Fése assim pe vada das Horas ivras, {gals pensévels 4 sua valorizagio © ‘eariguecimento pectosl. 2 cca- siderada um seri neapacitado, © ndo tem pactiniparis activa soctedads. ‘Toda esta previeindtiea, nfo 4 mals do gue o frato dima, ‘celedade, detensora do obs ‘curaatisme, da exploragao do ‘homer pelo homent, © dos do enisios ezpitalistas que sempre tém lutado pela obtencéo dos seus privtegios. 18 preciso ultrapassarmes to- a ag estas barreiras, eriande-se | QO RACISMO @ No process0 do desenvolvi- ‘mento hlgtérico das. socieda- es, eatre os homeas foram forjedas diverraa relagbes 20 lai. Ne gurora da bumant- dade, og" serea_ préshumanos viviam em bandos erractes, ‘omiaados pela préceupacio de sobreviver. (5 seregpréfumanos, all- mentavam-se de riizes, frutos selvagens cadiveres de ant mais A partir de um certo moniento, “esces antepassedias comesam a utilizar instrumen- tos, para produzir a sua all- mealacia € sua peoducte. ‘A produgdo ainda que pri- mitiva, demarea @ homem. do animal, Woerta © cérebro, abrindethe"6. cam‘aho para o Progresso, ‘Com o,aparecimento aa pro- @iguntiég, na blatdcid ds hu- tareta compte 2 to- ‘toe aqueies que se considera ‘humagos, desempeshando 9 seu papel 62 aepdo, 205 meios ‘onde eatejams integrados. Um que ado posso daixar de refe- Fir, 8 ESCOLA Fétina 4+ 220 ita pera aubsistir; a produ fo ria um excedeate. @ © agarecimento de exe dente na produgda, fomece > aparecimente mo seo da so cledade de corgas, que prot ram apropriar-se 2552 e422 dente, em detrimente dos que ‘prodwetrar. ‘Assim a socledade divide-se em classes cpostas, com late- retens diferentes: uae querer spropriar-se "do truto do: tra- batho dos outros; enquanto es- tes itlos recusam. Ag r#la~ Ses humanas que ait, eto eram de ‘cocperagto, tornam- se ae Iota entre explaradores © explorades. Um determinada grape ‘poder impor os seus interes sea, @ fazer tranear op seus objectives, se poseuir 0 con trols da socledade, por otras ‘palavras, se dirigir essa socle- dade, Dirigir 2 soctedade, sigattt- @ egriultura¢ crash de ‘Surge-eitio a divisto do trabimio, ao mesmo tempo vie deamavolvendo os ins trumentos e tenicas de pro- 8 Catunte 9 organizar a scciedade para servir os ssicr-sses do. grupo aingeste, (:jceds sua vonta de a todos vs grupos quer os anos 0 gru- leva os outros rupos 5 considerarem a sua dominagéo com> a melbor, a mais justa e a mais sébla, a que corresponds. ave interests de todos. ‘Bota leologia maptim-se ‘ale’ que as novas forgan a selo da sociedade, tomam cons- cénéia dos seus interesses pre- Judieados pelo grupo dirigea- tet am-se, lutam, detrubam © poder anterior ¢' instalando ove pedes, reorganizands 1 eocledads, satictazed) os 22° teresses que att entie foram inieiea, 560 desprezadis vie fo A margem, sox. 25. valdade sceial Nas ekdades, aay efcolat. 298 cats, mos olgemas, 0 sector do trabaho, nos transporter, esse racieno, Verinea-te nfo 56 entre ot negros © brancos mas tambéin entre os préprins brancos Duma “maneina tedirecta, actualmente vive-te esse raci mo entre nés. Eatio, ¢ que & iclsmo? Nada mais nada mezos do ue uma doutelag que atin corms Tsspertrtiade ot ceras tat ‘ caus coma nn Neguae _Tuaileate 20 poles, Soran © Sito om ee Bar oF metme suprimtr 08 cu bem patente @ casa brane a tmpor-se 4s outras, porque la quis domiaar sobre todas. ‘acenda-as submeteremse s suas tele No passado dia 28 de Margo fol comemorads g dia Mundial ceatra rasismo, porque foi es te 0 dia eseolhido interaaciol- mente de luta contra o racis. contra a desigualaade so- eal; pela uaidade e igualdade etre todas as ragas ¢ HO- MENS de fod 9 mundo. Agi as outras vivlam eprimidss, seb a dominagio desta (raga branca). Os opri- ‘aides tevam uma vida de au faticos animals, sem condi gers de vida nem assistencia A Realidade da Crianga Past fitos, ote. ‘A RELACKO DOS PAIS COM 05 FLHOS E TiPO DE EDUCA- GAO, a grande tberdade que hes dio, 2 distangio que fazem ‘entre este fio « aquele; se exis. ‘que noe permits entender a8 cou. sino porquts das reacgdes © sthudes das eriangas. dos ides mie novos, ete Na maloria dos casos, a fami lia sluncionae como espage, on- de tanta yale coma has, dee- cxrregam 08 shorrscimentas cria- ‘dos 9 trabalho ou na escola, Or pus wxereem assim, © dem poteme autoririo sobre of fi thos, desde o eair de casa, pen sar © coy ftw, agir, ete. Ha fata do ditlogo, © cies & que saber todo. Por cus ver of inmios mais ‘veios, procedem,. para com os teale novor da mneema fora tortiria, quate com derem por estar a crianga, comers a sont nels, rexogfes tals como: fea passivo, 0 af0 critica 2 sk aagda eam qua vive — obedece ‘A CRIANGA NA FAMILIA —— 2 famita € 0 cso @ 0 minds de cranes, sendo aqui que elt ‘genha wa conzeprio da secie- dade, do manda, ante ala oo ‘maga também 2 ver que exls- tom coofitos, Esta conseiéncia das coisas 4, Tieitada 20 antente onde elt vive — escola, ria, fama, Sendo a famila a base fundé- mental da crianga, © oude nance 1 concepese do mundi 08 am peciea mala marcantes para ofa der ‘A RELAGKO OOS PAIS, v0 andam A pancada, se & © pal que manda, se 2 mie 6 uta crads, que 6 tila vbedert: se ob ela 6 que traty da casa e dos O nosso ensino (Conelusso de 5 pho.) Enquanto nto s0 pretender verdadaramente e sincoramente pete a boas voniadea de alguns, 2 até aqulo que j& mudou (Bor ve sigur coisa mudou) mute pouco ee poderd modfcar. PAULO: ‘+ Consttuigso Pornrquesa, 09 Atigo 72° 6 bem clara, ‘Oe artigos publicados em quanticades razciveis © 0 que fe estd fazendo oa materia dos casoe nae nossas eecoles, fo também cares. So. que, parece . ado coincidem com a conse sagt. Enearragados de Educacto. ‘rupce politicos © religions © Ss chamsdas Assosiagbes de Pais, através dos seus escrito 2 tomedse ce posigto, mostra Claramente que topo de ensino pretendem: um ensino & metro, Zonometrado @ inofensive 20 Sis. tema, Por ouras palavrs, pre- tandem ocupar © encher os ato- nos com corhecimentos obsole- fon, de modo a que estes nfo echem tempo para pensarem por si préprios, € necesséro, ue few akinoe no sa instale entimentos do recusa, Antes pelo contrrie, tert de ident eae-re com 0 atoms. Tentam siterar 08“ programas, fazemse hordiios de modo a no. perme ea disoueado nice 8 shunos, bo thes crlando espacos livres Pretande-se demonstrar que 2 ‘mpertante 6 cumprir 08 $0 minu- tos de francke ov matemétia, tudo 0 resto slo ninharias: Envi, um conjunto de medi- a, para |6, que alguém dz 6e- vam ag séoais. Mag final que ensino que vemt A resbosta & fécl: Continuer 3 dominar, usando pare isso 09 alunos @ 0 easing retigrado @ ‘opreedve, E Isto tudo debaixo 38 cop do. COMPETENCIA PROFESIONAL, Morginalzamce profecsores, proibese tudo © que sea are tado, coloca-se ¢ tase @ pron to: 0 ensino que temos, & bos smanoiea antiga, sem fazer dores pagina 12 Surga a muita genta, Como CARLOS MORGAD ‘Ao proporme escrever um ar tego. s95r0. 0 ensino, aliée so= ‘ctado por um grupo de alunos, ‘alunos, velo-me ineditamente 2 ‘dela uma insencto mural, de en- te as muntse escritoe na nossa Escola, que deade o primero cia sme chamou a atencho @ que ain dando esquect: Enganar-se no axorcicio da Mex ‘dena Pode por em perigo uma vida ‘pomana. Enganar-ee na serio politica Pade dr em perigo wma goraqéo. Enganarse na acedo educative E cutoral, pode prem perigo Mihares « miares do goragées. Independentemente do cart po- Iieeo de quem 0 concebeu, & ‘quanto mim, um pensamento ‘que poderia © devera servr de Toma’ a todos 0¢ educadores. E 20 dzer isto, estou a pen- Principehmente, naqueles do be ouja tes preanmagto, 92 rece, & receber 0 vancimento 20 fim do més, nfo zelanda por uma meborie do ersino, do 30 €2- forgande por ultrapessar os is ‘mites pecagbsicos © buroerdt- 08, que infelzmente sinda hoje eo um entrave A mieslo ns rubra © odueadora, © que, por feto, consciente ou inconsciente- mente, estdo «a por am pesgo miheces a mulheres de gare p08» quanta vazee co poderta ‘evar tantos @ tantos problemast Bartara para tal que houvess uma melhor comproensio etre fo agentes do nogso ensino, um pouco de esprto de sacrticio a parte doe educadores, enfin ‘ume decicanto 20 trabatho que 8 alunos bem merece. ‘Muitas vores me teoho iter rogado sobre as fehas que o noseo ensino anda tame que 8 deveram tor oido ultropasso- dae, Outras, 0 que ainda 6 ofor, chego & Weta conclude que o fencing, em ver do progredi, como devera t4: por dito @ ever, tem, G55. 4 mm, rato: ‘cedide, po's que, taiver saan cade pola grave crise que ata. ‘usaumos, notice um desing esse ou um rs’2sse partiino ‘que mutar veres tom posto em causa a verdadera mato de ‘educadores, que somoa a que temos que ser. No case particular da noese Escola muto haveria para dz 1 deaunido que grassa enize 08 professores, a desconfianca que te fnsalou entro eles © que nun: 2 devena exist, 0 abandono @ ‘que fo vorada a horta @ outros ‘nda, so problamas graves que, ‘apenas por raxbes que no inte- receam apontae acu, cam fetos como chamadas de atengto. No entanto, problemas hé que considera mai graves: que Jizer 80 decitaresse marcante de guna professores no que res: peta ao bom funcionamento da Escala? Que dzer do. mau am bwenta que s6 cru entre pee sox docante @ sdministrativo, aids a cabega deste corpo que & a Escola? Sem divide niga de mau 40 passa na. nossa Escols ve podena 9 tem de sar evr tado, custe 0 que custar Aliés, @ desrespeito pelas sor mag mata elementares que gerem 12 vide de qualquer estabelect tanto de eneina, se no for tra- vedo ¢ ofimmnado repiamente, poders, extou certo deo, por ‘en perigo. © préprio. funciona: mento da nossa Escola. (Nao poderia terminar com far er uma saudacto ¢ um ape ‘A saudagHo para todos os odi- adores que cumprem ou elo menos tém procured cumpacl © pelo para os restantes, pers, como diz 0 dtado popular. ‘munca 6 tarde para se comecar. sé. porque, comprinda, esta. remos & ajader 09 slunoe, 3 con sour para um verdadero Em ‘no, enfin & continar 0 Pais ‘que queremos tert \VITORIANO: Asvstese hole no Pais, 0 rego # ns Eacole a um debate profunde sobre 2 problemdtica a Eduosgto. : falam os professores Assisemoe a tomadar co > sis30, por parta de larges «= "25 63 populagso ecots 2 io sto exclusivas de mnisie- os, gecratarag ov mesmo de aqueies que se reclamam da som- puizna © conmataca proto: Ceaio que. 6 salutar este de- bate, por vezes acalorado, por vvezes menca honesta, Scarca daa regakes para o ensino. Convém denunciar com ve ‘embncia equeles, que em nome ‘da-um ensino apolhico 2 42 com- petinca, mais nfo farem que eturpar ag mentee, enchendo-as de formulas mais ov menos abs. tratas © sofatcadas, que moie 2 mpropram a eruditos, « no 3 jovens que recorram & escola, stim de s0 prepararem para 2 vida profesional faa, A ‘grande queetdo que v0 leventa, & em tomo da detncso, de quais 0s objectives do ensiao minstrado nas escotas (Que contendo programatica, everto contemplar as discipie nag teorieas © pritcas? Que método orentara pedagogicamen. te 08 educadoree? Pratendom 2 ‘evolugéo, aqueles que defender 2 Escola morta, ndorntervenien- te, 2 Escots Tradicionalista, apa- rantemente opitica a ceaidads social? Ou pretenderso formar ‘quadros de spitcos, tacnicietas © bwcoeratas? © future do Eneino, 0 née ee- ‘ames preparando 0° futuro, & uma questio ecaldgies. A Escola ‘racicional doa dtados «doo professores competentes-no-e¢ ‘vada, parece ser aquela que 30 ‘pretende instar, ume escola ‘que bem ou mal foi um modelo fetemaciensl de revolagto peda ‘269!00, nas eetuturas © objec tivos do Encino. 'A modsagdo ue, ¢ 2 def cigho de extériog séhios @ or ircor que permtam salvar um projecto, que jd se estd trons. formando na anitese de Escola. A Gaivota St edo oe RF z Bee Informa¢éo profissional na nossa Escola Durante @ ano lective. 1:2 ora findou, reslizarsm-se nna nossa escola varias sess6es de informacio cr-entada por in ccnselheiro de orien:acd0 Profissional do Centro de Servigo de Emprego do Funchal. Integrar nas actividades ‘de Edutagso Civica’ e Poli- técnica tiveram por finalidade tals sess6es, dirigidas aos, falunos so 1° ano unificado © do 4° ano experimental, chamar a atengéo para _o problema da escolha duma futura profissao, proporcionando aos alunos uma infor~ ago 0 mais’ completa: possivel ‘do ‘mundo do trabalho carreiras profisstonals adentro das varias activi= 30 oral foi acompanhada de painéis ilus- positives sobre varias :profissses,: tendo sido igualmente projectada, no: final uma. montagem audiovisual: intitulada -O sonho do Jodo. que de algum modo reaumia 0 tema desenvolvide durante-o ano. * ‘Com 0 mesmo abjectivo de informar os alunos sobre as profissées, realizaram-se vériss visitas de estudo, O Dragao : (Na visita & Escola Preparatéria da, Ribeira Bra ‘em Agosto de 1975) ‘Onde vive? Queni 0 @aconde7 Em que paramos se ajeita ‘@ monstro que anda no ar e edaz e faminto espreita, pronta a nos dilacerar? ‘Ouvimosthe o ronco informe, hha édio, ha lodo nas crispas do-terso ondulante e enorme. Até parece que domme, mas as ventas deitam chispas! Em roda agitam-se, inquietas, almas envoltas na ‘trama das palavras predilectas, a lembrarém borboletas voando em tomo da ‘chama... : ‘Quem quer livri-las de apuros Sabo @ nio tom ilusées que. ha flores pelos monturos a ignordncia dé juros ‘em provelte dos dragées. E aprendeu, & prépria custa, entre podridéo e vermes, que nom a ié mais robusta 56 por si vence na justa ‘travada em prot dos inermes. E sabe "que dar saber 6 a melhor condigio que alguém pode oferecer a quem nio queira morrer as garras... do tal dragdol MANUEL BOAVIDA ‘Agosto de 1975 NL R.—Nto podemoe deiner do agradecer so Se. Dover Manuel Boavida = amabiiteds quo tove 00 noe envar eet pocala. ere pubtearse. 0 seseo obrgéde! A Gatvots tendo ta vindo 4 Escols uma Educadora in‘z> que, juntemente com 0 Conseihsira de Ortentag Fissona! “laram a_um grupe de. alunas’ inteve sobre a educagdo da crianga, ‘A cada aluno que participou has’ séssdes" de ago F-ofissional foi distribuido © explicado o fol ilustrado «Do banco da esccla 2 vida profesional: Devido 20 interesse © utilidade desta actividade nossa inten¢ao continuarmos no préximo ano, procuran: do. especialmente trazer & nossa Escola técnicos, de va. figs. profissées ara contactar com. possiveis” alunos interessados. a Liberdade Quisera sor gatvota libertar Da'sociedade injusta Que me cerca. Quisera ser vento, E correr, Para ndo mais ver Um pobre chorar. Quisera ‘ser rouxinal, E cantar, Para ndo mais pensar Na ‘impresso que me causou ‘Aquele olhar cansado Daquela crianga Que ontem, naquela estrada, Comigo se’ cruzou. GRAGA ALVES Desigualdade © humanidade, como és diferente! Ha fortes e fracos, ricos © pobres, Ha altos @ baixos, povo e nobres: Porque nao seré igual toda a gente? Possoas que sofrem nos-hospitais, E pessoas que 96 conhecom 0 prazer, Gente ja podre de tanto ter, Outra gente vivendo sempre aos ais! Como é desigual a nossa sorte! Porque somos assim téo diferentes? Gento em barracas, .gente na Cortel... Pessoas tristes, outras contents, Somes iguate, mas 98 na, mortt elm, somos. todos. semolhantes. GRAGA. ALVES etna 8

Você também pode gostar