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A Revolução Francesa
ABSOLUTISMO
Por influência do
Iluminismo
•Napoleão Bonaparte:
•Ocupou o poder em França
•Ambicionava dominar a Europa
Consequências:
•Portugal é invadido três vezes pelos franceses;
•Família Real ausentou-se para o Brasil;
•Recorrência ao apoio inglês;
•A opinião pública portuguesa dividiu-se.
1820 – e o Triunfo dos Liberais
•A Independência do Brasil
A presença do Rei no Brasil
Abertura dos portos brasileiros ao comércio com outros
países
Rio de Janeiro como capital do reino
Elevação do Brasil à categoria de reino
Será correcto?
1820 – e o Triunfo dos Liberais
7 Setembro de 1822
Brasil
Declara-se Independente
Constituição de 1822
Não foi possível pôr de acordo todos os grupos sociais e
profissionais
Interesses Divididos
1820 – e o Triunfo dos Liberais
Absolutistas Liberais
Nobreza e Clero Burgueses
comerciantes
Apoios proprietários
Rainha D. Carlota Joaquina juízes
e seu filho mais novo médicos
(D. Miguel) advogados
Defendiam Defendiam
Reposição da Monarquia Absoluta Monarquia Liberal
ou
Constitucional
1820 – e o Triunfo dos Liberais
Entre 1823 – 1834
O poder foi alternando entre os grupos
Guerra Civil
Vitória Liberal
1820 – e o Triunfo dos Liberais
Convenção Évoramonte
"Dom João por Graça de Deus e pela Constituição da Monarquia Rei do Reino
Unido de Portugal, Brasil e Algarves, Daquém e Dalém-Mar em África e Senhor da
Guiné faço saber a todos os meus súbditos que as Cortes Gerais Extraordinárias e
Constituintes decretaram e eu aceitarei, e jurei a seguinte Constituição Política da
Monarquia Portuguesa (…)
Art.º 1 - A Constituição Política da Nação Portuguesa tem por objectivo manter a
liberdade, segurança e propriedade de todos os portugueses (…)
Art.º 9 - A lei é igual para todos (…)
Art.º 30 - Estes poderes são legislativo, executivo e judicial. Cada um destes poderes
é de tal modo independente que um não pode arrogar a si a atribuição do outro (…)
Art.º 104 - A lei é a vontade dos cidadãos declarada pelos seus representantes juntos
em Cortes (…)
Art.º 122 - A autoridade do Rei consiste geralmente em fazer executar as leis (…)
Art.º 176 - O poder judicial pertence exclusivamente aos juízes. Nem as Cortes nem
o Rei o poderão exercitar em caso algum (…)"
Carta Constitucional de 1826 (adaptação)
"Portugueses:
É tempo de quebrar o férreo jugo em que vivemos (…) A força dos males
nacionais, já sem limites, não me deixa escolha (…)
Em lugar dos primitivos direitos nacionais que vos prometeram recuperar em
24 de Agosto de 1820, deram-vos a sua ruína e o Rei reduzido a um mero
fantasma; (…) a nobreza (…) à qual deveis a vossa glória nas terras de África e
nos mares da Ásia, reduzida ao abatimento e despojada do brilho que outrora
obtivera do reconhecimento real; a religião e os seus ministros, objecto de mofa e
de escárnio (…)
Acho-me no meio de valentes e briosos portugueses, decididos como eu a
morrer ou a restituir a Sua Majestade a sua liberdade e autoridade (…)
Não hesiteis, eclesiásticos e cidadãos de todas as classes, vinde auxiliar a causa
da religião, da realeza e de vós todos e juremos não tornar a real mão, senão
depois de Sua Majestade ser restituído à sua autoridade."