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Detalhamento do Conteúdo: 

     A altitude do sol, que é o ângulo entre seus raios e uma tangente à superfície no ponto de observação, afeta
a quantidade de energia solar recebida na superfície terrestre. Quanto maior a altitude do sol, tanto mais
concentrada será a intensidade da radiação por unidade de área e tanto menor será o albedo (isto é, a
proporção de radiação incidente refletida pela superfície). A latitude do sol é determinada pela latitude do local,
pelo período do dia e pela estação do ano. A altitude do sol geralmente diminui com o aumento da latitude. Ela
é elevada à tarde, porém baixa pela manhã e ao entardecer. Do mesmo modo, a altitude do sol é mais elevada
no verão que no inverno. A quantidade total de radiação recebida em determinado local é também afetada pela
duração do dia. A duração do período de luz afeta a quantidade de radiação recebida. 
     O padrão de distribuição de insolação, descrita anteriormente, pode ser ligeiramente alterado sobre a
superfície terrestre, basicamente por causa do efeito da atmosfera. A atmosfera absorve, reflete, difunde e
reirradia a energia solar. A cobertura de nuvens impede a penetração de insolação. 
     A elevação e o aspecto da superfície terrestre exercem controle sobre a distribuição da insolação sobre a
mesma, particularmente numa microescala ou escala local. Os valores de insolação em altitudes elevadas, sob
céus claros, são geralmente maiores que os verificados em lugares próximos ao nível do mar, no mesmo
ambiente. Isso porque a massa de ar menor sobre locais situados em elevadas altitudes assegura menor
interferência da atmosfera sobre a insolação. 
     Quanto ao aspecto relacionado à superfície terrestre, tem-se que a direção para a qual uma dada vertente
está voltada interfere na intensidade de radiação solar recebida. Algumas vertentes estão mais expostas ao sol
que outras. Nas médias e altas latitudes, as vertentes voltadas para a direção dos pólos geralmente recebem
menos radiação do que as vertentes voltadas para o Equador. 
     Nas áreas situadas ao sul do trópico de Capricórnio, como, por exemplo, nos estados do Rio Grande do Sul,
Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Paraná, nota-se que as faces dos morros voltadas para o norte são mais
quentes e mais secas que as faces voltadas para o sul, porque recebem maior quantidade de energia do sol.
Em conseqüência, os solos dessas encostas são freqüentemente mais rasos e têm horizontes menos
desenvolvidos que os solos situados nas encostas voltadas para o sul.

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