USO DE MÉTODO ANTICONCEPCIONAL. • Prevalência constante • Demanda por serviços e tratamento tem aumentado • Prevalência segundo a definição pode chegar a 30% dos casais. ETIOLOGIA • Diferentes etiologias • Didaticamente divididas em 4 grandes grupos: - causas anatômicas(fator tubo-peritoneal) - hormonais(eixo hipotálamo-hipófise-gônada) - masculinas - desconhecidas FATORES DE RISCO • Idade ( final década 30 anos = 90% fertilidade, 40-44 a. = 62%, 45-49 a. = 14%) • Doença inflamatória pélvica (1 episódio acomete= 11%, 2 ep. = 34%, 3 ep. = 54% das mulheres.
• Tabagismo (chance 1,4 vezes maior ); Radiação;
Exposição a fármacos.
• Peso (extremos de peso - pior prognóstico)
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA DO CASAL INFÉRTIL • Anamnese e exame físico • Hx detalhada: idade, ocupação, tempo de infertilidade, paridade, características do ciclo menstrual, história das gestações, cx pélvicas, fumo, exposição a fármacos, tratamentos prévios de infertilidade, relação sexual do casal. AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA DO CASAL INFÉRTIL • Todos os casais – Triagem inicial para doenças infecciosas • Exames: VDRL, HBsAg, anti- HCV, anti-HIV e clamídia no soro. • Junto inicia- se a Avaliação Específica. AVALIAÇÃO ESPECÍFICA - Engloba as causas femininas e/ou masculinas - FATOR ANATÔMICO - Avaliação do fator tubo – peritoneal - Histerossalpingografia - Configuração uterina - Permeabilidade tubária ( visualização radiológica da difusão de contraste iodado). AVALIAÇÃO ESPECÍFICA • Histerossonossalpingografia - acurácia similar a histerossalpingografia; • Histeroscopia- anestesia local e visualização da cavidade uterina por sistema ótico- dx de sinéquias, miomas e pólipos; • Laparoscopia( exame padrão- ouro)- sequelas da doença infl. Pélvica, endometriose… ANATOMIA Histerossalpingografia
Na 1ª fase do ciclo, entre o 7 ° e 10° dia do ciclo
VÍDEOLAPAROSCOPIA AVALIAÇÃO ESPECÍFICA • FATOR HORMONAL Hx menstrual e exame físico • Suspeita de hiperandrogenismo: avaliação hormonal da anovulação. • Suspeita hiperprolactinemia: avaliação hormonal da anovulação + prolactina e hormônio tireotrófico. • Suspeita de hiperandrogenismo: dosagem de testosterona; 17-OH-progesterona; prolactina; LH; FSH. AVALIAÇÃO ESPECÍFICA Avaliação hormonal da anovulação: • biópsia de endométrio • dosagens de progesterona • avaliação do pico de LH • curva de temperatura basal • avaliação cervical • ultra-sonografia seriada. AVALIAÇÃO ESPECÍFICA • Biópsia de endométrio: realizada a partir do 23º dia do ciclo menstrual regular. Permite classificar endométrio em proliferativo ou secretor. • Dosagens de progesterona: se na metade da fase lútea for maior ou igual a 10 ng/mL: atividade normal do corpo lúteo; • se inferior a 10 ng/mL ou soma de 3 dosagens inferior a 30 ng/mL: insuficiência do corpo lúteo. AVALIAÇÃO ESPECÍFICA • Pico de LH: detecta o pico ovulatório. Necessita de grande número de coletas, não tendo boa relação custo/benefício.
• Curva da temperatura basal: detecta a
elevação de até 0,5°C após a ovulação. Não é totalmente fidedigna. AVALIAÇÃO ESPECÍFICA • Avaliação cervical: determina características do muco cervical além da funcionalidade do esperma.
• Ultra-sonografia: faz diagnóstico de ovulação.
Em geral é mais utilizada para o controle do crescimento folicular para procedimentos de fertilização assistida. AVALIAÇÃO ESPECÍFICA • FATOR MASCULINO • ANAMNESE: FÁRMACOS, OCUPAÇÃO, CX PÉLVICAS, INFECÇÕES, DM, TRAUMAS TESTICULARES, CRIPTORQUIDISMO, DÇAS DA INFÂNCIA. • EXAME FÍSICO: TESTÍCULOS NA BOLSA ESCROTAL, CONSISTÊNCIA, VOLUME, EPIDÍDIMOS E OS DEFERENTES, VARICOCELE. AVALIAÇÃO ESPECÍFICA • ESPERMOCITOGRAMA Coleta em ambiente calmo, 3 a 7 dias de abstinência sexual , higiene prévia. • Mínimo de duas amostras Avalia: volume, cor, viscosidade, pH, concentração total por ml, motilidade, morfologia e vitalidade. AVALIAÇÃO ESPECÍFICA • Espermocultura- auxílio na busca de infecções das glândulas acessórias - Indicada quando concentração de leucócitos no esperma for > 1 x 10⁶ cél/ml, baixo volume, pH elevado, alt. morfológicas acentuadas e alta viscosidade , alt. da cor. - Cuidado na coleta AVALIAÇÃO ESPECÍFICA • Avaliação hormonal ( FSH, LH, testosterona e prolactina)- para pacientes com azoospermia, baixo volume testicular, disfunção sexual.
• Cariótipo/ avaliação genética
• Biópsia e punção testicular- pctas com
azoospermia e níveis elevados de FSH AVALIAÇÃO ESPECÍFICA • FATOR DESCONHECIDO - Apesar dos avanços na área: 10 a 30% dos casos não se encontra alteração na avaliação; - 2/3 desses casais com dx de infertilidade concebem sem tratamento, embora probabilidade baixa(3% ao mês). AVALIAÇÃO ESPECÍFICA • ASPECTOS EMOCIONAIS - Sentimentos do casal: perda, depressão, ansiedade, raiva, culpa e isolamento social. - Queda da auto-estima e deterioração da relação conjugal; - acompanhamento e aconselhamento do casal Tratamento Indução de Ovulação • Estudos mostraram que alterações sutis de secreção de hormonal podem estar implicadas na gênese da infertilidade de algumas mulheres. • Citrato de clomifeno 50-100mg/dia: fármaco mais usado (age no hipotálamo – antiestrogênio) Conduta • Deve-se realizar uma criteriosa avaliação da paciente. • Contra-indicações: Pacientes obstrução tubária; Parceiros com oligospermia grave; Mulheres acima de 35 anos; Desvantagens • Efeito antiestrogênico endometrial • Age somente em mulheres com níveis normais de FSH e estradiol Eficácia do tratamento • Verificado através: • Ecografia • História clínica (regularização dos ciclos menstruais) • O risco de gravidez múltipla é de 6 a 8%. • Caso a paciente não engravide após seis meses de tratamento = serviço especializado • O especialista pode prescrever outros fármacos para a indução da ovulação Fator masculino • Tto cirúrgico em casos de varicocele e doenças obstrutivas. • Uso de agentes para impotência e próteses penianas. • Reprodução assistida para pacientes com ejaculação retrógrada. Com seleção espermática. • Espermatozóides • Acima de 1milhão=inseminação intra-uterina. • Abaixo=fertilização in vitro. • Abaixo de 300.000=fertilização in vitro com micromanipulação de gametas • Azoospermia obstrutiva:
• Coleta por punção através de microcirurgia.
Fator Anatômico • Cirúrgico ou clínico. • Restabelecimento do transito fisiologico das trompas, útero e ovários. • Vias de correção: • Laparotomia. • Laparoscopia. • Histeroscopia. • Transferência de embriões. Prevenção • Orientação sexual adequada. • Uso de preservativos. • Logo maioria dos casos são secundárias as doenças inflamatórias pélvicas. Bibliografia • COLOCAR!!!