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05/09/2010 - 13h12
CLÁUDIA COLLUCCI
DE SÃO PAULO
Radiologistas e físicos ouvidos pela Folha dizem que o Brasil segue a mesma
tendência de aumento, mas não há estatísticas sobre o nível de exposição
radiológica a que o paciente é exposto durante os exames.
Segundo ele, cada perfil de paciente (gordo, magro) exige uma dose diferente
de radiação. "Mas muitos serviços adotam protocolos de doses altas porque,
quanto maior a dose, melhor é a imagem."
O CBR (Colégio Brasileiro de Radiologia) acaba de criar sua primeira comissão
de radioproteção, que vai elaborar diretrizes sobre o nível radiológico adequado
em diferentes exames de imagem.
Editoria de Arte/Folhapress
DOSES DE RADIAÇÃO
Khory acrescenta: "O risco zero seria não fazer a imagem. Mas aí eu também
não tenho a imagem." Muitos estudos dizem que o corpo humano tem a
capacidade de restaurar o dano celular causado pela baixa radiação.
A boa notícia é que os novos tomógrafos já têm softwares que modulam a dose
da radiação de acordo com o peso. "Assim, temos a certeza de que estamos
usando a menor dose possível", diz o radiologista Márcio Garcia.