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Acredito que vários de nós já vivenciamos alguma situação em que, vem

alguém de um outro setor reclamando sobre um problema, que ele julga ser nosso, e
acabamos aceitando por não compreendermos como as atividades do nosso processo
se interagem, e assim ficamos sem argumento.
Se conhecermos a interação das nossas atividades com as dos outros setores,
teremos mais condições de argumentar com o colega que nos reclama, deixando claro
que o problema é nosso ou não, e explicando o porquê.
Seremos capazes de agir desta forma se possuirmos uma visão sistêmica do
processo em que estamos envolvidos.
É sobre este assunto que iremos falar , com o apoio do texto retirado do livro
5S O Ambiente da Qualidade na pratica de João Martins da Silva

Visão Sistêmica

Um sistema é um conjunto de partes interdependentes que atuam visando a


um objetivo comum. As partes podem ter objetivos bem-definidos e nenhuma
liberdade para ação individual, como nos sistemas mecânicos, ou exercerem a sua
vontade, seguindo ou não os papéis que lhes foram destinados, como nas
organizações humanas. No segundo caso, a luta pelo poder individual leva, no limite, à
desnutrição da organização como sistema humano.
A sobrevivência da organização depende de ações coordenadas e harmônicas
das pessoas que a compõem. Para administrá-la, é preciso que haja uma missão
forte, capaz de tocar os corações, e visões de futuro compartilhadas.
Ter visão sistêmica implica trabalhar em equipe, e não em bando, ou em grupo
apenas. A equipe é um conjunto de pessoas que se aplicam a um trabalho. Na equipe
não se dá atenção apenas às tarefas mas, sobretudo, às relações entre as pessoas. A
equipe mantém a sua união pela confiança mútua, amizade e solidariedade. O mais
forte abdica-se da ostentação do seu poder pela união de todos. O mais fraco é
ajudado a encontrar uma tarefa adequada, na qual possa dar o melhor de si. Cada
membro da equipe contribui para a coletividade com aquilo que tem de ser melhor.
Ter visão sistêmica implica, também, procurar conhecer, tão detalhadamente
quando possível, a influência das variáveis que afetam significativamente os
resultados do sistema a curto e longo prazo. Sabe-se que 80% dos resultados podem
ser creditados a 10% das variáveis, sendo esse fato um alerta para se aplicar a
atenção, primariamente, nas variáveis mais importantes para compreender o sistema e
controlá-lo num primeiro momento. Aperfeiçoar o controle exige aprofundamento
posterior no conhecimento das muitas variáveis restantes que, entretanto, só afetam
pequena parte dos resultados. Nisso, porém, poderá estar a vantagem competitiva em
relação ao concorrente.
Os sistemas abertos, como as organizações humanas, são dinâmicos e não podem
ser tratados como se fossem estáticos; daí a necessidade de interferir nele com
conhecimento de causa e de olho no futuro.
Por meio da visão sistêmica, fica fácil compreender o porquê de se levar em
consideração, de forma equilibrada, as necessidades dos clientes, dos empregados,
dos acionistas e da sociedade em geral. Não fazê-lo poderá estar associado a três
grandes possibilidades: a ética da esperteza; saúde mental deficiente ou falta de
conhecimento.
Sugestão leiam nos critérios do PMQP 2006 pagina 5 o tópico Visão sistêmica, lá você
encontrara também uma ótima explicação sobre este tema

Cláudio H. Brito
Tecnólogo em Normalização e Qualidade Industrial

Fonte: http://pt.shvoong.com/books/1810420-vis%C3%A3o-sistemica/

O que é Proatividade?
por Bruno Asp*

Você já ouviu falar em proatividade? Pois é. Trata-se de uma palavra que roda
na boca e nos conceitos de selecionadores e que se for mesclada com todos os outros
requisitos pode facilitar sua entrada em uma grande empresa. Se você é uma pessoa
que, de uma forma ou de outra, tenta encontrar diversas maneiras para resolver um
problema ou executar uma ação, pode-se considerar no time dos proativos.
De acordo com Maria Luiza Esteves, Gerente de Consultoria em Recrutamento
e Seleção da Pró Recursos Humanos, proatividade é sinônimo de iniciativa, de
superar as expectativas iniciais.
O profissional proativo é aquele que se antecipa às situações. Ele tem
conhecimentos sobre sua área de atuação, sabe como seus colegas trabalham e
aproveita para adquirir experiências com eles, mesmo não tendo muito tempo. Ou
seja, o proativo tenta, em todas as situações, adquirir o máximo de conhecimentos
(muitas vezes inconscientemente), o que lhe permite antecipar-se aos fatos.
No caso dos universitários, a proatividade pode ser observada naquele
estudante que tenta conseguir o máximo de informações sobre determinado estágio
com um colega de classe. "A universidade permite, na maioria das vezes, que o aluno
desenvolva o raciocínio crítico e não fique alheio ao que está acontecendo ao seu
redor", diz Maria Luiza. Este senso crítico faz com que os universitários sejam em sua
maioria proativos, mesmo que em níveis diferentes.
O estagiário proativo se destaca entre outros pela qualidade das informações e
questionamentos formulados durante uma entrevista de seleção. "Ele procura se
colocar em uma situação futura, o que lhe permite fazer considerações com maior
aprofundamento e qualidade”, relata Maria Luiza.
O profissional proativo tende a ser uma peça útil, na maioria dos casos, apenas
àquelas empresas que precisam deste tipo de mão de obra. “Um profissional proativo
pode se frustrar se não tiver funções que lhe permitam sair da rotina”, explica Maria
Luiza.
Isso não quer dizer que ele não possa trabalhar com atividades rotineiras.
Existem empresas que contratam o funcionário para atuar em uma determinada área
e, ao perceberem seu potencial proativo, o remanejam para um departamento em que
suas qualidades possam ser melhores desenvolvidas e aproveitadas. "Cada
profissional vai ter sucesso de acordo com a maneira que ele se ajusta à empresa",
diz.Maria Luiza.

Fonte:
http://carreiras.empregos.com.br/comunidades/campus/gestao_de_carreiras/101103-
proatividade_neuronio.shtm

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