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Fabio Barbosa
Membrana Celular
CHE
Membrana Celular
CHE
Determina a composição
diferencial entre o citosol
e o meio extracelular;
Barreira Seletiva;
Recepção de sinais
(proteínas com função
sensorial);
Importação e exportação
de substâncias;
Mobilidade Celular.
SEPARAR
INTEGRAR Algumas funções da
membrana plasmática
CHE
MEMBRANA PLASMÁTICA
Modelo de Robertson (1957). O estudo de eritrócitos realizados por Gorter & Grendel em
1925 indicou que o conteúdo lipídico das membranas ocupava uma área duas vezes maior
que a superfície da célula. Tal observação levou à hipótese da bicamada lipídica, com a parte
polar voltada para os meios intra e extra celular e a parte hidrofóbica voltada para o interior da
membrana, escondida do solvente. Posteriormente Schmitt e colaboradores, a partir de
estudos de polarização da luz, propuseram que eritrócitos apresentavam lipídios
perpendiculares ao plano da membrana, como espera-se de uma bicamada (Schmitt et al.,
1937, 1938). Outros cientistas propuseram a presença de proteínas nas membranas (Danielli
& Davson, 1935), com a participação protéica estendendo-se até 60 % da membrana.
Baseado nessas informações Robertson (1957, 1981) propôs que as proteínas estivessem
distribuídas sobre a superfície da membrana.
CHE
Modelos de Membrana Celular
O modelo de Robertson era coerente com a informação sobre a presença de proteínas nas
membranas, bem como com a presença da bicamada lipídica, contudo falhava ao colocar
proteínas globulares na superfície da membrana. A presença de uma camada de proteína na
membrana formava uma blindagem na superfície da membrana, o que impossibilita a
comunicação entre os meios intra e extra-celular.
Referências:
Robertson, J. D. (1957). J. Biophys. Biochem. Cytol., 3:1043-1048.
Robertson, J. D. (1981). J. Cell Biol. 91(3 Pt 2):189s-204s. Review.
Bicamada
lipídica
Proteína
globular
CHE
Modelos de Membrana Celular
CHE
Modelos de Membrana Celular
De Mello, W. C. (1972). Electrical phenomena in the heart, Academic Press, New York
and London.
CHE
Modelos de Membrana Celular
CHE
Modelos de Membrana Celular
CHE
Modelos de Membrana Celular
CHE
Modelos de Membrana Celular
CHE
Modelos de Membrana Celular
O modelo de mosaico fluido é usado até hoje, apesar de experimentos posteriores, terem
deixado claro que a liberdade de movimentação das proteínas transmembranas e extrínsecas,
não representa a realidade observada (Vereb et al., 2004). Uma das características da
membrana celular, não previstas no modelo de mosaico fluido, é que as proteínas apresentam
uma distribuição não aleatória, há uma concentração de proteínas em regiões definidas na
membrana, conhecidas como balsas lipídicas. Essas balsas lipídicas são pequenas da
membrana, onde alguns lipídios (normalmente esfingolipídeos e colesterol) e proteínas estão
concentrados.
Balsas lipídicas, mostrando setores da membrana que fixam essas nas regiões indicas. Fonte: Vereb et al. 2004.
CHE
Modelo Atual da Membrana Celular
Um modelo para membrana celular mais realístico prevê além da clássica bicamada lipídica e
as proteínas transmembranas e extrínsecas os seguintes aspectos:
1) Distribuição não aleatória das proteína na membrana. O modelo original de mosaico fluido
prevê uma distribuição aleatórias das proteína na bicamada lipídica.
4) Plataformas lipídicas.
6) Estruturação dinâmica.
CHE
Modelo Atual da Membrana Celular
Proteína da
classe
Glicolipídio
Cadeia lateral de
oligossacarídeo
Proteína
Fosfolipídeo globular
Segmento
hidrofóbico da
proteína Colesterol
CHE
Estrutura molecular da membrana plasmática
CHE
Proteína / Lipídeo
• Proporção variável
Proteínas Lipídeos
Periféricas Colesterol
Fosfolipídeos
Fosfatidilcolina
Fosfatidiletanolamina
Fosfatidilserina
Esfingomielina CHE
Composição Lipídica de algumas membranas celulares
LIPÍDEOS DE MEMBRANAS Moléculas Anfipáticas
Hidrofílica (cabeça)
Hidrofóbica (caudas)
CHE
Fosfolipídeos
Fosfatidilcolina
Fosfatidiletanolamina
Fosfatidilserina
Esfingomielina
CHE
1- Fluidez da membrana
dependente da temperatura
1- Fluidez da membrana
SATURADOS
+ viscosa
- fluida
INSATURADOS
- viscosa
+ fluida
CHE
1- Fluidez da membrana
Enrijece a
bicamada lipídica,
tornando-a menos
fluida e menos
permeável
2- Assimetria da Bicamada Lipídica
CHE
PROTEÍNAS DAS MEMBRANAS
Proteínas de membrana
Na+
K+
Proteínas Transmembrana
Moléculas anfipáticas ligadas covalentemente aos lipídeos
Proteínas -Hélice
Proteínas Transmembrana
1- Mobilidade
oligossacarídeos polissacarídeos
glicosaminoglicanas
GLICOCÁLICE
OU
GLICOCÁLIX
GLICOCÁLICE
Funções do Glicocálice
- proteção e lubrificação da superfície celular
- reconhecimento célula-célula e adesão celular
Funções do Glicocálice
Ancoragem do peptídeo na
membrana celular.
~60 Å
Interação de Peptídeos Tóxicos com a
Membrana Celular
Início da desestabilização da
membrana celular.
~60 Å
Interação de Peptídeos Tóxicos com a
Membrana Celular
Início da desmontagem da
primeira camada lipídica.
~60 Å
Interação de Peptídeos Tóxicos com a
Membrana Celular
Início da desmontagem da
segunda camada lipídica.
~60 Å
Interação de Peptídeos Tóxicos com a
Membrana Celular
Desmontagem da bicamada
lipídica.
~60 Å
Interação de Peptídeos Tóxicos com a
Membrana Celular
Início da passagem de
citoplasma para o meio
exterior e entrada de ~60 Å
substâncias do meio extra-
celular.
Interação de Peptídeos Tóxicos com a
Membrana Celular
Referência: Bhakdi, S., Tranum-Jensen, J., & Sziegoleit, A. (1985). Infec. Immun. 47:52-60.
Streptolisina
Referência: Bhakdi, S., Tranum-Jensen, J., & Sziegoleit, A. (1985). Infec. Immun. 47:52-60.
Streptolisina
3
2
Referência: Bhakdi, S., Tranum-Jensen, J., & Sziegoleit, A. (1985). Infec. Immun. 47:52-60.
Streptolisina
3
2
Referência: Bhakdi, S., Tranum-Jensen, J., & Sziegoleit, A. (1985). Infec. Immun. 47:52-60.
Streptolisina
Referência: Bhakdi, S., Tranum-Jensen, J., & Sziegoleit, A. (1985). Infec. Immun. 47:52-60.
Membrana Plasmática:
Especializações de
membrana
ESPECIALIZAÇÕES DA MEMBRANA PLASMÁTICA
1- Microvilosidades
2- Cílios/Flagelos
3- Estereocílios
Junções célula-célula
1- Junções celulares
Junções célula-matriz extracelular
ESPECIALIZAÇÕES DA SUPERFÍCIE APICAL DA MEMBRANA
MICROVILOSIDADES
-São imóveis
-Aumentam a área de
superfície celular
-Filamentos de actina
microvilosidades glicocálice MICROVILOSIDADES
ESPECIALIZAÇÕES DA SUPERFÍCIE APICAL DA MEMBRANA
ESTEREOCÍLIOS
CÍLIOS
JUNÇÕES
JUNÇÃO
OCLUSIVA
COMPLEXO JUNÇÃO
JUNCIONAL ADERENTE
DESMOSSOMA
JUNÇÃO
COMUNICANTE
Matriz extracelular
JUNÇÃO OCLUSIVA
JUNÇÃO ADERENTE
DESMOSSOMAS
Placas de adesão em forma de disco
JUNÇÃO COMUNICANTE