Você está na página 1de 8
&, {BC 0001 ~ Base Experimental das Ciencias Naturals INTRODUGAO Desde a Grécia antiga aceditava-se que a luz fosse constituida de particulas que se propagavam a uma velocidade muito grande. Essa idéia perdurou por muito tempo até que Leonardo da Vinci, por volta de 1500, observando a semelhanca entre 4 Teflexao de ondas de agua e a reflexao ca luz, sugeriu que a luz fosse uma onda. NC século XVI surgiram duas teorias a respeito da natureza da luz: a “teoria corpuscular” elaborada por Sir Iseac Newton, € a “teorla ondulatéria”. defendida pelo holandé: Christian Huyghens. Ambas explicavam salisfatoriamente os fenémenos ético: observados até entao. Uma particularidade da teoria corpuscular de Newton era que a velocidade de luz na agua precisaria ser maior do que no ar. Como nao havia preciséo suficiente pare se medir a velocidade da luz na época, iss0 no pode ser verificado, No ano de 1862, ¢ francés Foucault conseguiu edit a velocidade da luz dentro e fora da agua contrariando a previsdo da teoria de Newton. A partir de entéo essa teorla fo abandonada, sendo retomada quase 100 anos mais tarde_ DIFRAGAO E INTERFERENCIA Sempre ouvimos dizer que a luz se propaga (transmite) em linhe reta. Isto € verdace parém. coments co mnciderarmas a propagazo em emagae amplos Fm espagos menores a luz, devido 3 seu comportamento ondulat6rio, pode “contornar o: obstéculos” ao invés de ser totalmente barrada por eles. Essa propriedade das onda é chamada DIFRACAO. “Difragfo € © propriedade que @ luz tem de contomer arestes, pequeno: obstéculos ou barreitas e aberuras de pequenas dimensSes, encurvando-se em sua: proximidades. Sua compreenséo esté fundementada no Principio de Huygens-Fresnel que diz que em qualquer meio fomogéneo e isotrépico cada ponto sobre uma frente de onda pode ser considerado como uma fonte secundéria de "ondiculas", cujo envelope num instante posterior corresponde & frente de onda priméria naquele instante. Ai ondiculas secundétias sao esférizas, espalhando-se em todas as diregOes com a mesma velocidade e freqiiéncia da onda priméria original e sofrendo interferéncia umas com a outras.” Historicamente, 0 termo difragéo foi introduzido para caracterizar 0 desvio com relagéo & propagacio retilines da luz. A difracdo observada quando a fonte de luz e ¢ eiepaiy etay ddteiiier Ue ferida, et wuMpateyau cite laigula Ua uiesitia, € conhecida como difracio de Fraunhofer (far field diffractior). Podemos observar difragao da luz no nosso cotidiano, por exemplo: quando observamos as lémpadas de rua através do vidro de um carro com pequenos riscos e imperfeicées no vidro. quando observamos a superficie de um CD ou DVD, entre outros. ge 1 0001 - ase Bermennl dar cna aia Um outro fenémeno aracteristico das ondes, assim como a difragdo, é INTERFERENCIA da luz. Se, por exemplo, observarmos um tanque com agua parada, 20 jogarmos uma pedra veremos ondas (ondas de gua) que se propagam: este é um fendmeno ondulatorio. Se jogaimos duas pedras em posigoes diferentes. 0 padréo que se observa é chamado padrao 01 franjas de interferéncia e € resultado de que em algun’ lugares na superficie ca 4gua a cista de onda que provém de uma fonte se soma a cists de onda da outra, © as ondas se reforgam (interferéncia construtiva); e, em outro! lugares, quando a crista de onde que provém de uma fonte se soma a uma depresséo de onda da outta, elas se cancelan, ou seja. no hé onda (interferéncia destrutiva). Essa interferéncia ocorre, de maneira bastante similar, com a luz que passa por duas fendas ¢ neste caso € vonhecida womy Cazeriéncie de Young, veja a Figura 1. “Interferéncia é a combnagio de duas ou mais ondas num mesmo ponto de espago, por superposicao. O Principio de Superposi¢ao nos diz que, num dado ponte do espaco, onde se encontram duas ou mais perturbacées ondulatérias, a perturbagao resultante é a soma algébrica da: perturbagoes individuas, No caso de fenda dupla, temos o fendmeno da difragao corre a interferéncia de luz proveniente das duas fenda: e 0 que se observa é a sobreposi¢a0 dos efeitos, com aperecimento das chamadas frarjas dentro dos maximos correspondentes a difragio. © fendmeno de interferéncia da luz explica diversos fenémenos encontrados ne natureza: as franjas coloridas qte aparecem em uma bola de sab&o ou em manchas de éleo no asfalto, Tanto a difragio como 2 interferéncia da luz so fenémenos que mostram sus natureza ondulatoria, Tela com fende simp Heber iome ce ie anteparo franja franje escura brilhante Figura 1. Experincie de Young, &; BC 0001 ~ Base Experimental das Cléncias Natural: FONTES DE LUZ Fendmenos ondulatérics da luz, como interferénda ¢ difragéo, podem se" observados em diversas situagdes do nosso cotidiano e em experimentos de laboratérie para fins de pesquisa ou dermonstrativos didéticos. em todos esses casos € muito importante conhecer as ceractersticas das diversos tipos de fontes de luz para podermos aveliar qual a mais adequade para cada situagio que queremos observar. Existe ume variedade enorme de fontes de luz dentre as quais vamos ressalter algumas onde podemos observar os fendmencs de difrago e interferéncia Sol: 6 uma fonte de luz extensa que emite luz no espectro continuo de rediagéo (do ultravioleta a0 infravermelho). ou seja com virios comprimentos de onde (policromética), onde cada comorimento de onda corresponde & uma cor caracterfstica porém a atmosfera da Terry atua como um filtro que permite a passagem predominantemente da radiagéo no visivel (do violeta 20 infravermelho préximo. cuje soma € chamada luz branca). Trata-se de uma fonte de luz com baixa coeréncia espacial € temporal. Lampeda incandescente: 6 uma fonte que «1 ivel (do violeta ac infravermelho préximo, cuja soma é chamada luz branca). Também é uma fonte com baixisima coeréncia espacial e temporal. quase incoerente. LASER: 0 nome LASER, vem da expressio em inglés Light Amplification by Stimulated Emission of Radiation. A luz ou radiagao emitida por um LASER pode set considerada muito especial, poi tem caracteristicas que a diferencia das outras fonte! conhecidas: - primeiro, tem um comprimento de onda bem definido, ou seja, ¢ monocromatica: - intensa; - diresional: - e, 6 uma fonte altamente coerente. Cama enti. a gree mado, a liz de um LASER difere de iima lu7 de ums lampada de filemento incandescente, por exemplo? A luz do LASER & mais intensa, € emitida numa s6 diregio e ten uma cor especifica (comprimento de onda tinico) enquanto a luz do sol ou de urra lampada incandescent € fraca, ¢ emitida em todas a: diregdes e & formada por muitas cores (radiacdes de diversos comprimentos de onda que, somadas, resultam em luz tranca, Quento ao principio de funcionamento ¢ tipos de LASERs, eles sio dlassificado: quanto: intensidade do feixe. a0 tipo (‘cor’) de radiacéo e & producio do feixe, se pulsada ou continua, relacionadas ao Sistema de Bombeamento de Energia e Meio de ‘Amplificaco da Luz: quanto 20 desenho especifico e tamanho da Cavidade Ressonante. esta Giltima podendo ser de dimensSes microscépicas ou atingir varios metros de comprimento: e quanto a Liberecio de Energia na Forma de Luz (para maiores detalhe: consulte a referéncia [2] da bibliogra Quando © LASER foi descoberto n3o se podia avaliar a enormidede de aplicagdes a que serviria, Por virios anos apés sua invencio, os colegas de Townes (0 inventor do LASER) gostavam de provoeérle dizendo que @ invengao do LASER tinhe sido uma grande idéia, mas que o LASER era uma solucdo a piocura de um problema LASERs sio hoje utilizados em afazeres to corriqueiros como mas leituras de codigo na: caixas do supermercado e em aparelhos de CD e DVD. como em sistemas mai! sofisticados como dispositive de controle e automagio industrial, comunicages Sptica: em telefonie, na medicina (diagnéstico, cirurgia, oftalmologia. odontologia, entre luz no &, cio001 ase Bigarmmansat aes camicies Naturals outros), na industria automobliftica e metalirgica (tratamento de superficie, corte. soldas, fusso, ete), instrumentaggo 2 metrologia Optica (ensaios naodestrutivos de anélise de superficies. dispositvos © sensores), ¢ em bioengenharia (diagnésticos processamento e manipulacao de materiais biologicos, etc). Além de tudo isso, 0: LASERs tém sido amplamente esudados em seus aspectos fundamentais, onde ele “joga’ ‘a0 mesmo tempo no papel de ferramenta a ser utilizada e “material” a ser pesquisado. HEMACIAS Hemécias so células sanguineas com morfologia bicéneava cuja fungdo reside no transporte de gases (O2 e COa) pelo corpo, através da lizacdo destas peqvenas molécula: & hemoglobina existente nesta: células. A adaptagio da vida anaerébica 8 aerdbies representou um grande passo evolutivo, na medida em que proporcionou a utilizagac de uma grande variedade de fontes de energia disponiveis na natureza. As hemécias, iferentemente das células eucariéticas no geral, possuem apenas 2 membrane plasmética, ou seja, nao possuen outras organelas como nécleo, mitocéndria ete. Este membrana é composta principamente por proteinas € lipideos e possui permeabilidade seletiva, que regula a composigio moleculer e iSnica do meio intracelular. através de transporte ativo, ou seja, com gasto de energia da célula, Embora este controle seje extremamente eficiente em condigées de variagio fisiolégica, quando estas células se submetidas a mudancas extremas de concentracéo de solutos ou de pH. ocorre transporte passivo (sem gasto de energia) intenso resultando em mudencas drésticas ne tamanho destas células. Em outras palavras. o didmetro da hemécia é uma fungio dit da concentragio dos solutos dissolvidos ne solugéo onde a hemécia se encontra. ODJETIVOs = Entender os conceitos de difrag e interferéncia da luz. = Observar 0 padréo de diftagdo ¢a luz que incide em um fio de cabelo. - Utilizar a observago descrita acmna para calcular a espessura de um fio de cabelo. + Observer a interferéncia da luz que passa por uma rede de difraggo de transmissée (miltiplas fendas).. ~Calcular a distancia entre duas trlhas de um CD e de un DVD (duas fendas). - Observar os padiées de difrasao e interferéncia em meios diferentes (ar ¢ égua). e de refracio da Sgua - Observar 0 padrio de difragdo da luz em hemécias de carneiros e determinar o diametre médio dessas hemacias. =Caleularo PARTE EXPERIMENTAL Materiais = Cortinas ou cartolinas pretas pare escurecer o ambiente = Lapis = Papel milimetrado = Trena & ecio08 = nase perineal tas coms als = Fonte LASER, Classe Il | ~ 655 nme P~ 1 mW. = CD transparente = DVD transparente = Bequer com agua = Lamines de vidro — Luvas descartiveis ~ Conta gotas = Suporte (porta recados) ~ Fio de cabelo (de um dos integrantes do grupo) = Sangue de caneiro Procedimento Experimental PARTE A - Determinacao da espessura do fio de cabelo ‘Quando uma onda plara de um feixe laser de comprimento de onda | incide sobre uma superficie contendo uma fenda retanguler de pequena largura d (Figura 2) Observamos que em tomo do centro do anteparo forma-se uma regigo clara (maximo principal) seguida de regides escuras simétricas em relaggo a0 centro (minimos) novamente regides clatas (méximos secundarios), e assim por diante. A equacao de cifragao € dada por: dsené = ni, onde n = 1, 2, .. correspondem aos minimos de minimo da imagern difragio. Assumindo n — 1 ¢ ger = tg0 ~ 0, ou soja. que o pri se encontra em uma posicgo angular onde © valor de @ € muito pequeno, podemo: considerar que: O, = Ax /Le d= nAL/ Ax, Neste experimento, vamos observar a difracéo por um fio de cabelo, que ac contrario da fenda € um obstaculo, porém, 0 padrao de difracao € Identico ao de um fenda de mesma espessura (Principio de Babinet), desta forma podemos determinar 6 ciametro (espessura) do fio de cabelo. Onda Planz Anteparo | iil Figura 2. Esquema do arranjo experimental para determinar a espessra do fio de cabelo. BC 0001 ~ Base Experimental das Cléncias Natural: Para este experimento, o ambiente deve ser parcialmente escurecido, e: — Monte 0 experimento conforne a Figura 2. = Observe a projecio da luz sobre o anteparo e verifique se ocortem franjas ne anteparo, isto 6, méximos e minimos de luminosidade: = Com a trena, mega a distncie (L) entre 0 anteparo e 0 fio de cabelo: - Mega cuidadosamente a distancia entre 0 centro do maximo central € 0 primeire minimo do padréo de difraggo (Axn, onde n=1, entéo Axl), repita esa medida vériat veres (pode-se utilizar papel milmetrado). veja anexo |. ~ Calcule a espessura do fio de cabelo. PARTE B - Determinacao da distincia entre duas trithas nas Micias A rede de difrago € um dispositive com um grande numero de linhas, ou fendas. igualmente espacadas. je uma onda plana de luz incide normalmente numa rede, a figura de interferéncia num anteparo se deve a um grande numero de fonte: igualmente espacadas (cada fenda gera umfeixe difratado). Os maximos de interferéncie so dados por dsen® = mA, m= 0, 1, 2u.. onde d corresponde ao esparamento dai fendes. Para este experimento, o ambiente deve ser parcialmente escurecido, e: = Com uma tesoura cortar ume secgao do CD e retirar a protesao metélica, utilizando uma fita adesiva, de modo @ obier uma rede de transt — Monte 0 experimento conforme a Figura 2. substituindo o fio de cabelo pela — Neste caso, mega cuidadosamente a distancia entre 0 centro do maximo central eo “primeiro maximo” do padrao (Axm. onde m=1, entéo Axi), repita essa medida varias vezes (pode-se utilizar papel milmetrado), veja enexo |. ~ Calcule a distancia d entre duns trithas do CD e do DVD. PARTE C - Determinacao do indice de refracdo de liquidos (égua) Esta experiencia mostra uma maneira simples de calcular 0 indice de refragéo de gua e mostrar a variagdo do comprimento de onda da luz quando a mesma propage em meios diferentes como ar e Agua utilizando os conceitos de interferéncia e difragac da luz. Pode-se também utilizar esse método para determinar o indice de refragdo de Para este experimento, o ambiente deve ser parcialmente escurecido, e: = Monte © experimento da parte B com um CD, agora usando um Béquer com gue limpa pela metade. — Faca primeiro 0 feixe laser inddir no CD e atravessar o Bequer na metade sem agua e mega. culdadosamente a aistancia entte 0 centro do maximo central eo “primeirc maximo” do padrao (Axe, onde m=1, entdo Ax). ~ Repita 0 procedimento na metade com agua. = Calcule 0 indice de refracao da 4gua usando a expresso: Maw = Axi(ar) / Axi(égua). BC 0001 ~ Base Experimental das Cléncias Natural: PARTE D - Determinacao do diémetro da hemacia A figura de difracéo de um orifico ciraular é constituida de um disco central claro, conhecido como discc de Airy. © anéis concéntricos claros e escuros, correspondentes aos maximos > minimos secundérios. Se d € 0 didmetro do orificie Giraular € D 0 didmetro do disso de Airy sobre 0 anteparo a uma distancia L, entdo podemos determiner a através ca seguinte relacdo: d = 2,444L/D. Neste caso, também consideramos o Principio de Babinet € @ diftagdo por uma hemécia tem um padréo idéntico a0 padréo de um crificio circular. Deste modo. podemos determinar o diametro de uma hemécia. A partir do procedimento mostrado durante © coléquio prepare uma lémine com sangue de cameito, e: — Faca a luz do LASER incidir sobre a lamina. ~ Calcule 0 dimetro médio da hemécia, analogamente ao fio de cabelo e usando a expressio de difragdo em um orficio draular. (QUESTOES DE VERIFICACAO 1. © “comprimento de onda” de ondas na agua pode variar de centimetros até metros, ependendo da profundidade ca 4gua. O “comprimento de onda” do som pode varia de 0.17 cm a 17 m. aproximadamente, De quanto. aproximadamente deve ser ¢ “comprimento da luz". A part do valor de |, e da equagao da velocidade de ume onda, n = fl. calcule 2 freqiiéncia (f) da luz do LASER (v 6 a velocidade da luz no ar que € praticamente igual a velocidace da luz no vacuo. c = 300.000 Kms). 2. A equeyau Ue Uifiayao pur una ferida € dada por: dsen® = mA, ONE T= 1, 2. oe correspondem aos minimos de difragdo. Assumindo n = 1 ¢ sen0 ~ tg0 ~ 0, ou seja, que © primeiro minimo da imagem © encontra em uma posicdo angular onde o valor de q é muito pequeno, Mostre que: @, = Axa /Led = nAL / Axe. 3, Pode-se mostrar que a equacio de uma rede de difragio pode ser dada por: dsen® = mA, onde d € a constante da rede de difracdo. | o comprimento de onda do laser e ¢ Angulo 0 localiza as ordens de difragdo, e nesse caso vamos considerar apenas a I! cordem de difracéo que corressonde am = 1. entio a equacio fica: dsen8 = 2. Relacionando as equagdes nos respectivos meios, teremnos ¢ relego. sen 0, 4 gp SEND feug dgua Usando esta relagio e ccm a fonte é a mesma (laser) a freqiiéncia f néo se alters 20 propagar na égua ou no ar, assim sendo f = v/Aen = ¢/ 7, deduza a relacéo pare © Indice de refragdo da Agua: niga = Axi(ar) / Axi(égua) (assume send ~ tg0 ~ 0, ou seja que: 8, = Ax. /L). &; BC 0001 ~ Base Experimental das Cléncias Natural: REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS TIN. Ueta (org). J. H. Vuolo, M. H. Tabaciks, J. M. de V, Martins. Apostila de Laboratério de Fisica 4, Us 1992) 12] . Tipe. Fisica ~ Volume 4: Otiea een Moderna, LTC (2000) [3] M.G.C, Tomazelio.D. Schiet (orgs). © livro da Experimentoteca, COCC — USP (1938). [4] M. Muramatsu. F.C. Siva, 6. K Shinemiya, Apostila de Optica Bésica.IFUSP (2000). [5] Houser 8.. Demonstrating the Decreased Wavelength of Light in Water. The Physics Teacher, v 39. sue 4, pp 228-229 (2001) ANEXO I Considerando que as véries medidas efetuadas nesta experiéncia seguem ume distribuigdo gaussiana (normal) e que as incertezas em cada conjunto de medida sao {guais, utilize as expressoes abaivo para calcular @ média € 0 desvio padrao: ~média: ~ desvio padréo:

Você também pode gostar