UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA

Anderson Fernandes Souza

Direito noturno

Data: 05 de Novembro de 2010.

O FIM DO CONTRATO SOCIAL

Apesar dos fortes argumentos apresentados pelo autor considero uma

posição muito extrema a de afirmar que nosso país vive o estado de natureza
retratado pelo pensador Thomas Hobbes.

O contrato no meu ver ainda existe e está mais vigente que nunca, prova
disso foi o processo pelo qual passamos no ultimo mês, processo este que nos
permitiu escolher quem serão os gerentes da nossa sociedade a partir do ano que
vem. Portanto com fulcro neste prisma nos cabe questionar e se a parte outorgada
deste contrato está cumprindo devidamente com suas obrigações.

É notório que o Estado tem pecado não somente no que tange a

segurança, mas em diversas outras áreas que assumiu para si a responsabilidade e
essa deficiência vem crescendo ao longo do tempo e hoje afeta de certo modo a todos
inclusive a quem caberia evitá-la.

O primeiro passo para corrigir esse problema e fortalecer nossa relação

contratual com Estado é reconhecer que ele existe por ambas as partes, o que
inevitavelmente tem acontecido e evidenciado pelos sinais de abalo na aplicação do
nosso contrato, leia-se aqui constituição do Brasil.

Todavia nem tudo está pedido, vivemos em estado democrático de direitos

e nos é permitido opinar, o contrato social hoje tem interpretação extensiva e se tornou
de mão dupla, não podemos esperar que o Estado sozinho o ponha em prática.