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Capítulo 1
O Milagre da Pregação
Notas
1
Andrew Watterson Blackwood, A Preparação de Sermões (São Paulo, ASTE, 1965), p. 15.
2
Raymond W. McLaughlin, Communication for the Church (Grand Rapids, Zondervan
Publishing House, 1968), p. 51.
Capítulo 2
Como Pregar sem Atrapalhar o Culto
Apenas para ilustrar, vamos fazer uma rápida classificação dos sermões
que mais atrapalham o culto. Se você freqüenta igreja há vários anos, é provável
que já se tenha encontrado com alguns desses sermões mais de uma vez. A
seguir, descrevem-se os tipos de sermão que atrapalham o culto.
O sermão sedativo
O sermão insípido
Esse sermão pode até ter uma linguagem mais moderna e um tom de voz
melhor, mas não tem gosto e é duro de engolir. As idéias são pálidas, sem
nenhum brilho que as torne interessantes. Muitas vezes é um sermão sobre temas
profundos, porém sem o sabor de uma aplicação contemporânea, ou sem o bom
gosto de uma ilustração. É como se fosse comida sem sal. É como pregar sobre
as profecias de Apocalipse, por exemplo, sem mostrar a importância disso para a
vida prática. O pregador não tem o direito de apresentar uma mensagem insípida,
porque a Bíblia não é insípida. O pregador tem o dever de explorar as belezas da
Bíblia, selecioná-las, pois são tantas, e esbanjá-las perante a congregação.
O sermão óbvio
É aquele sermão que diz apenas o que todo mundo já sabe e está cansado
de ouvir. O ouvinte é quase capaz de adivinhar o final de cada frase de tanto que
já a ouviu. É como ficar dizendo que roubar é pecado ou que quem se perder não
vai se salvar (é óbvio). Isso é uma verdade, mas tudo o que se fala no púlpito é
verdade. Com raras exceções, ninguém diz inverdades no púlpito. O que falta é
apenas revestir essa verdade de um interesse presente e imediato.
O sermão indiscreto
O sermão-reportagem
É aquele que fala de tudo, menos da Bíblia. Inspira-se nas notícias de
jornais, manchetes de revistas e reportagens da televisão. Parece uma
compilação das notícias de maior impacto da semana. É um sermão totalmente
desprovido do poder do Espírito Santo e da beleza de Jesus Cristo. É uma
tentativa de aproveitar o interesse despertado pela mídia para substituir a falta de
estudo da Palavra de Deus. Notícias podem ser usadas esporadicamente para
rápidas ilustrações, nunca como base de um sermão.
O sermão de marketing
O sermão-metralhadora
Nota
1
C. H. Spurgeon, Lições aos Meus Alunos (São Paulo, Publicações Evan-gélicas Selecionadas,
1990), vol. 1, p. 32.