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Segunda Turma Recursal da Seção

Judiciária do Estado de Santa


Catarina
RECURSO CONTRA SENTENÇA
Relator : Juiz Fernando Zandoná

Voto

Voto no sentido de negar provimento ao recurso para


confirmar, por seus próprios fundamentos, nos termos do art. 46 da
Lei nº 9.099, de 1995, c/c art. 1º da Lei nº 10.259, de 2001, a
sentença que julgou procedente o pedido formulado na petição
inicial, salientando que: (a) a fórmula de cálculo da RMI prevista no
art. 32, § 20º, do Decreto nº 3.048/99, não encontra amparo legal na
Lei º 8.213/91 e tampouco no art. 3º da Lei nº 9.876/99 [regra de
transição]; e (b) para o cálculo da RMI do benefício em análise, deve
ser aplicada a média aritmética simples em relação aos 80% maiores
salários do recorrido, desde 07/94, e não em relação a todos os
salários (100%) encontrados desde 07/94, conforme vem procedendo
o INSS; e, (c) o entendimento adotado na presente decisão não viola
o disposto nos arts. 195, § 5° e 201, caput e § 1°, todos da
Constituição Federal, art. 3.º da Lei 9.786/99, art. 29, II, da Lei
8.213/99 e art. 32, § 2.º do Decreto 3.048/99.

Voto, ainda, no sentido de condenar a parte-recorrente


ao pagamento de honorários advocatícios fixados em dez por cento
do valor da condenação, considerando as parcelas vencidas até a
data da sentença.

Fernando Zandoná
Juiz Federal
Relator

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