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sebástico, que tanto interessou Pessoa entre muitos outros; os misteriosos buracos
negros do universo, aqui não tanto numa perspectiva científica mas antes da nossa
história, no mito sebástico; a chaga de uma crescente desumanização pelo mundo
fora, a que assistimos em directo na T.V., chaga permanentemente aberta e a sangrar,
sem remédio nem cura à vista, retrato de uma Humanidade enferma pela ganância do
homem. As fotografias são imagens do Rei D. Sebastião e do seu primo, a que chamei
O Outro, o outro a que se referia Platão, e mais tarde Fernando Pessoa, e antes dele,
Rimbaud, je est un autre. Este conjunto, exposto com as pinturas em papel do primeiro
grupo, no Porto, em 1988, no Museu Nacional de Soares dos Reis, no seu todo designei
de Os Fantasmas do Rei D. Sebastião. Um importante catálogo, com grande parte das
imagens das obras expostas e textos de Giulio Giorello e Bernardo P. de Almeida, são a
memória da exposição. Em 2006, estas obras na sua grande maioria, acrescidas das
pinturas em papel do 1º grupo, viriam de novo a ser expostas em Itália na cidade de
Bari, cidade muito antiga a que chamavam, no passado distante, “a porta do levante”,
pelas suas ligações ao Oriente. Esta exposição, comissariada por E. Resegotti e R.
Fanelli, em Bari foi designada de Miti Portoghesi/Mitos Portugueses, e efectuou-se
graças a um convite da cidade e da Universidade de Bari. Na presente mostra, como
aconteceu em Bari, não foi possível reunir todas as obras que figuraram na exposição
do Museu Nacional de Soares dos Reis, pois entretanto muitas destas pinturas foram
dispersas em variadas colecções, algumas delas em países estrangeiros onde se perdeu
o rasto. Deste grupo uma tela de grandes dimensões, propriedade do Museu de Arte
Contemporânea de Serralves, integrou em Janeiro de 2006 a exposição O Poder da Arte
– Serralves na Assembleia da República, em Lisboa na Assembleia da República. Desde
essa ocasião que esta tela, emprestada por Serralves, tem permanecido nas paredes
desta Assembleia, donde se tem ausentado por hiatos do tempo de participação em
exposições.
3º grupo - reúne pinturas mais recentes, 2009 e 2010, em papel e tela, por vezes telas
de grandes dimensões, onde são usadas as cores das bandeiras portuguesas que
tivemos: azul e branco, no tempo da monarquia, e verde e vermelho no tempo da
república. Às 4 cores acrescentei uma 5ª, a cor preta, cor do mistério, do silêncio, do
infinito ou da morte. A partir das cores referidas, a pintura organiza-se no tempo e no
espaço, e induz o espectador a fazer, através da sua atenta observação, múltiplas
reflexões possíveis na resolução dos seus infindáveis enigmas.”
Nota:
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Nice, passando grandes temporadas em Paris, Veneza, Roma, Florença e Nova Iorque,
onde teve um excelente acolhimento. Em 1978, Artists’ Postcards escolheu um dos
seus trabalhos interventivos, Édipo Explicando o Enigma, para integrar uma colecção
de postais, publicada em 1979, com artistas como Robert Motherwell, Douanne
Michaelis ou David Hockney. No referido ano desta publicação, os originais dos artistas
que a integravam, foram expostos em Nova Iorque no Cooper-Hewitt Museum. Esta
exposição viajou pelo mundo fora, de Nova Iorque a Tóquio, de Londres a Paris e
Berlim.
A sua vasta obra abrange áreas tão diversas como a pintura, a escultura, a fotografia, o
cinema, o design, e a escrita.
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