Você está na página 1de 41

IDENTIFICAÇÃO

MANUTENÇÃO
ESTRUTURA DOS MICROS
PADRÃO PC

AULA 01
Sobre aula 1
• Números binários e hexadecimais • Chipsets
• Dispositivos digitais e analógicos • Barramento
• Circuitos integrados • Reset
• • Clock
Estrutura dos micros padrão PC
• Slots de expansão
• Micros de arquitetura aberta vs.
• Interrupções
fechada
• Acesso Direto à Memória
• Processadores
• Endereços de I/O
• Co-processadores
• Flat Cable
• Memória • Jumpers e switches
• Chipsets
Estrutura dos micros do padrão PC
PROCESSADOR
• CPU: Central Processing Unit ou UCP – Unidade
Central de Processamento.
• Toda programação é feita através de instruções.
• Todo microprocessador tem um conjunto de
instruções
• Toda CPU tem pelo menos duas partes básicas OU
duas centrais básicas chamadas de unidades de
execução:
– UNIDADE DE CONTROLE
– UNIDADE LÓGICO-ARITMÉTICA
Unidade de controle
• Coordena todas as atividades do computador.
• Contém o conjunto de instruções, que é uma lista
de todas as operações que a CPU é capaz de
executar.
• Cada instrução é acompanhada de um
microcódigo – instruções bem básicas que dizem à
CPU como executar a instrução.
• Compatibilidade ascendente: CPUs mais novas
também rodam programas feitos para CPUs mais
antigas.
Pode-se considerar o processador
em si, como um grande conjunto que
possui regras muito bem conhecidas
de operação para que se obtenham
determinados resultados.
Unidade lógica e aritmética

• Conhecida por ALU – Arithmetic Logic


Unit ou ULA – Unidade Lógica e
Aritmética.
• Possui conjuntos especializados para somar,
subtrair, multiplicar, enfim, circuitos
capazes de realizar operações aritméticas e
lógicas com dados representados na forma
de números inteiros.
Co-processador
• Co-processador é um microprocessador
utilizado para alguma tarefa especifica
• Co-processador aritmético chamado por
vezes de FPU – Floating Point Unit
(Unidade de Ponto Flutuante)
• A partir de 486 DX a Intel passou a embutir
em todos os seus microprocessadores o co-
processador matemático.
Memórias
• RAM (Randon Access Memory): volátil
– O circuito da RAM recebe o nome de memória
dinâmica
• ROM (Read-Only Memory): memória apenas de
leitura
• Firmware: softwares armazenados na ROM
– BIOS: Basic Input/Output System
– POST: Power-On Self Test
– Setup: Configuração
BIOS
Ensina o processador a trabalhar com os
periféricos mais básicos do sistema, tais
como os circuitos de apoio, a unidade de
disquete e o vídeo em modo texto.
POST
• Inicializa todos os circuitos periféricos de
apoio da placa-mãe
• Inicializa o vídeo
• Testa a memória
• Testa o teclado
• Carrega o sistema operacional na memória
• Entrega o controle do processador ao
sistema operacional
SETUP
Programa de configuração do hardware do
computador
CACHE
• O processador consegue ser bem mais
rápido que a RAM:
– Uma saída é fazer com que o processador
espere o tempo necessário para que a RAM
possa receber novos dados.
– A outra, mais inteligente: utilizar uma pequena
quantidade de memória RAM de alto
desempenho, chamada de memória estática.
BARRAMENTO LOCAL -FSB
• É o caminho do processador com a memória
e o circuito de apoio chamado ponte norte
– Barramento de dados: é por onde os dados
circulam
– Barramento de endereços: é por onde a
informação de endereço é fornecida
– Barramento de controle: informações adicionais
como, por exemplo, se a operação é de leitura ou
escrita.
BARRAMENTO I/O
• O processador comunica-se com periféricos
através de outros barramentos:
– Barramentos PCI/ISA
CLOCK
• Responsável pelo sincronismo e harmonia
dentro do computador
Reset
• Duas maneiras de se reinicializar o micro:
– Chave RESET
• Efetuado por hardware
– Ctrl+Alt+Del
• Efetuado por software
• Por esta opção algumas sub-rotinas do POST não
são executadas
• Em geral o POST começa a partir do passo
“Carregar o sistema operacional para a memória”
Memória de massa
• Disquetes
– 3 ½” capacidade 1.44 Mbytes
• Discos rígidos – HD
• CD-ROMs
• Fitas magnéticas
Dispositivos de Entrada e Saída
• Endereços I/O
– O processador comunica-se com os dispositivos de I/O através de
uma área distinta e independente, chamada área de I/O.
Circuitos de Apoio
• Responsáveis por auxiliar o processador no
gerenciamento do micro
• Chipsets: ponte norte e ponte sul
Controlador de Interrupçoes
• Controlador de interrupções
– Um pedido de interrupção é um que fazemos ao microprocessador
para que ele pare de executar as tarefas que estiver executando
naquele determinado momento para atender ao periférico que
pediu tal interrupção
Quadro de interrupções
IRQ0 Temporizador da placa mãe (conectado ao chipset)
IRQ1 Teclado (conectado ao chipset)
IRQ2 Conexão em cascata (conectado ao chipset)
IRQ3 COM2 e COM4 (comunicação serial)
IRQ4 COM1 e COM3 (comunicação serial)
IRQ5 Placa de som
IRQ6 Unidade de disquete
IRQ7 Porta paralela
IRQ8 Relógio de tempo real (conectado ao chipset)
IRQ9 Interface de vídeo
IRQ10 (Normalmente disponível)
IRQ11 (Normalmente disponível)
IRQ12 Mouse de barramento (bus mouse, mouse PS/2)
IRQ13 Co-processador matemático (conectado ao chipset)

IRQ14 Porta IDE primária


IRQ15 Porta IDE secundária
Acesso Direto à Memória (DMA)
• Acesso direto à memória (DMA)
– O DMA permite a transferência de dados para a memória sem o
conhecimento do processador.
– O barramento PCI emprega o bus mastering, que é muito mais
rápido que o DMA padrão
Arquitetura aberta
• Qualquer fabricante poderia desenvolver
micros e periféricos desse padrão
Placa mãe, slots Soquete
para cpu

Slots chipset
para
RAM

Slots Slots
PCI ISA
Instruções x86
• x86 é o nome da parte principal do conjunto
de instruções que as CPUs conseguem
interpretar.
• As instruções x86 são mais conhecidas
pelos seus mneumônicos:
– ADD – adição
– MOV – mover dados para os registradores
• As instruções x86 são convertidas em
pequenas ordens chamadas micro-
operadores (uops).
x86: Assembler x86
• Mesmo assembler ainda não é
compreendido pela CPU.
• O barramento frontal – FSB só compreende
bits.
– as vias elétricas só conseguem sinalizar zeros e
uns lógicos definidos por níveis de tensão.
– o que corre no FSB é o que chamamos de
linguagem de máquina
O que ocorre no FSB
A sequência
B8 85 FA em hexadecimal
é equivalente a um

mov ax, FA85

carregar o acumulador (registrador) com o valor


FA85, sendo que
B8 é o código da instrução mov ax
ALU
• O poder das ALUs vem aumentando a cada
geração, mas mesmo assim sua generalidade de
uso é incapaz de oferecer boa performance para
operações mais exigentes, como aquelas que
envolvem dados de ponto flutuante.
• Por software é possível fazer a ALU entregar os
mesmos resultados de uma FPU, mas será
necessário um tempo enorme de processamento
FPU
• 386 DX (1985) e 486 DX (1989) foram as
primeiras CPUs a incorporar uma FPU
• Instruções x87: instruções que operam com
ponto flutuante
– Exemplo: FADD é a instrução equivalente da
ADD para ponto flutuante.
– Normalmente x86 e x87 caminham juntas.
Sobre outras unidades de execução:
MMX
• MMX: MultiMedia eXtensions
• Desenvolvida pela INTEL
• Introduzidas entre o fim de 1986 e começo de 1987.
• 57 novas instruções
• MMX não operam com dados do tipo ponto flutuante:
são nada mais do que ALU (sem a parte lógica)
anabolizadas.
• Tipicamente, uma instrução MMX pode fornecer 4
resultados num único ciclo de clock: pelo menos 4 vezes
mais volume do que uma instrução x86 equivalente.
3DNow!
• Lançado pela AMD
• Permitem o processamento de dados do tipo
ponto flutuante com precisão simples sem
seguir as regras do IEEE.
SSE
• Até o Pentium III a Intel ficou apenas com
as MMX
• Com o Pentium III estrelaram as ISSE
(Internet Streaming SIMD Extensions)
depois conhecidas como SSE
• Com 70 novas instruções
• Às vezes aparece MMX+, que são as
instruções MMX mais as SSE
Enhanced 3DNow!
• Somam 45 novas instruções:
– 21 herdadas da primeira edição 3DNow!
– das 24 novas:
• 19 constituem as chamadas MMX+
• outras 5 funções especiais DSP (Digital Signal
Processing) e úteis para soft-modens, codificação de
MP3 e áudio em geral.
SSE2
• Com 144 novas instruções que se somam às
70 originais
• Pentium 4 foi a primeira a reconhecê-las
Instruções do tipo SIMD
• SIMD: Single Instruction Multiple Data
• MMX, 3DNow! e SSE são todas instruções
do tipo SIMD
• Uma instrução faz operação em vários
dados.
Diagrama simplificado de um
processador
BARRAMENTO FRONTAL - FSB

Cache L2 Cache L1 Dados

Unidade de PF,
MMX, ISSE, 3
DNow!

Unidade de
Inteiros

Decodificador de
Instruções

Cache L1 Instruções
Arquitetura de uma placa mãe
soquete 7
Processo Microeletrônico
• Você verá inúmeras vezes, principalmente em relação a
novos processadores, referências à tecnologia empregada
na construção da pastilha de silício, ou seja, à distância das
trilhas que compõem a pastilha de silício, dada em mícron
(μm)
386 1μm

Pentium III (katamai) 0,25 μm

Pentium III (coppermine) 0,18 μm

Pentium IV
Processo microeletrônico
• Os elétrons chegam ao destino em menos
tempo (ou seja, com maior velocidade)
• Maior frequência de operação
• Menos consumo de energia elétrica
• Menos produção de calor
• Tensão de alimentação (voltagem) menor

Você também pode gostar