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Sexta-feira 13
Sexta-feira, 13, em Gouveia está cheia de movimento. O relógio luminosos
da velha cidade, que se vê por cima das muralhas, marca 12h45, está o
tempo chuvoso e frio. O dia está meio escuro devido ao tempo chuvoso, a
fumo no ar provocado pelo trânsito.
A chuva bate impiedosa nas janelas do edifício da Câmara Municipal. Elas
não têm portadas, mas, através dos vidros esverdeados adivinham-se com
dificuldades as silhuetas. E as pessoas que ficaram no café “Giesta” tem
inveja, elas eram lindas, altas e atléticas.
Em frente dele Carlos Andrade no café “Giesta” na baía, um navio de
cabotagem que, de tarde, veio abrigar-se. Ninguém sobre a ponte. A porta
da Câmara Municipal abre-se à 1h30, Carlos Andrade com um capote até
ao pescoço aparece.
Renato Seabra segue-o com os olhos… Acendendo um cigarro, e sorrindo.
E Carlos Andrade avista uma soleira com dois degraus, abriga-se aí,
inclina-se e um clarão treme. Carlos Andrade vacila e agarra-se ao
corrimão. Será que Renato Seabra não se apercebeu de um ruído estranho
à tempestade? Renato Seabra não pareceu muito seguro. Riu-se primeiro
vendo o Carlos Andrade perder o equilíbrio e estatelar-se no chão.
Um minuto, dois minutos passam. Novo olhar de Renato Seabra que não
se mexeu. Em contrapartida, um cão vindo não se sabe donde, aparece e
fareja Carlos Andrade.
“Foi só neste momento que eu tive a sensação de que se passara qualquer
coisa”, dirá Carlos Andrade no decorrer do inquérito policial.
Autores Joaquim e André
Está um dia de muita chuva, com tempestade e muito vento. A maré está
cheia com ondas a rondar os 3 metros de altitude.
Cais do Porto não há uma luz. Tudo está fechado. Toda a gente dorme. Só
três janelas do palácio do Almirante, no ângulo da praça com o cais, estão
ainda iluminadas. Elas não têm portas mas, através dos vidros esverdeados
adivinham-se com dificuldades as silhuetas de Pedro e Joana. Das pessoas
que estão no café “o Porto” observam-nos,O café não é grande mas parece
bastante espaçoso e bem decorado.
Um minuto, dois minutos passam. Novo olhar de Joana que não se mexeu.
Em contrapartida, um cão vindo não se sabe de onde, aparece e fareja
Joana. Ela assustada começa a correr.
Autores João e tiago
A velha cidade…
Estava muito calor, mas também com uma brisa suave que se fazia sentir
no nosso rosto. Os pombos voavam alegres, fazendo barulho que nos
provocava uma dor intensa os ouvidos.
Em frente dele estava uma vendedora de gelados, que tenta ganhar a vida
de uma forma honesta e trabalhadora
Alberto Dias segue-a com os olhos escuros, sorri para ela com uma forma
de simpatia e carinho, mas também com um ar de apaixonado e de
admiração.
Será que Aberto Dias não se apercebeu que o seu olhar a incomodou?
Alberto Dias não pareceu muito seguro de si próprio e desiludido dirigiu-se
a paragem do autocarro