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DESENHO TÉCNICO DE MECÂNICA - LEITURA E INTERPRETAÇÃO

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

MODULO 01

INTRODUÇÃO

AO

DESENHO

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Quando alguém quer transmitir um recado, pode utilizar a fala ou passar seus pensamentos para
o papel na forma de palavras escritas. Quem lê a mensagem fica conhecendo os pensamentos de
quem a escreveu. Quando alguém desenha, acontece o mesmo: passa seus pensamentos para o
papel na forma de desenho. A escrita, a fala e o desenho representam idéias e pensamentos. A
representação que vai interessar neste curso é o desenho.

DESENHO ARTÍSTICO E DESENHO TÉCNICO

DESENHO ARTÍSTICO

Observe os desenhos abaixo:

Estes são exemplos de desenhos artísticos. Os artistas transmitem suas idéias e seus
pensamentos de maneira pessoal. Um artista não tem o compromisso de retratar fielmente a
realidade. O DESENHO ARTÍSTICO reflete o gosto e a sensibilidade do artista que criou.

O desenho técnico ao contrario do artístico, deve transmitir com EXATIDÃO todas as


características do objeto que representa. Para conseguir isso, o desenhista deve seguir REGRAS
estabelecidas previamente, chamadas de NORMAS TÉCNICAS. Assim, todos os elementos do
desenho técnico obedecem a norma técnica, ou seja, são NORMALIZADOS. Cada área
ocupacional tem seu próprio desenho técnico, de acordo com normas específicas.

Observe alguns exemplos:


Desenho Técnico de Marcenaria

Desenho Técnico de Arquitetura Desenho Técnico Mecânico

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Quando vamos executar uma determinada peça de oficina de nossa escola ou na indústria,
necessitamos receber todas as informações e dados sobre esta peça.
Estas informações poderiam ser apresentadas de varias formas, tais como:

1- DESCRIÇÃO VERBAL DA PEÇA


2- FOTOGRAFIA DA PEÇA
3- MODELO DA PEÇA
4- DESENHO TÉCNICO DA PEÇA

Se analisarmos cada uma destas formas, veremos que nem sempre proporcionamos as
informações necessárias e indispensáveis para a execução da peça, senão vejamos:

2- DESCRIÇÃO VERBAL

Não é o bastante para transmitir com clareza as idéias


de formas e dimensões de uma peça. Se
experimentarmos descrever, usando o recurso das
palavras, um objeto, de maneira que outra pessoa o
execute, concluiremos que isso é praticamente
impossível.

1- FOTOGRAFIA DA PEÇA

A fotografia transmite relativamente bem a idéia da


parte externa da peça, mas não mostra seus detalhes
internos e nem suas dimensões. Logo, a fotografia
também não resolve o nosso problema.

3- MODELO DA PEÇA

O modelo resolve até certo ponto, alguns problemas.


Nem sempre todos, porém, se tivéssemos que
transportar uma peça de grande tamanho, para
reproduzi-la pelo modelo seria muito dificultoso, além
disso, a peça pode estar sendo “projetada”, não
existindo ainda um modelo aprovado da mesma.

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4- DESENHO TÉCNICO DA PEÇA

Pode transmitir, com clareza, precisão e de maneira


simples, todas as idéias de forma e dimensões de uma
peça. Além disso, há uma série de outras informações
necessárias que somente o desenho técnico pode dar,
tais como: o material, escala, símbolos de acabamento,
tolerâncias, dimensões...etc.

Portanto, o conhecimento de Desenho Técnico é indispensável a todos aqueles que necessitam


executar tarefas que sejam de ajustagem, tornearia, montagem, marcenaria, arquitetura,
eletricidade etc.

Nos desenhos técnicos, as representações são elaboradas por meio de traços, símbolos,
números e indicações escritas, de acordo com as normas técnicas.

Neste curso você vai conhecer a aplicação das normas principais referentes ao desenho técnico
de acordo com a ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas.

COMO É ELABORADO UM DESENHO TÉCNICO

ÀS vezes, a elaboração do desenho técnico mecânico envolve o trabalho de vários profissionais.


O profissional que planeja a peça é o engenheiro ou projetista. Primeiro ele imagina como a peça
deve ser, depois representa suas idéias por meio de um ESBOÇO, isto é, um desenho provisório
a mão livre. O esboço serve de base para a elaboração do desenho PRELIMINAR. O desenho
preliminar corresponde a etapa intermediaria do processo de elaboração do projeto, que ainda
pode sofrer alterações.

Depois de aprovado, o desenho que corresponde à solução final do projeto será executado pelo
desenhista técnico. O DESENHO TÉCNICO DEFINITIVO, também chamado de desenho para
execução, contém todos os elementos necessários à sua compreensão.

O desenho para execução, que tanto pode ser feito na prancheta como no computador, deve
atender rigorosamente a todas as exigências das normas técnicas que dispõem sobre o assunto.

O desenho técnico mecânico chega pronto às mãos do profissional que vai executar a peça. Esse
profissional deve LÊR e INTERPRETAR o desenho técnico para que possa executar a peça com
qualidade e precisão. Quando o profissional consegue ler e interpretar corretamente o desenho
técnico, ele é capaz de imaginar exatamente como será a peça, antes mesmo de executá-la.

Para tanto, é necessário conhecer as normas técnicas em que o desenho se baseia e os


princípios de sua representação.

O nosso objetivo é estudar a linguagem universal do desenho técnico, não a formação de


desenhista, mas sim, de ler e interpretar o mesmo com clareza.

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EXERCÍCIOS

Assinale com X a Resposta Correta

1- Para executarmos uma peça, o modo que transmite com clareza e precisão, todas as
idéias de forma e dimensões, é

( ) Fotografia da Peça
( ) Desenho Técnico da Peça
( ) Descrição Verbal
( ) Modelo da Peça
( ) Nenhuma das respostas anteriores

2- O desenho técnico, no curso que você esta participando, visa a:

( ) Formá-lo desenhista
( ) Dar-lhe disciplina intelectual
( ) Prepará-lo e orientá-lo para, por meio dele executar peças na industria
( ) Dar-lhe habilidade manual
( ) Nenhuma das respostas anteriores

3- O desenho pode dar as seguintes informações, além das formas e dimensões:

( ) Somente informações de forma e dimensões


( ) O nome do desenhista que o elaborou
( ) Mostrar somente o formato da peça
( ) O material da peça, símbolos de acabamento, tolerâncias, escala, dimensões etc.
( ) Nenhuma das respostas anteriores

4- Descreva abaixo onde são aplicados os desenhos técnicos ?

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MODULO 02

ELEMENTOS

GEOMÉTRICOS

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As figuras geométricas podem ser planas ou especiais (sólidos geométricos). Uma das maneiras
de apresentar as figuras geométricas é por meio do desenho técnico. O desenho técnico permite
representar peças de oficina, conjuntos de peças, projetos de máquinas, etc.

FIGURAS GEOMÉTRICAS ELEMENTARES

O ponto é a figura geométrica mais simples, não tem dimensão definida, ou seja, não tem
comprimento, nem largura, nem altura.

No desenho, o ponto é determinado pelo cruzamento de duas linhas. Para identificá-lo, usamos
letras maiúsculas do alfabeto latino, como mostram os exemplos.

Lê-se: ponto A, ponto B e ponto C.

LINHA

A linha é um elemento geométrico que tem uma única dimensão: o comprimento.

Você pode imaginar a linha como um conjunto infinito de pontos dispostos sucessivamente. O
deslocamento de um ponto também gera uma linha.

A linha pode ser curva ou reta.

Aqui vamos estudar as linhas retas.

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LINHA RETA OU RETA

A reta é ilimitada, isto é, não tem início nem fim. As retas são identificadas por letras minúsculas
do alfabeto latino. Veja a representação de uma reta r:

SEMI-RETA

Tomando um ponto qualquer de uma reta, dividimos a reta em duas partes, chamadas semi-retas.
A semi-reta sempre tem um ponto de origem, mas não tem fim. Observe a figura abaixo. O ponto
A é o ponto de origem, ou seja, o ponto de partida das semi-retas.

SEGMENTO DE RETA

Tomando dois pontos distintos sobre uma reta, obtemos um pedaço limitado de reta. A esse
pedaço de reta, limitado por dois pontos, chamamos de segmento de reta. Os pontos que limitam
o segmento de reta são chamados de extremidades do segmento de reta.

No exemplo a seguir temos o segmento de reta, AB que é representado da seguinte maneira: AB

A B

DE ACORDO COM SUA POSIÇÃO NO ESPAÇO, A RETA PODE SER:

HORIZONTAL INCLINADA VERTICAL

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PLANO OU SUPERFÍCIE PLANA

O plano é também chamado de superfície plana.

Assim como o ponto e a reta, o plano não tem definição, mas é possível ter uma idéia do plano
observando: o tampo de uma mesa, uma parede ou piso de uma sala.

Você pode imaginar o plano como sendo formado por um conjunto de retas dispostas
sucessivamente numa mesma direção ou como o resultado do deslocamento de uma reta na
mesma direção. O plano é ilimitado, isto é, não tem começo nem fim. Apesar disso, no desenho,
costuma-se representá-lo delimitado por linhas fechadas:

É comum representar o plano da seguinte forma:

Para identificar o plano usamos letras gregas. È o caso das letras: α (alfa), β (beta) e У (gama),
que você pode ver nos planos representados na figura acima.

DE ACORDO COM SUA POSIÇÃO NO ESPAÇO, O PLANO PODE SER:

VERTICAL INCLINADO HORIZONTAL

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FIGURAS GEOMÉTRICAS PLANAS

O plano não tem início nem fim; ele é ilimitado. Mas é possível tomar porções limitadas do plano.
Essas porções recebem o nome de figuras planas.

A seguir você vai recordar as principais figuras planas. Algumas delas você terá de identificar pelo
nome, pois são formas que você encontrará com muita freqüência em desenhos mecânicos.

Observe a representação de algumas figuras planas de grande interesse para nosso estudo:

SÓLIDOS GEOMÉTRICOS

O sólido geométrico é formado por figuras planas que sobrepõem umas as outras.

Os sólidos geométricos são separados do resto do espaço por superfícies que os limitam.
E essas superfícies podem ser planas ou curvas.

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Dentre os sólidos geométricos limitados por superfícies planas, estudaremos os prismas, cubos e
as pirâmides. Dentre os sólidos geométricos limitados por superfícies curvas, estudaremos o
cilindro, o cone e a esfera, que são também chamados de sólidos de revolução.

É muito importante que você conheça bem os principais sólidos geométricos porque, por mais
complicada que seja, a forma de uma peça sempre vai ser analisada como o resultado da
combinação de sólidos geométricos ou de suas partes.

As principais características do sólido geométrico são as três dimensões: comprimento, largura e


altura.

PRISMA
Como todo sólido geométrico, o prisma tem comprimento, largura e altura.
Existem diferentes tipos de prisma. O prisma recebe o nome da figura plana que lhe deu origem.
Veja abaixo alguns tipos de prisma:

PRISMA TRIANGULAR PRISMA QUADRANGULAR PRISMA RETANGULAR

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PRISMA HEXAGONAL PRISMA QUADRANGULAR (CUBO)

O prisma é formado pelos seguintes elementos: base inferior, faces, arestas e vértices.
Como mostra a figura abaixo:

PIRÂMIDE

A pirâmide é outro tipo de sólido geométrico. Ela é formada por um conjunto de planos que
decrescem infinitamente.

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A pirâmide tem os seguintes elementos: bases, arestas, vértices e faces.

Existem diferentes tipos de pirâmides. Cada tipo recebe o nome da figura plana que lhe deu
origem.

PIRÂMIDE TRIANGULAR PIRÂMIDE QUADRANGULAR PIRÂMIDE RETANGULAR

PIRÂMIDE PENTAGONAL PIRÂMIDE HEXAGONAL

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SÓLIDO DE REVOLUÇÃO

O sólido de revolução é outro tipo de sólido geométrico. Ele se forma pela rotação da figura plana
em torno de seu eixo.
A figura plana que dá origem ao sólido de revolução é chamada figura geradora. As linhas que
contornam a figura geradora são chamadas linhas geratrizes.

Os sólidos de revolução são vários. Entre eles destacamos:


 O CILINDRO
 O CONE
 A ESFERA

CILINDRO é o sólido de revolução cuja figura geradora é o retângulo.

CONE é o sólido de revolução cuja figura geradora é o triângulo.

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ESFERA é sólido de revolução cuja figura geradora é o círculo.

SÓLIDOS GEOMÉTRICOS TRUNCADOS

Quando um sólido geométrico é cortado por um plano, resultam novas figuras geométricas:
sólidos geométricos truncados. Veja alguns exemplos de sólidos geométricos truncados, com
seus respectivos nomes:

TRONCO DE TRONCO DE TRONCO DE TRONCO DE


PRISMA CILINDRO PIRÂMIDE CONE

SÓLIDOS GEOMÉTRICOS VAZADOS


Os sólidos geométricos que apresentam partes ocas são chamados sólidos geométricos
vazados. As partes extraídas dos sólidos geométricos, resultando na parte oca, em geral também
correspondem aos sólidos geométricos que você conhece.
Observe a figura, notando que, para obter o cilindro vazado com um furo quadrado, foi necessário
extrair um prisma quadrangular do cilindro original.

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a-) Analise o prisma quadrangular vazado abaixo e indique o nome do sólido geométrico extraído
para dar lugar ao furo.

R:_______________________

COMPARANDO SÓLIDOS GEOMÉTRICOS E OBJETOS DA ÁREA DA MECÂNICA

As relações entre as formas geométricas e as formas de alguns objetos da área da mecânica são
evidente e imediatas. Você pode comprovar esta afirmação analisando os exemplos a seguir:

CHAVETA PLANA
= PRISMA RETANGULAR

PORCA PRISMA HEXAGONAL


CUNHA = PRISMA RETANGULAR
SEXTAVADA = VAZADO
TRUNCADO

Analise os objetos abaixo e escreva o nome do sólido geométrico ao qual cada objeto se associa

a-) PINO R:_______________________________________

b-) CHAVETA
WOODRUFT R:_______________________________________

c-) FIXADOR R:_______________________________________


_________________________________________

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Há casos que os objetos tem formas compostas ou apresentam vários elementos. Nesses casos,
para entender melhor como esses objetos se relacionam com sólidos geométricos, é necessário
decompô-los em partes mais simples. Analise cuidadosamente os próximos exemplos. Assim,
você aprenderá a enxergar formas geométricas nos mais variados objetos.

Imaginando o rebite decomposto em partes mais simples, você verá que ele é formado por um
cilindro e uma calota esférica (esfera truncada).

EXERCÍCIOS

1-) Agora tente você! Escreva os nomes das figuras geométricas que formam o manípulo
representado abaixo:
a-)_________________________________

b-)_________________________________

c-)_________________________________

d-)_________________________________

___________________________________

2-) Escreva o nome destes sólidos geométricos nos espaços indicados.

a-)____________________ b-)___________________ c-)_____________________

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3-) Ligue cada sólido geométrico à figura plana que lhe deu origem.

4-) Observe a guia representada a seguir e assinale com um X os sólidos geométricos que a
compõem.

a-) ( ) b-) ( ) c-) ( ) d-) ( )

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5-) Escreva o nome dos sólidos geométricos em que pode ser decomposto o manípulo abaixo:

a-)_________________________________

b-)_________________________________

c-)_________________________________

6-) Que sólido geométrico foi retirado de um bloco em forma de prisma retangular, para se obter
esta guia em rabo de andorinha ?

R-___________________________________________

_____________________________________________

7-) Analise o desenho a abaixo e assinale com um X o nome dos sólidos geométricos que foram
retirados de um prisma retangular, para se obter este modelo prismático.

a-) ( ) 2 troncos de prisma e 1 prisma quadrangular

b-) ( ) 2 troncos de pirâmide e 1 prisma retangular

c-) ( ) 2 troncos de prisma e 1 prisma retangular

d-) ( ) 3 troncos de prisma retangular

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MODULO 03

LINHAS BÁSICAS

CONVENCIONAIS

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As linhas são a base do desenho técnico, combinando-se linhas de diferentes tipos e espessura, é
possível descrever-se graficamente qualquer peça, com riqueza de detalhes. Desse modo, o
profissional, com conhecimentos básicos de leitura de desenho técnico, pode visualizar, com
precisão, o formato e dimensões da peça representada no desenho.

De acordo com ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), são as seguintes as linhas
principais recomendadas para o desenho técnico:

TIPOS E EMPREGOS
Quanto a espessura, as linhas devem ser:

Larga, Média e estreitas.

LINHA PARA ARESTAS E CONTORNOS VISÍVEIS

É uma linha continua de espessura larga que indica o contorno de modelos esféricos ou
cilíndricos e as arestas visíveis do modelo para o observador. Exemplo:
APLICAÇÃO

LINHA PARA ARESTAS E CONTORNOS NÃO VISÍVEIS


É uma linha tracejada de espessura estreita que indica as arestas não visíveis para o observador,
isto é, as arestas que ficam encobertas. Exemplo:

LINHA DE CENTRO
É uma linha estreita, formada por traços e pontos alternados, que indica o centro de alguns
elementos do modelo como furos, rasgos, rebaixos etc. Exemplo:

APLICAÇÃO

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LINHA DE SIMETRIA
É uma linha estreita formada por traços e pontos alternados. Ela indica que o modelo é simétrico.
Exemplo:
Linha de Simetria Linha de Centro

LINHA DE COTA
São linhas de traços contínuos estreita, com setas nas extremidades ou traços oblíquos nas
extremidades. Exemplo:

LINHA AUXILIAR ou EXTENSÃO


São linhas de traços contínuos estreitas que limita a linha de cota fora das vistas ortográficas.
Exemplo:

LINHA DE CORTE
É uma linha continua e estreita, larga nas extremidades e na mudança de direção, formada por traços
e pontos. Serve para indicar cortes e seções. Exemplo:

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LINHAS PARA HACHURAS


São de traço continuo ou tracejada de espessuras estreitas, geralmente inclinadas a 45º e
mostram as partes cortadas na peça. Sevem também para indicar material de que a peça é feita,
de acordo com as convenções recomendadas pela ABNT. Exemplo:

LINHA PARA RUPTURAS CURTAS


São de espessura estreita, traço continuo e sinuoso feita a mão livre, servem para indicar
pequenas rupturas e cortes parciais ou interrompidas se o limite não coincidir com linhas traço e
ponto. Exemplo:

LINHA PARA RUPTURAS LONGAS


É uma linha de espessura estreita, traço continuo e com zigue-zague, serve para rupturas longas.
Exemplo:

LINHA PARA REPRESENTAÇÃO SIMPLIFICADA


É uma linha de espessura estreita, traço continuo e serve para indicar o fundo de filetes de roscas
e dentes de engrenagens. Exemplo:

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QUADRO GERAL DOS TIPOS DE LINHAS USADAS EM DESENHO TÉCNICO MECÂNICO


NRB 8403/1984 (ISO 128/1982)

LINHA DENOMINAÇÃO APLICAÇÃO GERAL


1
Continua Larga Contornos Visíveis
Arestas Visíveis

2
Linha de intercessão imaginaria
Linhas de cotas
Continua Estreita Linhas auxiliares
Linhas de chamadas
Hachuras
Contorno de seções rebatidas na própria vista
Linhas de centro curtas

3
Continua estreita a mão Limites de vistas ou cortes parciais ou
livre (1) sinuosa interrompidas se o limite não coincidir com as
linhas traço e ponto
Continua estreita em Esta linha destina-se a desenhos
zigue-zague confeccionados por maquinas (computador)
4
Tracejada larga (1) Arestas não visíveis
Tracejada estreita (1) Contornos não visíveis

5
Linhas de centro
Traço e ponto estreita Linhas de simetria
Trajetórias

6
Traço ponto estreita, larga
nas extremidades e na Planos de cortes
mudança de direção

7
Traço e ponto larga Indicação das linhas ou superfícies com
indicação especial

8
Contornos de peças adjacentes
Traço dois pontos estreita Posição limites de peças móveis
Linhas de centro de gravidade e cantos antes
da conformação
Detalhes situados do plano de corte

Obs.: Se existirem duas alternativas em um mesmo desenho, só deve ser aplicada uma opção.

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EXERCÍCIOS
1-) Complete o quadro abaixo com as linhas indicadas, observe os tipos e espessuras (Utilize a
régua).

Linhas de Cento e Simetria Linhas de Cota

Linhas Auxiliares Arestas de contornos Visíveis

Arestas de contornos não Visíveis Linhas para Ruptura Curtas

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2-) Analisando a figura abaixo teremos:

1 A aplicação da linha indicada pela letra A é:


2 A aplicação da linha indicada pela letra B é:
3 A aplicação da linha indicada pela letra C é:
4 O comprimento total da cantoneira da esquerda para a
direita é:
5 O comprimento total da cantoneira de cima para baixo
é:
6 A distância entre o centro dos dois furos superiores é:
7 A distância D é:
8 A denominação e a aplicação da linha representada
pela letra E é:
9 A denominação e a aplicação da linha representada
pela letra F é:
10 A medida do raio do canto arredondado é:

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3-) Exemplo de desenho de peça no qual aparecem os vários tipos de linhas.

Na coluna da direita escreva as letras e números correspondentes às linhas do desenho.

Aplicação e denominação de linhas

Arestas e contornos visíveis


Continua larga
Linha de centro e eixo de simetria
Traço ponto estreita
Hachura
Continua estreita
Arestas não visíveis
Tracejada estreita
Linha de cota
Continua estreita
Auxiliar de cota
Continua estreita
Ruptura
Continua estreita com zigue-zague

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4-) Observe as vistas do desenho abaixo e associe a 1º coluna com a 2º coluna, escrevendo o
número no quadro correspondente a denominação.

1 Linha para arestas e contornos não visíveis Continua estreita


2 Linha para arestas e contornos visíveis Traço e ponto estreita
3 Linha auxiliar de cota Continua larga
4 Linha de cota Tracejada estreita
5 Linha de centro ou simetria Continua estreita com setas nas
extremidades
6 cota Numerais que indicam as medidas básicas
da peça e as medidas de seus elementos

5-) Numere nos círculos os tipos de linhas, de acordo com o quadro da pagina 24

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MODULO 04

PERSPECTIVAS:

ISOMÉTRICA e

CAVALEIRA

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PERSPECTIVA ISOMÉTRICA

Perspectiva é a maneira de representar objetos de acordo com sua posição, forma e tamanho.

Existem vários tipos de perspectivas, neste momento estudaremos a perspectiva isométrica.

A perspectiva isométrica mantém as mesmas medidas de comprimento, largura e altura do objeto.


Para estudar a perspectiva isométrica é necessário conhecer ângulo e a maneira como ela é
representada.
ÂNGULO é a figura geométrica formada por duas semi-retas com a mesma origem.

O grau é cada uma das 360 partes em que a circunferência é dividida.

A medida em graus é indicada por um numeral seguido do símbolo de grau. Veja alguns
exemplos.

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QUARENTA E CINCO GRAUS NOVENTA GRAUS CENTO E VINTE GRAUS

Nos desenhos em perspectiva isométrica, os três eixos isométricos (c, a, i) formam entre si
ângulos de 120º. Os eixos oblíquos formam com a horizontal um ângulo de 30º.

As linhas paralelas a um eixo isométrico são chamadas de linhas isométricas

a, c, i = Eixos Isométricos

d, e, f = Linhas Isométricas

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TRAÇADOS DA PERSPECTIVA ISOMÉTRICA DO PRISMA


O prisma é usado como base para o traçado da perspectiva isométrica de qualquer modelo.
No inicio, até se adquirir firmeza, o traçado deve ser feito sobre um papel reticulado. Veja abaixo
uma amostra de reticulado.

1º Passo, traça-se os eixos isométricos. 2º Passo, marca-se nesses eixos as


medidas de comprimento, largura e altura.

3º Passo, traça-se a face de frente do 4º Passo, traça-se a face de cima do


prisma, tomando como referência as prisma, tomando como referência as
medidas do comprimento e da altura, medidas do comprimento e largura,
marcados nos eixos isométricos. marcados nos eixos isométricos.

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5º Passo, traça-se a face do lado do 6º Passo para finalizar o traçado da


prisma tomando como referência as perspectiva isométrica, apaga-se as linhas
medidas da largura e da altura marcadas de construção e reforça-se o contorno do
nos eixos isométricos. modelo.

TRAÇADO DE PERSPECTIVA ISOMÉTRICA COM DETALHES PARALÉLOS.

TRAÇADO DA PERSPECTIVA ISOMÉTRICA COM DETALHES OBLIQUOS.

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As linhas que não são paralelas aos eixos isométricos são chamadas linhas NÃO isométricas.

TRAÇADO DA PERSPECTIVA ISOMÉTRICA COM ELEMENTOS ARREDONDADOS.

TRAÇADO DA PERSPECTIVA ISOMÉTRICA DO CÍRCULO


O círculo em perspectiva tem sempre a forma de elipse.

CÍRCULO CÍRCULO EM PERSPECTIVA ISOMÉTRICA

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Para representar a perspectiva isométrica do círculo, é necessário traçar antes um quadrado


auxiliar em perspectiva, na posição em que o círculo deve ser desenhado.

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TRAÇADO DA PERSPECTIVA ISOMÉTRICA DO CILINDRO.

TRAÇADO DA PERSPECTIVA ISOMÉTRICA DO CONE.

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OUTROS EXEMPLOS DO TRAÇADO DA PERSPECTIVA ISOMÉTRICA.

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EXERCÍCIOS
No quadro reticulado, desenhe a perspectiva isométrica dos desenhos mostrados à esquerda.

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PERSPECTIVA CAVALEIRA
Outro tipo de perspectiva empregado em desenho técnico para auxiliar a representação e
visualização de peças é a perspectiva cavaleira.
Esta perspectiva se caracteriza por sempre representar a peça como vista frontal (Vista de
Frente).

PERSPECTIVA PERSPECTIVA CAVALEIRA


ISOMÉTRICA DE UM CUBO DO MESMO CUBO

As medidas horizontais e verticais, na perspectiva cavaleira, não sofrem redução.


O ângulo α, na perspectiva cavaleira, pode ser de 30º, 45º ou 60º. A medida marcada nesta linha
inclinada sofrerá redução de 1/3 quando o ângulo for de 30º, ½ quando for de 45º e 2/3 quando for
de 60º.

Este tipo de perspectiva é empregado com vantagem quando a peça apresenta superfícies
curvas. Vejamos o exemplo do cilindro abaixo pelos dois tipos de perspectiva. Na isométrica, o
círculo é representado por um elipse (Oval) e na cavaleira, por um círculo.

CAVALEIRA ISOMÉTRICA

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EXERCÍCIOS
Desenhe a perspectiva cavaleira das peças abaixo:

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MODULO 05
PROJEÇÃO
ORTOGRÁFICA
1º DIEDRO

ESTE É O SIMBOLO DE 1º DIEDRO, 1º


ÂNGULO DE PROJEÇÃO.

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Em desenho técnico, projeção é a representação gráfica do modelo feita de um plano. Existem


varias formas de projeção. A ABNT adota a projeção ortogonal, por ser a representação mais fiel à
forma do modelo.

Para entender como é feita a projeção ortogonal, é necessário conhecer os seguintes elementos:
observador, modelo e plano de projeção. No exemplo que segue o modelo é representado por um
dado.

PROJEÇÃO MODELO OBSERVADOR

A linha projetante é a linha perpendicular ao plano de projeção que sai do modelo e a projeta no
plano.

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PROJEÇÃO EM TRÊS PLANOS

Unindo perpendicularmente três planos, temos a seguinte ilustração.

Cada plano recebe um nome de acordo com sua posição.

As projeções são chamadas vistas, conforme mostra a ilustração a seguir.

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REBATIMENTO DE TRÊS VISTAS PLANOS DE PROJEÇÃO


Quando se tem a projeção ortogonal do modelo, o modelo não é mais necessário e assim é
possível rebater os planos de projeção.
Com o rebatimento, os planos de projeção, que estavam unidos perpendicularmente entre si,
aparecem em um único plano de projeção. A seguir pode-se ver o rebatimento dos planos de
projeção, imaginando-se os planos de projeção ligados por dobradiças.

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Agora imagine que o plano de projeção vertical fica fixo e que os outros planos de projeção giram
para baixo e outro para a direita.

O plano de projeção que gira para baixo é o plano de projeção horizontal e o plano de projeção
que gira para a direita é o plano de projeção lateral.

Planos de projeção rebatidos.

Agora é possível tirar os planos de projeção e deixar apenas o desenho das vistas do modelo.
Na prática, as vistas do modelo aparecem sem os planos de projeção.
As linhas projetantes auxiliares indicam a relação entre as vistas do desenho técnico.

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OBSERVAÇÃO:
As linhas projetantes auxiliares não aparecem no desenho técnico do modelo. São linhas
imaginarias que auxiliam no estudo da teoria da projeção ortogonal.
Outro exemplo:

Dispondo as vistas alinhadas entre si, temos as projeções da peça formadas pela vista frontal,
vista superior e vista lateral esquerda.

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OBSERVAÇÃO
Normalmente a vista frontal é a vista principal da peça.

As distâncias entre as vistas devem ser iguais e proporcionais ao tamanho do desenho.

OBSERVAÇÃO: A vista frontal deve ficar alinhada na vertical com a vista superior e a vista lateral
deve ficar alinhada na horizontal com a vista frontal. Veja os exemplos acima e abaixo.

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Compare a representação do modelo em perspectiva com seu desenho técnico.

EXERCÍCIOS

1-) Completar desenhos de modelo com detalhes paralelos, utilize a régua.

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2-) Completar desenhos de modelos com detalhes oblíquos, utilize a régua.

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3-) Completar desenhos de modelos com detalhes visíveis e não-visíveis, utilize a régua.

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4-) Completar desenhos de modelos com detalhes não-visíveis, utilize a régua.

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5-) Na coluna da direita completar projeções, desenhando a lateral esquerda, utilize a régua.

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6-) Completar projeções, desenhando a vista superior na coluna de baixo, conforme as medidas
das vistas frontal e lateral esquerda, utilize a régua.

A B

C D

F
E

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7-) Para cada peça em projeção há quatro perspectivas, porém só uma é correta. Assinale com X
a perspectiva que corresponde à peça.

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8-) Anote no quadrinho de cada perspectiva o número correspondente ás suas projeções.

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9-) Analise o desenho abaixo e responda as perguntas.

Nome do aluno:________________________________________________________Turma:___

PERGUNTA RESPOSTA
1-) Quais as letras e números que indicam as
linhas para arestas e contornos visíveis ?
2-) Que letra na vista superior, representa o
número 2 da vista frontal ?
3-) Quais as letras que indicam o furo cego ?

4-) Qual o número que indica o fundo do


rebaixo ?
5-) qual o número que indica o fundo do furo
cego ?
6-) Quais as letras que indicam o furo passante
?

7-) Que linha é indicada pela letra M ?

8-) Que linha é indicada pelo número 9 ?

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10-) Analise o desenho abaixo e responda as perguntas.

PERGUNTA RESPOSTA
1-) Denomine as vistas representadas acima.

2-) Quais as letras e números que estão


indicadas na vista frontal ?
3-) Que letra na vista superior, representa o
número 3, da vista frontal ?
4-) Que número na vista frontal, representa a
letra A, da vista lateral esquerda ?
5-) Que letra na vista lateral esquerda,
representa o número 5, da vista frontal ?
6-) Que número na vista superior, representa a
letra K, da vista frontal ?
7-) Que letra na vista superior, representa a
letra H, da vista lateral esquerda ?

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11-) Analise o desenho abaixo e responda as perguntas.

Espessura 8 mm.

PERGUNTA RESPOSTA
1-) Qual é a dimensão A ?

2-) Qual é a dimensão B ?

3-) Quantos furos são broqueados na peça e


qual é o diâmetro dos mesmos ?
4-) Qual é a distância entre os centros dos dois
furos superiores e a linha de simetria da peça ?
5-) Dê a distância entre os centros dos dois
furos superiores ?
6-) Determine a distância D ?

7-) Qual é a distância entre o contorno dos


furos superiores e o contorno externo da pç. ?
8-) Qual é o raio da parte curva inferior da
peça ?
9-) Qual é a espessura da peça ?

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12-) Desenhe as três vistas das projeções ortográficas da peça abaixo.

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VISTA LATERAL DIREITA

As projeções ortográficas desenhadas nas páginas anteriores, apresentaram a vista lateral


esquerda, representando o que se vê olhando a peça pelo lado esquerdo, apesar da sua projeção
estar à direita da vista frontal.

Nos casos em que maior números de detalhes estiver colocados no lado direito da peça, usa-se a
vista lateral direita, projetando-a à no lado esquerdo da vista frontal. Veja os exemplos abaixo:

VISTA FRONTAL
VISTA LATERAL
DIREITA

VISTA SUPERIOR

VISTA LATERAL VISTA FRONTAL


DIREITA

VISTA SUPERIOR

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Os desenhos abaixo mostram as projeções ortográficas de várias peças com a utilização de


apenas uma vista lateral. De acordo com os detalhes a serem mostrados, foram utilizadas as
vistas lateral esquerda ou vista lateral direita.

Em certos casos, porém, há necessidade de se usar as duas vistas laterais para melhor
esclarecimento de detalhes importantes. Quando isso acontece, as linhas de contornos não-
visíveis (tracejadas) podem ser omitidas nas laterais. Veja o exemplo abaixo:

VISTA FRONTAL
L.D. L.E.

VISTA SUPERIOR

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EXERCÍCIOS
1-) Na coluna da esquerda, complete os desenhos abaixo, desenhando a lateral direita.

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2-) Desenhe as vistas superior, frontal e laterais esquerda e direita da perspectiva apresentada.

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MODULO 06

PROJEÇÃO
ORTOGRÁFICA
3º DIEDRO

ESTE É O SIMBOLO DE 3º DIEDRO,


3º ÂNGULO DE PROJEÇÃO.

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No estudo e nos exercícios de projeção ortográfica que vimos até agora, as vistas tem a seguinte
distribuição:

VISTA FRONTAL
L.D. L.E.

VISTA SUPERIOR

As projeções com essa disposição das vistas são chamadas “Projeção no 1º Diedro”, sendo esse
sistema recomendado pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) como norma para
os desenhos efetuados no Brasil. Este tipo de projeção ortográfica é também usado na Alemanha
e em toda a Europa.
Nos Estados Unidos e Canadá, entretanto, convencionou-se usar as projeções ortográficas com
disposição diferente das vistas, sendo esse sistema chamado de projeção ortográfica no 3º diedro.
É importante o conhecimento deste tipo de representação, visto existir no Brasil um grande
número de industrias de origem norte-americana e Canadense.

VISTA SUPERIOR

VISTA LATERAL ESQUERDA VISTA FRONTAL VISTA LATERAL DIREITA


Observa-se que a vista superior, fica acima da vista frontal, enquanto que as vistas laterais
direitas e esquerdas ficam respectivamente à direita e à esquerda da vista frontal.

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No desenho técnico não se representa as linhas de referência, nem se escrevem os nomes das
vistas. Deve-se, porém, indicar o diedro em que é feita a representação, de modo a permitir a
identificação das vistas pelas suas posições relativas. Essa indicação se faz, seja escrevendo “1º
DIEDRO” ou “3º DIEDRO” ou ainda utilizando o respectivo símbolo na legenda do desenho.

1º DIEDRO

3º DIEDRO

Nº 590906

LEGENDA

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EXERCÍCIOS

1-) As peças abaixo estão desenhadas em 3º diedro, todas elas estão incompletas. Complete-as,
colocando as linhas faltantes.

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2-) Tomando como base o desenho em perspectiva isométrica, desenhe as vistas frontal, superior
e as laterais esquerda e direita do modelo no 3º diedro.

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MODULO 07

PROJEÇÃO

ORTOGRÁFICA

ESPECIAL

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Peças com partes inclinadas apresentam deformação quando representadas em projeções


normais. Exemplo:

Por essa razão utilizam-se outros recursos tais como a vista auxiliar, a vista especial com
indicação, a rotação de elementos oblíquos e a vista simplificada.
VISTA AUXILIAR

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Rebatimento dos planos

Conclusão - Projeção ortogonal com utilização de vista auxiliar. Veja os exemplos:

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VISTA ESPECIAL COM INDICAÇÃO

São projeções parciais representadas conforme a posição do observador. É indicada por setas e
letras.

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ROTAÇÃO DE ELEMENTOS OBLÍQUOS

Peças com partes ou elementos oblíquos são representadas convencionalmente, fazendo-se a


rotação dessas partes sobre o eixo principal e evitando-se assim, a projeção deformada desses
elementos.

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Outros exemplos de elementos


oblíquos:

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EXERCÍCIOS

1-) Analise o desenho abaixo e responda as perguntas.

VISTA 2

VISTA 1

VISTA 3

VISTA 4

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PERGUNTA RESPOSTA
1-) Que denominação é dada para as vistas
3e4?
2-) Qual é o valor da cota B ?

3-) Qual é valor da cota D ?

4-) Que número na vista 2, corresponde a


letra G, na vista 1 ?
5-) Que letra na vista 1, corresponde ao
número 3, da vista 3 ?
6-) Que número na vista 2, corresponde a
letra E na vista 1 ?
7-) Que letra na vista 4, corresponde ao
número 3, na vista 3 ?
8-) Qual é o valor da cota C ?

9-) Dê a dimensão existente entre as


superfícies E e G.
10-) Qual é o valor da cota A ?

11-) Quantos furos de 5/16” serão


broqueados na peça ?
12-) Qual é a altura da parte cilíndrica da
peça ?
13-) Qual é o diâmetro do furo vazado na
parte cilíndrica ?
14-) Qual é a dimensão entre o centro do
furo de Ø 14 e o centro da base da peça ?
15-) Qual é o nome da vista 1 ?

2-) Desenhe a vista frontal e auxiliares do modelo abaixo:

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3-) Aproveitando a linha de centro do desenho, desenhe a peça nas vistas superior e frontal,
aplique a rotação obliqua.

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MODULO 08

SUPRESSÃO
DE
VISTAS

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Até o momento, todos os desenhos de peças que estudamos foram apresentados em três vistas.
Nem sempre isso é necessário pois, ao se desenhar uma peça é necessário se fazer tantas vistas
quantas forem suficientes para a compreensão de sua forma.

PEÇA DESENHADA EM TRÊS VISTAS

PEÇA DESENHADA EM DUAS VISTAS.

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PEÇA DESENHADA EM VISTA ÚNICA

INDICATIVO DE SUPERFÍCIES PLANAS.


Superfícies plana são representadas por linhas continuas estreitas, traçadas diagonalmente na
indicação de partes, em peças arredondadas.

Indicativo de diâmetro: Ø

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Indicativo de quadrado: 

DESENHO EM VISTA ÚNICA

Nos desenhos em vista única são utilizadas a simbologia, as convenções e as notações


adequadas. Veja os exemplos abaixo:

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EXERCÍCIOS
1-) Procure entre as projeções abaixo as vistas frontal e superior que se relacionam entre si e
anote os números correspondentes. No exemplo abaixo, encontra-se a perspectiva da peça
representada pelas projeções 1 e 15.

1 = 15
2=
3=
4=
5=
6=
7=
8=
9=
10 =
11 =
12 =

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2-) Procure entre as projeções abaixo as vistas frontal e superior que se relacionam entre si e
anote os números correspondentes. No exemplo abaixo, encontra-se a perspectiva da peça
representada pelas projeções 1 e 14.

1 = 14 2= 3= 4= 5= 6=
7= 8= 9= 10 = 11 = 12 =

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3-) Para cada peça em projeção há quatro perspectivas, porém só uma é correta. Assinale com X
a perspectiva que corresponde às projeções.

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4-) Relacione a perspectiva à sua vista, escrevendo no quadrinho o número correspondente.

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MODULO 09

COTAGEM

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Para a execução de peça o conhecimento de suas formas , embora importante, não é o suficiente,
é necessário também informações sobre o seu tamanho, isto é, sobre as dimensões exatas do
objeto e de cada uma de suas partes. As dimensões do objeto, devem ser indicadas no desenho
técnico, sob a forma de medidas.

Cotagem é a indicação das medidas da peça no desenho. As medidas no desenho técnico


referem-se à grandeza real que o objeto deve ter depois de produzido.

A indicação de medidas no desenho técnico segue determinadas normas técnicas. A cotagem é


normalizada pela norma ABNT 10126/1987.

Para executar uma peça, a partir de seu desenho técnico, é preciso interpretar corretamente as
medidas indicadas. Se a interpretação é feita de maneira errada, a peça fica errada também.

UNIDADE DE MEDIDA EM UM DESENHO TÉCNICO

As peças, como todos sólidos geométricos, tem três dimensões básicas: comprimento, largura e
altura.

Para indicar uma medida precisamos de uma unidade de medida, como referência. A unidade de
medida adotada no desenho técnico mecânico é o milímetro.

Veja como fica um desenho técnico com as indicações completas de dimensionamento:

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ELEMENTOS DE COTAGEM
Para a cotagem de um desenho são necessários três elementos básicos: cota ou valor numérico,
linha de cota e linha auxiliar ( linha de chamada ).

a- Linhas de cota são linhas contínuas estreitas, com setas nas extremidades ou traços
oblíquos nas extremidades; nessas linhas são colocadas as cotas que indicam as medidas
da peça. Veja que as setas são ponte-agudas.

Veja no próximo desenho, a linha de cota representada dentro das vistas frontal e lateral
esquerda.

Neste exemplo, a linha de cota é limitada pelo próprio contorno do desenho. Mas, existem casos
em que a colocação da linha da linha de cota dentro das vistas prejudica a interpretação do
desenho técnico. Nesses a linha de cota aparece fora das vistas, limitada por uma linha
denominada linha auxiliar.
b- A linha auxiliar é uma linha contínua estreita que limita a linha de cota fora da vista
ortográfica.

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A linha auxiliar deve ser prolongada ligeiramente além da respectiva linha de cota. Um
pequeno espaço deve ser deixado entre a linha auxiliar e a linha de contorno do desenho.

Observe, no desenho abaixo, a indicação da linha auxiliar.

Linha Auxiliar

c- Cotas são os valores numéricos que indicam as medidas da peça e as medidas de seus
elementos. As medidas básicas são: comprimento, largura e altura.

50 = COMPRIMENTO
25 = LARGURA
15 = ALTURA

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CUIDADOS NA COTAGEM

Ao cotar um desenho é necessário observar o seguinte:

SETA
Errada

Errada

Errada

Errada

CERTA

As cotas guardam uma pequena distância acima das linhas de cota. As linhas auxiliares também
guardam uma pequena distância das vistas do desenho, ou seja, não toca nas linhas de
contornos.

Em desenho mecânico, normalmente a unidade de medida usada é o milímetro (mm), e é


dispensada a colocação do símbolo junto à cota. Quando se emprega outra unidade de medida,
por exemplo, a polegada, coloca-se o seu símbolo. Veja o exemplo na próxima página:

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OBSERVAÇÃO

As cotas devem ser colocadas de modo que o desenho seja lido da esquerda para a direita e de
baixo para cima, paralelamente à dimensão cotada.

Nota: quando a linha de cota estiver na horizontal, o valor numérico é escrito acima da linha de
cota no sentido da esquerda para a direita. Quando a linha de cota estiver na vertical, o valor
numérico é escrito no lado esquerdo da linha de cota no sentido de baixo para cima, conforme
mostrado na figura da página anterior.

Sempre que possível deve-se evitar colocar cotas em linhas não-visíveis (tracejadas).

MÉTODOS DE COTAGEM

Além de conhecer as regras gerais de cotagem, a pessoa que executa o desenho técnico, deve
ter conhecimento sobre: a função da peça, processo de fabricação e os métodos de controle de
qualidade a serem aplicados.

Um peça nunca deve ser considerada isoladamente. Ela sempre faz parte de um conjunto, no qual
desempenha determinada função.

Toda peça deve ser executada segundo um determinado processo de fabricação, que torne sua
produção a mais econômica possível.

As peças devem ser controladas durante e no final da execução, para garantir a correspondência
entre o produto acabado e o seu desenho técnico.

Esses três fatores: funcionalidade,processo de fabricação e controle interferem diretamente no


método de cotagem, isto é, na maneira de cotar o desenho técnico da peça.

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Levando em conta a função da peça, sua execução e sua verificação, as cotas podem ser:
funcionais, não funcionais e auxiliares.

COTAS FUNCIONAIS

São aquelas que indicam a forma, a grandeza e a posição de partes essenciais para o
funcionamento da peça. Veja um exemplo:

Neste desenho, a cota Ø 12 é considerada funcional porque está relacionada com a cota do furo
onde o pino se encaixa. Na execução da peça esta cota deve ser rigorosamente respeitada para
não comprometer o funcionamento do conjunto.

COTAS NÃO FUNCIONAIS

As cotas não funcionais também indicam forma, tamanho e posição. Mas estas cotas referem-se a
partes que não são essenciais para o funcionamento da peça. A cota Ø 20, no desenho anterior, é
um exemplo de cota não funcional.

COTAS AUXILIARES

As cotas auxiliares servem de complemento às outras cotas. Elas aparecem no desenho apenas
para evitar cálculos. As cotas auxiliares podem ser indicadas entre parênteses. Veja:

A cota ( 40 ) é uma cota auxiliar. Observe que ela corresponde à soma das cotas: 30 (funcional) e
10 (não funcional).

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COTAS QUE INDICAM TAMANHO E COTAS QUE INDICAM LOCALIZAÇÃO DE ELEMENTOS

Exemplos de peças com elementos:

FURO SALIÊNCIA RASGO PASSANTE RASGO NÃO PASSANTE

Para fabricar peças como essas necessita-se interpretar, além das cotas básicas, as cotas dos
elementos. Como mostra o exemplo a seguir:

A cota 9 indica a localização do furo em relação à altura da peça. A cota 12 indica a localização do
furo em relação ao comprimento da peça. As cotas 10 e 16 indicam o tamanho do furo.

COTAGEM DE PEÇAS SIMÉTRICAS

A utilização de linha de simetria em peças simétricas (lados iguais) facilita e simplifica a cotagem,
como mostradas nos exemplos a seguir.

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SEM LINHA DE SIMETRIA

COM LINHA DE SIMETRIA

SEQUENCIA DE COTAGEM

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1º PASSO

2º PASSO

3º PASSO

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4º PASSO

COTAGEM DE DIÂMETRO

Furos cilíndricos, precisam de cota do tamanho do furo, localizados na vista que aparece com
maior clareza, não podendo se esquecer do símbolo de Ø mesmo na vista frontal do circulo, onde
observamos que ele é cilíndrico.

Pequenos diâmetros, indica-se cotando-o por fora da parte circular de maneira simples, por linha
de chamada (auxiliar) com seta dos dois lados, ou somente um lado prolongando-o suficiente para
a inscrição do valor do diâmetro.

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COTAGEM DE RAIOS

Quando a linha de cota está na posição inclinada, o valor da cota acompanha a inclinação para
facilitar a leitura.

Porém, é preciso evitar a disposição das linhas de cota entre os setores hachurados e inclinados
de cerca de 30º.

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COTAGEM DE ELEMENTOS ESFÉRICOS

Elementos esféricos são elementos em forma de esfera.


E a cotagem dos elementos esféricos é feita pela medida de seus diâmetros ou de seus raios.
ESF = Esférico
Ø = Diâmetro
R = Raio

COTAGEM DE ELEMENTOS ANGULARES

Existem peças que têm elementos angulares, que são os elementos formados por ângulos.

As medidas da abertura do ângulo é feita em graus por meio de um goniômetro. Também


conhecido como transferidor.
A cotagem da abertura do elemento angular é feita em linha de cota curva, cujo centro é vértice do
ângulo cotado.

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Uso do goniômetro (transferidor)

COTAGEM DE ÂNGULOS EM PEÇAS CILÍNDRICAS

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COTAGEM DE CHANFROS

Chanfro é a superfície oblíqua obtida pelo corte da aresta de duas superfícies que se encontram.

Existem duas maneiras pelas quais os chanfros aparecem cotados: por meio de cotas lineares e
por meio de cotas lineares e angulares.

As cotas lineares indicam medidas de comprimento, largura e altura.

As cotas angulares indicam medidas de abertura de ângulos. Veja abaixo:

COTAS LINEARES

Cotas lineares e cotas angulares

Em peças planas ou cilíndricas, quando o chanfro está a 45º é possível simplificar a cotagem.
Veja:

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COTAGEM EM ESPAÇOS REDUZIDOS

Para cotar em espaços reduzidos, é necessário colocar as cotas conforme os desenhos abaixo.
Quando não houver lugar para setas, estas são substituídas por pequenos traços oblíquos.

COTAGEM POR FACES DE REFERÊNCIA

Na cotagem por faces de referência as medidas da peça são indicadas a partir das faces.

FACE DE REFERÊNCIA
FACE DE REFERÊNCIA

Cotagem em paralelo Cotagem aditiva

A cotagem por faces de referência ou por elementos de referência pode ser executada como
cotagem em paralelo ou cotagem aditiva.

A cotagem aditiva é uma simplificação da cotagem em paralelo e pode ser utilizada onde há
limitação de espaço, desde que não haja problema para a interpretação.

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A cotagem aditiva em duas direções pode ser utilizada quando for vantajoso.

Cotagem aditiva em duas direções

Cotagem por faces de referência

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COTAGEM POR COORDENADAS

A cotagem em duas direções pode ser simplificada pela cotagem por coordenadas. A peça fica
relacionada a dois eixos.

É mais prático indicar as cotas em uma tabela ao invés de indicá-las diretamente sobre o desenho
da peça.

COTAGEM POR LINHAS BÁSICAS


Na cotagem por linhas básicas, as medidas da peça são indicadas no desenho a partir de duas
linhas básicas sendo uma vertical e outra horizontal, sempre partindo de um elemento de
referência.

LINHA BÁSICA VERTICAL

LINHA BÁSICA HORIZONTAL

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COTAGEM DE FUROS IGUALMENTE ESPAÇADOS


Existem peças com furos que tem a mesma distância entre seus centros, isto é, furos espaçados
igualmente.
A cotagem das distâncias entre os centros de furos pode ser feita por cotas lineares e/ou por
cotas angulares.

Cotagem linear

Cotagem linear e angular

Quando não causarem dúvidas, o desenho e a cotagem podem ser simplificados.

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INDICAÇÕES ESPECIAIS

RAIO DEFINIDO POR OUTRAS COTAS


O raio deve ser indicado com o símbolo R sem cota quando o seu tamanho for definido por outras
cotas.

COTAGEM DE PEÇAS COM FACES OU ELEMENTOS INCLINADOS


Existem peças que tem faces ou elementos inclinados.

Nos desenhos técnicos de peças com faces ou elementos inclinados, a relação de inclinação deve
estar indicada.

A relação de inclinação 1:10 indica que a cada 10 milímetros do comprimento da peça diminui-se
um milímetro da altura.
Como a relação de inclinação vem indicada no desenho técnico, não é necessário que a outra
cota de altura da peça seja indicada. A seguir veja outros exemplos:

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COTAGEM EM PEÇAS CÔNICAS OU ELEMENTOS CÔNICOS

Existem peças cônicas ou elementos cônicos.

No desenhos técnicos de peças como estas, a relação de conicidade deve estar indicada.

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A relação de conicidade 1:20 indica que a cada 20 milímetros do comprimento da peça, diminui-se
um milímetro do seu diâmetro. Exemplo:

Veja outros exemplos:

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DICAS NA COTAGEM

 Só se cota detalhes iguais em um lado só, não se repete cota.


 Coloca-se cotas no desenho na vista que melhor transmitir claramente a forma do
desenho.
 Deve-se evitar a cotagem do desenho em um elemento representado por linha tracejada,
como furo por exemplo, nesse caso, cota-se a forma circular (circunferência) no desenho.
 Não se pode cortar ou separar linhas auxiliares e de cotas.
 Representar as cotas sempre de maneira legível em caligrafia técnica.
 Fazer a cotagem da peça com uma boa distribuição de cotas pelas vistas do desenho.
 Sempre colocar simbologia no desenho seja de diâmetro (Ø) ou de quadrado ().
 Deve-se sempre que conveniente e necessário, colocar cotas básicas no desenho.
 Quando não se usar o milímetro colocar a unidade de medida após a cota.

DICA:

Na cotagem de peças, você deverá usar sempre a imaginação para verificar sempre a melhor
maneira de se cotar um desenho, pois não há regras pré definidas de onde colocar cotas, mas
devemos somente nos lembrar de respeitar algumas regras que englobam normas técnicas,
portanto devemos sempre tentar representar o desenho e sua cotagem com maior clareza
possível, tanto ao se desenhar, quanto para quem possa vir à interpretá-lo. Com o tempo, muita
prática e exercícios, você irá seguir as regras corretamente.

EXERCÍCIOS

1-) Escreva, nas linhas indicadas, os nomes dos elementos de cotagem que aparecem no
desenho abaixo:

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2-) Analise o desenho abaixo e responda:

a-) Quais são as cotas deste modelo ?


b-) Em que vista(s) a(s) cota está(ao) indicada(s) fora do desenho ?

a-)_____________________________ b-)______________________________

3-) Analise a alternativa que completa corretamente a frase:


As linhas auxiliares...

a-) ( ) devem tocar as linhas de contorno do desenho.


b-) ( ) não devem tocar as linhas de contorno do desenho.

4-) Escreva C se frase estiver certa e E se estiver errada.

( ) Cotagem é a colocação das medidas da peça em seu desenho técnico.

5-) Complete a frase na linha indicada, escolhendo a alternativa que a torna correta.

As linhas de cota são linhas.......................................................................


a-) continuas largas
b-) continuas estreitas

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6-) Analise o desenho técnico e escreva nas linhas indicadas as cotas pedidas.

a-) comprimento:.......................

b-) altura:...................................

c-) largura:.................................

7-) Analise o desenho técnico e faça um círculo em volta das cotas básicas da peça.

8-) Faça a cotagem nas vistas ortográficas conforme indicado no quadro da direita.

a-) comprimento: 46

b-) altura: 26

c-) largura: 10

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9-) Escreva nas linhas de cota da perspectiva as cotas indicadas no desenho técnico da peça.

10-) Analise o desenho técnico e responda a pergunta que vem a seguir.

Quais as cotas que dimensionam o furo não passante? R:.................................................................

11-) Analise a perspectiva e escreva, nas linhas de cota do desenho técnico, apenas as cotas que
definem o tamanho do elemento.

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12-) Analise o desenho técnico e assinale com um X a afirmação correta.

a-) ( ) As cotas 12, 8, 9 definem o tamanho do furo.


b-) ( ) As cotas 10, 5, 9 indicam a localização do furo.

13-) Escreva nos quadrinhos correspondentes:


a) Para aqueles que indicam as cotas básicas.
b) Para aqueles que indicam o tamanho do elemento.
c) Para aqueles que indicam a localização do elemento.

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14-) Escreva V no inicio das frases verdadeiras e F no inicio das falsas.

a) ( ) Quando o desenho técnico apresenta linhas de simetria não é necessário indicar as cotas
de localização do elemento.
b) ( ) Quando a peça tem elementos é dispensável indicar as cotas básicas.

c) ( ) Só há uma maneira correta de dispor as cotas no desenho técnico.

d) ( ) As cotas de localização definem a posição que o elemento ocupa na peça.

15-) Analise os dois conjuntos de vistas ortográficas e assinale com um X o conjunto em que o
rebaixo aparece dimensionado indiretamente, por cotas de localização.

a) ( ) b) ( )

16-) Escreva nas linhas de cota das vistas ortográficas as cotas indicadas na perspectiva do
modelo.

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17-) Escreva nas linhas de cota da perspectiva as cotas indicadas nas vistas ortográfica da peça.

18-) Analise as vistas ortográficas abaixo, e complete as frases corretamente.

a) As cotas básicas deste modelo são: Comprimento:..........mm; largura:..........mm;


altura..........mm.

b) As cotas do rebaixo aparecem indicadas na vista.................... e as cotas do rasgo e do


furo aparecem indicadas na vista...........................

c) O comprimento do rebaixo é...............mm e a profundidade do rebaixo é....................mm.

d) O tamanho do rasgo é definido pelas cotas:.........................................

e) Não é necessário indicar as cotas de localização do rebaixo porque o modelo


é...................................longitudinalmente.

f) O diâmetro do furo é.......................mm.

g) A cota 16 é uma cota de............................................do furo.

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19-) Analise a vista ortográfica representada e complete as frases nas linhas indicadas,
escrevendo as alternativas corretas.

a) A cotagem do chanfro foi feita por meio de cotas:


( ) lineares
( ) lineares e angulares

b) O tamanho do chanfro está indicado pelas cotas:


( ) 27, 10 e 4
( ) 8, 10 e 4

20-) Analise a vista ortográfica e escreva C se a frase estiver certa e E se a frase estiver errada.

a) ( ) A cotagem do chanfro foi feita por cotas lineares e angulares

b) ( ) A cota que indica o comprimento do chanfro é 18

c) ( ) A cota que indica a abertura do ângulo do chanfro é 30º.

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21-) Analise a perspectiva e escreva nas vistas ortográficas as cotas que dimensionam o chanfro.

22-) Interprete as vistas ortográficas e escreva na perspectiva, cotas do elemento angular.

23-) Analise as vistas ortográficas e complete as frases.

a) A cota que indica a abertura dos ângulos dos elementos angulares é:.................................

b) As cotas que indicam o tamanho deste elemento angular são:...........,..........., ..........e............

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24-) Analise o desenho técnico e escreva C se a frase estiver certa e E se a frase estiver errada.

a) ( ) O centro do arco de circunferência está deslocado na linha de simetria.

b) ( ) A cota do raio do arco de circunferência é 90.

25-) Analise o desenho técnico e responda as questões.

a) Qual é a distancia do centro do arco de circunferência à linha de simetria ?


R.:.....................................

b) Qual a cota do raio do arco de circunferência ?


R.:....................................

26-) Indique, no desenho abaixo, o raio dos cantos arredondados de 6 mm.

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27-) Analise o desenho técnico e resolva as questões que vem a seguir.

a) Complete a frase na linha indicada, escrevendo a alternativa correta.

As cotas básicas que não aparecem neste desenho são:.............................................................


Comprimento e altura
Comprimento e largura
Largura e altura

b) Complete as frases nos espaços em branco.


A cota da distância entre o centro do furo e uma das extremidades é..........................................
A cota do raio da parte arredondada da peça é..................................

28-) Analise o desenho técnico e responda as questões que vem a seguir.

a) Qual é a cota que dimensiona


o elemento esférico A ?

R.:..................................................

b) Qual é a cota que dimensiona


o elemento esférico B ?

R.:....................................................

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29-) Escreva na perspectiva da peça as cotas e indicações do desenho técnico.

30-) Analise os dois desenhos técnicos e assinale com um X o que está cotado de forma mais
adequada.

Esp. 3 Esp. 3

a) ( ) b) ( )

31-) Analise o desenho técnico e complete os espaços em branco das frases que vem ao lado

a) A distância entre os centros


do 1º e o do ultimo furo
é:..........................
b) A distância entre os centros
de 2 furos consecutivos
é:...........
c) A cota.............indica o Ø dos
furos.

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32-) Analise o desenho técnico e responda as questões que vem ao lado.

a) Quantos furos tem esta peça ?


R.:.................................................

b) Qual é o diâmetro dos furos ?


R.:................................................

c) Qual a distância entre os centros dos furos ?


R.:....................................................................

d) Qual o diâmetro da circunferência que


localiza os furos ?
R.:.....................................................................

33-) Escreva, no desenho técnico, as seguintes cotas:


a) Comprimento da peça: 158 mm
b) Comprimento da espiga A: 100 mm.
c) Diâmetro da espiga B: 22 mm.

Espiga B Espiga A

34-) Analise o desenho técnico e assinale com um X o desenho ao lado com a mesma inclinação.

a) ( )

b) ( )

c) ( )

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35-) Analise o desenho técnico e faça um X na resposta que corresponde a medida da altura da
face menor.

a) ( ) 20;
b) ( ) 15;
c) ( ) 17;
d) ( ) 18

36-) Analise o desenho técnico e responda: qual é o diâmetro menor da parte cônica ?

R.:...............................................

37-) Analise o desenho técnico e responda:

a) Qual a relação de conicidade da peça ?


R.:...................................................

b) Qual a relação de conicidade do furo passante ?


R.:...............................................

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38-) Analise a placa com furos representada em vista única e responda:

a) Qual é a distância entre os centros do 4º e 5º furos, da esquerda para a direita ?


R.:...............................................................

b) Qual o valor da cota que indica a distância do centro do ultimo furo à face direita da peça ?
R.:.......................................................

39-) Interprete o desenho abaixo e assinale com um X a alternativa que corresponde ao elemento
tomado como referência para a cotagem.

a) ( ) linha básica;
b) ( ) linha de referência;
c) ( ) face de referência

40-) Interprete o desenho técnico e marque com um X as cotas que foram indicadas a partir da
linha básica vertical.

Furos passantes
Espessura 3

a) ( ) 7, 13, 20, 26;


b) ( ) 16, 20, 13, 15;
c) ( ) 16, 50, 15, 12;
d) ( ) 45, 36, 25, 21

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41-) Analise a perspectiva cotada e faça a cotagem em paralelo apenas das cotas determinadas a
partir do elemento de referência.

42-) Escreva a letra R no desenho que mostra cotagem por elemento de referência e a letra C no
desenho que mostra cotagem em cadeia.

a) ( ) b) ( ) c) ( )

43-) Interprete o desenho abaixo e escreva os pares de cotas que determinam a localização dos
furos.

a) Furo nº 1:..........e..........
b) Furo nº 2:..........e..........
c) Furo nº 3:..........e..........
d) Furo nº 4:..........e..........

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44-) O próximo desenho foi cotado por coordenadas. Interprete a cotagem, completando os
espaços em branco das proposições abaixo:

X Y Ø
1 9 28 6
2 24 18 10
3 24 6 4
4 39 28 6
a) O furo nº 1 está a..........mm distante da referência na direção do eixo X e a..........mm
distante da referência na direção do eixo Y;
b) As cotas de localização do furo nº 2 são..........e..........e o seu diâmetro é..........mm;
c) A distância do furo nº 3 da referência na direção do eixo X é..........mm e a sua distância em
relação ao eixo Y é..........mm;
d) O furo nº 4 está localizado pelas cotas..........e.........., sendo o seu diâmetro..........mm.

45-) Na coluna da direita desenhe, as duas vistas das peças abaixo, use a régua e faça a
cotagem.

20 40

2  40

60

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46-) na coluna da direita, desenhe apenas uma vista de cada uma das peças apresentadas, use
régua, faça a cotagem e coloque os respectivos símbolos.

80

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MODULO 10

ESCALA

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Escala é a relação entre as medidas da peça e do desenho.

A escala é necessária porque nem sempre os desenhos industriais são do mesmo tamanho das
peças a serem produzidas.

É a forma de representação que mantém as proporções das medidas lineares do objeto


representado.

Assim, quando se trata de uma peça muito grande, o desenho é feito em tamanho menor com
redução igual em todas as suas medidas.

Quando se trata de uma peça muito pequena, o desenho é feito em tamanho maior com
ampliação igual em todas as suas medidas.

ESCALAS USUAIS

NATURAL...... 1:1, (Escala natural sempre dois números iguais, um por um).
REDUÇÃO... 1:2 - 1:5 – 1:10 – 1:20 – etc. (Numeral à esquerda sempre 1).
AMPLIAÇÃO.. 2:1 – 5:1 – 10:1 – 20:1 – etc. (Numeral à direita sempre 1).

Exemplos:

Desenho de um punção de bico em escala natural.

Deve-se indicar a escala do desenho no canto baixo direito da peça ou pela palavra “Escala”, ou
pela abreviatura “ESC” seguido de dois numerais separados por 2 (dois) pontos. O numeral à
esquerda mostra as medidas do desenho e o numeral à direita mostra as medidas reais da peça.
Sempre será 1 onde não se modificar. Isso vale para desenhos avulsos, mas quando a folha
apresentar o rótulo (legenda), a escala deve ser indicada nele caso haja somente uma peça.

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Desenho de um rodeiro de vagão, vinte vezes menor que seu o tamanho verdadeiro (natural).

Desenho de uma agulha de injeção, duas vezes maior que o seu tamanho verdadeiro (natural).

Observação

A redução ou a ampliação só tem efeito para o traçado do desenho. As cotas não sofrem
alteração, ou seja, as medidas nominais permanecem as de origem.

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ESCALA DE MEDIDAS ANGULARES

Em medidas angulares não existe a redução ou ampliação, seja qual for a escala utilizada.

Observação

Os ângulos das peças permanecem sempre com a mesmas aberturas.

ESCALAS RECOMENDADAS

CATEGORIA ESCALAS RECOMENDADAS


Escala de ampliação 2:1 3:1 5:1
10 : 1 20 : 1 50 : 1
Natural 1:1
Escala de Redução 1:2 1:3 1:5
1 : 10 1 : 20 1 : 50

Observação: São apenas escalas recomendadas, podendo haver outras.

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EXERCÍCIOS
1-) Completar quadros, relacionando valores da escala. Complete as lacunas do quadro abaixo
conforme o exemplo.

Dimensão Dimensão do Dimensão Dimensão do


da Peça Escala Desenho da Peça Escala Desenho
40 1:10 4 42 1:2
50 50 1:2,5 15
1:2 12 1,2 12
25 125 5:1 72
5:1 20 75 30
1:5 18 65 1:2,5
6 2:1 39 1:3
100 10 1:4 116
1:1 25,4 6:1 162
75 15 33 33
2:1 15 145 29
120 60 0,25 20:1
300 1:10 1:3 13
1:2 70 4:1 52
45 5:1 1:10 5
310 62 70 70
2000 100 3,3 2:1
10:1 40 0,04 100:1
1:5 40 5:1 260
5 5:1 0,42 21

2-) Escolha entre as quatro alternativas de escalas e faça um círculo na resposta certa, conforme
o exemplo.
Dimensão da Dimensão do Escala
Peça Desenho
120 240 1:2 5:1 1:20 2:1
25 125 1:10 5:1 2:1 1:5
70 70 2:1 1:2 1:1 5:1
40 400 10:1 5:1 1:10 1:1
90 45 1:5 1:10 2:1 1:2
35 7 2:1 1:5 1:2 5:1
20 200 1:10 1:1 10:1 1:2
5 25 5:1 2:1 1:5 1:10
52 26 2:1 1:1 5:1 1:2
108 540 5:1 1:5 1:2 1:1
105 21 1:2 2:1 1:10 1:5

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2-)Determine a escala e faça a cotagem nos desenhos de acordo com a escala apresentada.
Utilize a régua milimetrada.

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Esc:________

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3-) Coloque os valores numéricos nas linhas de cota, de acordo com a escala indicada.

4-) determine a escala em que foi executado o desenho abaixo, e coloque ao lado das letras, os
valores das cotas correspondentes.

Escala_________
A=____________
B=____________
C=____________
D=____________
E=____________

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MODULO 11

TOLERÂNCIAS:

DIMENSIONAL

e ÂNGULAR

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É muito difícil executar peças com as medidas rigorosamente exatas porque todo processo de
fabricação está sujeito a imprecisões. Sempre acontecem variações ou desvios das cotas
indicadas no desenho. Entretanto, é necessário que peças semelhantes, tomadas ao acaso,
sejam intercambiáveis, isto é, possam ser substituídas entre si, sem que haja necessidade de
reparos e ajustes. A prática tem demonstrado que as medidas das peças podem variar, dentro de
certos limites, para mais ou para menos, sem que isso prejudique a qualidade da peça. Esses
desvios aceitáveis na medidas das peças caracterizam o que chamamos de tolerância
dimensional, que é o assunto que vamos abordar a partir de agora.
As tolerâncias vem indicadas, nos desenhos técnicos, por valores apropriados. Por isso, você
deve identificar as tolerâncias. As peças em geral não funcionam isoladamente, elas trabalham
associadas a outras peças, formando conjuntos mecânicos que desempenham funções
determinadas. Veja o exemplo abaixo:

Cada um dos fatores relacionados influenciará no grau de precisão dessas peças.


As dimensões, constantes nos desenhos técnicos, deverão trazer em acréscimo, os limites dessa
precisão. Esses limites chamamos de TOLERÂNCIAS, são expressos logo após as medidas
nominais, nas respectivas linhas de cota, fração de milímetros. Quando todas as medidas
obedecem a mesma tolerância, não há necessidade de ser indicada em cada linha de cota;
bastará que conste no desenho uma única vez, como “tolerância geral”.

TOLERÂNCIA ESPECIFICADA
NA LINHA DE COTA. TOLERÂNCIA GERAL ± 0,5
A notação de tolerância ± 0,5 indica que as medidas indicadas poderão variar para mais 0,5 e
menos 0,5 exemplo: a dimensão de 71, poderia ficar com 71,5 para mais e 70,5 para menos. A
maior dimensão é chamada de limite superior ( L.S.) e menor dimensão de limite inferior ( L.I.).

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DIMENSÕES ÂNGULARES

Os ângulos são medidos em graus ou frações de graus.


1- Cada grau corresponde a 1/360 círculo.
2- O grau é dividido em “minutos” cada grau tem 60 minutos.
3- O minuto é dividido em “segundos” cada minuto tem 60 segundos.

Graus, minutos e segundos são representados pelos símbolos abaixo indicados. Exemplo:

12º 16´ 15” ( doze graus, dezesseis minutos e quinze segundos ).

SIMBOLOS
GRAUS 
MINUTOS
‫׳‬
SEGUNDOS
‫״‬
Símbolos das unidades de medidas angulares.

A tolerância de dimensões angulares, quando for a mesma que as demais dimensões, conforme
exposto anteriormente, é indicada adiante de cada medida, nas linhas de cota, ou anotada uma só
vez no desenho, quando a tolerância é a mesma para varias medidas.

45º ± 30´

Limite Superior: 45º + 30´ = 45º30´

Limite Inferior: 45º - 30´ = 44º30´

Outro Exemplo: 60º ± 10´

L.S.: 60º + 10´ = 60º10´


L.I.: ..60º - 10´ = 59º50´

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EXERCÍCIOS
1-) Analise o desenho abaixo e responda as perguntas.

TOLERÂNCIA:

Medidas Lineares ± 0,01


Medidas Angulares + 8´
- 5´

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PERGUNTA RESPOSTA
1-) Qual é a dimensão G ?

2-) Qual é o diâmetro do furo piloto para os


rebaixos ?
3-) Qual é o diâmetro e profundidade do
rebaixo da espiga F ?
4-) Qual é o limite de tolerância especificado
para as medidas angulares ?
5-) Qual é a maior dimensão em que o
diâmetro de 70 mm poderá ser usinado ?
6-) Qual é a menor dimensão em que o
diâmetro de 70 mm poderá ser usinado ?
7-) Qual é o L. S. para o diâmetro B ?

8-) Quais os L.S. e L. I. da espiga indicada pela


letra F ?
9-) Se a espiga F for usinada segundo seu
limite superior, qual será o seu diâmetro ?
10-) Se a espiga F for usinada com o
comprimento 56,995 que diferença haverá em
relação ao L.I. de tolerância exigida ?
11-) Se a espiga F for usinada com o
comprimento 57,002 que diferença haverá em
relação ao L.S. de tolerância exigida ?
12-) Qual é o L.S. para o ângulo de 90º ?

13-) Se o Ǿ B for usinado com 47,505 ele


estará acima, abaixo ou dentro dos limites de
tolerância ?

2-) Analise o desenho da próxima página e responda as perguntas.

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TOLERÂNCIA:

Medidas Lineares ± 0,02


Medidas Angulares ± 5´

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PERGUNTA RESPOSTA
1-) Quais as tolerâncias permitidas para: A
lineares e B angulares ? A= B=
2-) Qual é a menor dimensão possível para a
altura total da peça ?
3-) Dê o L.S e L.I. para o ângulo de 60º.
L.S = L.I. =
4-) Dê o L.S e L.I. para P.
L.S = L.I. =
5-) Qual a profundidade máxima para o rebaixo
do furo ?
6-) Qual é a dimensão que indica a distância da
linha J á base da peça ?
7-) Dê a dimensão Y.

8-) Determine as dimensões V e X.


V= X=
9-) Qual é a distância horizontal entre as linhas
NeS?
10-) Qual é o L.S. de dimensionamento entre F
eG?
11-) Quais as duas linhas na vista superior que
indicam a abertura do rabo de andorinha ?
12-) Qual é a linha na vista frontal que
representa a superfície R na vista lateral ?
13-) Qual é o ângulo de abertura do rabo de
andorinha ?
14-) Qual a linha na vista lateral que representa
a superfície A da vista superior ?

Existe outra maneira de indicar tolerância dimensional, que é por casas decimais, nesse caso,
para cada casa decimal é aplicada uma tolerância. Exemplo:

Sem casa decimal________ ± 1


Uma casa decimal________ ± 0,8
Duas casas decimais _____ ± 0,5
Três casas decimais______ ± 0,2

Medida nominal 45 L.S = 46 L.I. = 44

Medida nominal 45,0 L.S = 45,8 L.I. = 44,2

Medida nominal 45,00 L.S = 45,50 L.I. = 44,50

Medida nominal 45,000 L.S = 45,200 L.I. = 44,800

Esse tipo de tolerância é anotado na legenda do desenho. Veja:

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60,00
50,00
10,000 70,0
40,50
30,0
20,00
10

10,000

Projeção:
Escala:
Tolerância:
0 casa ± 0,8 Nome da Empresa:
1 casa ± 0,5
2 casas ± 0,2
3 casas ± 0,01 Nome da peça:
Alt. Téc.: Nº da peça:

EXERCÍCIOS

1-) Calcule os L.S e L.I das cotas descritas no quadro da próxima página:

COTAS NOMINAIS TOLERÂNCIA LIMITE SUPERIOR LIMITE INFERIOR


25,80 + 0,02 - 0,01
1435 ± 1,8
16,500 + 0,001 - 0,000
148,70 + 0,03 - 0,05
255 ± 0,8
439,60 + 0,00 - 0,02
3059,00 + 1,30 - 0,05
810,35 + 0,02 - 0,04
125 ± 0,6
905,154 + 0,003 - 0,001

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2-) Dê o valor das cotas representada pelas letras, aplicando o limite superior de 0,3 para as
dimensões do comprimento, limite inferior de 0,2 para as dimensões da largura e limite superior de
0,01 para as dimensões do furo e rebaixos:

G= L= P= T=
H= M= Q= U=
I= N= R= V=
J= O= S= X=

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MODULO 12

CORTE

TOTAL

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Qualquer pessoa que já tenha visto um registro de gaveta, como o que é mostrado a seguir, sabe
que se trata de uma peça complexa, com muitos detalhes ou elementos internos. Se fossemos
representar o registro de gaveta em vista frontal, com os recursos que conhecemos até agora
(linha continua larga para arestas e contornos visíveis e linha tracejada estreita para arestas e
contornos não visíveis), a interpretação ficaria bastante prejudicada, como mostra a desenho 02.

Foto 01 Desenho 02

Analise novamente os dois desenhos anteriores. Pela foto, você forma uma idéia do aspecto
exterior do objeto. Já a vista frontal mostra também o interior do objeto, por meio da linha
tracejada estreita. Porém, com tantas linhas tracejadas se cruzando, fica difícil interpretar esta
vista ortográfica.
Para representar um conjunto complexo como esse, com muitos elementos internos, o desenhista
utiliza recursos que permitem mostrar seu interior com clareza.
Neste modulo, você conhecerá o recurso utilizado em desenho técnico para mostrar elementos
internos de modelos complexos com maior clareza: trata-se da representação em corte. As
representações em corte são normalizadas pela ABNT, por meio da norma NBR 10.067 /1987.

CORTE
Cortar quer dizer dividir, secionar, separar partes de um todo. Corte é um recurso utilizado em
diversas áreas do ensino, para facilitar o estudo do interior dos objetos. Veja alguns exemplos
usados em Ciências.

Sem tais cortes, não seria possível analisar os detalhes internos dos
objetos mostrados.

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Em mecânica, também se utilizam modelos representados em corte para facilitar o estudo de sua
estrutura interna e de seu funcionamento.

Mas, nem sempre é possível aplicar cortes reais nos objetos, para seu estudo.

Em certos casos, você deve apenas imaginar que os cortes foram feitos. É o que acontece em
desenho técnico mecânico. Compare as representações a seguir.

Mesmo sem saber interpretar a vista frontal em corte, você deve concordar que a forma de
representação da direita é mais simples e clara que a outra. Fica mais fácil analisar o desenho em
corte porque nesta forma de representação usamos a linha para arestas e contornos visíveis em
vez da linha para arestas e contornos não visíveis.
Na industria, a representação em corte só é utilizada quando a complexidade dos detalhes
internos da peça torna difícil sua compreensão por meio da representação normal, como você viu
no caso do registro de gaveta. Mas, para que você entenda bem o assunto, utilizaremos modelos
mais simples que, na verdade, nem precisariam ser representados em corte.
Quando dominarmos a interpretação de cortes em modelos simples, estaremos preparados para
entender representação em corte em qualquer tipo de modelo de peça, mesmo as mais
complexas.
Existem vários tipos de corte, começaremos nesta aula a interpretar CORTE TOTAL.

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CORTE TOTAL
Corte total é aquele que atinge a peça em toda a sua extensão. Veja:

Lembre-se que em desenho técnico mecânico os cortes são apenas IMAGINÀRIOS.

Os cortes são imaginados e representados sempre que for necessário mostrar elementos internos
da peça ou elementos que não estejam visíveis na posição em que se encontra o observador.
Você deve considerar o corte realizado por plano de corte, também imaginário.
No caso de corte total, o plano de corte atravessa completamente a peça, atingindo suas partes
maciças, como mostra a figura a seguir:

 Os planos de corte que seccionam imaginariamente as peças poderão ser transversais ou


longitudinais.
 Com o corte, as linhas tracejadas que antes não eram vistas, agora, após o corte
imaginário, serão vistas e representadas através de linhas visíveis continuas largas.
 Não se aparecem linhas tracejadas em corte, exceto o corte parcial que veremos em outro
modulo.
CORTE NAS VISTAS DO DESENHO TÉCNICO
Os cortes podem ser representados em qualquer das vistas do desenho técnico mecânico. A
escolha da vista onde o corte é representado depende dos elementos que se quer destacar e da
posição de onde o observador imagina o corte.

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CORTE NA VISTA FRONTAL


Considere o modelo abaixo, visto de frente por um observador (interprete do desenho).

Nesta posição, o observador não vê os furos redondos nem o furo quadrado da base. Para que
estes elementos sejam visíveis, é necessário imaginar o corte. Imagine o modelo secionado, isto
é, atravessado por um plano de corte, como mostra a ilustração.

O plano de corte paralelo ao plano de projeção vertical é chamado plano longitudinal vertical. Este
plano de corte divide o modelo ao meio, em toda sua extensão, atingindo todos os elementos da
peça.
Veja as partes em que ficou dividido o modelo atingido pelo plano de corte longitudinal vertical.

Imagine que a parte anterior do modelo foi removida. Assim, você poderá analisar com maior
facilidade os elementos atingidos pelo corte. Acompanhe a projeção do modelo secionado no
plano de projeção vertical.

Na projeção do modelo cortado, no plano vertical, os


elementos atingidos pelo corte são representados pela linha
para arestas e contornos visíveis.

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A vista frontal do modelo analisado, com corte, deve ser representada como segue.

As partes maciças do modelo, atingidas pelo plano de corte, são representadas hachuradas e as
partes ocas não são representadas com hachuras.
Neste exemplo, as hachuras são formadas por linhas estreitas inclinadas e paralelas entre si à 45º
As hachuras são formas convencionais de representar as partes maciças atingidas pelo corte. A
ABNT estabelece o tipo de hachura para cada material. Mais adiante, conheceremos a norma
técnica que trata deste assunto.

O tipo de hachura usado no desenho anterior indica que o material empregado na confecção
deste modelo é metal.
Os furos não recebem hachuras, pois são partes ocas que não foram atingidas pelo plano de
corte. Os centros dos furos são determinados pela linha de centro, que também devem ser
representadas nas vistas em corte.

INDICAÇÃO DO PLANO DE CORTE


Observe novamente o modelo secionado e, ao lado, suas vistas ortográficas.

A vista superior e a vista lateral esquerda não devem ser representadas em corte porque o
observador não as imaginou atingidas pelo plano de corte. A vista frontal está representada em
corte porque o observador imaginou o corte vendo o modelo de frente.
Sob a vista representada em corte, no caso a vista frontal, é indicado o nome do corte: A-A,
sempre centralizada, sem necessidade da inscrição “Corte”.
Observe, na figura anterior, que a vista superior é atravessada por uma linha traço ponto
estreita,com dois traços largos nas extremidades. Esta linha indica o local por onde se imaginou
passar o plano de corte.
As setas sob os traços largos indicam a direção em que o observador imaginou o corte.

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Essas setas tem dimensões:


A ponta da seta deverá ter 30º de conicidade, com 7 mm de comprimento na ponta.
O comprimento total da seta deverá 11 mm de extensão.

As letras do alfabeto, próximas às setas, dão o nome ao corte. A ABNT determina o uso de duas
letras maiúsculas repetidas para designar o corte: A-A, B-B, C-C, D-D etc.

Geralmente ocorre da linha de corte coincidir com as linhas de centro e de elementos como furos,
por exemplo, ou linhas de simetria, mas nada impede de se passar o plano de corte por um lugar
que não tenha linha traço ponto.

Observações
Indicação do plano de corte é feita através de uma linha traço-ponto estreita com as extremidades
mais largas fora da extensão da peça para indicar onde se imaginou passar o plano de corte.

Nas extremidades são representadas setas, uma de cada lado para demonstrar a direção que o
observador imaginou o corte.

A nomeação do corte na indicação é feita através de duas letras maiúsculas repetidas, que
quando a seta estiver na vertical, aparecerá na parte inferior da seta, do lado de fora, e quando a
seta estiver na horizontal, a letra aparecerá também na parte inferior da seta, só que sobre ela
neste caso.

Segundo a ABNT, sempre que a representação do corte for clara, não há necessidade de indicar
o plano de corte em outra vista.
As vistas que não forem representadas com corte aparecerão normalmente, sem corte algum, a
não ser que se queira representar mais cortes.

CORTE NA VISTA FRONTAL


Quando o corte é representado na vista frontal, a indicação do corte pode ser feita na vista
superior, como no exemplo anterior, ou na vista lateral, como mostra a ilustração abaixo

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CORTE NA VISTA SUPERIOR


Como o corte pode ser imaginado em qualquer das vistas do desenho técnico, agora
aprenderemos a interpretar cortes aplicados na vista superior.
Imagine o mesmo modelo anterior visto de cima por um observador.

Para que os furos redondos fiquem visíveis, o observador deverá imaginar um corte. Veja, a
seguir, o modelo secionado por um plano de corte horizontal.

Este plano de corte, que é paralelo ao plano de projeção horizontal, é chamado plano longitudinal
horizontal. Ele divide a peça em duas partes. Com o corte, os furos redondos, que antes estavam
ocultos, ficaram visíveis.
Imagine que o modelo foi removido, veja como fica a projeção do modelo no plano horizontal.

Observe novamente o modelo secionado e, ao lado, suas vistas ortográficas.

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O corte aparece representado na vista superior. As partes maciças atingidas pelo corte foram
hachuradas. A vista frontal e a vista lateral esquerda estão representadas sem corte, porque o
corte imaginado atingiu apenas a vista superior.
O nome do corte A-A aparece sob a vista superior, que é a vista representada em corte. A
indicação do plano de corte na vista frontal, coincide com a linha de centro dos furos redondos.
As setas, ao lado das letras que dão o nome ao corte, indicam a direção em que o corte foi
imaginado.
Quando o corte é imaginado na vista superior, a indicação do local por onde passa o plano de
corte pode ser representada na vista frontal ou na vista lateral.

CORTE NA VISTA LATERAL ESQUERDA


Observe mais uma vez o modelo com dois furos redondos e um furo quadrado na base. Imagine
um observador vendo o modelo de lado e um plano de corte vertical atingindo o modelo, conforme
a figura a seguir.

Observe na figura seguinte, que a parte anterior ao plano de corte foi retirada, deixando visível o
furo quadrado.

Na ilustração acima. Veja como ficam as projeções ortográficas deste modelo em corte.
O plano de corte, paralelo ao plano de projeção lateral chama-se plano transversal.

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Na vista lateral, o furo quadrado atingido pelo corte, aparece representado pela linha para arestas
e contornos visíveis. As partes maciças, atingidas pelo corte, são representadas hachuradas.

O furo redondo visível pelo observador, também é representado pela linha para arestas e
contornos visíveis.

Nas vistas ortográficas deste modelo em corte transversal, a vista frontal e a vista superior são
representadas sem corte.

Quando o corte é representado na vista lateral, a indicação do plano de corte tanto pode aparecer
na vista frontal como na vista superior.

EXERCÍCIOS
1-) Faça hachura da representação do corte no desenho abaixo.

2-) Observe a posição das linhas de corte nos desenhos abaixo e complete as vistas,
representando os cortes indicados.

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3-) Sombrear perspectivas e hachurar projeções.


Coluna A – As peças estão representadas em perspectiva.
Coluna B – Faça o sombreado (negrito) das partes atingidas pelo corte.
Coluna C – Faça hachuras nas partes atingidas pelo corte.

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4-) Faça o que é pedido:


a. Complete a vista frontal aplicando corte total.
b. Represente na vista superior a indicação do corte
c. Faça hachuras.

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5-) Complete as projeções das peças abaixo, aplicando corte total atingindo os furos e rasgos
passantes.

Frontal em corte

Lateral em corte

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6-) Nos desenhos abaixo, complete as vistas em corte e faça a cotagem.

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7-) Indique os cortes nos desenhos abaixo.

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8-) Analise as perspectivas em corte e faça hachuras nos desenhos técnicos, indicando as partes
maciças atingidas pelo corte. No 3º desenhe as três vistas aplicando o corte na vista lateral.

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9-) Complete os desenhos técnicos , fazendo as hachuras nas partes maciças atingidas pelo corte

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MODULO 13

CORTES

ESPECIAIS

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Há tipos de peças ou modelos em que é possível imaginar em corte apenas uma parte, enquanto
que a outra parte permanece visível em seu aspecto exterior. Este tipo de corte é o meio-corte.

O meio corte é aplicado em apenas metade da extensão da peça.

Somente em peças ou modelos simétricos longitudinal e transversalmente, é que podemos


imaginar o meio-corte.

Neste modulo, aprenderemos a interpretar peças representadas com meio-corte.

A principal vantagem do meio-corte é que podemos observar numa mesma vista todos os
detalhes da peça, analisa-se os elementos internos e seu aspecto externo também. Deve-se
observar como o modelo estava sendo visto quando se imaginou o corte para saber onde
representar o corte, ou seja, em que vista representar.

MODELOS SIMÉTRICOS LOGITUDINAL E TRANSVERSALMENTE


Observe o modelo a seguir, representado em perspectiva. Em seguida, imagine este modelo
dividido ao meio por um plano horizontal e depois, dividido por um plano vertical.

Você reparou que, nos dois casos, as partes resultantes da divisão são iguais entre si ? Trata-se,
portanto, de um modelo simétrico longitudinal e transversalmente. Neste modelo é possível
imaginar a aplicação de meio-corte.
Analise o desenho a seguir e imagine-o cortado longitudinal e transversalmente.

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REPRESENTAÇÃO DO MEIO-CORTE

Acompanhe a aplicação do meio-corte em um modelo simétrico nos dois sentidos.

Imagine o modelo atingido até a metade por um plano de corte longitudinal (P1). Depois, imagine
o modelo cortado até a metade por um plano de corte transversal (P2).

Imagine que a parte atingida pelo corte foi retirada.

Observando o modelo com meio-corte, podemos analisar os elementos internos. Além disso,
ainda pode observar o aspecto externo, que corresponde à parte não atingida pelo corte.

O modelo estava sendo visto de frente, quando o corte foi imaginado. Logo, a vista onde o corte
deve ser representado é a vista frontal.
Analise a vista frontal representada em projeção ortográfica com aplicação do meio-corte.

A linha traço e ponto estreita, que divide a vista frontal ao meio, é a linha de simetria.

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Note que no meio-corte não existe a colocação de linhas mais largas nas extremidades para
indicar onde passou o plano de corte, e também não se nomeia o corte.

As partes maciças atingidas pelo corte, são representadas hachuradas.

O centro dos elementos internos, que se tornaram visíveis com o corte, são indicados pela linha
de centro. Neste exemplo, os elementos que ficaram visíveis com o corte são: o furo passante da
direita e a metade do furo central.

Metade da vista frontal não foi atingida pelo meio-corte: o furo passante da esquerda e a metade
do furo central não são representados no desenho. Isso ocorre porque o modelo é simétrico. A
metade da vista frontal não atingida pelo corte é exatamente igual à outra metade. Assim, não é
necessário repetir a indicação dos elementos internos na parte que não foi atingida pelo corte.
Entretanto, o centro dos elementos não visíveis deve ser indicado.

Portanto, não se coloca linhas tracejadas em hipótese alguma na peça em que foi imaginado o
corte, porque a peça é simétrica.

Quando o modelo é representado com meio-corte, não é necessário indicar os planos de corte. As
demais vistas são representadas normalmente.

Analise mais uma vez a perspectiva do modelo e, ao lado, suas vistas ortográficas.

MEIO-CORTE NAS VISTAS DO DESENHO TÉCNICO


O meio corte-pode ser representado em qualquer uma das vistas do desenho técnico. A vista
representada em corte depende da posição do observador ao imaginar o corte. Quando o
observador imagina o meio-corte vendo a peça de frente, a vista representada em corte é a
frontal.

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IMPORTANTE!!!
Sempre que a linha de simetria que atravessa a vista em corte for vertical, a parte representada
em corte deve ficar à direita, conforme recomendação da ABNT.

Quando o observador imagina o meio-corte vendo o modelo de lado, o meio-corte deve ser
representado na vista lateral esquerda.

Lembre-se que não há necessidade de fazer qualquer indicação do local por onde passam os
planos de corte nas outras vistas.

Quando o meio-corte é imaginado de cima, a vista representada em meio-corte é a vista superior.

No desenho, a linha de simetria que atravessa a vista superior é vertical. Assim a parte em corte
deve ser representada no desenho á direita.
IMPORTANTE!!!
Quando a linha de simetria que atravessa a vista em corte estiver na posição horizontal, a metade
em corte deve ser representada na parte inferior do desenho, abaixo da linha de simetria. É isso
que você pode observar, analisando a vista frontal em meio-corte no exemplo abaixo.

A escolha da vista onde o meio-corte deve ser representado,


depende das formas do modelo e das posições dos
elementos que se quer analisar.

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CORTE PARCIAL
Em certas peças, os elementos internos que devem ser analisados estão concentrados em partes
determinadas da peça.

Fig. A Fig. B Fig. C

Nesses casos, não é necessário imaginar cortes que atravessam toda a extensão da peça. É
suficiente representar um corte que atinja apenas os elementos que se deseja destacar. O tipo de
corte mais recomendado nessas situações é o corte parcial.
Vamos estudar o corte parcial e também conhecer os tipos de hachuras utilizadas nas
representações em cortes.

REPRESENTAÇÃO EM CORTE PARCIAL


Observe um modelo em perspectiva, com aplicação de corte parcial.

A linha continua estreita irregular (sinuosa) feita a mão livre na perspectiva, é a linha de
RUPTURA. A linha de ruptura mostra o local onde o corte está sendo imaginado, deixando
visíveis os elementos internos da peça. A linha de ruptura também é utilizada nas vistas
ortográficas.

A vista representada em corte é a vista frontal porque, ao imaginar o corte, o observador estava
vendo a peça de frente.

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Nas partes não atingidas pelo corte parcial, os elementos internos devem ser representados pela
linha para arestas e contornos não visíveis.

Veja agora uma outra maneira de representar a linha de ruptura, na vista ortográfica, através de
uma linha continua estreita em zigue-zague.

LINHA DE RUPTURA

Nota:
A linha em ZIGUE-ZAGUE, destina-se
a desenhos confeccionados por maquinas
(Auto CAD computador).

As partes hachuradas representam as partes maciças do modelo, atingidas pelo corte parcial.

MAIS DE UM CORTE PARCIAL NO DESENHO TÉCNICO

Você pode imaginar mais de um corte parcial na mesma vista do desenho técnico.

Corte parcial também pode ser representado em qualquer uma das vistas do desenho técnico.

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OBSERVAÇÕES
 Este corte é mostrado exatamente no local imaginado.
 Pode-se neste tipo de corte representar linhas tracejadas para elementos não visíveis.
 Pode também haver mais de um corte parcial na mesma vista.
 Pode ser representado em qualquer vista, dependendo de onde se imagina o corte.
 Não se nomeia o corte parcial.
Outro detalhe muito importante que devemos observar é que, na representação em corte parcial
não aparece o nome do corte. Não é necessário, também, indicar o corte parcial em outras vistas.

INDICAÇÃO DE TIPOS DE MATERIAL NO DESENHO TÉCNICO


Você já sabe que, nos desenhos técnicos em corte, as hachuras servem para indicar as partes
maciças atingidas pelo corte. Além disso, as hachuras podem ser utilizadas para indicar o tipo de
material a ser empregado na produção do objeto representado. Nos cortes que você estudou até
agora foi usada a hachura que indica qualquer material metálico, conforme estabelece a norma
NBR 12.298 / 1991, da ABNT.

As vezes quando a área maciça atingida pelo corte é muito


grande, as hachuras podem ser representadas apenas perto
dos elementos do desenho.

Conheça agora os tipos de hachuras usados opcionalmente para representar materiais


específicos, quando a clareza do desenho exigir.

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OMISSÃO DE CORTE

Até agora aprendemos muitas noções sobre corte: corte total, corte composto, meio –corte e corte
parcial. Veremos agora outro tipo muito importante que é a omissão de corte

Observe a vista em corte, representada a seguir. O desenho aparece totalmente hachurado


porque o corte atingiu totalmente as partes maciças da peça.

Agora, observe os dois modelos abaixo, representados em corte.

Qual destas duas peças corresponde à vista anterior?

Como as áreas atingidas pelo corte são semelhantes, fica difícil, à primeira vista, dizer qual das
peças atingidas pelo corte está representada na vista hachurada. Para responder a essa questão,
você precisa, antes, estudar omissão de corte. Assim, ao final desta unidade você estará apto a
identificar elementos que devem ser representados com omissão de corte; e interpretar elementos
representados com omissão de corte.

JUSTIFICATIVA DE OMISSÃO DE CORTE


Omissão quer dizer falta, ausência. Nas representações com omissão de corte, as hachuras são
parcialmente omitidas.
Analisando o próximo exemplo, você vai entender as razões pelas quais certos elementos devem
ser representados com omissão de corte. Compare as duas escoras, a seguir.

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Nervura

A escora da esquerda é inteiramente sólida, maciça. Já a escora da direita, com nervura, tem uma
estrutura mais leve, com menos quantidade de partes maciças. Imagine as duas peças
secionadas no sentido longitudinal, ou seja, peças que causem dúvida devem ser desenhadas
com omissão de corte sempre na peça que representar mais leveza.

Como vemos, as parte atingidas pelo corte são idênticas. Para diferenciar as vistas ortográficas
das duas peças, de modo a mostrar qual das duas tem estrutura mais leve, a peça com nervura
deve ser representada com omissão de corte. Veja.

Note que, embora a nervura seja uma parte maciça, ela foi representada no desenho técnico sem
hachuras. Na vista em corte, as hachuras foram omitidas.

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Representando a nervura com omissão de corte, não se fica com a impressão de que a peça com
nervura é tão maciça quanto a outra.

ELEMENTOS REPRESENTADOS COM OMISSÃO DE CORTE


Apenas alguns elementos devem ser representados com omissão de corte, quando secionados
longitudinalmente. Esses elementos são indicados pela ABNT (NBR 10.067 / 1987).
Dentre os elementos que devem ser representados com omissão de corte estão: NERVURAS,
ORELHAS, BRAÇOS DE POLIAS, DENTES e BRAÇOS DE ENGRENAGENS.

Veja alguns exemplos de peças que aparecem esses elementos.

DESENHOS TÉCNICOS COM OMISSÃO DE CORTE


Vamos retomar o desenho da escora com nervura e analisar as suas vistas ortográficas.

O corte foi imaginado vendo-se a peça de frente. A vista onde o corte aparece representado é a
vista frontal. A nervura foi atingida pelo corte no sentido longitudinal. Na vista frontal, a nervura
está representada com omissão de corte. Abaixo da vista vem o nome do corte A-A. o local por
onde passa o plano de corte vem indicado na vista superior, pela linha traço e ponto estreita, com
traços largos nas extremidades. As setas apontam a direção em que foi imaginado o corte. As
letras, ao lado das setas, identificam o corte. A vista lateral aparece normalmente, da maneira
como é vista pelo observador.
Atenção para uma informação importante: a nervura só é representada com omissão de corte
quando é atingida pelo corte longitudinalmente.
Analise um outro exemplo. Observe a peça em perspectiva a seguir. Vamos imaginar que a peça
foi atingida por um plano de corte longitudinal vertical, para poder analisar as nervuras.

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Numa representação normal de corte, toda a área maciça atingida pelo corte deveria ser
hachurada, com mostra o desenho da direita acima.

Mas esta representação daria uma idéia falsa da estrutura da peça. Então, é necessário imaginar
a omissão de corte na nervura longitudinal.
Nas vistas ortográficas desta peça, a vista representada em corte é a vista frontal. Na vista frontal,
a nervura atingida longitudinalmente pelo corte é representada com omissão de corte. A nervura
transversal é representada hachurada.

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Agora imagine a mesma peça cortada ao meio por plano de corte transversal.

Neste caso, a vista atingida pelo corte é a lateral. A nervura longitudinal deve ser representada
hachurada, por que foi atingida pelo corte transversal. A nervura transversal deve ser
representada com omissão de corte. Observe, com atenção, as vistas ortográficas da peça,
cortada pelo plano transversal.

Analise outra possibilidade. Imagine a mesma peça cortada por plano de corte longitudinal
horizontal.

Tanto a nervura longitudinal como a nervura transversal, foram atingidas pelo corte no sentido
transversal. Então, não há necessidade de representar as nervuras com omissão de corte. No
desenho técnico, as duas nervuras devem ser hachuradas.

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OUTROS CASOS DE OMISSÃO DE CORTE


Braços de polias também devem ser representados com omissão de corte. Veja um exemplo,
comparando as duas polias, representadas a seguir.

Polia de disco Polia com 4 braços

Imagine as polias secionadas, como mostra as ilustrações.

Numa representação normal, as vistas das duas polias ficariam iguais. Veja abaixo.

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Para diferenciar as representações das duas polias e para dar uma idéia mais real da estrutura da
peça, os braços da polia são representados com omissão de corte no desenho técnico.

DENTES E BRAÇOS DE ENGRENAGENS também devem ser representados com omissão de


corte. Vamos analisar os dentes e os braços da engrenagem, que vem a seguir.

Veja a perspectiva de uma engrenagem e, ao lado,


sua vista lateral em corte transversal.

Agora, observe as vistas ortográficas da engrenagem.

Note que os braços e os dentes da engrenagem, apesar de


serem partes maciças atingidas pelo corte, não são hachuradas.
Esses elementos estão representados com omissão de corte.

Finalmente, veja a perspectiva de uma peça com


nervura e orelha, e seu desenho técnico mostrando
esses elementos representados com omissão de
corte.

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EXERCÍCIOS
1-) Complete os desenhos abaixo, em corte total e meio corte, conforme os exemplos.

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2-) Complete os desenhos abaixo aplicando meio corte.

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3-) Faça o que se pede, assinale com um X os desenhos técnicos em corte parcial.

4-) Considerando os desenhos abaixo com corte parcial, assinale com um X a alternativa que
julgar correta.

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5-) Complete a vista frontal, aplicando meio-corte.

6-) Complete os desenhos abaixo, aplicando corte parcial.

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7-) Desenhe as três vistas das peças abaixo, aplicando omissão de corte, corte parcial e faça a
cotagem. Escala conforme o indicado.

ESC. 1:1

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MODULO 14

SEÇÃO e

ENCURTAMENTO

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Em desenho técnico busca-se sempre, a forma mais simples e prática de representar o maior
número possível de informações.

Você já viu como a representação em corte facilita a interpretação de elementos internos ou de


elementos não visíveis ao observador. Mas, às vezes, o corte não é adequado para mostrar a
forma de partes internas da peça. Nestes casos, devemos utilizar a representação em seção, que
é um dos assuntos que você vai aprender a partir de agora. As representações em seção também
são normalizadas pela ABNT (NBR 10067/ 1987).

Observe a perspectiva à esquerda:

Este desenho mostra uma peça longa, com forma constante.

Em desenho técnico existe um recurso que permite simplificar a representação de peças deste
tipo: é por meio do encurtamento, outro assunto que você vai estudar neste modulo.
E tem mais: num mesmo desenho, você pode encontrar representações de seções e também de
encurtamento.
REPRESENTAÇÃO EM SEÇÃO
Secionar quer dizer cortar. Assim, a representação em seção também é feita imaginando-se que a
peça sofreu corte.

Mas existe uma diferença fundamental entre a representação em corte e a representação em


seção. Você vai compreender bem esta diferença, analisando alguns exemplos.

Imagine o modelo representado a seguir, seccionado por um plano de corte transversal. Analise a
perspectiva do modelo, atingida pelo plano de corte e, ao lado as suas vistas ortográficas com a
representação do corte na vista lateral.

A vista lateral mostra a superfície atingida pelo corte e também a projeção da parte da peça que
ficou além do plano de corte. A vista lateral permite analisar a parte atingida pelo corte e também
outros elementos da peça.

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Veja agora o desenho técnico do mesmo modelo, com representação em seção.

Note que, ao lado da vista frontal está representada a seção A-A. esta seção mostra a parte
maciça atingida pelo plano de corte. A seção representa o perfil interno rebatido da peça ou de
uma parte da peça.

A indicação da seção representada pela linha traço e ponto com traços largos nas extremidades,
aparece na vista frontal, no local onde se imaginou passar o plano de corte.
A linha de corte onde se imagina o rebatimento da seção deve ser sempre no centro do elemento
secionado.
Enquanto a representação em corte mostra as partes maciças atingidas pelo corte e outros
elementos, a representação em seção mostra apenas a parte atingida pelo corte.

SEÇÃO FORA DA VISTA


Os desenhos técnicos com seção fora da vista são semelhantes, em alguns pontos, aos desenhos
técnicos em corte. Observe o próximo desenho.

Compare as vistas ortográficas desta peça em corte e em seção.

Observe as
semelhanças e
as diferenças
entre os dois
CORTE SEÇÃO desenhos.

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Semelhanças: Em ambos os casos imaginaram-se cortes na peça; eles representam indicação do


plano de corte e as partes maciças atingidas pelo corte são hachuradas.

Diferenças: No desenho em corte, a vista onde o corte é representado mostra outros elementos
da peça, além da parte maciça atingida pelo corte, enquanto que o desenho em seção mostra
apenas a parte cortada; a indicação do corte é feita pela palavra corte, seguida de duas letras
maiúsculas repetidas, enquanto que a identificação da seção é feita pela palavra seção, também
seguida de duas letras maiúsculas repetidas.

Como na representação do corte, na seção também aparece embaixo da seção o nome da


representação da seção A-A.

IMPORTANTE
Você notou que o rebaixo na vista frontal apresenta duas linhas que se cruzam em diagonal?
Essas duas linhas contínuas estreitas, que aparecem cruzadas na vista frontal, indicam que a
superfície assinalada é plana, derivada de uma superfície cilíndrica.

Em desenho técnico, quando queremos indicar que uma superfície é plana, obtida a partir de
superfície cilíndrica, utilizamos essas duas linhas cruzadas em diagonal.

Veja a seguir, outra maneira de posicionar a seção fora da vista.

Neste caso, a seção aparece ligada à vista por uma linha traço e ponto estreita, que indica o local
por onde se imaginou passar o plano de corte.

Uma vez que a relação entre a seção e a parte da peça que ela representa é evidente por si, não
é necessário dar nome à seção.
A linha traço e ponto que indica por onde o plano corte passou, deve partir da metade do detalhe
do elemento que se queira secionar.

SEÇÕES SUCESSIVAS FORA DA VISTA

Quando se tratar de uma peça com vários elementos diferentes, é aconselhável imaginar varias
seções sucessivas para analisar o perfil de cada elemento.

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No desenho técnico, as seções sucessivas também podem ser representadas: próximas da vista e
ligadas por linha traço e ponto; em posições diferentes mas, neste caso, identificadas pelo nome.

Compare as duas formas de representação a seguir.

Quando se identifica a seção ela pode aparecer em qualquer lugar da folha, mas de preferência
usar o bom senso e colocá-la próxima a vista.

SEÇÃO DENTRO DA VISTA

A seção pode ser representada rebatida dentro da vista, desde que não prejudique a interpretação
do desenho. Observe a próxima perspectiva em corte e, ao lado sua representação em vista
ortográfica, com seção representada dentro da vista.

Para representar o contorno da seção dentro da vista, usa-se a linha continua estreita. A parte
maciça é representada hachurada. Quando a seção aparece rebatida dentro da vista do desenho
técnico, ela não vem identificada pela palavra seção, seguida de letras do alfabeto.
Na seção dentro das vistas também não aparece a indicação do plano de corte.

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SEÇÃO INTERROMPENDO A VISTA


Observe a perspectiva em corte de uma peça sextavada e, ao lado, sua representação em vista
ortográfica com uma seção interrompendo a vista.

Quando a seção é representada interrompendo as vistas do desenho técnico, ela não vem
identificada pela palavra seção, seguida pelas letras do alfabeto.

Na seção interrompendo as vistas, não aparece a linha indicativa de corte. A interrupção da vista
é feita por uma linha que você já conhece: a linha de ruptura.

Observe novamente a vista ortográfica e veja que os dois lados interrompidos da vista frontal
estão representados com linha de ruptura.

SEÇÕES ENEGRECIDAS
Quando a área da seção é a de perfil de pouca espessura, ao invés de se representarem as
hachuras, o local é enegrecido.
As seções enegrecidas tanto podem ser representadas fora das vistas, como dentro das vistas, ou
ainda, interrompendo as vistas. Veja um exemplo de cada caso.

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ENCURTAMENTO
Certos tipos de peças que apresentam formas longas e constantes, podem ser representadas de
maneira mais prática.
O recurso utilizado em desenho técnico para representar estes tipos de peças é o encurtamento.
A representação com encurtamento, além de ser mais prática, não apresenta qualquer prejuízo
para a interpretação do desenho.
Nem todas as peças podem ser representadas com encurtamento. A seguir você vai conhecer as
condições para que se possa usar este tipo de representação.

CONDIÇÕES PARA REPRESENTAÇÃO COM ENCURTAMENTO


O encurtamento só pode ser imaginado no caso de peças longas ou de peças que contêm partes
longas e de forma constante. Veja o exemplo de um eixo com duas espigas nas extremidades e
uma parte central longa, de forma constante. Imagine o eixo secionado por dois planos de corte,
como mostra a ilustração.

Como a parte compreendida entre os cortes não apresenta variações de forma e não contêm
elementos, você pode imaginar a peça sem esta parte, o que não prejudica sua interpretação.

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MAIS DE UM ENCURTAMENTO NA MESMA PEÇA


Certos tipos de peças, podem ser imaginadas com mais de um encurtamento. Observe a chapa
com quatro furos, por exemplo. Você pode imaginar um encurtamento do comprimento e outro no
sentido da largura, sem qualquer prejuízo da interpretação da peça ou seus elementos.

O encurtamento pode ser imaginado nos sentidos do comprimento, da altura e da largura da peça.
Pode-se, também, imaginar mais de um encurtamento no mesmo sentido, como mostra o
desenho a seguir.

REPRESENTAÇÃO DO ENCURTAMENTO NO DESENHO TÉCNICO


Nas representações com encurtamento, as partes imaginadas cortadas são limitadas por linhas de
ruptura, que são linhas continuas estreitas, sinuosa desenhadas a mão livre.

Nos desenhos técnicos confeccionados a maquina (Auto CAD), pode-se optar pela linha continua
estreita em zigue-zague para representar os encurtamentos, como mostra o desenho da direita.

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REPRESENTAÇÃO COM ENCURTAMENTO E SEÇÃO


É muito comum, em desenho técnico, a seção aparecer na representação com encurtamento.
Aplicando encurtamento e seção num mesmo desenho, economizamos tempo e espaço. Veja um
exemplo.

O suporte representado em perspectiva, é uma peça que tem várias partes longas, onde você
pode imaginar encurtamentos. Na vista ortográfica desta peça é possível representar, ao mesmo
tempo, os encurtamentos e as seções.

Note que a peça está representada através da vista frontal. Neste desenho estão representados 4
encurtamentos e 4 seções. Duas seções estão indicadas na vista frontal e representadas fora da
vista: Seção A-A e Seção B-B. uma seção aparece rebatida dentro da vista. Quando a seção vem
rebatida na vista, não é necessário dar-lhe um nome. Por fim, observe no encurtamento da parte
inclinada parece representada a quarta seção.

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EXERCÍCIOS

1-) Desenhe em vista única, na escala 1:2, aplicando encurtamento.

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2-) Assinale com um X a representação correta da seção nas projeções abaixo.

3-) Observe a perspectiva e desenhe a seção na interrupção da vista.

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4-) Observe a perspectiva e desenhe as seções na projeção ortográfica.


 Interrompendo a vista
 Fora da vista
 Dentro da vista

Seção A-A

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5-) Analise a perspectiva do braço e faça o que é pedido.


 Desenhe a vista frontal e a vista superior com encurtamento.
 Utilize a escala 1:1.
 Represente a seção interrompendo a vista frontal.
 Desenhe um corte parcial no furo de diâmetro 4.
 Faça a cotagem.

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6-) desenhe as peças aplicando encurtamento e seção.

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MODULO 15

ESTADO
DE
SUPERFÍCIE

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ESTADO DE SUPERFÍCIE
Introdução
A produção de uma peça, ou de um objeto qualquer, parte sempre de um corpo bruto para, passo
a passo, chegar ao estado acabado. Durante o processo de fabricação, o material bruto sofre
transformações de forma, de tamanho e de propriedades.

A peça pronta deve ficar de acordo com o seu desenho técnico, certos desvios de tamanho e de
forma, dentro dos limites de tolerância estabelecidos no desenho técnico, são aceitáveis porque
não comprometem o funcionamento da peça.
Mas, em alguns casos, para garantir a perfeita funcionalidade da peça, é necessário especificar, o
acabamento das superfícies, isto é, a aparência final da peça e as propriedades que ela deve ter.
As informações sobre os estados de superfície, são indicadas no desenho técnico, através de
simbologia normalizada.

PROCESSOS DE FABRICAÇÃO E DE ACABAMENTO


O método de produção interfere na aparência, na funcionalidade e nas características gerais do
produto acabado. Existem vários processos de fabricação de peças.
Por enquanto, é suficiente que você saiba que a usinagem, a fundição, oxicorte e o forjamento são
alguns dos processos de fabricação de peças que determinam diferentes graus de acabamento de
superfícies. Um mesmo grau de acabamento pode ser obtido por diversos processos de trabalho.
Da mesma forma, o mesmo processo de trabalho permite atingir diversos graus de acabamento.

A escolha do processo de fabricação deve levar em conta a forma, a função (aplicação), a


natureza da superfície, o tipo de material, o custo e os meios de produção disponíveis. Na prática,
a superfície real da peça nunca é igual à superfície geométrica representada no desenho. Analise,
na figura 1, o perfil geométrico de um eixo e, a figura 2, o detalhe ampliado da superfície deste
mesmo eixo. No detalhe ampliado você pode observar que a superfície real apresenta
irregularidade na forma:

A rugosidade consiste nas marcas ou sulcos deixados pela ferramenta utilizada para produzir a
peça. As irregularidades das superfícies, que constituem a rugosidade, são as saliências e
reentrâncias existentes na superfície real.

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Altura da rugosidade
Defeito local
(arranhão)

Rugosidade superficial
A principio, a avaliação da rugosidade era feita pela visão e pelo tato. A comparação visual e tátil
dá uma idéia, mas não transmite a precisão necessária, levando a conclusões muitas vezes
enganosas, e que não podem ser expressas em números. Depois, passou-se a utilizar
microscópios, que permitiam uma visão ampliada da superfície trabalhada. (Figura 3)

Figura 3 Ampliação 1000 x

Porém, os microscópios apresentavam limitações: apesar de possibilitarem a medida da largura e


espaçamento entre as saliências e reentrâncias, não forneciam informações sobre suas alturas e
profundidades. Atualmente, graças ao processo da eletrônica, já existem aparelhos que fornecem
informações completas e precisas sobre o perfil de superfícies analisadas. Por meio de uma
pequena agulha, que percorre amostras de comprimento da superfície verificada, é possível obter
informações numéricas e gráficas sobre o perfil. Assim utilizando aparelhos como: rugosímetro,
perfilógrafo, perfiloscópio etc. é possível avaliar com exatidão se a peça apresenta o estado de
superfície adequado ao seu funcionamento.

RUGOSÍMETRO PERFILÓGRAFO

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EFEITOS DA RUGOSIDADE

A rugosidade desempenha um papel muito importante no comportamento das peças mecânicas.


Ela condiciona:
 A qualidade de deslizamento e rolamento;
 A resistência ao desgaste;
 A possibilidade de ajuste do acoplamento forçado;
 A resistência oferecida pela superfície ao escoamento de fluídos e lubrificantes;
 A qualidade de aderência que a estrutura oferece às camadas protetoras;
 A corrosão e a resistência à fadiga;
 A vedação;
 A aparência.

O acabamento superficial é medido através de rugosidade superficial que, por sua vez, é expressa
em mícrons.

RUGOSIDADE SUPERFICIAL
(R máx.) 2,5 mícrons – R máx. = Rugosidade superficial máxima.

Em diversos países, foram desenvolvidos critérios de medida, que deram origem a várias normas,
tais como a norma ISSO 1302 ou P-NB–13 da ABNT.
A rugosidade Ideal e necessária para o bom funcionamento dos conjuntos mecânicos é
especificada nos desenhos através da simbologia normalizada.

SIMBOLOGIA DE ACABAMENTO SUPERFICIAL


A simbologia de acabamento superficial pode ser representada por meio de sinais convencionais
ou por meio de valores de rugosidade.
Indicação de estado de superfície no Brasil
No Brasil, até 1984, a NBR 6402 indicava o acabamento superficial por meio de uma simbologia
que não transmitia apenas informações qualitativas. Esta simbologia, que hoje se encontra
ultrapassada, não deve ser utilizada em desenhos técnicos mecânicos. Entretanto, é importante
que você a conheça, pois pode vir a encontrá-la em desenhos mais antigos.

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SINAIS CONVENCIONAIS.

Indica que a superfície deve permanecer bruta, sem acabamento, e


as rebarbas devem ser eliminadas.

Indica que a superfície deve ser desbastada. As estrias produzidas


pela ferramenta podem ser percebidas pelo tato ou visão.

Indica que a superfície deve ser alisada, apresentando dessa forma


marcas pouco perceptíveis à visão.

Indica que a superfície deve ser polida, e assim ficar lisa, brilhante,
sem marcas visíveis.

Superfície lapidada.

Para qualquer grau de acabamento, pode ser indicado o modo de


obtê-lo.

Superfície sujeita a tratamento especial indicada sobre a linha


horizontal.

VALORES DE RUGOSIDADE
Atualmente, a avaliação da rugosidade no Brasil, baseia-se nas normas NBR 6405 / 88 e NBR
8404 / 84 que tratam a rugosidade de forma quantitativa, permitindo que ela seja medida e
controlada.
Esta forma define 12 classes de rugosidade, que correspondem a determinados desvios médios
aritméticos (Ra) expressos em mícrons ( µm ). Veja, na tabela reproduzida a seguir, as 12 classes
de rugosidade e os desvios correspondentes.

TABELA: Características de Rugosidade (Ra)


Classes de Rugosidade Desvio médio aritmético Ra ( µm)
N 12 50
N 11 25
N 10 12,5
N9 6,3
N8 3,2
N7 1,6
N6 0,8
N5 0,4
N4 0,2
N3 0,1
N2 0,05
N1 0,025

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Como exemplos: um desvio de 3,2 µm corresponde a uma classe de rugosidade N 8; a uma


classe de rugosidade N 6 corresponde um valor de rugosidade Ra = 0,8 µm.
A especificação de acabamento nos desenhos por meio de valores de rugosidade é feita junto
com os símbolos que indicam o processo de obtenção de superfície, conforme a relação a seguir.

SIMBOLO SIGNIFICADO
Símbolo básico – só pode ser usado quando seu significado for completado
por uma indicação.

Caracterização de uma superfície usinada sem maiores detalhes.

Caracteriza uma superfície na qual a remoção de material não é permitida e


indica que a superfície deve permanecer no estado resultante de um processo
de fabricação anterior, mesmo se a esta tiver sido obtida por usinagem ou por
outro processo qualquer.

Símbolo com indicação da característica principal


da rugosidade, Ra
A remoção de material é SIGNIFICADO
Facultativa Exigida Não permitida
Superfície com rugosidade máxima:
Ra = 3,2 µm
Superfície com uma rugosidade máxima
entre: Maximo Ra = 6,3 µm
Mínimo Ra = 1,6 µm

A indicação da rugosidade em Rz deve ser colocada à direita e abaixo do símbolo.

Especificações especiais devem ser colocadas acima da linha do símbolo.

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INDICAÇÃO DE RUGOSIDADE NOS DESENHOS TÉCNICOS


Símbolo indicativo de rugosidade

Este símbolo, isoladamente, não tem qualquer valor. Quando, no processo de fabricação, é
exigida remoção de material, para obter o estado de superfície previsto, o símbolo básico é
representado com um traço adicional.

A remoção de material sempre ocorre em processos de fabricação que


envolve corte, como por exemplo: o torneamento, a fresagem, a perfuração
entre outros. Quando a remoção de material não é permitida, o símbolo
básico é representado com um circulo, como segue.

O símbolo básico com um circulo pode ser utilizado, também, para indicar
que o estado de superfície deve permanecer inalterado mesmo que a
superfície venha a sofrer novas operações.

Quando for necessário fornecer indicações complementares, prolonga-se o traço maior do


símbolo básico com um traço horizontal e sobre este traço escreve-se a informação desejada. No
exemplo ao lado está indicado o processo de remoção de material por fresagem.

INDICAÇÃO DO VALOR DA RUGOSIDADE


Você já sabe que o valor da rugosidade tanto pode ser expresso numericamente, em mícrons,
como também por classe de rugosidade.

O valor da rugosidade vem indicado sobre o símbolo básico, com ou sem sinais adicionais.

Fig. 4 Fig. 5
As duas formas de indicar a rugosidade (Figuras 4 e 5) são corretas.
Quando for necessário estabelecer os limites Maximo e mínimo das classes de rugosidade, estes
valores devem ser indicados um sobre o outro. O limite Maximo deve vir escrito em cima.

Nesse exemplo, a superfície considerada deve ter uma rugosidade Ra compreendida entre um
valor máximo N 9 e um valor mínimo N 7 que é o mesmo que entre 6,3 µm e 1,6 µm. Para saber a
equivalência das classes de rugosidade em mícrons (µm), basta consultar a tabela de
Características da Rugosidade (Ra), vista anteriormente.

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REPRESENTAÇÃO DOS SIMBOLOS NO DESENHO


Os símbolos e inscrições devem estar orientados de maneira que possam ser lidos tanto com o
desenho na posição normal, como pelo lado direito.

Se necessário o símbolo pode ser interligado com qualquer superfície por meio de uma linha de
indicação que deve ser provida com seta na extremidade junto à superfície.
O vértice do símbolo ou da seta, sempre pelo lado externo, devem tocar o contorno da peça ou
tocar uma linha de extensão que é um prolongamento do contorno.

Se na mesma peça, houver superfícies com o mesmo grau de


acabamento, os símbolos serão colocados em destaque ao lado
do desenho.

Especificação de acabamento por meio de sinais convencionais.

Especificação de acabamento por meio de valores de rugosidade.

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Quando um determinado estado de superfície é exigido para a maioria das superfícies de uma
peça, o símbolo de rugosidade correspondente vem representado UMA VEZ, ao lado superior da
peça. Os demais símbolos de rugosidade que se referem a superfícies indicadas diretamente no
desenho, vem após o símbolo principal, entre parênteses.

Especificação de acabamento por meio Especificação de acabamento por meio


de sinais convencionais. de valores de rugosidade.

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RUGOSIDADE DE SUPERFÍCIES USINADAS


Correspondência entre as normas ABNT e ISO 1302
Símbolos, grupos e classes de rugosidade.
Qualidade da superfície de acabamento.

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EXERCÍCIOS
1-) Assinale com um X a representação correta da peça abaixo:

a–( )

b- ( )

c–( )

d–( )

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2-) Em uma peça cilíndrica com diâmetro de 20 mm deve ser fresado um rasgo, assinale com um
X a representação correta.

a- ( )

b- ( )

c- ( )

d- ( )

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3-) Na peça abaixo, somente os topos e as bordas devem ser usinadas com remoção de cavacos,
sendo que as faces não devem ser usinadas. Assinale com um X a representação correta.

a- ( )

b- ( )

c- ( )

d- ( )

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SIMBOLOS PARA DIREÇÃO DE ESTRIAS

Há uma outra característica microgeométrica que deve ser levada em conta no processo de
fabricação e na avaliação da rugosidade: trata-se da direção das estrias, que são as pequenas
linhas ou sulcos deixados na superfície usinada pela ferramenta usada no processo de fabricação
da peça.

Quando for necessário definir a direção das estrias, isso deve ser feito por um símbolo adicional
ao símbolo de estado de superfície.

Os símbolos para direção das estrias são normalizados pela ABNT 8404 / 84. Veja a seguir, quais
são os símbolos normalizados.
O símbolo ═ indica que as estrias são paralelas ao plano de projeção da vista sobre a qual o
símbolo é aplicado. Acompanhe o exemplo. Imagine que após a usinagem, as estrias da
superfície devem ficar na direção indicada na perspectiva. Veja ao lado, a indicação da direção
das estrias no desenho técnico.
Direção das estrias

Note que, no desenho técnico, o símbolo de rugosidade foi representado na vista frontal. Ao seu
lado, foi representado o símbolo ═ que indica a posição das estrias em relação ao plano de
projeção da vista frontal.

Lembre-se de que as estrias não são visíveis a olho nu por serem características
microgeométricas. A indicação da direção das estrias, no desenho técnico, informa ao operador
da maquina qual deve ser a posição da superfície a ser usinada em relação à ferramenta que vai
usar.

O símbolo ⊥ indica que as estrias são perpendiculares ao plano de projeção da vista sobre o qual
ele é aplicado. Veja no desenho.

Direção das estrias

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O símbolo ⊥, ao lado do símbolo de rugosidade na vista frontal, indica que a posição das estrias
da superfície a ser usinada deve ser perpendicular ao plano de projeção da vista frontal.

Quando as estrias devem ficar cruzadas, em duas direções oblíquas, como mostra os desenhos
abaixo, o símbolo de direção das estrias é X.

Direção das estrias

Repare que os símbolos representados na vista frontal, indicam qual a superfície a ser
usinada e quais as direções das estrias resultantes.

Outra possibilidade é que as estrias se distribuam em muitas direções, como nos desenhos
abaixo.

O símbolo indicativo de direções das estrias é M, que aparece representado ao lado do símbolo
de rugosidade, na vista frontal.

Quando as estrias devem formar círculos aproximadamente concêntricos, como mostram os


próximos desenhos, o símbolo de direção das estrias é C.

Repare que o símbolo C aparece representado ao lado do símbolo de rugosidade, no desenho


técnico.
Finalmente, as estrias podem se irradiar a partir do ponto médio da superfície à qual o símbolo se
refere. Veja a seguir.

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O símbolo R, ao lado do símbolo de rugosidade, indica que a direção das estrias é radial em
relação ao ponto médio da superfície a ser usinada.

EXEMPLO

Analise as perspectivas à esquerda, e indique nas vistas ortográficas, à direita o símbolo


indicativo de direção das estrias correspondentes.

INDICAÇÃO DE SOBREMETAL PARA USINAGEM


Quando uma peça fundida, serrada ou oxicortada deve ser submetida a usinagem posterior, é
necessário prever e indicar a quantidade de sobremetal, isto é, de metal a mais, exigido para a
usinagem.

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Quando for necessário indicar esse valor, ele deve ser representado à esquerda do símbolo, de
acordo com o sistema de medidas utilizados para cotagem. Veja um exemplo:

O numeral 5, à esquerda do símbolo de rugosidade, indica que a superfície a ser usinada deve ter
5 mm de espessura a mais do que a dimensão nominal da cota correspondente.

DISPOSIÇÃO DAS INDICAÇÕES DE ESTADO DE SUPERFÍCIE

Cada uma das indicações de estado de superfície é representada em


relação ao símbolo, conforme as posições indicadas no desenho ao
lado.

Relembre o que cada uma das letras indica:


a- valor da rugosidade Ra, em µm, ou classe de rugosidade N 1 a N 12;
b- método de fabricação, tratamento ou revestimento da superfície;
c- comprimento da amostra para avaliação da rugosidade, em mm;
d- direção predominante das estrias;
e- sobremetal para usinagem.

Analise o próximo exemplo, com indicação de estado de superfície e resolva o exercício.

a) Classe de rugosidade...........................................
b) Processo de fabricação........................................
c) Comprimento da amostra.....................................
d) Direção das estrias...............................................
e) Sobremetal p/ usinagem......................................

INDICAÇÕES DE ESTADO DE SUPERFÍCIE

Os símbolos e as inscrições devem estar representados de tal modo que possam ser lidos sem
dificuldade. Veja um exemplo:

No exemplo ao lado, a rugosidade Ra das faces: inferior e lateral


direita é igual a 6,3 µm.

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O símbolo pode ser ligado à superfície a que se refere por meio de uma linha de indicação, como
no próximo desenho.

Note que a linha de indicação apresenta uma seta na extremidade que toca a superfície. Observe
novamente o desenho anterior e repare que o símbolo é indicado uma vez para cada superfície.
Nas peças de revolução o símbolo de rugosidade é indicado uma única vez, sobre a geratriz da
superfície considerada. Veja.

O símbolo indica que a superfície de revolução inteira deve apresentar o mesmo estado de
superfície. Quando todas as superfícies da peça tem o mesmo grau de rugosidade, a indicação é
feita de maneira simplificada.

Caso se trate de uma peça isolada, a indicação do estado de rugosidade é


representada próxima à vista da peça, como no desenho ao lado.

Se a peça faz parte de um conjunto mecânico, ela recebe um número de


referência que identifica e informa sobre a posição da peça no conjunto.
Nesse caso, a identificação do estado de superfície vem ao lado do
número de referência da peça, como no desenho da esquerda.

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Quando um determinado estado de superfície é exigido para a maioria das superfícies de uma
peça, o símbolo de rugosidade correspondente vem representado uma vez, ao lodo superior
direito da peça. Os demais símbolos de rugosidade, que se referem as superfícies indicadas
diretamente no desenho, vem à direita após o símbolo principal, entre parênteses. Exemplo:

Neste exemplo, N 9 é a classe de rugosidade predominante. Uma das superfície de revolução


deve apresentar a classe N 8 e a superfície do furo longitudinal deve apresentar a classe N 6. o
símbolo pode ser representado dentro dos parênteses para substituir as indicações
específicas de classes de rugosidade. No exemplo anterior, onde aparece ( ), esta
indicação pode ser substituída por ( ).

Quando a peça leva número de referência, a


indicação da rugosidade geral e das
rugosidades específicas vem ao lado do
número de referencia, como no desenho a ao
lado.

EXEMPLO:

Analise o desenho e resolva o exercício proposto, para


verificar se este assunto ficou bem compreendido.

PREENCHA AS LACUNAS
a- A classe de rugosidade da maioria das superfícies da peça é:
b- O número que indica a posição da peça no conjunto é:
c- A superfície do furo deve ter a classe de rugosidade:
d- O valor, em µm da rugosidade da superfície do furo é:

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CORRESPONDÊNCIA ENTRE OS SIMBOLOS DE ACABAMENTO E CLASSES DE RUGOSIDADE

Os símbolos indicativos de acabamento superficial, apresentados no inicio deste modulo, vem


sendo gradativamente substituídos pelas indicações de rugosidade. É possível que você ainda
encontre desenhos que apresentam aquela simbologia já superada. Na prática, foi estabelecida
uma correspondência aproximada entre os antigos símbolos de acabamento de superfícies e os
atuais símbolos de rugosidade.

SIMBOLO DE ACABAMENTO SUPERFICIAL SIMBOLO INDICATIVO DE RUGOSIDADE

De N 10 a N 12

De N 7 a N 9

De N 4 a N 6

As classes de N 1 a N 3 correspondem a graus de rugosidade mais “finos” que o polido


( )

TRATAMENTO

Além do acabamento superficial, muitas vezes as peças necessitam receber tratamento.


Tratamento é o processo que permite modificar certas propriedades da peça, tais como: dureza,
maleabilidade, resistência, à oxidação etc. É muito difícil encontrar um material que se adapte
perfeitamente a todas as condições exigidas de funcionamento. Uma das maneiras de contornar
este problema, consiste em escolher o material que tenha certas propriedades compatíveis com
as exigências da peça e, depois tratá-lo convenientemente, para que adquira outras propriedades
exigidas. Existem diferentes processos de tratamento. Alguns modificam apenas as superfícies
das peças, como por exemplo: cromação, pintura, zincagem, niquelagem etc. Outros modificam
certas propriedades da peça, como por exemplo: a cementação, o recozimento, a têmpera e o
revenimento.

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INDICAÇÕES DE TRATAMENTO NOS DESENHOS TÉCNICOS

O processo de tratamento pode vir indicado nos desenhos técnicos de duas maneiras. Uma delas
você já conhece: a indicação é feita sobre a linha horizontal do símbolo de rugosidade.

Pintado Outra forma consiste em indicar o tratamento sobre uma linha de


chamada ligada à superfície à qual deve ser aplicado o tratamento.

Nos desenhos técnicos podemos indicar mais de um tipo de tratamento para a mesma peça,
como no exemplo a seguir.

A peça acima, uma talhadeira, vai receber dois tipos de tratamento: a têmpera e o revenimento. A
linha traço e ponto larga que você vê na vista superior, mostra a parte da peça que deverá receber
os tratamentos indicados. No exemplo dado, a cota 20 delimita a extensão da peça a ser
submetida aos dois tratamentos indicados ( temperado e revenido ).

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SIMBOLOS PARA DIREÇÃO DAS ESTRIAS – Quadro sinótico


SIMBOLO INTERPRETAÇÃO

═ Paralela ao plano de projeção da vista sobre o


qual o símbolo é aplicado.

⊥ Perpendicular ao plano de projeção da vista


sobre o qual símbolo é aplicado.

x Cruzadas em duas direções oblíquas em


relação ao plano de projeção da vista sobre o
qual o símbolo é aplicado.

M Muitas direções.

C Aproximadamente central em relação ao ponto


médio da superfície ao qual o símbolo é
referido.

R Aproximadamente radial em relação ao plano


médio da superfície ao qual o símbolo é
referido.

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EXERCÍCIOS

1-) Acrescente ao símbolo básico o sinal que indica a remoção de material exigida.

2-) Assinale com um X a alternativa que corresponde ao símbolo indicativo de rugosidade em que
a remoção de material não é permitida.

a- ( ) b- ( ) c- ( )

3-) A superfície representada ao lado deve ser obtida por torneamento.


Complete o símbolo básico indicando, no lugar correto, o processo
de fabricação da peça.

4-) Analise a representação abaixo, consulte a tabela correspondente e indique os valores:

a) da rugosidade máxima: R.:....................

b) da rugosidade mínima: R.:....................

5-) Analise a representação abaixo e assinale com X a alternativa que corresponde à direção das
estrias.

a) ( ) as estrias são multidirecionadas;


b) ( ) as estrias são concêntricas;
c) ( ) as estrias são radiais;
d) ( ) as estrias são cruzadas.

6-) Analise o símbolo de rugosidade e depois complete as lacunas.

a) valor da rugosidade:...............................
b) direção das estrias:................................
c) comprimento da amostra:......................
d) sobremetal para usinagem:...................
e) método de fabricação:...........................

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7-) Analise o desenho abaixo e responda as questões.

a) Quais as classes de rugosidade das superfícies


que formam o rebaixo?
R:...................................................................

b) Qual o valor da rugosidade da superfície que


forma a base da peça?
R.:...........................................................

8-) Analise o desenho abaixo e complete as frases:

a) A classe de rugosidade da maioria das


superfícies da peça é:.........................

b) As classes de rugosidade indicadas entre


parênteses se referem às superfícies
da.............................e do .......................

9-) Represente nas vistas ortográficas, as classes de rugosidade indicadas na perspectiva.

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10-) Analise a vista ortográfica e indique na perspectiva, as classes de rugosidade de cada


superfície.

11-) Relacione a coluna da esquerda com a coluna da direita.

1)
Símbolo que indica o comprimento por amostragem.

2)
Indicação de rugosidade máxima e mínima.

3)
Indicação de rugosidade específica.

4)
Indicação de rugosidade máxima.

5) ( ) Símbolo indicativo que a remoção de material é exigida.

6) Símbolo indicativo que a remoção de material não é permitida.

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REVISÃO

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1-) Analise o desenho da página anterior e responda:

1-) Dê o nome da peça

2-) Qual é a escala do desenho ?

3-) Qual é o comprimento total da peça ?

4-) Qual é a sua largura e espessura ?

5-) Dê o Ø e a profundidade do rebaixo dos


furos de 7/16”.
6-) Dê o L.S. e L.I. para o raio de 179. L.S. = L.I. =

7-) Que processo de cotagem é usado neste


desenho ?
8-) Qual é o ângulo de projeção desse
desenho?
9-) Quais as dimensões localizadas em E - 8 ?

10-) Que letra na vista frontal a partir da qual as


medidas verticais são tomadas ?
11-) Qual é a localização da medida 89 ?

12-) Dê as dimensões indicadas pelas letras N N= O=


e O.
13-) Que letra na vista frontal a partir da qual as
medidas horizontais são tomadas ?
14-) Qual é o raio dos cantos arredondados ?

15-) Determine a dimensão P.

16-) Quais as dimensões indicadas pelas letras C = _______________D = ________________


C, D, F e M ? F= M=
17-) Qual é o raio do arco L ?

18-) Quais as dimensões indicadas pelas letras G = _______________H = ________________


G, H, J e K ? J= K=
19-) Quais os L.S. e L.I. da dimensão P ? L.S. = L.I. =

20-) Qual é a localização da dimensão que


indica a espessura da peça ?
21-) Qual é o número da peça ?

22-) Qual é a localização da dimensão de 38 ?

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2-) Analise o desenho da página anterior e responda:

1-) Dê o nome das vistas I e III.

2-) Qual a denominação e aplicação da linha


indicada pela letra E ?
3-) Que superfície na vista I é representada
pela letra E ?
4-) Qual a denominação e aplicação da linha
indicada pela letra G ?
5-) Que linha na vista III representa a letra G.

6-) A vista II é chamada de:

7-) Qual a denominação e aplicação da linha


indicada pelas letras H e O ?
8-) Este desenho está no 3º diedro ? Sim ( ) Não ( )
Indique o ângulo de projeção.
9-) Quais as dimensões localizadas em A – 7 e A-7 = D-8 =
D–8?
10-) Quais as linhas na vista superior
representam o rabo de andorinha ?
11-) O que representa a letra E na vista de
frente ?
12-) Determine a altura A.

13-) Quantos ressaltos (bolachas) são


mostrados na vista superior ?
14-) Qual é o Ø externo das bolachas ?

15-) Determine a altura B.

16-) Qual é a distância entre o centro da base e


o centro das bolachas ?
17-) Dê as dimensões dos furos rebaixados. Ø do furo____________Ø do rebaixo________
e profundidade
18-) Quais as dimensões dos furos escariados
?
19-) Quais os L.S. e L.I. da dimensão de 101 ? L.S. = L.I. =

20-) Quais os L.S. e L.I. do angulo de 60º ? L.S. = L.I. =

21-) Qual é a localização da dimensão de 12 ?

22-) Dê o número e nome deste desenho.

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MODULO 16
COMPONENTES
PADRONIZADOS
de MÁQUINAS
COROA

PINHÃO

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ROSCA

Rosca é o conjunto de reentrâncias e saliências, com perfil constante, em forma helicoidal, que se
desenvolvem, externa ou internamente, ao redor de uma superfície cilíndrica ou cônica.

As saliências são filetes e as reentrâncias, os vãos.

Características das roscas.

As características comuns a todas as roscas são: entrada, avanço e passo.

Entrada é o início da rosca. As roscas podem ter uma ou mais entradas. As roscas com mais de uma
entrada são usadas quando é necessário um avanço mais rápido do parafuso na porca ou vice-versa.

Avanço (A) é a distância que o parafuso ou porca percorre em relação ao eixo, quando completa uma
rotação.

Rotação (R) é uma volta completa do parafuso ou da porca em relação ao seu eixo. Quando o avanço é
igual ao passo, diz-se que a porca é de uma entrada.

Passo (P) é a distância entre dois filetes consecutivos.


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SENTIDO DAS ROSCAS

Rosca à direita é a aquela em que o parafuso ou a porca avança girando no sentido dos ponteiros do
relógio, ou seja, no sentido horário.

Parafuso Porca

Rosca à esquerda é aquela em que parafuso ou a porca avança girando no sentido contrário ao dos
ponteiros do relógio, ou seja, sentido anti-horário.

Parafuso Porca

REPRESENTAÇÃO NORMAL DE TIPOS DE ROSCA E RESPECTIVO PERFIS

Rosca Triangular Perfil Triangular

Rosca Quadrada Perfil Quadrado

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Rosca trapezoidal Perfil trapezoidal

REPRESENTAÇÃO CONVENCIONAL DE TIPOS DE ROSCAS

Rosca com Perfil Triangular Rosca com Perfil Especial

Representação de furos roscados.

COTAGEM E INDICAÇÕES DE ROSCAS

O quadro a seguir mostra os tipos mais comuns de roscas, os símbolos indicativos, os perfis e exemplos de
indicação para cotagem dos desenhos.

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TABELA DE ROSCAS

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Proporções para desenhar parafusos e porcas

PARAFUSO COM CABEÇA E


PORCA QUADRADA

PARAFUSO COM CABEÇA E


PORCA HEXAGONAL (SEXTAVADO)

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PARAFUSOS DE CABEÇA COM


FENDA

PARAFUSO PRISIONEIRO

PARAFUSOS COM
SEXTAVADO
INTERNO

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PORCA BORBOLETA

ARRUELA
Arruela é um pequeno disco furado que permite a passagem de um parafuso, pino ou eixo. As arruelas
interpõe-se entre a porca e a peça a ser fixada, para compensar uma distância ou diminuir o atrito.
Classificam-se em arruela plana (lisa) ou arruela de pressão.

Arruela plana (lisa)

Arruela de pressão

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MOLA
Mola é um dispositivo mecânico, geralmente feita de aço, com que se dá impulso ou resistência ao
movimento de uma peça. São diversos os tipos de molas existentes, contudo as molas helicoidais são as de
maior emprego. As molas seguem as representações normais, simplificadas e esquemáticas, segundo
normas técnicas.
TIPOS DE MOLA

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COTAGEM DE MOLAS

Helicoidal de compressão
Espiral

Helicoidal de tração

Cônica de arame com seção circular Exemplo de representação de uma mola em conjunto

REBITE
O rebite é feito de material resistente e dúctil como o aço, o latão ou o alumínio. É empregado para uniões
permanentes de chapas e perfis laminados, principalmente em estruturas metálicas e construções de
reservatórios, caldeiras, máquinas e navios.

Tipos e proporções

○ cabeça Redonda;
○ Cabeça Escareada;
○ Cabeça Cilíndrica;
○ Cabeça Boleada.

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Costuras e proporções
As costuras dos rebites classificam-se em:
○ Simples;
○ Dupla;
○ Em zigue-zague.

SOLDAS
Soldas são elementos de fixação muito usado em caldeiraria para junções permanentes.

Representações de solda no desenho

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UNIÕES DE TOPO

UNIÕES EM TÊ

CHAVETAS

São peças de aço, geralmente pequenas, cujas formas variam, dependendo da grandeza do esforço e do
tipo de movimento a transmitir. A união por chaveta é desmontável e permite aos eixos transmitirem
movimentos a outros elementos como engrenagens e polias.

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TIPOS DE CHAVETA

Obs.: O comprimento L é calculado em até duas vezes o diâmetro do eixo.

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POLIAS E CORREIAS

Polias são peças cilíndricas usadas para transmitir movimento de rotação por meio de correias.

Ângulos e dimensões dos canais das polias em Vê

ROLAMENTOS

Os rolamentos são elementos constantes de máquinas. Eles classificam-se, segundo o elemento rodante,
em:
◊ Rolamento de esferas;
◊ Rolamento de rolos;
◊ Rolamento de roletes.

Os rolamentos de esferas são empregados em conjuntos pequenos de altas rotações.

Os rolamentos de rolo são utilizados para conjuntos maiores expostos a grandes cargas.

Os rolamentos de roletes são indicados para pequenos espaços radiais.

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Dentro dessa classificação geral, os rolamentos mais comuns são:


• Os rolamentos fixos 1 e os rolamentos de contato angular de uma carreira de esferas 2 são usados em
conjuntos que tem de suportar altas rotações.

O rolamento 2 suporta também elevada capacidade de carga axial


somente em um sentido

Os rolamentos auto-compensadores (oscilantes) de esferas 3 ou rolos 4


são empregados nos casos em que há posições oblíquas entre eixos e
mancal (pequenas variações de alinhamento).

Dentro de certos limites, um livre deslocamento axial do eixo exige o uso


de rolamento de rolos cilíndricos 5.

Para cargas axiais em uma só direção são usados rolamentos axiais 6


de esfera de escora simples.

Os rolamentos de rolos cônicos 7 são rolamentos desmontáveis de uma


carreira de rolos. São muito empregados na indústria automobilística,
graças à sua capacidade de suportar cargas combinadas.

Observação:
A quantidade e a variedade de tipos e tamanhos de rolamentos é considerável. Por isso, para especificar o
tipo desejado, é conveniente consultar os catálogos de fabricantes.

Pra especificar corretamente rolamentos, é importante definir pelo menos, os seguintes dados:
• Nome do fabricante;
• Medidas do eixo;
• Número do catálogo do rolamento;
• Diâmetro do furo do rolamento;
• Diâmetro externo;
• Espessura do rolamento.

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Em desenho técnico, conforme projeto da ABNT, os rolamentos podem ser representados como em alguns
exemplos a seguir:

REPRESENTAÇÃO

SIMPLIFICADA SIMBÓLICA

ENGRENAGENS

Engrenagens são rodas que transmitem e recebem movimento de rotação.

As engrenagens podem ser representadas de três maneiras diferentes: normal, simplificada e esquemática.

Tipos de corpos de engrenagem


Engrenagens cilíndricas com dentes retos, (Veja na página seguinte).

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NORMAL SIMPLIFICADA (em corte) ESQUEMÁTICA

Engrenagens cilíndricas com dentes helicoidais

NORMAL SIMPLIFICADA (em corte) ESQUEMÁTICA

Engrenagens helicoidal com dentes côncavos e roscas sem-fim

Pinhão

NORMAL SIMPLIFICADA (em corte) ESQUEMÁTICA

Coroa

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Engrenagens cônicas com dentes retos

NORMAL SIMPLIFICADA (em corte) ESQUEMÁTICA

Tipos de corpos de engrenagem

Corpo em forma de disco Corpo em forma de disco


com furo central. com furo e cubo central.

Corpo em forma de disco com Corpo em forma de braços com


Quatro furos, cubo e furo central. cubo e furo central.

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