Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
[...] • Entusiasmo para contagiar de otimismo o educando. • Domínio e vivência prática dos princípios de Psicologia das Relações Humanas a
fim de relacionar-se bem com os agentes educativos e com os educandos. • Ilibadas qualidades morais, bom senso, justiça, veracidade a fim
de levar o educando à auto-educação pelo exemplo de vida. • Estímulo às relações entre as pessoas, nas comunidades a que pertencem e
nas instituições da sociedade. (MARTINS, 1992, p.31) 1.2 O PAPEL DO ORIENTADOR EDUCACIONAL Uma reportagem apresentada pela
revista Nova Escola (março/2003) ressalta algumas atribuições no Orientador Educacional. [...]
[...] Não cabe ao Orientador Educacional levar ao aluno a confrontar-se com os valores da família. Quanto aos limites em uma relação de
ajuda, o orientador Educacional precisa se conscientizar das suas condições e preparo para prestar uma ajuda efetiva. Este não deve ir além
do que é capaz. Nos casos mais difíceis, em relação aos quais não se sinta seguro e apto, não deve assumir sozinho o aconselhamento,
mas, sim, procurar o auxílio de outros profissionais. 3.1 FUNDAMENTOS DA ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL Segundo FELTRAN (1990, p.
[...]
[...] Orientação Educacional. São Paulo: Edição nº. 16 de Março de 2003. Disponível em Acessado em 01/07/2005. FELTRAN, Regina Célia
de Santis. Orientação educacional na pré-escola. Campinas, SP: Papirus, 1990. GIACAGLIA Lia Renata Angelini, PENTEADO, Wilma Millan
Alves. Orientação educacional na prática: princípios, técnicas, instrumentos. São Paulo, SP: Pioneira Educação, 2000. _____________
Orientação educacional na prática: princípios, técnicas, instrumentos. São Paulo, SP: Pioneira Educação, 2003. KÖCHE, José Carlos.
Fundamentos de Metodologia Científica: Teoria da Ciência e prática da Pesquisa. 16. [...]
[...] Ainda segundo esse autor ... a criança é um ser vivo que vive num ambiente. Conhecer a criança é conhecer, simultaneamente, a sua
realidade biológica, a sua realidade psicológica e o meio em que se desenvolve; é também conhecer a sua historia, as suas experiências e as
sucessivas etapas da sua formação. A educação não deve manter-se passiva perante a evolução da criança, deve atuar respeitando a
realidade infantil sem mutilar nem a traumatizar. 1.1 A FORMAÇÃO DO ORIENTADOR EDUCACIONAL MARTINS (1992, p. [...]
[...] Porém sabe-se que, atualmente, não é somente papel do orientador educacional promover a integração família-escola-comunidade. Hoje,
todos os membros da instituição têm a incumbência de desempenhar esse importante papel, o de promover a integração entre estas
instituições – família-escola - tão importantes para o desenvolvimento da criança e do jovem. GIACAGLIA e PENTEADO (2000) ressaltam
também que a atuação da escola em relação ao aluno é bastante ampla e diversificada, não se atendo apenas aos aspectos de
aprendizagem de conteúdos escolares. [...]
Orientação educacional e sua aplicação
O Orientador Educacional surgiu para suprir uma necessidade da sociedade burguesa em relação à falta de mão-de-obra especializada em
diversos setores da indústria, mas com o passar do tempo, foi se tornando indispensável na equipe técnica da escola, onde vem
desenvolvendo inúmeras funções, assim como em outros setores da sociedade. Diante das perspectivas atuais da escola, o Orientador
Educacional aparece como mediador da relação escola x comunidade, á frente de projetos e ações que auxiliam tanto o grupo técnico,
pedagógico, quanto os educandos, no entendimento das relações inter-pessoais, como na procura de soluções de problemas de toda ordem
da esfera escolar.De ferramenta de manutenção de uma sociedade capitalista, burguesa e neoliberal, o orientador passa agora, a ajudar na
recuperação dos estragos que o sistema capitalista preconiza nas comunidades mais pobres.
A função do orientador educacional vem sendo discutida atualmente no âmago das escolas, talvez justamente por este acarretar muitas
funções que não são suas, e assumir desorientadamente ofícios de outros profissionais da escola. Ou por desconhecerem seu papel ou pela
própria escola não ser estruturada como deveria, ou ainda por que continuam exercendo o papel de ajudar a manter a ordem estabelecida da
sociedade em que estão inseridos, assim como faziam os primórdios da sua profissão.
Porém veremos neste texto que o orientador educacional tem outras áreas de atuação que vai além dos muros da escola. E muito mais
importante é sua função como agente colaborador de mudança de uma sociedade injusta em uma um pouco mais igualitária. Contudo o
orientador educacional deve dar jus ao nome de sua função, e realmente trabalhar em prol da comunidade em que vive.
Para compreender melhor como vem sendo organizado o trabalho do orientador, e para onde vai faremos um pequeno resgate histórico
dessa profissão.
Segundo Collares (2007), a orientação formal surgiu nos Estados Unidos, no século XIX, e foi formalmente instalada nas escolas no século
XX, tendo como principal objetivo suprir as necessidades da sociedade burguesa que em plena era industrial, precisava de gente
(trabalhadores), preparados nas mais diversas áreas de cada empresa, para que fossem capazes de exercer as partes de cada trabalho, mas
claro sem tomar conhecimento do todo.
Para isso surgiu o trabalho do Orientador Educacional, que a princípio, era realizado pelas próprias empresas, mas depois, foram criados
escritórios de orientação profissional, visando orientar os indivíduos sobre as várias opções que se dispunha, claros com base em suas
“próprias capacidades”. Posteriormente esse trabalho passa a ser solicitado no interior da escola, para orientar os educandos nos planos de
carreira e estudos conforme suas aptidões, passando assim a ser denominado de Orientação Educacional. Em consonância com a psicologia
científica, a orientação educacional elaborou testes psicológicos de inteligência, de personalidade, de interesses, capazes de detectar
diferenças individuais, tornando-se um modo de persuasão psicológica.
Citação contra capa