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Negócio A série NEGÓCIO PRÓPRIO reúne informações e

orientações indispensáveis a pessoas que


Próprio pretendem ser empreendedores de sucesso.
DÚVIDAS OU SUGESTÕES, CONSULTE UMA DAS UNIDADES DO SEBRAE

ACRE MARANHÃO RIO DE JANEIRO


(68) 223.2100 (98) 216.6166 (21) 2215.9200
ALAGOAS MATO GROSSO RIO GRANDE DO NORTE
(82) 216.1600 (65) 648.1222 (84) 215.4900
AMAPÁ MATO GROSSO DO SUL RIO GRANDE DO SUL
(96) 214.1404 (67) 789.5555 (51) 3216.5000
AMAZONAS MINAS GERAIS RONDÔNIA
(92) 622.1998 (31) 3262.2306 (69) 224.1380
BAHIA PARÁ RORAIMA
(71) 320.4300 (91) 242.2000 (95) 623.1700
CEARÁ PARAÍBA SANTA CATARINA
(85) 255.6600 (83) 218.1000 (48) 221.0800
DISTRITO FEDERAL PARANÁ SÃO PAULO
(61) 362.1600 (41) 330.5757 (11) 3177.4500
ESPIRITO SANTO PERNABUCO SERGIPE
(27) 331.5500 (81) 3227.8400 (79) 216.7700
GOIAIS PIAUÍ TOCANTINS
(62) 250.2000 (86) 216.1300 (63) 223.3300

Presidente do Conselho do SEBRAE-MA


José de Ribamar Barbosa Belo
Diretor Superintendente
João Vicente de Abreu

Diretor Técnico
Hélio da Silva Maia

Diretor Administrativo
Ana Maria da Silva Ramos Cavalcante

Unidade de Apoio Operacional


Líder: Keila Maria Pontes da Silva

Orientação Empresarial e Crédito


Equipe de elaboração
Consultores internos:
Jaime Coelho de Sousa Júnior
Rosana Célia Costa Muniz
Florentino dos Remédios Santos Filho
Augusto José Meneses Moreira
Consultor externo:
Wagner Sousa de Oliveira

Av. Professor Carlos Cunha, s/n Jaracaty, Cep: 65076-820, São Luís/MA.
Fone: 0xx98 216-6166 Fax: 0xx98 216-6146
E-mail info@ma.sebrae.com.br - sede@ma.sebrae.com.br

1
Apresentação

Não são apenas os bens materiais que compõem o universo de


riqueza de uma empresa. A marca e a patente da empresa, de
produto ou serviço é um bem patrimonial intangível que a cada dia
cresce e se valoriza, tornando, em muitos casos, mais valiosa do que
os demais bens tangíveis da empresa.
O valor econômico de qualquer empresa, não
importando o porte ou ramo de atividade é
representado pela sua marca e/ou patente. Constitui-se
um dos maiores patrimônios da empresa e representa
todos os demais.

Porém dentro do universo empresarial, onde a


concorrência é cada vez maior, existem as situações
onde copiar é mais fácil que criar. E para que os seus
negócios sejam protegidos e os direitos, no campo da
propriedade industrial, garantidos, é necessário que o empresário
faça o registro do patrimônio intangível, ou seja, da marca e/ou
patente.

Antes da lei 9.279/96, o Brasil era considerado pelos países


desenvolvidos como um país PIRATA. E internamente era notório o
desinteresse do empresário quanto à proteção da sua marca ou
patente, pela cultura do desrespeito existente, desrespeito este pôr
falta de punições às usurpações existentes.

Para resguardar estes direitos, em 1996 foi sancionada a lei 9.279


que regulamenta todas as questões do âmbito da propriedade
industrial e intelectual garantindo aquele que primeiro fizer o registro
da marca o seu uso exclusivo em todo território nacional, em seu
ramo de atividade.

Esta cartilha procura tratar o assunto de maneira prática e


realista, colocando à disposição de futuros empresários – ou daqueles
que se iniciaram recentemente – informações sobre os requisitos
necessários para o registro de suas marcas e/ou patentes.

2
O que é marca?

É todo sinal distintivo (palavra, figura, símbolo etc.) visualmente


perceptível, que identifica e distingue produtos e serviços de outros
iguais ou semelhantes, de origens diversas, bem como certifica a
conformidade dos mesmos com determinadas normas ou
especificações técnicas (Lei nº 9.279/96).

Qual a importância de se ter uma marca?

A marca é o principal elo entre o negócio e o cliente, pois é


através dela que ele identifica o negócio e o diferencia dos
demais. Com o passar do tempo, a marca passa
a ser o referencial da qualidade daquele
produto ou serviço. Para isso é importante
registrar a marca, única forma de protegê-la
legalmente contra prováveis copiadores.

Quem pode requerer o registro de uma marca?

Qualquer pessoa física ou jurídica que esteja exercendo atividade


legalizada e efetiva: profissionais liberais, produtores rurais,
sociedade civil, sociedade Ltda, autarquias, estatais, artesãos etc.

O que pode e o que não pode ser registrado?

Podem ser registradas - todas as marcas que não constituam


reprodução ou imitação de outras já
registradas e não estejam incluídas nas Condições
proibições legais. de registro

Não podem ser registradas as marcas


–possuidoras de anterioridade, isto é,
pedido/registro de outra marca igual, na mesma classe de
atividade; colidentes, isto é, pedido/registro de outra marca
semelhante na mesma classe de atividade ou ramo de negócios, ou
em classes com afinidades, e que possam induzir o consumidor ao
erro; Que estejam incluídas nas proibições da Lei.

3
Ao proprietário da marca, é assegurado algum
direito?

O registro da marca garante ao proprietário o direito de uso


exclusivo em seu ramo de atividade econômica, em todo o
território nacional, e pode ser estendido para mais 137 países, pois o
Brasil é membro da CUP (Convenção da União de Paris - 1883).

Como são classificadas as marcas?

Quanto à origem:

³ Marca brasileira - Aquela regularmente depositada


no Brasil, por pessoa domiciliada no País;

³ Marca estrangeira - a) Aquela regularmente depositada no Brasil,


por pessoa não domiciliada no País; b) Aquela que, depositada
regularmente em País vinculado à acordo ou
tratado do qual o Brasil seja partícipe, ou em
organização internacional da qual o País faça
parte, é também depositada no território
nacional no prazo estipulado no respectivo
acordo ou tratado, e cujo depósito no País
contenha reivindicação de prioridade em relação à data do primeiro
pedido.

Para efeito de utilização, as marcas dividem-se em:

³ Marcas de produto - São as utilizadas pelo industrial ou


comerciante para distinguir um comércio ou um produto de
outros. Ex: Coca-Cola;

³ Marcas de serviço - São as utilizadas pelo prestador de


serviço para distinguir os seus serviços de outros;

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³ Marcas coletivas -São as que visam
identificar produtos ou serviços provindos de
membros de uma determinada entidade;

³ Marcas de Certificação - São as marcas


que destinam-se a atestar a conformidade
de um produto ou serviço com
determinadas normas ou especificações
técnicas.

Para efeito de registro, as marcas podem ser:

³ Nominativas - Constituídas apenas de palavras, conjunto


de letras, números ou algarismos. Ex: NO STRESS

³ Figurativas - Representadas por um


desenho, imagem ou sinal gráfico;

³ Mistas - Compostas de uma marca nominativa


e uma figurativa, ou nominativa com
estilização;

³ Tridimensionais - Constituídas pela forma


plástica de um produto ou de uma embalagem,
sendo que tal forma tem de possuir identidade
própria.

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Como registrar uma marca?

Para obter o registro de uma marca, é necessário apresentar o


pedido num órgão de representação do INPI, em seu Estado, no
Maranhão o órgão credenciado é a Subgerência de Políticas e
Infra-estrutura Industriais do Estado. Todo o exame será
realizado de acordo com as normas estabelecidas pela Lei da
Propriedade Industrial (Lei 9.279/96).

A busca prévia é aconselhável, mas não obrigatória, que o


solicitante,antes de apresentar seu pedido, realize uma
pesquisa no INPI para verificar se existe marca idêntica
ou muito semelhante já pedida ou registrada
anteriormente. É aconselhável ao interessado realizar a
pesquisa antes de efetuar o depósito, na atividade que
o signo visa assinalar, com o intuito de verificar se já existe
marca anteriormente depositada/registrada;

O prazo de validade do registro de marca é de dez anos, contados


a partir da data de concessão. Esse prazo é prorrogável, a pedido do
titular por períodos iguais e sucessivos. Em
caso contrário, será extinto o registro e a
marca estará, em princípio, disponível.
Outra obrigação do titular é prorrogar o
registro de sua marca.
O requerimento de prorrogação deve
ser protocolado na vigência do último ano
do decênio de proteção, ou, se não houver
sido nesse período, o titular poderá fazê-lo
no prazo de 06 (seis) meses, contados do
dia imediatamente subseqüente ao dia do término de vigência do
registro, mediante o pagamento de retribuição adicional.

A duração do registro de uma marca é de 10 (dez) anos,


contados da data da expedição do certificado, o qual pode ser
prorrogado por períodos iguais, sucessivos, sendo renovável
no último ano de vigência.

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Qual é a documentação necessária?

Documentação para registro de uma marca:


Natureza Documentos
³ Pessoa Jurídica: 1. Contrato social / Estatuto
social e última alteração;
2. Registro de firma
individual;
3. CNPJ atualizado;
4. Comprovante (Certificado)
de microempresa.
³ Pessoa Física: 1. Documentos pessoais (CI,
CPF e documento da
classe profissional
correspondente);
a) Profissional Autônomo, 2. Comprovação de
inclusive Artesão. pagamento da atividade
profissional autônoma,
reconhecida pelo órgão
competente (Prefeitura /
Entidade de Classe).
b) Agropecuarista 3. Comprovante de atividade
rural reconhecido pelo
órgão competente (INCRA)

Outros documentos (marca mista ou figurativa)

³ Envelope (tipo postal) contendo 15 (quinze) etiquetas


(logotipo) em preto e branco, no tamanho 6 x 6 cm, com
maior dimensão da marca 5 cm.

Obs: Caso haja reivindicação de cores, estas deverão ser


indicadas em todas as etiquetas por um traço fino, que sai do
campo ocupado pelas cores com os respectivos nomes. Os
documentos apresentados em cópias deverão estar
autenticados.

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Passo a passo do registro

O trâmite normal do processo de registro de uma marca segue os


seguintes passos:

1º Passo - Pedido comunicado - Reconhecimento do


pedido de registro, de acordo com as normas legais do
INPI. Nesta fase, qualquer interessado poderá apresentar
oposição ao despacho no prazo de 60 (sessenta) dias
contados da data da publicação na RPI (Revista da
Propriedade. Industrial).

2º Passo – Deferimento - Notificação ou retribuição do 1º


decênio (Despacho 351 ou 533). Nesta fase, o INPI julga procedente
o registro da marca, por não haver coincidências com outras marcas
ou haver suficiente forma que as distinga de outras já registradas.

Período em que se faz necessária a retribuição relativa ao


primeiro decênio de proteção da marca. Esta deverá ser recolhida no
prazo de 60 (sessenta) dias contados da data da publicação na RPI. O
não pagamento da retribuição acarretará o arquivamento definitivo
do processo, encerrando-se a instância administrativa.

3ª Passo - Concessão do Certificado do Registro - Nesta


fase, o certificado de registro estará à disposição do titular na
representação do INPI ou aos cuidados de seu procurador, 60
(sessenta) dias após a publicação na RPI.

Qual o órgão responsável pela expedição do


registro de uma marca?

O registro de uma marca é concedido pelo Instituto Nacional da


Propriedade Industrial (INPI), órgão governamental. A identificação
pelo consumidor pode proporcionar uma parcela estável de mercado,
tornando-se um ativo valioso para a empresa.

O pedido de registro de uma marca não confere ao requerente à


exclusividade de uso, até ser concedido pelo INPI a expedição do
Certificado de Registro da Marca, que terá validade de 10 (dez) anos.
O pedido concede o privilégio sobre outros posteriores.

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Qual o custo de registrar uma marca?

Procedimentos Em R$
1. Solicitação de registro
. Para Microempresa................ R$ 98,50
. Para outras empresas............ R$ 197,00
2. Deferimento do pedido
2.1 – Expedição do Certificado
. Para Microempresa................ R$ 75,00
. Para outras empresas............ R$ 75,00
2.2 – Proteção por 10 anos
. Para Microempresa................ R$ 164,50
. Para outras empresas............ R$ 329,00
3. Total (1+2)
. Para Microempresa............. R$ 338,00
. Para outras empresas......... R$ 601,00
Fonte: INPI / Subgerência de Políticas e Infra-estrutura
Industriais.

Notas:
1. Os pagamentos serão realizados através de boletos
bancários próprios do Banco do Brasil;
2. Os valores de solicitação de registro, deferimento do pedido
alteram-se em função da classificação da marca a ser
registrada e dos prazos pré-determinados em legislação
específica;
3. Caso seja necessário maior detalhamento, veja o Anexo da
Resolução INPI nº 096/03; acesse o portal
http://www.inpi.gov.br/custo/custo.htm ou envie e-mail
para sinc@gdf.ma.gov.br;
4. Se o empresário desejar informação junto ao órgão
competente em São Luís, poderá dirigir-se à Avenida Carlos
Cunha, s/n, Edifício Nagib Haickel, Calhau, no 1º Andar, sala
212, fone: (98) 218-9208 / 218-9205 / 218-9226.

O que é patente?

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Patente é um documento formal, expedido por uma
repartição pública, por meio do qual se reconhecem direitos de
propriedade e uso exclusivo para uma invenção ali descrita
amplamente. Trata-se de um privilégio concedido pelo Estado
aos inventores (pessoas física ou jurídica) detentores do
direito de invenção de produtos e processos de fabricação, ou
aperfeiçoamento de algum já existente.

Através de um documento denominado carta-patente, fica


garantida ao titular a exclusividade de exploração do objeto da
invenção por um determinado período.

No Brasil, o pedido de concessão de patente deve ser feito ao


Instituto Nacional da Propriedade Industrial
(INPI), autarquia federal vinculada ao Ministério
do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, que julgará sua
validade com base nas disposições da Lei da Propriedade Industrial,
n.º 9.279, de 14 de Maio 1996.

Atualmente, um prazo de tramitação dos pedidos de patente em


exame, pode levar entre cinco e sete anos; mas o prazo ideal de
tramitação do pedido até a concessão da patente deve ser de
aproximadamente dois anos a dois anos e meio.

O que pode ser patenteado?

A invenção que atenda aos requisitos de novidade, atividade


inventiva e aplicação industrial; modelo de utilidade que seja
objeto de uso prático, ou parte deste; que seja suscetível
de aplicação industrial; que apresente nova forma ou
disposição, envolvendo ato inventivo; que resulte em
melhoria funcional no seu uso ou em sua fabricação.

Além destes requisitos, vale lembrar que a invenção deve


atender à princípios ambientais, ecológicos, morais, ou seja,
estar pautado no respeito do potencial consumidor da
invenção.

Qual o prazo de validade?

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Os prazos de validade da patente variam de acordo com a
natureza ou modalidade da proteção solicitada:

³ (PI) Privilégio de Invenção: o prazo de vigência é de 20


anos contados da data do depósito;
³ (MU) Modelo de Utilidade: o prazo de proteção é de 15
anos contados da data de depósito. O depositante ou titular de
uma patente de invenção poderá, ainda, requerer certificado
de adição para proteger aperfeiçoamento ou desenvolvimento
introduzido no objeto da invenção. Terminado o prazo de
privilégio concedido, a invenção cai em domínio público;
³ (DI) Desenhos Industriais - (Aplicada para proteger a
forma dos objetos, seu formato construtivo), seu prazo de
proteção é de 10 (dez) anos, prorrogável por mais 03 (três)
períodos sucessivos de 5 (cinco) anos cada.

Prazos de vigência da patente – 20 (vinte) anos para invenções, e


15 (quinze) anos para modelos de utilidade, contados da data de
depósito.

A validade de uma patente está limitada ao país que a concede.


Se uma invenção é patenteada em outro país, mas não é patenteada
no Brasil, ninguém poderá obter a concessão no Brasil, mas qualquer
interessado estará livre para explorá-la no território brasileiro, não
cabendo qualquer pagamento de royalties pela utilização daquela
tecnologia.

Como registrar uma patente?

Segue processo de tramitação nacional do pedido de patente de


invenção:

³ Depósito – ato de formalização do pedido de


patente, representado por petição apresentada em
formulário próprio e documentos anexos
devidamente formatados, além de documentos tais
como autorização/cessão de direitos do(s)
inventor(es), procuração e atos corporativos, quando aplicáveis;
³ Análise formal dos documentos de pedido de patente –
realizado por ocasião da entrega e recebimento do

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pedido de patente pela repartição, podendo haver exigência de
regularização dos documentos apresentados para atendimento
em 30 dias, sob pena de recusa do pedido – prazo: imediato
até 30 (trinta) dias;

³ Protocolo – ato formal com atribuição de


número de ordem seqüencial ao processo de
patenteamento e fixação da data do depósito
do pedido, que servirá como data a partir da
qual são contados diversos prazos legais, além
de estabelecer o marco temporal para a
pesquisa de anterioridades contidas pelo
estado da técnica – prazo: após análise
formal;

³ Período de sigilo – prazo de dezoito meses, que tem início


na data do depósito do pedido de patente,
durante o qual o processo fica sob guarda da
repartição, sem que se faça qualquer divulgação a
seu respeito – prazo: mínimo de 18 (dezoito meses) e
máximo de 36 (trinta e seis) meses;

³ Fim do período de sigilo – concomitante à


publicação feita na Revista da Propriedade
Industrial, podendo ser abreviado mediante
pedido de exame técnico antecipado;

³ Pedido de exame técnico – solicitação a ser formalmente


apresentada à repartição até, no máximo, 36 (trinta e seis)
meses contados da data do depósito;

³ Pagamento de anuidades – efetua-se anualmente,


a partir do 24º. mês a contar da data do depósito do
pedido, durante todo o tempo de tramitação do

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pedido de patente e da vigência da patente – prazo: até 90
(noventa) dias do início do período anual a que corresponder a
anuidade a ser paga;

³ Alterações para esclarecimento/melhor


definição do pedido de patente – a critério e
por iniciativa do depositante, a serem
providenciadas até o pedido de exame técnico;

³ Exigências – solicitações ou determinações nascidas do


exame técnico procedido, de que será intimado o depositante
para manifestação no prazo de noventa dias;

³ Manifestações de partes interessadas


– interferências, objeções e apresentação
de documentos por quaisquer
interessados;

³ Publicação da decisão – ato para


intimação do depositante para efetuar o
pagamento de retribuição correspondente à
expedição da carta-patente, sob pena de seu
arquivamento;

³ Pagamento da retribuição para


expedição da carta-patente –
providência que incumbe ao
depositante/titular do direito – prazo: 60
(sessenta) dias contados da publicação
do deferimento.

Qual o custo de registrar uma patente?

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Procedimentos Em R$
1. Solicitação de pedido
. Para MU / PI........................................... R$ 43,60
2. Publicação
. Para DI:
. Preto & Branco................................. R$ 100,00
. Colorida.......................................... R$ 120,00
3. Anuidades
. Para MU................................................, R$ 40,00
. Para PI.................................................. R$ 60,00
4. Solicitação de exame técnico
. Para MU................................................, R$ 86,80
. Para PI.................................................. R$ 124,00
5. Expedição da carta-patente Variável
6. Carta-patente
. Para PI, se Pessoa Jurídica
. Microempresa.................................. R$ 156,00
. Outras empresas.............................. R$ 390,00
. Para MU................................................. Variável

Fonte: INPI/Subgerência de Políticas e Infra-estrutura Industriais.

Notas:

1. Os pagamentos serão realizados através de boletos


bancários próprios do Banco do Brasil;
2. As taxas são pagas anualmente, após o 24° mês, contados a
partir do depósito (ato de formalização do pedido de
patente);
3. A solicitação do exame técnico é feita mediante pagamento
único, no 36° mês, contados a partir do ato de formalização
do pedido de patentes;
4. Os valores de expedição da carta-patente alteram-se em
função da classificação da marca a ser registrada e dos
prazos pré-determinados em legislação específica;

14
5. Caso seja necessário maior detalhamento, veja o Anexo da
Resolução INPI nº 096/03; acesse o portal
http://www.inpi.gov.br/custo/custo.htm ou envie e-mail
para sinc@gdf.ma.gov.br;
6. Se o empresário desejar informação junto ao órgão
competente em São Luís, poderá dirigir-se à Avenida Carlos
Cunha, s/n, Edifício Nagib Haickel, Calhau, no 1º Andar, sala
212, fone: (98) 218-9208 / 218-9205 / 218-9226.

De acordo com o Anexo da Resolução nº 096/03 do Instituto


Nacional da Propriedade Industrial, os custos para registro de
patentes são compatíveis com a capacidade de pagamento dos
inventores.

Vale lembrar que estes custos não são de aquisição e, sim


de propriedade temporária, outorgada pelo Estado a criadores
ou inventores de novos produtos, processos ou
aperfeiçoamentos que tenham aplicação industrial.

Só existe um único documento que representa


“propriedade temporária” – a CARTA-PATENTE – que de posse
desta, o titular da invenção pode, por um período
determinado, impedir terceiros de produzir, utilizar ou vender
o produto ou processo patenteado.

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Referência

SEBRAE. Apreender Empreender. Brasília: Sala de Produções,


2002.
www.sebrae.com.br
www.sebraema.com.br
www.bte.com.br
www.seusnegócios.com.br
www.pme.online.pt
www.sba.gov

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