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m   : Teoria e História da Arte e do Design

 : Armando Borges Junior,


Elizabel Silva Ferraz
Eudes Rocha Fernandes
Maurício Jaime Saddi
Thays Ribeiro de Morais
ÚA Casa no Brasildz

A pequena casa portuguesa vai


transformar-se numa O
 ,
numa espécie de castelo de um
feudalismo tropical
Falar sobre a evolução do espaço privado é percorrer os corredores das
transformações da família brasileira ao longo deste cinco séculos.

Interior de palacete na segunda metade do século XIX


Äos anos 20, um novo modo de morar surge
no Brasil, são os edifícios de apartamentos

u 
   : A construção foi iniciada em 1922, foi
inaugurada em 1929 com 12 andares e a construção seguiu
até 1934, finalisando a obra com 30 andares (130 m). Foi o
 
 

do Brasil
As residências térreas sofrem pouca alteração
r A varanda, alpendre Ȃ elemento
de proteção contra o sol, a chuva Ȃ
ou apenas um terraço, esse espaço
romântico e aconchegante torna-se
indispensável pelas razões
climáticas pois cria uma proteção de
sombra que impede o aquecimento
das paredes primárias da casa

rO espaço sombreado da varanda


proporciona um recanto agradável
ao repouso mesmo nas horas mais
quentes
Casa de madeira › Ȃ construção de 1928
u 
: edifício em forte estilo › 
, com
interessante trabalho de relevo que acompanha o arco
da porta e movimentada fachada, graças ao Úzig-zagdz
criado pela saliência das sacadas. O edifício é tombado
pelo município desde 1990
A varanda continua nos edifícios como complemento
r Os meios de transporte tinham como função básica o transportar o
trabalhador e/ou instrumentos de trabalho

r Alteração nos meios de transporte

ípico carro de boi odelo de carro dos anos


r SETORIZAÇÃO: separação dos setores   e de    em detrimento
do bem estar da família (preservação)

r ·iso térreo dos sobrados (ex.: burgueses): caráter de serviço, comercial e de


circulação e ainda com espaços destinados às estrebarias, quando necessárias

rOs vãos de acesso dos meios de transporte se davam no centro das


fachadas, sendo transferidos para as laterais, posteriormente

r A necessidade de uso do meio de transporte aumentou em razão das


distâncias a serem percorridas nas cidades em expansão territorial

r O cidadão estaria provido de meio de locomoção:    


r As Revoluções Industriais geram novos
hábitos como os de consumo e
 do uso do automóvel

r Ainda como instrumento de serviço,


o automóvel é alojado nos  
dos lotes residenciais, junto aos espaços
destinados aos serviçais

r ÚAs cocheiras são as novas garagensdz

r Até a década de 50, o automóvel e o


proprietário estão separados pelos
setores   e de   
r Após a 2ª Guerra Mundial ocorre a explosão de consumo e a
   do produto (automóvel)

r O automóvel assume além de caráter de mobilidade, caráter de 

r A residência recebe o objeto de consumo como mais um membro familiar

r Em virtude da valorização do automóvel, a garagem, ao longo do tempo,


assume posição frontal na residência familiar

r Objeto de libertação e riqueza: elemento de adoração e até mesmo os


jardins sucumbem ao novo espaço oferecido
A à à assume posição frontal
na residência, junto à fachada
r Inicialmente o setor social na casa brasileira assume caráter de transição entre
a intimidade do lar e meio exterior

r O espaço social da casa se expande principalmente após a ascensão da 


na sociedade: ela quem determina a forma e o espaço de morar

r O setor social sofre expansão das atividades domésticas e novas unidades


tornam-se necessárias: sala de jantar, escritório, espaço de lazer, etc.

r A industrialização gera novos produtos à sociedade do Brasil, expandindo os


ambientes sociais em razão do uso de novos objetos e mobiliários

r Aumento em ambientes da residência com variados destinos e funções

r A racionalização do espaço só se dá o longo do século XX


r ·ri ci al fi ali a :  

A › artir s c l I , s fr alt raç s asa as a va c ta s cial


r sici a t a r si cia l t

A › sala c ça a c icar-s f r a ais a la c al r s jar i s

A s a i t s s a r xi a , c a sala star, ja tar c zi a, s


ais s fr    

Sala de jantar dos


anos 40:
supervalorização
r O próprio nome diz:   do morador

r Äão teve mudanças (III séc)

r Descanso, repouso, sexo

r Luminosidade intensa/sombra

r Forma quadrangular

r Séc. XX: quarto valorizado; presença


de banheiros
r Sujo, profano, higiene

r Urinóis

r Vaso sanitário: cadeira

r Falta de material x presença de material

r Séc. XX (nobres + classes)


A O setor de serviços, desde antigamente era um setor bastante
valorizado do setor privado brasileiro, principalmente para classe
média, o proletariado e mesmo o camponês, onde
frequentemente vamos encontrar uma superposição de funções
nos diversos compartimentos, que tentaremos observar
isoladamente: a cozinha, a copa, o alojamento de empregados e
o quintal ou área de serviço.

A Äo Brasil, Úsó pelos fundosdz se percebe as relações familiares,


intrigas e maus hábitos alimentares.
Espaço da cozinha colonial
que consiste num puxado, aberto
para o exterior

Cozinha
moderna
A antiga sala de viver colonial agrega-se ao Cozinha baseada no estilo de vida
setor social, tornando-se uma formal sala de americano, as famosas
jantar "kitchenettes".
Além de balizar a senzala, o
terreiro servia para lavagem,
secagem e branqueamento das
roupas
Reconstituição de paisagem
suburbana, remanescente em
alguns bairros e cidades brasileiras
Reconstituição do espaço da senzala
Os hotéis-residência ou apart-hotéis, destinados a segmentos específicos da sociedade, não
apresentam setor individual de serviços, mas uma série de facilidades, nem sempre a preços
convidativos
VERÍSSIMO, Francisco Salvador. 500 anos de casa no Brasil.
Rio de Janeiro: Ediouro 1999

Flickr Carioca da Gema


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Bacana Craft
(http://lh3.ggpht.com/bananacraft)

Wikimedia
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Morar de Outras Maneiras


(http://www.mom.arq.ufmg.br)

A Defesa de Faro
(adefesadefaro.blogspot.com)

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