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Carvão mineral.

De acordo com a maior ou menor intensidade da


encarbonização, o carvão mineral – também chamado carvão fóssil ou de
pedra – pode ser classificado como linhito, carvão betuminoso e sub-
betuminoso (ambos designados como hulha) e antracito.

A massa vegetal assim acumulada, no prazo de algumas dezenas de milhares


de anos – tempo curto do ponto de vista geológico – transforma-se em turfa,
material cuja percentagem de carbono já é bem mais elevada que a da
celulose. Na etapa seguinte, que leva algumas dezenas de milhões de anos, a
turfa multiplica seu teor de carbono e se transforma na primeira variedade de
carvão, o linhito, cujo nome provém de sua aparência de madeira. Na etapa
seguinte, surge a hulha, primeiro como carvão betuminoso, depois como
sub-betuminoso. Na fase final, a hulha se transforma em antracito, com
teores de até noventa por cento de carbono fixo.
A hulha é composta de carbono, restos vegetais parcialmente conservados,
elementos voláteis, detritos minerais e água. É empregada tanto como
combustível quanto como redutor de óxidos de ferro e, graças a suas
impurezas, na síntese de milhares de substâncias de uso industrial.

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