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Faço saber a todos os seus habitantes que a Assembléia Legislativa do Estado decretou e eu
sanciono a seguinte Lei.
TÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
CAPÍTULO I
DOS PRINCÍPIOS E OBJETIVOS DO ESTATUTO
Art.1º. Esta Lei dispõe sobre o Regime Jurídico, organização, disciplinamento e estruturação das
carreiras do Grupo Ocupacional Educação Básica, tendo como diretrizes:
CAPÍTULO II
DOS PRECEITOS ÉTICOS
Art. 2º - Constituem preceitos éticos dos Professores, Especialistas em Educação Básica e Agentes
Educacionais do Grupo Educacional Educação Básica:
II – Transmitir às famílias informações que contribuam para o progresso intelectual e moral dos
educandos;
V – Manter bom relacionamento com os companheiros de trabalho e demais pessoas com as quais
entrar em contato;
VI – Colaborar com a administração da entidade a que serve para mantê-la de boa qualidade;
VII – Procurar constante ascensão funcional pelo estudo e exercer a profissão com zelo e dignidade;
XI – Considerar os trabalhos da entidade a que serve como conjunto de atividades importantes sem
a super valorização da parte que lhe é atribuída;
XII – Evitar a transferência de problemas externos para o local onde desenvolve suas atividades;
TÍTULO II
DO GRUPO OCUPACIONAL EDUCAÇÃO BÁSICA
CAPÍTULO I
DOS TRABALHADORES DA EDUCAÇAO
Art.3º. São Trabalhadores da Educação Básica da rede oficial, os servidores ocupantes dos
seguintes cargos nos órgãos da Estrutura Educacional Básica do Estado:
I – Professor
II - Administrador Escolar
IV - Orientador Educacional
V - Supervisor Escolar
CAPÍTULO II
DA ESTRUTURA DO GRUPO OCUPACIONAL EDUCAÇÃO BÁSICA
Art. 4º - O Grupo Ocupacional Educação Básica tem sua estrutura constituída de categorias,
carreiras, cargos, classes e referencias.
§3. A Categoria Funcional de Apoio Educacional é constituída pelas Carreiras de Apoio Educacional
em Gestão Escolar, Apoio Educacional em Multimeios Didáticos, Apoio Educacional em Alimentação
Escolar e Apoio Educacional em Meio Ambiente e Manutenção de Infra-estrutura Escolar, de
Tecnólogo em Gestão Escolar, Tecnólogo em Multimeios Didáticos, Tecnólogo em Alimentação
Escolar e Tecnólogo em Meio Ambiente e Manutenção de Infra-estrutura Escolar.
Art. 6º - Categoria Funcional é o conjunto de carreiras agrupadas pela natureza das atividades e
pelo grau de conhecimento exigível para o seu desempenho.
Art. 15 – As Classes que compõem a Carreira de Administração Escolar são constituídas de Cargos
de Administrador Escolar.(REVOGADO)
Art. 16 – As Classes que compõem a Carreira de Inspeção Escolar são constituídas de Cargos de
Inspetor Escolar. (REVOGADO)
Art. 17 – As Classes que compõem a Carreira de Supervisão Escolar são constituídas de Cargos de
Supervisor Escolar. (REVOGADO)
Art. 19 – Para efeito desta Lei, entende-se por Cargo o conjunto de atribuições e responsabilidades
cometidas aos profissionais do Grupo Ocupacional Magistério de 1º e 2º Graus, mantidas as
características de criação por Lei, denominação própria, número certo e pagamento dos cofres
públicos, de provimento em caráter efetivo. (REVOGADO)
Art. 20 – Entende-se por referência o nível salarial integrante da faixa de salários, fixado para a
classe e atribuído ao ocupaste do cargo, em decorrência do seu progresso salarial. (REVOGADO)
Art. 21 – As Classes de que trata esta Lei compreendem referências simbolizadas pelos algarismos
arábicos de 1 a 25, obedecendo aos seguintes critérios:
CAPÍTULO III
DA DESCRIÇÃO E ESPECIFICAÇÃO DOS CARGOS DA CARREIRA DE ATIVIDADE DE
DOCÊNCIA
Art. 22 – São chamadas de Atividades de Magistério as tarefas do Professor Classe I, II, III e IV, do
Administrador Escolar Classe I e II, do Inspetor Escolar Classe I e II, do Orientador Educacional
Classe II e do Supervisor Escolar Classe I e II.
Art. 23 - Compete ao Professor Classe I, II, III e IV, planejar e ministrar aulas em Cursos Regulares
de Ensino da Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio, Educação Especial e
Supletivos, transmitindo os conteúdos teórico-práticos pertinentes, utilizando materiais e instalações
apropriadas, para desenvolver a formação dos alunos, sua capacidade de análise e crítica, as suas
aptidões, motivando-os, ainda, para atuarem nas mais diversas áreas profissionais.
- Coordenar as atividades do curso, desenvolvendo nas crianças o gosto pelo desenho, pintura,
modelagem, conversação, canto e dança, para ajudá-las a compreender melhor o ambiente em que
vivem;
- Desenvolver nas crianças hábitos de higiene, obediência, tolerância e outros atributos morais e
sociais, empregando recursos audiovisuais ou outros meios adequados, para possibilitar a sua
socialização;
- Colocar a criança em contato com a natureza, para enriquecer sua experiência, favorecendo o seu
amadurecimento e o desenvolvimento de suas potencialidades;
- Planejar e ministrar o ensino das matérias que compõem as faixas de comunicação e expressão,
integração social e iniciação às ciências nas quatro primeiras séries do Ensino Fundamental de 1ª à
4ª série, transmitindo os conteúdos pertinentes de forma integrada e através de atividades, para
propiciar aos alunos os meios elementares de comunicação e instruí-los sobre os princípios básicos
da conduta científico-social;
- Elaborar planos de aula, selecionando o assunto e determinando a metodologia com base nos
objetivos fixados, para obter melhor rendimento do ensino;
- Selecionar ou confeccionar o material didático a ser utilizado, valendo-se das suas próprias
aptidões, ou consultando o Serviço de Orientação Pedagógica, para facilitar o processo ensino-
aprendizagem;
- Elaborar e aplicar testes, provas e outras técnicas usuais de avaliação, baseando-se nas
atividades desenvolvidas e na capacidade média da classe, para verificar o aproveitamento dos
alunos e constatar a eficácia dos métodos adotados;
- Desenvolver trabalhos de pesquisa, para possibilitar aos alunos o cultivo de linguagens que lhes
permitam o contato corrente com seus semelhantes;
- Elaborar e aplicar provas e outros exercícios usuais de avaliação, baseando-se nos assuntos
focalizados e na capacidade média da classe, para verificar o aproveitamento dos alunos e testar a
validade dos métodos de ensino utilizados;
- Participar das reuniões de pais, procurando colocá-los a par da situação escolar de seus filhos,
estimulando a família a colaborar na educação dos adolescentes;
- Planejar e desenvolver atividades de Orientador de Aprendizagem, junto aos alunos atendidos pelo
ensino através da televisão;
- Proceder ao registro dos trabalhos efetuados, fazendo anotações no Diário respectivo, para
possibilitar a avaliação do tele-aluno;
- Participar de treinamentos e reuniões para discussão de problemas afetos ao ensino por televisão,
propondo correções e/ou modificações que se fizerem necessárias para assegurar a continuidade
eficiência do ensino;
- Preparar o plano de aula, determinando a metodologia a ser seguida com base nos objetivos
visados, para obter o roteiro que facilite a dinâmica do curso;
- Elaborar e aplicar provas e outros exercícios usuais de verificação, revendo o conteúdo da matéria
já aplicada e considerando as possibilidades da classe, para testar a validade dos métodos de
ensino utilizados e formar um conceito de cada aluno;
- Ensinar técnica de leitura e escrita, matemática e outras matérias do Ensino Fundamental e Médio
a portadores de necessidades educativas especiais, desenvolvendo-lhes a capacidade física,
intelectual, moral e profissional, com vistas à sua realização pessoal e integração na sociedade;
- Proceder ao registro dos trabalhos efetuados, fazendo aos anotações no diário de classe, para
possibilitar a avaliação do curso;
- Participar de reuniões para discussão de problemas afetos ao curso, propondo correções e/ou
modificações que se fizerem necessárias para assegurar a continuidade e eficiência do curso;
- Fornecer informações aos alunos sobre a metodologia e técnicas utilizadas no processo ensino-
aprendizagem;
- Preparar o plano de aula, determinando a metodologia a ser seguida com base nos objetivos
visados, para obter o roteiro que facilite a dinâmica do curso;
CAPÍTULO IV
DA DESCRIÇÃO E ESPECIFICAÇÃO DOS CARGOS DA CARREIRA DE ESPECIALISTAS EM
EDUCAÇÃO BÁSICA
I – DO ADMINISTRADOR ESCOLAR
- Analisar o plano de organização das atividades dos Professores, como distribuição de turnos,
horas de aula, disciplinas e turmas, examinando-o em toda suas implicações para verificar a
adequação do mesmo às necessidades do ensino;
- Realizar reuniões com os alunos, com os pais dos alunos com os Professores e/ou com os
servidores administrativos para discussão dos assuntos relacionados ao ensino e ao funcionamento
da escola;
II – DO INSPETOR ESCOLAR
- Inspecionar e orientar o Trabalho das Diretorias Regionais da Educação e das unidades escolares
públicas e particulares do Ensino da Educação Infantil Fundamental e Médio, observando as
condições de funcionamento, para verificar a correta interpretação e aplicação da legislação de
ensino;
- Divulgar a legislação do ensino vigente (leis, decretos, pareceres, resoluções e portarias) emitida
pelo Ministério da Educação, Conselho Federal de Educação, Conselho Estadual de Educação e
Secretaria de Estado da Educação, determinando a sua fiel aplicação, para assegurar a
regularidade e a eficiência do processo educativo;
- Participar das regiões de estudo, utilizando mecanismos de orientação para melhor desempenho
das atividades visando subsidiar o trabalho das Diretorias Regionais da Educação;
- Elaborar, atualizar e/ou reformular Regimentos das Unidades Escolares do Ensino da Educação
Infantil, Fundamental e Médio da Rede Estadual, adaptando-os às disposição emanadas dos órgãos
superiores, para garantir o regular funcionamento dessas unidades;
- Restringir e/ou eliminar os efeitos que comprometem a eficácia do processo educativo, quanto à
estrutura e funcionamento do ensino, adotando medidas de caráter preventivo e sugerindo eventuais
modificações, para assegurar o aperfeiçoamento do Sistema de Educação;
- Elaborar o cadastro das Unidades Escolares da Rede Estadual, Municipal e Particular, utilizando
processo manuais ou mecanizados, para tornar possível o conhecimento geral da realidade do
Sistema Estadual de Ensino e possibilitar a troca de informações e experiências;
- Executar outras tarefas correlatas.
- Articular-se com Cursos de Educação de nível Superior objetivando subsidiar a reformulação dos
cursos do Ensino da Educação Infantil, Fundamental e Médio e de trocar experiências educacionais;
- Fornecer orientação técnico-pedagógica aos técnicos da área que desempenham suas funções
nos diversos setores ligados à área de educação;
- Propor medidas que assegurem uma efetiva ação educativa, participando do desenvolvimento do
currículo da escola, possibilitando a integração vertical e horizontal;
- Estabelecer linhas de comunicação com os técnicos das Unidades Escolares, para a implantação
das diretrizes, e obtenção de informações sobre a realidade educacional do Estado;
- Orientar supervisores da classe inferior sobre as atividades que deverão ser desenvolvidas;
IV – SUPERVISOR ESCOLAR
- Realizar contatos com entidades externas do sistema, através de visitas, reuniões e outras formas,
objetivando aperfeiçoar o programa educacional;
- Orientar estudos para definição dos motivos de evasão e repetência, através do levantamento de
dados provenientes de áreas educacionais, reavaliando metas e propostas de ação, para minimizar
as causas;
CAPÍTULO V
DA DESCRIÇÃO E ESPECIFICAÇÃO DOS CARGOS DAS CARREIRAS DE APOIO
EDUCACIONAL
Art. 25-A – São chamadas de Atividades de Apoio Educacional as tarefas do Agente Educacional
em Gestão Escolar, Agente Educacional em Multimeios Didáticos, Agente Educacional em
Alimentação Escolar e Agente Educacional em Meio-ambiente e Manutenção de Infra-estrutura
Escolar, assim fixadas:
d) Redigir e digitar documentos em geral e, quando na função de secretário, redigir e assinar atas;
l) Manter atualizada lista telefônica com os números mais utilizados no contexto da escola;
k) Zelar pelas boas condições de uso de televisores e outros aparelhos disponíveis nas salas de
aula;
l) Zelar pelo bom uso de murais, auxiliando na sua organização, agir como educador, buscando a
ampliação do conhecimento do educando, facilitada pelo uso dos recursos disponíveis na escola;
m) Quando solicitado, participar das capacitações propostas pela SEED ou outras de interesse da
unidade escolar;
c) Verificar a data de validade dos alimentos estocados, utilizando-os em data própria, a fim de
evitar o desperdício e a inutilização dos mesmos;
d) Atuar como educador junto à comunidade escolar, mediando e dialogando sobre as questões de
higiene, lixo e poluição, do uso da água como recurso natural esgotável, de forma a contribuir na
construção de bons hábitos alimentares e ambientais;
h) Comunicar ao (à) diretor (a) , com antecedência, a falta de algum componente necessário à
preparação da alimentação escolar, para que o mesmo seja adquirido;
a) Zelar pelo ambiente escolar, preservando, valorizando e integrando o ambiente físico escolar;
b) Executar atividades de manutenção e limpeza, tais como: varrer, encerar, lavar salas, banheiros,
corredores, pátios, quadras e outros espaços utilizados pelos estudantes, profissionais docentes e
não docentes da educação,conforme a necessidade de cada espaço;
k) Racionalizar o uso de produtos de limpeza, bem como zelar pelos materiais como vassouras,
baldes, panos, espanadores,etc.;
l) Comunicar com antecedência à direção da escola sobre a falta de material de limpeza, para que a
compra seja providenciada;
m) Abrir, fechar portas e janelas nos horários estabelecidos para tal, garantindo o bom andamento
do estabelecimento de ensino e o cumprimento do horário de aulas ou outras atividades da escola;
n) Guardar sob sua responsabilidade as chaves da instituição, quando for o caso, ou deixar as
chaves nos locais previamente estabelecidos;
o) Zelar pela segurança das pessoas e do patrimônio, realizando rondas nas dependências da
instituição, atentando para eventuais anormalidades, bem como identificando avarias nas
instalações e solicitando, quando necessário, atendimento policial, do corpo de bombeiros,
atendimento médico de emergência devendo, obrigatoriamente, comunicar as ocorrências à chefia
imediata;
CAPÍTULO VI
DA HABILITAÇÃO SEGUNDO AS CLASSES
I – PROFESSOR:
b) – Professor Classe II habilitação específica do ensino médio, obtida nas 4 séries ou 3 séries
acrescidas de 1 (hum) ano de Estudos Adicionais (REVOGADO);
c) – Professor Classe III habilitação específica de grau superior, em nível de graduação, obtida em
cursos de Licenciatura Curta (REVOGADO);
II – DO ADMINISTRADOR ESCOLAR:
V – SUPERVISOR ESCOLAR:
CAPÍTULO VII
DO CAMPO DE ATUAÇÃO
I – Área de Atuação 1
II – Área de Atuação 2
IV – Área de Atuação 4
Parágrafo Único – Para o exercício em Classe do Ensino da Educação Infantil e Educação Especial
exigir-se-á curso específico na modalidade de ensino a ser oferecido pela Secretaria de Estado da
Educação.
Art. 32 – O professor Classe II, em caráter precário, poderá exercer atividades de Ensino
Fundamental 5ª a 8ª Série e, excepcionalmente, no Ensino Médio (REVOGADO).
Art. 33 – O professor Classe III, em caráter precário, poderá desenvolver atividades de Ensino
Médio (REVOGADO).
Art. 34 – Não se fará distinção, para qualquer efeito, entre os profissionais do Grupo Magistério de
Educação Básica, em virtude das atividades, áreas de estudo, disciplina ou especialidades em que
atuem (REVOGADO).
TÍTULO III
DO PROVIMENTO, DA GESTÃO ESCOLAR, DA PROGRESSÃO E DA REMOÇÃO
CAPÍTULO I
DAS FORMAS DE PROVIMENTO
CAPÍTULO II
DA NOMEAÇÃO
Art. 36 – A nomeação para cargos do Grupo Ocupacional Magistério de Educação Básica far-se-á
em caráter efetivo, de pessoal habilitado, em concurso público de provas ou provas e títulos.
Art. 37 – É condição para o exercício do cargo, o registro profissional em órgão competente.
Art. 39 – Após o ingresso na Carreira do Magistério de Educação Básica, o servidor está sujeito a
estágio probatório no período de 03 (três) anos, durante o qual a sua aptidão e capacidade serão
objeto de avaliação para o desempenho do cargo que garantirá a sua estabilidade, observados os
seguintes fatores:
I- assiduidade;
II- disciplina;
IV- produtividade
V- compromisso e responsabilidade
§ 3º A avaliação será realizada por comissão paritária constituída no local de trabalho, somente para
esse fim;
§ 4º Das decisões da comissão referida no parágrafo anterior caberá recurso a ser dirigido pelo
interessado ao Secretário de Estado da Educação.
CAPÍTULO III
DA PROMOÇÃO
Parágrafo único. Não haverá promoção se requerida nos últimos 5 (cinco) anos de tempo de
contribuição.
Art. 42 – A promoção ocorrerá após o cumprimento do estágio probatório da classe onde estiver o
servidor, para a referência equivalente da classe correspondente à sua nova habilitação.
CAPÍTULO IV
DA GESTÃO ESCOLAR
III – não poderá ser candidato, por um período de 06 (seis) anos, o gestor que tiver prestação de
contas reprovada;
§ 1º – Na ausência de pessoal que preencha as qualificações acima, a direção deverá ser exercida
por servidor do Grupo Educacional Educação Básica que apresentar formação pedagógica
compatível com o nível de escolarização da Unidade Escolar.
CAPÍTULO V
DA PROGRESSÃO
Art. 44 – O servidor fará jus à progressão, por merecimento sempre que completar o interstício de
03 (três) anos e obtiver avaliação de desempenho satisfatória, independente de requerimento.
§ 1º. A variação entre as referências é única e corresponde a 5% (cinco por cento) de uma
referência para a seguinte.
a) – Professor Classe I
Referência 1 – de 0 a menos de 5 anos;
Referência 2 – de 5 a menos de 10 anos;
Referência 3 – de 10 a menos de 15 anos;
Referência 4 – de 15 a menos de 20 anos;
Referência 5 – de 20 a menos de 23 anos;
Referência 6 – a partir de 23 anos;
b) – Professor Classe II
Referência 7 – de 0 a menos de 5 anos;
Referência 8 – de 5 a menos de 10 anos;
Referência 9 – de 10 a menos de 15 anos;
Referência 10 – de 15 a menos de 20 anos;
Referência 11 – de 20 a menos de 23 anos;
Referência 12 – a partir de 23 anos.
b) – Capacitação e aperfeiçoamento;
Art. 46 – A progressão de uma referência para outra dentro de uma mesma classe, dar-se-á
mediante a avaliação de desempenho, após o cumprimento dos interstícios estabelecidos nas
alíneas a, b, c, d e e, do inciso I do Artigo 45º.
I - em estágio probatório;
CAPÍTULO VI
DAS NORMAS E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
§ 1º A pontuação a ser atribuída para a avaliação dos critérios varia de 1(um) a 10(dez), tornando-se
apto, com avaliação satisfatória, para efeito de progressão o servidor que obtiver média final igual ou
superior a 7 (sete).
§ 2º A Avaliação de Desempenho de que trata este artigo será aplicada a todos servidores efetivos,
inclusive os investidos em cargo em comissão.
Art. 51 – O Sistema de Avaliação de Desempenho será regulamentado por Decreto, elaborado por
comissão paritária que assegure a participação da entidade de classe e o Estado, no prazo de até
60(sessenta) dias após a entrada em vigor desta lei.
Art. 52 – Das decisões, proferidas pela DEM, caberá recurso a ser dirigido pelo interessado à
Subsecretaria de Estado da Educação para Assuntos de Ensino. (REVOGADO)
CAPÍTULO VII
DA REMOÇÃO
Art. 52-A. Remoção é a movimentação do servidor de uma unidade administrativa para outra,
conforme o disposto:
II. de uma unidade de ensino para outra, dentro da jurisdição da Unidade Regional de Educação;
III. de uma unidade de ensino para outra, entre Unidades Regionais de Educação;
I – necessidade da rede;
I. de ofício;
II. a pedido;
Parágrafo Segundo. O servidor fará jus à remoção por motivo de saúde e para tratamento médico
seu, de seu cônjuge, companheiro ou dependente que viva às suas expensas e conste do seu
assentamento funcional, condicionada à comprovação por junta médica oficial.
Art. 52-D. A remoção de ofício far-se-á para atender à necessidade do serviço público, no interesse
do ensino ou em caso de reorganização administrativa da Secretaria de Estado da Educação,
devidamente demonstrados em processo administrativo, observado o inciso III do art. 52-C.
Art. 34. A remoção, a pedido do servidor, deverá ser formalizada em até 60 (sessenta) dias
anteriores ao início do período de férias escolares e o seu deferimento ficará condicionado ao
interesse da administração pública.
Art. 52-E. O processo administrativo para remoção por permuta deverá ser formalizado, contendo:
III. declaração da direção geral das unidades de ensino de lotação dos servidores, sobre o pedido
de remoção;
Art. 52-F. O pedido de remoção, por permuta, deverá ser apreciado pela direção das Unidades
Regionais de Educação envolvidas.
Art. 52-G. A decisão final acerca do deferimento ou não do pedido de remoção, por permuta, cabe à
autoridade competente.
Art. 52-I. A remoção do Professor só será possível se não implicar em prejuízo para o ensino em
quaisquer escolas da rede estadual.
TÍTULO IV
DOS VENCIMENTOS E GRATIFICAÇÕES
CAPÍTULO I
DOS VENCIMENTOS
I – VENCIMENTO BASE
II – GRATIFICAÇÕES
Art. 56 – Para todas as Carreiras, a diferença de uma referência para a seguinte é no percentual de
5% (cinco por cento).
CAPÍTULO II
DA GRATIFICAÇÃO DE ATIVIDADE DO MAGISTÉRIO
Art. 58 – O Incentivo Financeiro criado pelo Art. 18º da lei 4.270 de 16 de dezembro de 1980, passa
a denominar-se Gratificação de Atividade de Magistério – GAM.
Art. 60 – A Gratificação de Atividade de Magistério será calculada sobre o vencimento base nos
percentuais de:
II – 130% (cento e trinta por cento) aos Professores e Especialistas em Educação portadores de
nível superior e Professores que trabalham com excepcionais (REVOGADO).
CAPÍTULO III
DAS GRATIFICAÇÕES POR TITULAÇÃO
I – 10% (dez por cento) para portadores de cursos de Atualização, Aperfeiçoamento ou Reciclagem
na área de Formação ou Educação que somem carga horária mínima de 360 horas;
II – 15% (quinze por cento) para portadores de Certificados de Especialização a nível de Pós-
Graduação, na área de Educação ou Formação;
III – 25% (vinte e cinco por cento) para portadores de Título de Mestre, na área de Educação ou
Formação;
IV – 35% (trinta e cinco por cento) para portadores de Título de Doutor, na área de Educação ou
Formação.
Parágrafo Único - No caso de o Professor ou Especialista em Educação Básica possuir mais de uma
titulação, deverá optar pela maior, vetada a acumulação.
CAPÍTULO IV
DAS GRATIFICAÇÕES ESPECIAIS
Art.62-A. É instituída a Gratificação de Dedicação Exclusiva, destinada aos professores em atividade
de Docência, detentores de duas matrículas que sejam lotados em escolas de tempo integral, no
percentual de 50% (cinqüenta por cento) calculada sobre o vencimento base.
Art.62-B. É instituída a Gratificação por Difícil Acesso, destinada aos integrantes do Grupo
Ocupacional Educação Básica, que desempenhe suas atividades em áreas consideradas de Difícil
Acesso, e será calculada sobre o vencimento base, no percentual de 10% (dez por cento).
Parágrafo Único. São consideradas Áreas de Difícil Acesso as localizadas na zona rural dos
municípios e que distem mais de 25 km da residência do servidor.
Parágrafo Único. É considerada Área de Risco aquela que, mediante laudo psicossocial específico,
elaborado pela Secretaria de Educação do Estado, em conjunto com a entidade de classe:
Art.62-D. É instituída a Gratificação por Atividade em Educação Especial, destinada aos integrantes
da Categoria Funcional Atividades de Docência que atuam no atendimento especializado de
educandos portadores de necessidades especiais, feita em classe ou escola especializada, no
percentual de 30% (trinta por cento), calculada sobre o vencimento base do servidor.
TÍTULO V
DA APOSENTADORIA, LICENÇAS, AFASTAMENTOS E FÉRIAS
CAPÍTULO I
DA APOSENTADORIA
Art. 63 – Aos integrantes do Grupo Ocupacional Educação Básica para fins de aposentadorias será
aplicado o disposto nas legislações especificas, obedecido ao seguinte:
III – ocorrido o indeferimento do pedido, após o prazo conclusivo de 60 (sessenta) dias previsto no
inciso I deste artigo, serão abonadas as faltas relativas ao período de afastamento garantido pelo
inciso II;
IV – O servidor de que trata este artigo que tenha completado as exigências para aposentadoria
voluntária e que opte por permanecer em atividade fará jus a um abono de permanência equivalente
ao valor da sua contribuição previdenciária até completar as exigências para aposentadoria
compulsória;
Art. 66 – Sempre que for modificada a remuneração do Grupo Magistério em atividade, os cálculos
dos proventos serão revistos, na mesma data e proporção. (REVOGADO)
Art. 67 – Será extensivo aos aposentados qualquer benefício ou vantagem que vier a ser concedido,
posteriormente, ao pessoal do Magistério em atividade, inclusive quando decorrer de transformação,
reclassificação e extinção do Cargo ou Função em que se deu a aposentadoria. (REVOGADO)
CAPÍTULO II
DAS LICENÇAS
CAPÍTULO III
DO AFASTAMENTO
Art. 71 – O Pessoal do Grupo Educacional Educação Básica poderá afastar-se do exercício das
suas funções, em quota de até 30 (trinta) dirigentes sindicais, com todas as vantagens, para
desempenho de mandato eletivo em Direção Geral da Central Sindical, da Confederação, da
Federação ou do Sindicato de classe da categoria.
§ 1° – Além da quota prevista no caput deste artigo, poderão afastar-se os Diretores de Núcleos e
Delegacias de Sindicatos, inclusive Representantes nomeados, desde que o município que
representa ou dirige seja integrante da base territorial do Sindicato.
CAPÍTULO IV
DA AUTORIZAÇÃO
Parágrafo Único. Aos integrantes do grupo ocupacional atividades de educação escolar básica fica
assegurado afastamento, com direito a remuneração, para participação em cursos de pós-
graduação, em nível de mestrado e doutorado.
CAPÍTULO V
DAS FÉRIAS
Art. 75 – Somente poderá entrar em gozo de férias o Professor ou Especialista que tiver cumprido,
integralmente, a carga horária, o programa de disciplina e/ou atividade sob sua responsabilidade.
Art. 76 – O Pessoal do Magistério que não estiver em gozo de férias, no período de recesso escolar,
ficará à disposição do estabelecimento de ensino em atividade de recuperação e planejamento ou
outras atividades didático-pedagógicas, bem como para freqüentar cursos que visem ao seu
aprimoramento pessoal.
Art. 77 – Independentemente de solicitação, será pago ao Grupo Educacional Educação Básica, por
ocasião das férias, um adicional correspondente a 1/3 (um terço) da remuneração do período de
férias.
TÍTULO VI
DO REGIME DE TRABALHO
CAPÍTULO I
DA JORNADA DE TRABALHO
§1º O professor na regência na Educação Básica, terá 1/3 (um terço) da sua carga horária destinada
a atividades extraclasse, que são compreendidas como as de preparação de aulas, avaliação da
produção dos alunos, reuniões escolares, contatos com a comunidade e formação continuada, no
âmbito da escola.
§2º O Professor, em efetiva regência de classe, quando atingir 50 (cinqüenta) anos de idade e tiver
pelo menos 20 (vinte) anos de exercício no cargo do magistério estadual, poderá, a seu pedido, ter
reduzido em 50% (cinqüenta por cento) o número de horas a ele atribuídas sem prejuízo de sua
remuneração.
§3º O Professor que cumprir quantitativo de horas semanais superior à jornada de trabalho prevista
no caput deste artigo fará jus ao pagamento de horas extraordinárias remuneradas com acréscimo
de 50% (cinqüenta por cento), incidente sobre o excesso de jornada.
TÍTULO VII
DOS DEVERES E PROIBIÇÕES
CAPÍTULO I
DOS DEVERES
III – Comparecer ao trabalho nas horas de expediente normal, executando os serviços que lhe
competem;
IV – Cumprir as ordens dos superiores, representando contra eles, quando as mesmas forem
ilegais;
VI - Representar aos chefes imediatos sobre as irregularidades de que tiver conhecimento e que
ocorrem na unidade em que servir, ou às autoridades superiores, quando aqueles não considerarem
a representação;
VIII – Providenciar, com a necessária presteza, o atendimento das solicitações do órgão a que
serve, relativas aos seus assentamentos individuais;
XI – Apresentar os planos e os relatórios que lhe forem exigidos em decorrência de suas atividades;
CAPÍTULO II
DAS PROIBIÇÕES
III – Afastar-se de suas atividades, durante o horário de trabalho, salvo com permissão da
autoridade competente;
TÍTULO VIII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 85 – Aplicam-se aos detentores de cargos públicos de Magistério, no que não colidirem com
este Estatuto, as disposições do Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado e Legislação
Complementar.
Art. 86 – O Administrador Escolar, que não estiver em efetivo exercício da função, deverá exercer,
nos estabelecimentos de ensino, atividades correlatas à sua habilitação.
Art. 89 – A presente Lei entrará em vigor na data de sua publicação revogadas as disposições em
contrário.
ANEXO
TABELA DE VENCIMENTO